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O uso de mamadeira no primeiro mês de vida : determinantes e influência na técnica de amamentação

França, Maristela Cavalheiro Tamborindeguy January 2005 (has links)
Objetivo: Pesquisar a incidência e os determinantes do uso de mamadeira no primeiro mês de vida, bem como avaliar possíveis efeitos dessa prática na técnica de amamentação. Métodos: Estudo de coorte, contemporâneo, em que foram acompanhados por um mês 211 pares mães/bebês sadios. Os determinantes do uso de mamadeira foram pesquisados mediante regressão logística e a influência dessa prática na técnica de amamentação foi avaliada comparando-se as freqüências de cinco itens desfavoráveis ao posicionamento mãe/bebê e três itens desfavoráveis à pega do bebê, bem como as médias do número de itens desfavoráveis, entre as duplas que iniciaram mamadeira no primeiro mês e as que não foram introduzidas a essa prática. Resultados: Aos 7 dias, 21,3% das crianças usavam mamadeira e aos 30 dias, 46,9%. Os determinantes para uso de mamadeira na primeira semana foram cor não branca da mãe e co-habitação com avó da criança; para a introdução de mamadeira no primeiro mês, o uso de chupeta foi o único determinante entre os pesquisados. Não houve associação entre a técnica de amamentação na maternidade e o uso posterior de mamadeira. No entanto, aos 30 dias, as crianças que foram introduzidas à mamadeira apresentaram técnica inferior às que sugavam só no peito. Conclusões: A mamadeira é bastante utilizada no primeiro mês de vida, principalmente em crianças com mães de cor não branca, cujas avós estão presentes no domicílio. Acredita-se que o uso de mamadeira em crianças amamentadas influencie negativamente a técnica de amamentação.
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Obesidade em crianÃas de regiÃo do semiÃrido brasileiro: tendÃncia temporal e determinantes / OBESITY IN CHILDREN OF SEMI-ARID BRAZILIAN REGION: TEMPORAL TREND AND DETERMINANTS

Sabrina Gabriele Maia Oliveira Rocha 03 March 2016 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / IntroduÃÃo: A obesidade infantil acarreta comorbidade na adolescÃncia e vida adulta. Tem sido considerada uma epidemia. VÃrios paÃses observaram um aumento de incidÃncia entre crianÃas escolares e adolescentes. Este estudo pretende medir a prevalÃncia de obesidade infantil, determinar seus fatores de risco, e traÃar a tendÃncia de transiÃÃo nutricional entre crianÃas prÃ-escolares, no semiÃrido brasileiro. MÃtodos: As Pesmics, sÃries transversais de base populacional, ocorreram em 1987, 1990, 1994, 2001 e 2007. Mais de 13 mil crianÃas atà trÃs anos foram estudadas. SeleÃÃo amostral deu-se em mÃltiplos estÃgios: estratificada, sistemÃtica e conglomerados. Coletaram-se dados do domicÃlio, mÃe e crianÃa. Ãndice peso/idade foram obtidos e categorizados. AnÃlise dos determinantes deu-se pela construÃÃo de modelo teÃrico hierarquizado, analisados por regressÃo multinominal, pelo SPSS. A anÃlise de tendÃncia temporal deu-se por regressÃo de Poisson, no Minitab. Resultados: DesnutriÃÃo aguda caiu de 12,4% (95%CI 11,4-13,4) para 4,3% (95%CI 3,3-5,4), com tendÃncia de reduÃÃo em mais de 50% (p=0,021). Jà a obesidade entre essas crianÃas aumentou quase 240%, com tendÃncia temporal de aumento 12,01% (p=0,004). Fatores associados ao risco de obesidade infantil encontrados, em 1987, foram renda familiar (ORa=4,88), cesariana (Ora=4,23), peso ao nascer maior que 4kg (ORa=7,89) nÃo falar, nÃo andar. Em 2007, foram escolaridade materna, peso ao nascer, consumir carboidratos. ConclusÃes: A inversÃo da prevalÃncia de desnutriÃÃo infantil para a condiÃÃo de obesidade caracteriza a transiÃÃo nutricional. Os fatores socioeconÃmicos associaram-se com maior risco para obesidade infantil de forma menos direta no ano de 2007, caracterizando o avanÃo dessa epidemia para Ãreas mais pobres. / Introduction: Childhood obesity carries comorbidity in adolescence and adulthood. It has been considered an epidemic. Several countries observed an increased incidence among schoolchildren and teenagers. This study aims to measure the prevalence of childhood obesity, determine their risk factors, and trace the trend of nutritional transition between preschool children, in the Brazilian semi-arid region. Methods: The Pesmics, population-based, cross-sectional series occurred