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Etnopolitica, territorialização e historia entre os mapuche no Chile e os Kaiowa-Guarani no Brasil : um estudo comparativo / Ethnopolitics, territorization and history among the Mapuche of Chile and the Kaiowa-Guarani of Brazil : a comparative study

Ortiz Contreras, Victor Raul 07 August 2008 (has links)
Orientador: John Manuel Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-11T10:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OrtizContreras_VictorRaul_M.pdf: 4503214 bytes, checksum: 4b2b4d0da808204bc060f54cda3c1389 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Esta dissertação consiste em um estudo histórico e comparativo de dois processos de territorialização indígena no contexto sul-americano. Em primeiro lugar, trata da situação dos Mapuche no Chile, enfocando tanto o processo de etnogênese no período colonial quanto a ocupação de seus territórios autônomos no período que vai de meados do século XIX ao princípio do século XX. Em segundo lugar, aborda a situação dos Kaiowá-Guarani no Brasil, analisando os aspectos formativos de suas identidades sociais no período colonial e descrevendo o processo de ocupação agro-econômica, no final do século XIX, e o posterior aldeamento promovido pelo Serviço de Proteção ao Índio, entre 1915 e 1928, na fronteira sul-mato-grossense. O objetivo central da pesquisa é dimensionar comparativamente os processos sociais e os conflitos ideológicos que tornaram possível a criação de contextos básicos de ocupação dos territórios indígenas por parte dos respectivos Estados. Para tanto, é utilizado como marco analítico o conceito de territorialização, definido, conforme J.P. de Oliveira Filho, como uma intervenção da esfera política hegemônica que prescreve um território determinado a um conjunto de indivíduos e grupos sociais. Nossa hipótese é que tais processos não estabeleceram modalidades unilaterais, estáticas e cabalmente impositivas de delimitação espacial, sendo a própria manifestação de uma identidade territorial mapuche ou kaiowá-guarani conseqüência de suas intensas relações interétnicas e intersocietárias. Um segundo objetivo, que advém do anterior, consiste em entender as conexões temporais entre os processos históricos de territorialização indígena e a configuração de uma etnopolítica no presente, a qual se articula nas demandas e reivindicações de ¿recuperação¿ dos territórios tidos como tradicionais. Todos os indícios históricos apontam que a perda da autonomia territorial significou para ambos os grupos, Mapuche e Kaiowá, um momento crítico de sua história recente, a partir do qual se redefiniram, no decorrer do século XX, e se redefinem, no presente, as condições de suas relações intersocietárias. A partir desse duplo movimento analítico, pode-se concluir que efetivamente é o território o âmbito estratégico-administrativo mais relevante na situação de incorporação de populações indígenas dentro (e por parte) do Estado-nação. Do ponto de vista indígena, no entanto, a cronologia de fatos históricos que caracterizam a perda de suas autonomias territoriais tem profundas implicações para o modo como esses grupos pensam e agem nas conjunturas do presente / Abstract: This work consists of a historical and comparative study of two territorialization of indigenous groups processes in South America. First, it deals with the situation of the Mapuche in Chile, focusing both the ethnogenesis process during the colonial period and the occupation of their autonomous territories in the period between the mid-nineteenth century and the beginning of the twentieth century. Second, it approaches the situation of the Kaiowá-Guarani in Brazil, analysing the formative aspects of their social identities in the colonial period; and describing the process of agroeconomic ocuppation, at the end of the nineteenth century, and the later settlement promoted by the Service for the Protection of the Indigenous (SPI - Serviço de Proteção ao Índio), between 1915 and 1928, in the borders of the Mato Grosso do Sul state. The main aim of the research is to comparatively measure the social processes and ideological conflicts that rendered possible the making of the basic contexts of occupation of indigenous territories by each of the two States. Therefore, we use as our framework the concept of territorialization, defined, following J. P. de Oliveira Filho, as an intervention of the hegemonic public sphere that prescribes an specific territory to a set of individuals and social groups. Our hypothesis is that such processes did not establish unilateral, static and entirely imposed procedures for the defining of borders. The manifestation of a mapuche or kaiowá-guarani territorial identity is a consequence of their intense interethnic and intersocietal relations. Another aim of the work, deriving from the first, consists of understanding the connection in time between the historical processes of indigenous territorialization and the configuration of an ethnopolitics in the present, this latter being expressed in demands and claims for the "recovery" of territories regarded as traditional. All historical evidence indicatesthat the loss of territorial autonomy was a critical moment in the recent history of both the Mapuche and the Kaiowá groups. From then on, along the twentieth century and in the present, they have been and are redefining the conditions for intersocietal relations. From this analytic double move one may conclude that the territory is in fact the most relevant strategic-administrative aspect of the incorporation of indigenous populations into (and by) the nation state. However, from the indigenous point of view the chronology of the facts that characterize their loss of territorial autonomy have deep consequences for the way these groups think and act in the present / Mestrado / Etnologia Indigena / Mestre em Antropologia Social

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