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LOMBALGIA EM GESTANTES: PREVALÊNCIA, CARACTERÍSTICAS E FATORES / LOW BACK PAIN IN PREGNANT WOMEN: PREVALENCE, FEATURES AND FACTORSMadeira, Hellyne Giselle Reis 11 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-11 / During pregnancy the maternal organism undergoes a series of adjustments due to hormonal and biomechanical changes that may result in overload on lumbar muscles, leading to tension and the development of low back pain. Objectives: To evaluate the prevalence of low back pain among pregnant women attended at an outpatient obstetrics, as well as to characterize this symptom and identifying its possible triggers and aggravating factors. Methods: Participants were 269 pregnant women, from first to third trimester of pregnancy, attended the outpatient clinic of obstetrics at the University Hospital Maternal and Child Health, in San Luis (MA), from May 2010 to February 2011. The socio-demographic, obstetric characteristics of low back pain were obtained by a questionnaire with closed questions during the interview on this occasion used the visual analog pain scale to measure pain intensity and the Oswestry questionnaire (QIO ) and Rolland Morris (QRM) to assess disability. Results: The prevalence of low back pain was 196 (73%) with the following characteristics: "stabbing" (62/31, 6%) with irradiation (162/82, 6%), most often daily (105 / 53.5%), generally starting at night (83/42, 3%) as also was most intense (122 / 62.2%), lasting approximately 1 hour (73/37, 2%). Improves with rest (100/51, 0%) and worsened in the standing position or sitting for a long time (86/43, 9%) and housewives (85/43, 4%), the levels of disability, Most changes were mild to moderate. The variables urinary tract infection (p = 0.028) and the score of the Oswestry Index Questionnaire - QIO (p = 0.0001) showed significant association with the pain scale. Conclusions: The prevalence of back pain among pregnant women is high, with specific characteristics. The degree of disability becomes moderate, and this group, the presence of urinary infection and higher disability scores were associated with increased intensity of low back pain. / Durante a gestação o organismo materno sofre uma série de adaptações devida às alterações hormonais e biomecânicas, que poderão resultar em sobrecarga na musculatura lombar, levando á tensão e ao desenvolvimento de lombalgia. Objetivos: avaliar a prevalência da lombalgia entre as gestantes assistidas em um ambulatório de obstetrícia, assim como caracterizar este sintoma e identificar seus possíveis fatores desencadeantes e agravantes. Metodologia: Participaram da pesquisa 269 gestantes, do primeiro ao terceiro trimestre de gestação, assistidas no ambulatório de obstetrícia do Hospital Universitário Materno-Infantil, em São Luis (MA), no período de maio de 2010 à fevereiro de 2011. As variáveis sócio-demográficas, história obstétrica, características da dor lombar foram obtidos pela aplicação de questionário com perguntas fechadas durante a entrevista, na mesma ocasião utilizou-se a escala visual analógica de dor para medir a intensidade da dor e os questionários Oswestry (QIO) e Rolland Morris (QRM) para avaliar a incapacidade. Resultados: a prevalência de dor lombar foi de 196 (73%) com as seguintes características: em pontada (62/31,6%) com irradiação (162/82,6%), a maioria com frequência diária (105/53,5%), iniciando geralmente no período noturno (83/42,3%) quando também era mais intensa (122/ 62,2%), com duração em torno de 1 hora (73/37,2%). Melhora com o repouso (100/51,0%) e piora na posição ortostática ou sentada por longo tempo (86/43,9%) e com atividades domésticas (85/43,4%), quanto aos níveis de incapacidade, a maioria apresentaram variação entre leve e moderada. As variáveis infecção urinária (p = 0,028) e o escore do Questionário Índice de oswestry - QIO (p = 0,0001) apresentaram associação significante com a escala de dor. Conclusões: A prevalência de dor lombar entre as gestantes é alta, com características específicas. O grau de incapacidade chega a ser moderado e, neste grupo, a presença de infecção urinária e os maiores escores de incapacidade foram associados a maior intensidade de lombalgia.
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