in 1987, 1990, 1994, 2001 and 2007. More than 13,000 children up to three years were studied. Sample selection occurred in multiple stages: systematic and stratified conglomerates. Data were collected from home, mother and child. Index weight/age were collected and categorized. Analysis of the determining factors was the construction of theoretical model for multinominal regression analyses tiered at SPSS. The analysis of temporal trend was by Poisson regression in Minitab. Results: acute Malnutrition fell from 12.4% (95%CI 11.4-13.4) to 4.3% (95%CI 3.3-5.4), with a tendency of reduction of more than 50% (p=0.021). Otherwise, obesity among those children increased almost 240%, with temporal trend of increasing 12.01% (p=0.004). Factors associated with the risk of childhood obesity found in 1987, were family income (ORa = 4.88), cesarean section (ORa = 4.23), birth weight greater than 4 kg (ORa = 7.89) not talk, not walk. In 2007, were maternal schooling, birth weight, consume carbohydrates. Conclusions: The inversion of prevalence of child malnutrition to obesity condition characterizes the nutritional transition. The socioeconomic factors associated with increased risk for childhood obesity was less representative in the year 2007, featuring the progress of this epidemic to poorest areas.
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IntervenÃÃes obstÃtricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres de risco habitual de uma Maternidade de referÃncia do Cearà / Obstetric interventions during labor and childbirth in low-risk women of a Cearà reference maternity

MaxsuÃnia Queiroz Medeiros 23 February 2016 (has links)
A assistÃncia obstÃtrica tornou-se cercada de procedimentos desnecessÃrios e invasivos, na tentativa de minimizar seus efeitos deletÃrios a OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde em 1996 categorizou as prÃticas de assistÃncia ao parto e nascimento em: demonstradamente Ãteis e que devem ser estimuladas (Categoria A), claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas (Categoria B), prÃticas que nÃo possuem evidÃncias para apoiar sua recomendaÃÃo (Categoria C) e as que sÃo frequentemente utilizadas de modo inadequados (Categoria D). Este estudo visa caracterizar a assistÃncia obstÃtrica durante o trabalho de parto e parto em mulheres de risco habitual na Maternidade Escola Assis Chateaubriand â UFC. Estudo de corte transversal, realizado entre abril de 2014 e janeiro de 2015, com 421 parturientes de risco habitual, admitidas em trabalho de parto espontÃneo ou induzido, com feto vivo na admissÃo e gestaÃÃo Ãnica, de termo, com conceptos pesando entre 2.500 e 4.499g. O instrumento de coleta de dados foi divido em blocos com caracterÃsticas sÃciodemogrÃficas, clÃnicas e obstÃtricas, assistÃncia ao trabalho de parto, parto e nascimento, morbidade materna, desfecho materno e as prÃticas obstÃtricas da categoria A e da categoria B executadas e resultados perinatais. Os valores foram apresentados como mÃdia  desvio padrÃo. O teste do qui-quadrado foi utilizado para verificar associaÃÃes entre os grupos. Para a comparaÃÃo das variÃveis contÃnuas foi utilizado o Teste t de Student e o t de Student nÃo pareado para variÃveis escalares ou teste de U de Mann-Whitney. Sendo considerado estatisticamente significativo um valor de p < 0,05. O estudo foi aprovado pelo comità de Ãtica sob nÃmero 957.050. As prÃticas obstÃtricas da categoria A mais prevalentes foram ocitocina no terceiro estÃgio (97,1%), partograma (95%), mÃtodos nÃo invasivos para alÃvio da dor (87,2) e presenÃa de acompanhante (84,6%). Enquanto as mais prevalentes da categoria B foram: mais de um toque vaginal em 2 horas (50,4%) e infusÃo intravenosa (44,9%) e ocitocina no primeiro e segundo estÃgio do trabalho de parto (28%) das pacientes. As âBoas prÃticasâ foram mais prevalentes nas mulheres da via de parto vaginal, as cesarianas acabam por ficarem mais propensas a cursarem com intervenÃÃes obstÃtricas da categoria B. Entre os grupos de parto normal e cesariana os resultados maternos apresentam pouca diferenÃa significante exceto pela infecÃÃo puerperal que foi mais prevalente no grupo de parto abdominal, entre os recÃm-nascidos os piores desfechos (reanimaÃÃo na SP, oxigÃnio, UTI e Apgar inferior a 7 no primeiro minuto) foram mais frequentes no grupo que nasceu por cesÃrea.
