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Utilização de isótopos de C, O e N como ferramenta para Avaliar a dieta e habitat de mamíferos pleistocênicos do Semiárido dos Estados de Alagoas e Pernambuco, nordeste do BrasilOMENA, Érica Cavalcante 01 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-01 / CAPES / Informações biogeoquímicas extraídas do esmalte de dentes têm se mostrado uma
importante ferramenta na investigação da paleoecologia de organismos extintos nas últimas
décadas. Isótopos estáveis tradicionais (C, O, N e S) servem como proxies para diferentes
parâmetros ecológicos (e.g. dieta, temperatura, nível trófico) que auxiliam em reconstruções
de ambientes pretéritos. δ13C em bioapatita e em colágeno dos ossos de mamíferos estão
relacionados à dieta e são utilizados na reconstituição de preferências e disponibilidade de
recursos alimentares. Amostras de esmalte dentário e ossos dos mamíferos pleistocênicos
Toxodon sp., Eremotherium laurillardi, Hippidion sp., Xenorhinotherium bahiense,
Notiomastodon platensis e cervídeo do Semiárido dos Estados de Alagoas e Pernambuco
tiveram suas razões de isótopos de carbono, oxigênio e nitrogênio avaliados com o objetivo de
inferir suas paleodietas e parâmetros ecológicos que permitam uma reconstituição do
paleoambiente. Os dados indicam que a maioria das espécies tinham uma alimentação
composta por vegetação mista, com plantas C3 e C4 em ambas as regiões. Cervídio, X.
bahiense e Hippidion se alimentavam predominantemente de C3. Estes resultados indicam um
ambiente com vegetação mista com predominância de plantas do tipo C4, que são típicas de
ambientes secos com baixa disponibilidade de água no solo, sugerindo que a vegetação destas
regiões era similar à atual caatinga. As análises de δ13Corg e δ15N mostraram que o colágeno
não resistiu à diagênese, exceto por uma amostra de E. laurillardi, que corrobora com uma
alimentação mista com predominância de plantas C4. / Stable isotopes in tooth enamel and bone collagen are an important tool in the
investigation of the paleoecology of extinct organisms and are applied as proxies for different
environmental parameters (e.g, diet, temperature, trophic level) that assist in reconstitutions of
past environments. δ13C in bioapatite and bone collagen of mammals is related to diet and are
widely used to reconstruct food preferences and food resources availability. Enamel and
bone samples of Pleistocene Toxodon sp., Eremotherium laurillardi, sp., Hippidion sp.,
Xenorhinotherium bahiense, Notiomastodon platensis e cervidae from the semiarid of
Alagoas and Pernambuco States in Brazil, on latitude 9o S, had δ13C, δ16O and δ 15N analysed
to infer their paleodiet and ecological parameters that allow a reconstruction of past
environment. Our data indicate that majority species had mixed diet of C3 and C4 in booth
regions. Cervidae, X. bahiense and Hippidion fed mainly on C3 plants. These results indicate
an environment with mix vegetation with predominance of C4 plants, which are typical of arid
environments with low water availability in the soil, suggesting that the area at the time was
similar to the current in more arid and open areas of the scrub savannah. δ13Corg e δ15N
showed that collagen did not resist to diagenesis and only one E. laurillardi sample showed
that this specie fed on C4 plants.
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Mamíferos do pleistoceno superior de Afrânio, Pernambuco, nordeste do BrasilMarinho da Silva, Fabiana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram estudados aspectos taxonômicos e tafonômicos de paleofauna inédita de mamíferos
pleistocênicos, preservados nas lagoas Caveira, Tanque e Comprida, bacia do riacho Caboclo,
tributário do rio São Francisco em Afrânio, Pernambuco. O trabalho envolveu levantamentos
bibliográfico e cartográfico, trabalhos de campo e laboratoriais. Mais de 1.200 ossos póscranianos,
dentes e osteodermos foram estudados, parte foi incorporada à coleção científica
do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco (DGEO-CTG-UFPE).
