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Variações das massas da água, disponibilidade de nutrientes, e sedimentação da matéria orgânica e inorgânica na Baía de Mejillones, del Sur (23º) ChileCerda Lema, Mauricio Lorenzo 12 May 2017 (has links)
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Mauricio Lorenzo Cerda Lema_2005.pdf: 2930600 bytes, checksum: 96deef360cac56ed150c1bc2a8766435 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / Neste trabalho foram abordados os diversos compartimentos do sistema da baía de
Mejillones do Sul (BM). O primeiro compartimento
foi a coluna da água, com a avaliação das
suas características físicas e químicas e taxa
s de sedimentação de matéria particulada, o
segundo foi o continente, como contribuinte do
material eólico (poeira
atmosférica) para a
coluna d’água, e o terceiro, o sedimento, como
compartimento de deposição de materiais
oriundo do continente e da coluna d’água e com
seu potencial de ressuspensão de matéria, que
podem influenciar a quantidade e qualidade da sedimentação pelágica. As campanhas de
amostragem abordaram diversas escalas tempor
ais (mensal, quinzenal) numa estação fixa
(Estação C) localizada na parte exterior da
baía e mais profunda c.a. de 100 m de
profundidade, e adjacente ao foco principal
da ressurgência de Punta de Angamos (PA).
Encontro -se uma clara sazonalidade das massas
de água da superfície (0- 30 m). Por outro
lado, as águas mais frias, densas e sub-óxicas da
fonte de ressurgência, permaneceram a partir
de 30 m até o fundo o ano inteiro na baia.
Conforme diagramas T/S e OD/S, a baia se
caracterizou pela interação entre 3 massas de á
gua distintas: Água Superficial Subtropical
(ASS), Água Sub-Antártida (ASA
), Água Sub-Superficial E
quatorial (AESS = fonte da
ressurgência). Os eventos de ressurgência e es
tratificação, detectados
através das series
quinzenais no verão de 2004, foram corroborados
através do uso do índice APS e registros
diários da temperatura superficial. Identific
ou-se claramente a alternãncia entre eventos
moderados e curtos de ressurgência com duração
entre 3 a 8 dias e períodos mais prolongados
de estratificação alcançando 29 dias. Condições
sub-óxicas a micro-óxicas com concentrações
de nutrientes mais elevados
já se desenvolvem entre 10 a
15 m de profundidade durante
eventos fracos de ressurgência e no início da es
tratificação. A ocorrência da denitrificação na
coluna d’água pode ser evidenciada através
da relação entre o oxigênio aparentemente
utilizado (AOU) e o somatório das concentraçõ
es das formas nitrog
enadas oxidadas (N-NO
2
+
N-NO
3
). A variabilidade dos níveis
de saturação de OD e de nut
rientes e das razões N/P e
Si:NID na superfície, indicaram
a presença de uma dinâmica marcante entre os processos de
respiração e produção primaria na coluna d ́á
gua, como também, do aporte alóctone de
nutrientes durante a ressurgência
, e a difusão molecular de nutri
entes durante a estratificação.
As variações quinzenais dos fluxos totais do mate
rial particulado coletado com as armadilhas
instaladas na BM, sugerem que a sedimentação
do material na coluna
d’água encontra-se
governados pela alternância entre os períodos de
ressurgência e estratificação. A razão C/N na
faixa de 7:1 a 11:1 encontrada no detrito
orgânico coletado pelas armadilhas, indicou a
presença de material ainda relativamente rico
em nitrogênio semelhan
te a do fitoplâncton
intacto com uma pequena fração de material de
trítico oriundo do mesmo. O detrito orgânico
compreendeu células intactas, pe
lotas fecais do zooplâncton e par
tículas detríticas amorfas.