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HumanizaÃÃo da assistÃncia prestada à parturiente pela equipe multiprofissional do Centro de Parto da Maternidade Escola Assis Chateaubriand / HUMANIZATION OF CARE THE MOTHER BY MULTIPROFISSIONAL TEAM OF BIRTH CENTER OF MATERNITY SCHOOL ASSIS CHATEAUBRIAND

Aline Maria Carvalho Maia MendonÃa 15 June 2015 (has links)
O trabalho de humanizaÃÃo se constitui na transformaÃÃo da cultura institucional, por meio da construÃÃo coletiva de compromissos Ãticos e de mÃtodos que visem a atenÃÃo à saÃde e gestÃo de serviÃos, no sentido de respeito e valorizaÃÃo do ser humano. Assistir as mulheres no momento do parto e nascimento com seguranÃa e dignidade à compromisso fundamental de todos os profissionais de saÃde envolvidos na atenÃÃo à saÃde da mulher. Torna-se objetivo desse estudo avaliar aspectos do processo de humanizaÃÃo na assistÃncia prestada à gestante em trabalho de parto pela equipe multiprofissional do Centro de Parto Humanizado da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Estudo transversal, realizado no Centro de Parto Humanizado da Maternidade Assis Chateaubriand, envolvendo 170 puÃrperas que tiveram seus partos normais. Tendo variÃvel dependente denominada âParto Humanizadoâ classificada pela presenÃa do contato pele a pele e amamentaÃÃo na primeira hora de vida. Analisado pelo programa Stata (versÃo 11.2). Aprovado pelo comità de Ãtica pelo n 830.275. Mais de 1/2 das puÃrperas entrevistadas eram maiores de 20 anos, ou seja, o nÃmero de adolescentes que pariram de parto normal foi de 60 (30,0%), onde em sua maioria (64,0%) encontrava-se casada e/ou uniÃo estÃvel. Este estudo revelou algumas fragilidades quanto ao desfecho estudado, observando que o Parto Humanizado esteve abaixo de 50%. Observou-se na anÃlise bivariada relaÃÃo ao parto humanizado uma associaÃÃo com a escolaridade quando menor ou igual a 7 anos, sendo possÃvel identificar que mÃes com nÃveis de escolaridade baixa, possuem um fator predisponente para a nÃo adesÃo de boas prÃticas ao parto. No histÃrico gestacional (categoria multigesta), obteve uma relaÃÃo considerada com o parto humanizado, ressaltando que quando a mÃe teve um histÃrico gestacional anterior, hà uma maior probabilidade de adoÃÃo a prÃticas benÃficas que favorecem ao trabalho de parto e parto. Ter ârealizado fÃrcepsâ apresentou associaÃÃo com o parto humanizado, e na tentativa de justificar essa associaÃÃo, procuramos compreender se o real motivo foi o tamanho adquirido na amostra deste estudo ou condiÃÃes clÃnicas desfavorÃveis das puÃrperas. A realizaÃÃo da prÃtica do aleitamento materno na primeira hora de vida esteve inferior quando comparado ao contato pele a pele. ConcluÃmos que quando realizadas em paralelo essas praticas, o sucesso de uma favorece o da outra, por isso a importÃncia em encorajar, ajudar e apoiar na aplicaÃÃo delas no pÃs-parto imediato. / The humanization of work constitutes the transformation of institutional culture through the collective construction of ethical commitments and methods aimed at health care and service management in the sense of respect and appreciation of the human being. Watch women at delivery and birth in safety and dignity is a fundamental commitment of all health professionals involved in health care of women. It is aim of this study was to evaluate aspects of the process of humanization in care to pregnant women in labor by the multidisciplinary team of Humanized Birth Center Maternity School Assis Chateaubriand. Cross-sectional study conducted in Humanized Birth Center Maternity Assis Chateaubriand, involving 170 mothers who had their normal deliveries. Having called dependent variable "Humanized Birth" classified by the presence contact skin to skin and breastfeeding in the first hour of life. Analyzed by Stata (version 11.2) program. Approved by the ethics committee at No. 830.275. More