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Amplitude de movimento do ombro, complicações pós-operatórias e qualidade de vida de mulheres submetidas à mastectomia e reconstrução mamária imediata = Shoulder range of motion, postoperative complications and quality of life in women treated with mastectomy and immediate breast reconstruction / Shoulder range of motion, postoperative complications and quality of life in women treated with mastectomy and immediate breast reconstruction

Oliveira, Riza Rute de, 1984- 19 September 2012 (has links)
Orientador: Luis Otavio Zanatta Sarian / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T04:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_RizaRutede_D.pdf: 3665595 bytes, checksum: c294e626a3d55db7e5a9c766b7858908 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Avaliar prospectivamente a recuperação da amplitude de movimento do ombro (ADM), a frequência das complicações pós-operatórias e a qualidade de vida (QV) de mulheres mastectomizadas(M) submetidas ou não à reconstrução mamária imediata (RI). Sujeitos e métodos: Foram incluídas mulheres operadas no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM/UNICAMP) entre setembro de 2007 a junho de 2009. A parte destinada à avaliação da ADM e das complicações, foi formada de 104 mulheres mastectomizadas, 47 delas com reconstrução por meio do músculo grande dorsal (M+RI). A ADM foi avaliada através de goniometria. As complicações (aderência tecidual, deiscência, web síndrome e dor) foram avaliadas por inspeção, palpação e Escala Análoga Visual. As avaliações foram realizadas na internação, antes da cirurgia, e repetidas após 1,3,6 e 12 meses. A estatística foi realizada através do programa R, com níveis de significância de 5%. Análise de covariância (ANCOVA) foi utilizada para a comparação dos valores médios das ADMs do ombro (em graus, dicotomizada em flexão e abdução) entre os grupos (M+RI ou M). Análise de variância multivariada (MANOVA), para medidas repetidas, foi utilizada para a avaliação da recuperação da ADM ao longo do pós-operatório, em até 12 meses. Testes qui-quadrado e exato de Fisher foram utilizados para avaliar a frequência das complicações. Na parte do estudo destinada à QV, foram selecionadas 76 mulheres mastectomizadas (41 delas submetidas a qualquer tipo de reconstrução mamária imediata), que responderam ao questionário WHOQOL-100 na internação e após 1 e 6 meses de cirurgia. A análise foi realizada conforme roteiro da OMS, escrito em sintaxe para o programa estatístico SPSS. Para análise comparativa entre grupos foram utilizados os testes t de student, exato de Fisher, qui-quadrado e Mann-Whitney quando os dados eram paramétricos. Para análise de medidas repetidas (ao longo do tempo) foi utilizado ANOVA e em caso de dados não paramétricos, ANOVA de Friedman. Resultados: Realizar reconstrução com GD não esteve relacionado com restrição nas ADMs de flexão (p=0,24) ou abdução (p=0,08). Após 12 meses, mulheres reconstruídas apresentam melhores ADMs de flexão (169º no grupo M+RI versus 158º no grupo M; p<0,.01) e abdução (172º no grupo M+RI versus 160º no grupo M; p=0,01). Ao longo do tempo, ambos os grupos obtiveram melhora da ADM de forma significativa (p<0,01). Deiscência e aderência foram significativamente menos frequentes no grupo M+RI (51,8% vs 22,2%; p=0,009; 25,0% versus 5,0%; p=0,032, respectivamente). Com relação à QV, o grupo reconstruído apresentou melhor pontuação no domínio psicológico (p=0,0401); em ambos os grupos houve redução significativa do nível de independência no primeiro mês pós-operatório (p=0,0004), com recuperação significativa após 6 meses (p=0,0218). Conclusões: RI pelo GD não restringe a recuperação da ADM e está associado com menor frequência de aderência e deiscência cicatricial. Mulheres reconstruídas são mais favorecidas nos aspectos psicológicos da QV / Abstract: Objective: To prospectively evaluate the recovery of shoulder range of motion (ROM), the frequency of postoperative complications and quality of life (QOL) of women who underwent mastectomy (M) or not immediate breast reconstruction (IR). Subjects and Methods: We included women operated in the Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM / UNICAMP) between September 2007 and June 2009. The part of the study devoted to the assessment of ADM and complications, was formed of 104 women who underwent mastectomy, 47 of them with reconstruction by latissimus dorsi muscle (M + IR). ADM was assessed by goniometry. Complications (tissue adherence, dehiscence, web syndrome and pain) were assessed by inspection, palpation and Visual Analogue Scale. Evaluations were performed on admission, before surgery, and again after 1,3,6 and 12 months. Statistical analysis was performed using the R program, with significance levels of 5%. Analysis of covariance (ANCOVA) was used to compare mean values of shoulder ROM (in degrees dichotomized into flexion and abduction) between the groups (M+RI or M). Multivariate analysis of variance (MANOVA) for repeated measures was used to assess the recovery of ROM during the postoperative period, within 12 months. Chi-square and Fisher's exact test were used to evaluate the frequency of complications. In the part of the study aimed at evaluating QOL, we selected 76 women who underwent mastectomy (41 of them underwent any kind of immediate breast reconstruction), who responded to the questionnaire WHOQOL-100 on admission and after 1 and 6 months after surgery. The analysis was performed according to the WHO script, written in the syntax for SPSS. For comparison between groups we used the Student t test, Fisher exact test, chi-square and Mann-Whitney. For analysis of repeated measures (over time) ANOVA was used and in case of non-parametric data, Friedman ANOVA. Results: Performing reconstruction with GD was not related to restriction on flexion (p = 0.24) or abduction (p = 0.08). After 12 months, women who underwent reconstruction showed better flexion (169 in group M + RI versus 158 in group M, p <0.01) and abduction (172 in group M + RI versus 160 ° in group M, p = 0.01). Over time, both groups showed significant improvement of shoulder ROM (p <0.01). Dehiscence and adherence were significantly less frequent in the group M + RI (51.8% vs 22.2%, p = 0.009, 25.0% versus 5.0%, p = 0.032, respectively). Regarding QOL, the reconstructed group showed better scores in the psychological domain (p = 0.0401); in both groups there has been a significant reduction in the level of independence in the first month postoperatively (p = 0.0004), with significant recovery after 6 months (p = 0.0218). Conclusions: IR with LDF does not restrict the recovery of ROM and is associated with a lower frequency of adhesion and scar dehiscence. Women who undergo IR are favored on the psychological aspects of QOL / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutora em Ciências da Saúde

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