Foram escavadas cinco trincheiras nas lagoas Caveira, Tanque e Comprida, que mostraram
até cinco fases de preenchimento sedimentar siliciclástico, sendo, nas lagoas Tanque e
Caveira observou-se uma camada com concentração de ossos, moderadamente empacotados,
formando um conglomerado com cimento calcífero. A associação fossilífera é monotípica,
poliespecífica com os graus de fragmentação e desgaste variando em quatro classes, indicando
que houve transporte hidráulico após a morte. Os ossos foram preservados por conservação da
composição química original, permineralização e substituição por calcita e por calcita
magnesiana. Foi identificada uma diversificada fauna distribuída em cinco ordens
Tardigrada, Cingulata, Notoungulata, Proboscidea e Perissodactyla, sete famílias
Megatheriidae, Mylodontidae, Gomphotheriidae, Equidae, Dasypodidae, Glyptodontidae e
Toxodontidae, com os taxa: Eremotherium laurillardi, Mylodonopsis ibseni, Panochthus
greslebini, Holmesina paulacoutoi, Hoplophorus euphractus, Stegomastodon waringi,
Toxodon platensis, equídeo indeterminado e aff. Glyptodon . Os restos mais numerosos foram
de Panochthus. É registrado pela primeira vez no estado os gêneros Hoplophorus e
Mylodonopsis. A paleofauna é exclusivamente herbívora, de um paleoambiente de savana ou
cerrado, áreas de vegetação arbustiva e arbórea esparsa, em contraste com a atual caatinga
hiperxerófila. Através da datação por luminescência oticamente estimulada (LOE) de
sedimentos depositados em camadas acima dos fósseis, estimou-se uma idade mais antiga do
que 11.300±2.000 anos para última fase de ocupação da megafauna na região
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Os mamíferos pleistocênicos de Fazenda Nova, Brejo da Madre de Deus, Pernambuco: aspectos tafonômicos, taxonômicos e paleoambientaisda Silva Alves, Rosembergh January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo deste trabalho é o estudo tafonômico, taxonômico e geocronológico de mamíferos
pleistocênicos em depósito de tanque, para subsidiar interpretações paleoecológicas e
paleoambientais. A área de estudo situa-se na Localidade Incó, Fazenda Nova, Brejo da
Madre de Deus, Pernambuco. A pesquisa envolveu levantamento bibliográfico, cartográfico,
trabalhos de campo e laboratoriais. O material coletado foi incorporado à Coleção Científica
de Macrofósseis da UFPE, constando de 235 exemplares de dentes, osteodermos, ossos
cranianos e pós-cranianos de mamíferos pleistocênicos. O depósito de tanque teve quatro
fases de preenchimento sedimentar por fluxos de detritos, estando os fósseis, principalmente,
na segunda camada, um conglomerado com ossos e dentes desarticulados, inteiros e
fragmentados, de disposição caótica, densamente empacotados na rocha (bone bed) com
cimento calcífero (calcrete). A associação fossilífera é monotípica-poliespecífica. Houve
preservação da biomineralização original da hidroxioapatita, permineralização e substituições
por calcita, cloroapatita e wagnerita. Foram identificadas três ordens de mamíferos
pleistocênicos -Xenarthra, Notoungulata e Proboscidea, e seis táxons - Eremotherium
laurillardi, Glyptodon clavipes, Panochthus greslebini, Toxodon platensis, Stegomastodon
waringi e Holmesina paulacoutoi, sendo essa última espécie, inédita para o Estado de
Pernambuco. A fauna pleistocênica é representada por mamíferos predominantemente
herbívoros, classificados pelos hábitos alimentares como podadores, herbívoros-onívoros e
megaherbívoros. Foram obtidas idades de ressonância paramagnética eletrônica (EPR) de
63.000 ± 8.000 anos e 60.000 ± 9.000 anos para os dentes de Stegomastodon waringi da
segunda camada, sugerindo que esses animais habitaram essa região durante um interestadial,
fase mais quente do Pleistoceno Superior. A datação obtida por 14C do cimento calcífero da
mesma camada foi de 19.400 anos AP., confirmando que a cimentação foi posterior ao
soterramento dos fósseis e durante o último máximo glacial. Os dados isotópicos e
geocronológicos integrados à associação faunística auxiliaram na interpretação e reconstrução
do paleoambiente, sugerindo para o Pleistoceno Superior da região, quando habitavam
megamamíferos de hábitos alimentares distintos, um possível ambiente de savana aberta com
árvores e arbustos esparsos, predomínio de plantas C3 seguido de plantas CAM sugerindo
alteração climática no paleoambiente da região de Fazenda Nova, Brejo da Madre de Deus.
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Análise paleopatológica em megafauna pleistocênica do Lajedo da Escada, Baraúna, Rio Grande do Norte, BrasilBARBOSA, Fernando Henrique de Souza 29 July 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T16:45:08Z
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Previous issue date: 2013-07-29 / CNPq / Estudos paleopatológicos em fósseis influenciam dramaticamente inferências relacionadas à Paleobiologia, Tafonomia e Paleontologia Sistemática. Apesar de sua grande relevância, tais análises têm sido pouco exploradas. No Brasil tais estudos são escassos, destacando-se o registro de doenças em mamíferos pleistocênicos. Neste trabalho, feições paleopatológicas em ossos de mamíferos pleistocênicos procedentes das cavernas do Lajedo da Escada (Formação Jandaíra, Bacia Potiguar), município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte são identificadas e interpretadas, bem como são diferenciadas de feições tafonômicas. Foram inspecionados macroscopicamente 422 espécimes, dos quais 18 foram submetidos a exame radiológico. Apenas 17 espécimes apresentaram feições paleopatológicas, a saber: (i) oito ossos de Glyptotherium sp., com feições relacionadas à osteoartrite; (ii) cinco espécimes com feições de osteomielite, sendo três de Eremotherium laurillardi, um de Pachyarmatherium brasiliense e um osso indeterminado; (iii) um espécime de E. laurillardi com osteocondrite dissecante; (iv) um elemento de Xenorhinotherium bahiense e outro de E. laurillardi apresentando sinais de necrose óssea inespecífica; e (v) uma falange de Toxodon sp. com sinais de periostite. A presença de neoformação, remodelagem e esclerose óssea permitiu diferenciar feições paleopatológicas de feições tafonômicas nos 17 espécimes, enquanto a forma e localização dessas feições permitiu atribuir uma causa, mesmo que não totalmente específica. Diversos espécimes apresentaram assinaturas tafonômicas (abrasão, corrosão, compactação, incrustação e fratura) que simulavam verdadeiras lesões patológicas (pseudopaleopatologias), cuja diferenciação foi realizada pela ausência de características tipicamente relacionadas a processos patológicos (neoformação, remodelagem e esclerose óssea).
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