than half of the interviewed mothers were older than 20 years, ie, the number of teens who gave birth vaginally was 60 (30.0%), where the majority (64.0%) were in married and / or stable. This study revealed some weaknesses regarding the outcome studied, noting that the Humanized Birth was below 50%. It was observed in the bivariate analysis compared to humanized birth an association with education when less than or equal to 7 years and identified that mothers with low education levels, have a predisposing factor for non-adherence to good practice delivery. In gestational history (multigesta category), obtained a considered relationship with the humanized delivery, noting that when the mother had a previous pregnancy history, are more likely to adopt the beneficial practices that favor to labor and delivery. Having "done forceps" was associated with the humanized delivery, and in an attempt to justify this association, we try to understand the real reason was the size acquired in our sample or unfavorable conditions of mothers. The realization of breastfeeding practices in the first hour of life was lower when compared to skin contact. We conclude that when performed in parallel these practices, the success of favoring the other, so the importance to encourage, help and support in the implementation of them in the immediate postpartum period.
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ComitÃs de prevenÃÃo de morte materna em Fortaleza e RegiÃo Metropolitana: trajetÃrias, desafios e perspectivas / PREVENTION OF COMMITTEES OF MATERNAL DEATH IN FORTRESS AND REGION METROPOLITAN: PATHS, CHALLENGES AND PROSPECTS

HelÃnia do Prado Cruz 22 April 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivou-se descrever o processo de funcionamento dos ComitÃs de PrevenÃÃo de Morte Materna em Fortaleza, Caucaia e MaracanaÃ. Este à um estudo descritivo, com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi composta por 19 profissionais, representantes de oito comitÃs. Os dados quantitativos foram tabulados no programa Excel. Foi realizada a triangulaÃÃo de mÃtodos com a aplicaÃÃo de trÃs tÃcnicas para a coleta de dados: levantamento de informaÃÃes sobre a existÃncia e o funcionamento dos comitÃs, observaÃÃo e aplicaÃÃo do questionÃrio estruturado. As entrevistas foram realizadas de marÃo a setembro de 2013. Os dados quantitativos foram apresentados em tabelas com frequÃncias relativa e absoluta. Para a compreensÃo das falas utilizou-se a anÃlise de conteÃdo, de Bardin. Participaram do estudo doze (63,1%) enfermeiros, quatro mÃdicos (21%), um fisioterapeuta (5,3%), uma assistente social (5,3%) e um tÃcnico de Enfermagem (5,3%). A faixa etÃria dos entrevistados foi de 41 a 59 anos (52,6%). Houve predominÃncia do sexo feminino (84,2%). Foram estudados quatro (50%) comitÃs hospitalares â em Fortaleza, dois municipais (25%) â Fortaleza e MaracanaÃ, um regional (12,5%) â Caucaia e um estadual (12,5%) - CearÃ. A data de constituiÃÃo e o inÃcio das atividades variaram dos anos de 1992 a 2010, com tempo de atuaÃÃo mÃdio de 11 anos. A quantidade de profissionais por comità variou de quatro a 31, com mÃdia de 16. Dois comitÃs nÃo souberam informar a formaÃÃo dos seus profissionais em quantidade. Nenhum dos profissionais se dedica exclusivamente ao comitÃ, bem como, nÃo recebe remuneraÃÃo para tal atividade. Nenhum comità possui estrutura fÃsica exclusiva para realizaÃÃo das atividades. A importÃncia do funcionamento dos comitÃs foi pautada principalmente na dimensÃo tÃcnica, que envolve as aÃÃes de vigilÃncia em saÃde desenvolvidas pelos participantes dos comitÃs. As principais dificuldades relatadas foram relacionadas aos aspectos estruturais, organizacionais e operacionais. Foi possÃvel evidenciar que, embora a composiÃÃo dos comitÃs seja multiprofissional, a participaÃÃo de algumas entidades como MinistÃrio PÃblico, sociedades