Nas armadilhas de sedimentação observou-se
um padrão de empobrecimento de nitrogênio
em função da profundidade. Em geral os se
dimentos superficiais recentes da BM
demonstraram gradientes marcantes de enrique
cimento de COP, NT e SPUD da costa até da
margem costeira. Por outro lado, maiores concen
trações de PIT e POT foram encontradas na
estação A adjacente a costa, sugerindo influênc
ia antropogênica, proveniente do assentamento
urbano localizado no borde costei
ro de Mejillones. A influência
do material eólico sob a BM
e a sua deposição no fundo foi relativamente pequena / En este trabajo fueron abordados los diversos
compartimientos del sistema de bahía de
Mejillones del Sur (BM). El primer compartimient
o fue la columna de agua, con la evaluación
de las características fí
sicas e químicas e tazas de sedime
ntación del material particulado, el
segundo fue el continente, como contribuyente del
material eólico (polvo
atmosférico) para la
columna de agua, y el tercero, el sediment
o, como compartimiento de depositación del
material oriundo del continente
y la columna de agua y su potencial rol de resuspensión del
material, que puede influencia
r en la cantidad e calidad da sedimentación pelágica. Las
campañas de muestreo abordaron diversas esca
las temporales (mensual, quincenal) en una
estación fija (Estación C) localizad
a en la parte exterior de la
bahía y mas profunda c.a. de
100 m de profundidad, y adyacente al foco prin
cipal da resurgencia de Punta de Angamos
(PA). Se encontró una clara estacionalidad de
las masas de agua de la superficie (0- 30 m).
Por otro lado, las aguas más frías, densas y
sub-óxicas de la fuente de resurgencia,
permanecieron a partir de 30 m hasta el fondo el año entero en la bahía.
Conforme diagramas
T/S y OD/S, la bahía se caracterizo por la inte
racción entre 3 masas de
água distintas: Água
Superficial Subtropical (ASS), Á
gua Sub-Antártida (ASA), Água
Sub-Superficial Ecuatorial
(AESS = fuente de la resurgencia). Los eventos
de resurgencia y estratificación, detectados a
través de las series quincena
les del verano del 2004, fueron corr
oborados a través del uso del
índice APS y registros diarios de la temperatura superficial. Se identifico claramente la
alternancia entre eventos moderados y cortos de resurgencia con duración entre 3 a 8 días y
períodos mas prolongados de estratificación
alcanzando 29 días. Condiciones sub-óxicas a
micro-óxicas con concentraciones de nutrientes
más elevados que se desarrollan entre 10 a 15
m de profundidad durante eventos débiles de resu
rgencia en el inicio de la estratificación. A
ocurrencia de la desnitrificación en la columna
de agua puede ser evidenciada a través de la
relación entre el oxigeno aparentemente
utilizado (AOU) y la sumatoria de las
concentraciones de las formas nitrogenadas oxidadas (N-NO
2
+ N-NO
3
). La variabilidad de los
niveles de saturación de OD y de los nutrientes
y las razones N/P y Si:N
ID de la superficie,
indicaron la presencia de una dinámica mar
cante entre los procesos de respiración y
producción primaria en la columna de agua, como
también, el aporte aloctono de nutrientes
durante a resurgencia, y la difusión molecula
r de nutrientes durante
la estratificación. Las
variaciones quincenales de los
flujos totales del material
particulado colectado con las
trampas instaladas en la BM, sugieren que la
sedimentación del material en la columna de
agua se encuentra gobernados
por la alternancia entre lo
s períodos de resurgencia e
estratificación. Las razones C/N que se encontró
entre 7:1 a 11:1 en el detrito orgánico
colectado por las trampas, indico que la presenci
a de material todavía es
relativamente rico en
nitrógeno semejante al del fitoplancton intacto
con una pequeña fracción del material detrítico
oriundo del mismo. El detrito orgánico compre
ndió células intactas,
pelotas fecales de
zooplancton e partículas detríticas amorfas.
En las trampas de sedimentación se observo un
padrón de empobrecimiento de nitrógeno en f
unción de la profundi
dad. En general los
sedimentos superficiales reci
entes de la BM demostraro
n gradientes marcantes de
enriquecimiento de COP, NT e SPUD de la costa hasta el margen costero. Por otro lado,
mayores concentraciones de PIT
y POT fueron encontradas en la estación A adyacente a la
costa, sugiriendo influencia antropogenica, prove
niente del asentamiento urbano localizado en
el borde costero de Mejillones.
La influencia del material eólico sobre la BM y a su
depositación en el fondo fue relativamente pequeña
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