cientÃficas, conselhos de saÃde e movimento de mulheres negras e/ou Ãndias ainda à pouco significativa, necessitando de maiores incentivos das instÃncias governamentais. A experiÃncia dos comitÃs reflete importantes avanÃos relacionados ao prÃprio funcionamento, à operacionalizaÃÃo da vigilÃncia dos Ãbitos e ao papel institucional e polÃtico que cada um desempenha em Ãmbito local e regional. Para concretizaÃÃo de comitÃs atuantes e/ou ideais, faz-se necessÃrio que a implementaÃÃo destes seja amplamente incentivada pelo Poder PÃblico, viabilizando condiÃÃes necessÃrias ao pleno funcionamento nos hospitais, municÃpios e estados.
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Fatores associados à interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e influência do padrão de aleitamento materno no primeiro mês de vida na duração da amamentação

Espírito Santo, Lílian Córdova do January 2006 (has links)
Este estudo teve o objetivo de identificar os fatores associados à interrupção do aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros seis meses de vida em crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre junho e novembro de 2003, bem como identificar os fatores associados à introdução precoce (já no primeiro mês de vida) de água e/ou chá e de outro leite na alimentação da criança e sua influência na duração do aleitamento materno (AM). Estudo de coorte contemporâneo envolvendo 220 duplas mãe-bebê acompanhadas/observadas durante seis meses: na maternidade, aos sete dias e ao final do 1º, 2º, 4º e 6º meses. Na maternidade e aos 30 dias, as mamas foram examinadas e a técnica de amamentação avaliada mediante observação de uma mamada completa, sendo pesquisados quatro parâmetros indicativos de posicionamento inadequado da mãe e/ou do bebê e quatro parâmetros indicativos de pega inadequada, correspondentes aos pontos-chave utilizados pela OMS para avaliar qualidade da técnica de amamentação. A mediana da duração do AME foi de 30 dias. A curva de sobrevida mostrou uma prevalência de AME de 54% aos 30 dias, de 48% aos 60 dias, de 25% aos 120 dias e de 6,6% aos 180 dias. Comparando-se as curvas de sobrevida do AM de acordo com o padrão do AM ao final do primeiro mês (exclusivo, predominante e parcial), observou-se que a introdução de água e/ou chá não influenciou as freqüências do AM nos primeiros seis meses (p=0,277), ao contrário da introdução de outro leite, que afetou negativamente as taxas de AM (p<0,001). A regressão de Cox mostrou que a interrupção precoce do AME esteve associada com idade materna menor que 20 anos (RDI = 1,48; IC95% 1,01 – 2,17), acompanhamento pré-natal com menos de seis consultas (RDI = 1,60; IC95% 1,10 – 2,33), uso de chupeta no primeiro mês (RDI = 1,53; IC95% 1,12 – 2,11) e maior número de itens desfavoráveis na pega aos 30 dias (RDI = 1,29; IC95% 1,06 – 1,58 para cada item desfavorável). Pela regressão de Cox modificada, a introdução de água e/ou chá no primeiro mês esteve associada com idade materna <20 anos (RP = 1,55; IC95% 1,14 – 2,09), acompanhamento pré-natal com menos de seis consultas (RP = 1,48; IC95% 1,09 – 2,01) coabitação com avó materna (RP = 1,51; IC95% 1,10 – 2,09), e pega inadequada aos 30 dias (RP = 1,87; IC95% 1,33 – 2,58). Já os fatores associados à introdução de outro leite no primeiro mês foram amamentação de filhos anteriores menor do que seis meses (RP = 3,18; IC95% 1,18 – 8,58), cesárea (RP = 1,92; IC95% 1,07 – 3,44), pega inadequada aos 30 dias (RP = 2,82; IC95% 1,55 – 5,11), uso de chupeta aos sete dias (RP = 2,75; IC95% 1,38 – 5,48), introdução de chá nos primeiros sete dias (RP = 2,19; IC95% 1,15 – 4,15) e ingurgitamento mamário aos sete dias (RP = 1,78; IC95% 1,01 – 3,16). A qualidade da pega aos 30 dias foi a única variável que se mostrou associada tanto à introdução de chá e/ou água quanto à de outro leite no primeiro mês. O AME nos primeiros seis meses mantém-se pouco praticado, especialmente entre as adolescentes, entre as mulheres com acompanhamento pré-natal sub-ótimo e bebês com uso de chupeta e má pega aos 30 dias. A introdução de outro leite no primeiro mês revelou-se mais prejudicial à duração da amamentação que a introdução de água e/ou chá. Ações pró-amamentação também devem incluir as avós maternas, facilitadoras da introdução precoce de água e/ou chás – fator associado à introdução de outros leites. / The purpose of this study was to identify factors associated with the cessation of exclusive breastfeeding (EBF) in the first six months of life of infants born in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from June to November 2003, as well as to identify factors associated with the early introduction (as early as the first month of life) of water, tea or other types of milk and its effect on the duration of breastfeeding (BF). This prospective cohort study evaluated 220 mother-infant dyads for six months: before discharge and at seven, 30, 60, 120 and 180 days. Before discharge and at 30 days, breasts were examined and the breastfeeding technique was evaluated by observing one entire breastfeeding. Four parameters of mother-infant positioning, and four parameters of unfavorable latch-on, which correspond to the key points used by the WHO, were used to evaluate breastfeeding technique. Median duration of EBF was 30 days. The survival curve showed that the prevalence of EBF was 54% at 30 days, 48% at 60 days, 25% at 120 days, and 6.6% at 180 days. The comparison of the BF survival curves of different patterns of BF at 30 days (exclusive, predominant, and partial) revealed that the introduction of water, tea or both did not affect BF frequency in the first six months, whereas the introduction of another type of milk negatively affected BF. Cox regression showed that the early cessation of EBF was associated with the following variables: maternal age lower than 20 years (HR = 1.48; 95% CI 1.01 – 2.17), fewer than six prenatal visits (HR = 1.60; 95% CI 1.10 – 2.33), use of pacifier in first month (HR = 1.53; 95% CI 1.12 – 2.11), and greater number of unfavorable latch-on items at 30 days ((RDI = 1.28; 95% CI 1.06 – 1.58 for each unfavorable item). Modified Cox regression showed that the introduction of water, tea or both in the first month was associated with the following variables: maternal age lower than 20 year (PR = 1.55; 95% CI 1.14 – 2.09), fewer than six prenatal visits (PR = 1.48; 95% CI 1.09 – 2.01), live-in maternal grandmother (PR =1.51; 95% CI 1.10 – 2.09), and poor latch-on at 30 days (PR = 1.87; 95% CI 1.35 – 2.58 for each unfavorable item). The factors associated with the introduction of no human milk were: breastfeeding older child for less than six months (PR = 3.18; 95% CI 1.18 – 8.58), cesarean section (PR = 1.92; 95% CI 1.07 – 3.44), poor latch-on at 30 days (PR = 2.28; 95% CI 1.55 - 5.11 for each unfavorable item), use of pacifier at seven days (PR = 2.75; 95% CI 1.38 – 5.48), introduction of tea in the first seven days (PR = 2.19; 95% CI 1.15 - 4.15) and breast engorgement at seven days (PR = 1.78; 95% CI 1.01 – 3.16). The quality of latch-on at 30 days was the only variable associated with both the introduction of water or tea and the introduction of another type of milk in the first month. EBF in the first six months is still infrequent, particularly among adolescent mothers, mothers that have suboptimal prenatal follow-up and infants that use a pacifier or show poor latch-on at 30 days. The introduction of another type of milk in the first month affected the duration of breastfeeding more negatively than the introduction of water, tea or both. Actions to promote breastfeeding should be extended to maternal grandmothers, who often promote the early introduction of water or tea, one of the factors associated with the introduction of other types of milk.
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O uso de mamadeira no primeiro mês de vida : determinantes e influência na técnica de amamentação

França, Maristela Cavalheiro Tamborindeguy January 2005 (has links)
Objetivo: Pesquisar a incidência e os determinantes do uso de mamadeira no primeiro mês de vida, bem como avaliar possíveis efeitos dessa prática na técnica de amamentação. Métodos: Estudo de coorte, contemporâneo, em que foram acompanhados por um mês 211 pares mães/bebês sadios. Os determinantes do uso de mamadeira foram pesquisados mediante regressão logística e a influência dessa prática na técnica de amamentação foi avaliada comparando-se as freqüências de cinco itens desfavoráveis ao posicionamento mãe/bebê e três itens desfavoráveis à pega do bebê, bem como as médias do número de itens desfavoráveis, entre as duplas que iniciaram mamadeira no primeiro mês e as que não foram introduzidas a essa prática. Resultados: Aos 7 dias, 21,3% das crianças usavam mamadeira e aos 30 dias, 46,9%. Os determinantes para uso de mamadeira na primeira semana foram cor não branca da mãe e co-habitação com avó da criança; para a introdução de mamadeira no primeiro mês, o uso de chupeta foi o único determinante entre os pesquisados. Não houve associação entre a técnica de amamentação na maternidade e o uso posterior de mamadeira. No entanto, aos 30 dias, as crianças que foram introduzidas à mamadeira apresentaram técnica inferior às que sugavam só no peito. Conclusões: A mamadeira é bastante utilizada no primeiro mês de vida, principalmente em crianças com mães de cor não branca, cujas avós estão presentes no domicílio. Acredita-se que o uso de mamadeira em crianças amamentadas influencie negativamente a técnica de amamentação.
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Aleitamento materno em recem-nascidos com internação prolongada no pos-parto : avaliação de um programa de estimulo

Facchini, Fernando Perazzini, 1935- 01 November 1996 (has links)
Orientador: Jose Martins Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T20:06:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Facchini_FernandoPerazzini_D.pdf: 2879587 bytes, checksum: 9a477290a50c93d2f658b90ab47a754a (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: o objetivo deste estudo foi avaliar um programa que tentava preservar a lactação de mães de recém-nascidos com patologias, que se mantiveram afastadas por tempo igualou superior aos cinco primeiros dias de vida. Este programa atingiu 543 pacientes internadas no CAISM, de 1° de janeiro de 1987 a 31 de dezembro de 1988, das quais 377 retornaram pelo menos uma vez ao Ambulatório de Seguimento do Serviço de Neonatologia. Na impossibilidade de se comparar estas crianças com um grupo sem acesso ao programa, por razões metodológicas, foram utilizados como controle grupos de crianças normais de outros trabalhos realizados na região e um grupo de 91 crianças internadas por cinco dias ou mais, em Serviço da região e submetido a programa de incentivo semelhante ao nosso. A taxa de continuação de aleitamento total, calculada por tabela de vida, foi de 46,6% aos 6 meses e de 38,5% aos 12 meses nas mães do programa, bem superior aos 17,6% e 8,6%, respectivamente, no grupo-controle (Maternidade Campinas). As variáveis estatisticamente associadas à duração do aleitamento natural foram: idade materna, número de irmãos vivos, peso de nascimento e idade gestacional, assim como tempo de internação do recém-nascido. Quando analisadas em conjunto, apenas o tempo de internação do recém-nascido e o número de irmãos vivos atingiram significado estatístico. Os resultados obtidos atestam a eficiência do programa utilizado quando comparado com os obtidos pelos outros Serviços mencionados. As crianças estudadas que receberam aleitamento natural apresentaram menos infecções graves durante o primeiro ano de vida. Entretanto, o papel protetor do leite materno foi estatisticamente significativo apenas para as gastroenterocolites / Abstract: The purpose of this study was to evaluate a program that intended to maintan lactation among mothers whose newborns were separated from them for at least the first five days after birth. Out of 543 patients included in the programo between Jan/1 st/1987 and Dec/31st/1988, 377 were followed-up for various periods, up to one year. It was not possible to have a control group' not benefitted with the program, for ethical reasons. A group of 91 newborn, who were separated from their mothers for 5 or more days, in a hospital of the same region and that also promoted the preservation of breastfeeding, was used as control. The life-table continuation rate of breastfeeding was 46.6 at 6 month and 38.5 at 12 month among mothers of .the program, and of only 17.6 and 8.6 I respectively among controls. Mothers age, number of living siblings: birthweig,ht gestational age and duration of newborn's hospitalization were significantly associated to duration of breastfeeding in the bivariate analysis. Only number of days of hospitalizatidn and number of siblings remainedsignificantly associated to duration of breastfeeding in multiple regression analysis. Babies who were breastfed had less severe infections, although the difference with those not breastfed was significant only for gastroenterocolities / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Ciências Médicas
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Crenças e práticas da nutriz e seus familiares no aleitamento materno

Gonçalves, Annelise de Carvalho January 2001 (has links)
Este é um estudo qualitativo do tipo descritivo-exploratório segundo Parse et al.(1985). Tem por objetivos conhecer as crenças e práticas da nutriz e seus familiares em relação ao aleitamento materno e identificar o tipo de ajuda familiar recebida por ela ao aleitar seu bebê. O estudo realizou-se em uma vila na zona sul de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e teve como sujeitos nove nutrizes e oito familiares que as apoiaram no aleitamento materno. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturada, sendo após submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, conforme Bardin (1977). Os temas que emergiram a partir da análise dos dados são quatro: crenças e práticas relacionadas a vantagens da amamentação; crenças e práticas relacionadas ao lactente; crenças e práticas relacionadas à nutriz; e ajuda familiar. A família é quem está mais próxima da nutriz quando essa retorna para casa,e , portanto, são os familiares que ajudam durante o processo de amamentar o bebê. Normalmente, a família possui crenças vindas de gerações passadas ou determinadas pelo contexto econômico, cultural e social em que vive. É, então , fundamental que os profissionais de saúde conheçam essas crenças da nutriz e de seus familiares e que busquem momentos de troca e de interação que favoreçam o sucesso do aleitamento materno.
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Avaliação da operacionalização dos dez passos para o sucesso do aleitamento materno em "Hospitais Amigos da Criança" na cidade do Recife

ALBUQUERQUE, Karla Alexsandra de January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8691_1.pdf: 476019 bytes, checksum: 141016f2cf1985c3d272e6ff73ea46a8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Diante dos altos índices de desmame precoce no mundo, várias propostas de incentivo ao aleitamento materno foram iniciadas. Entre elas, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) reforça a participação dos estabelecimentos de saúde que prestam assistência à mulher e à criança através da adoção dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno . Este trabalho objetivou avaliar a operacionalização de nove dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno em cinco Hospitais Amigos da Criança da Cidade do Recife, através das puérperas. O estudo foi do tipo transversal, com amostra representativa, totalizando 419 puérperas. Os dados foram coletados através de questionários. Os resultados mostraram que apenas três passos (Passos 6, 7 e 8) foram satisfatoriamente cumpridos de acordo com os padrões estabelecidos pela IHAC, sendo relatados por mais de 80% das puérperas; os Passos 3 e 5 cumpridos em cerca de 70% das entrevistadas, ficando pouco abaixo do estabelecido; porém, os Passos 1, 4, 8 e 10 foram operacionalizados em menos de 50% das puérperas. Sendo assim, a IHAC que objetiva a promoção, proteção, apoio e incentivo ao aleitamento materno, através da adoção dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno , não garante o sucesso da amamentação caso não sejam trabalhadas a postura e capacitação técnica dos profissionais de saúde no que diz respeito ao apoio junto a gestantes e nutrizes

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