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Vogais postônicas não-finais: do sistema ao usoSilva, André Pedro da 21 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper describes the behavior of variable medial post-stressed vowel in nouns,
in the dialect of the town of Sapé, located in the state of Paraiba. In this context, there were
done two analyses. The first one is a variationist, in order to verify the effects of deletion of
the medial post-stressed vowel, and compare the results with other studies of similar
nature. To do so, we adopted the theoretical basis in Labov (1972) and Weinreich; Labov;
Herzog (1968). The second analysis, phonological character, focused on analyzing the
processes triggered either by resistance to syncope - the raising and rounding of the medial
post-stressed vowels, based on Câmara Jr. (2002 [1970]) and Battisti; Vieira (2005) the
former one is an occurrence of syncope: assimilation, resyllabification and restructuring of
the feet, from two theoretical models Metrical Phonology: The Selkirk (1982) on the
syllable, and Hayes (1995) on the accent. Under the Sociolinguistics Variation point of
view, one analyzed statistically, linguistic and social variables that favor the deletion of the
medial post-stressed vowel. The results were compared to those of other studies that aimed
to investigate the same phenomenon, but with speech data from other regions of Brazil. It
was found that the fact of year of schooling is the most important one in the medial poststressed
vowels deletion in three out of four works under study, as well as the following
phonological context, which was considered the most conducive to the process focused on
this study. But Amaral (1999) and Lima (2008) state that the liquid vibrant is the most
vibrant favoring the process of deletion, while Silva (2006) and Ramos (2009), state that
the liquid side is the one. Thus, after the erasure process it occurs medial post-stressed
vowel, the consonantal segment remaining after the deletion is incorporated herein to the
stressed syllable, either to attack the unstressed final syllable, through resyllabification,
causing a restructuring of syllabic feet, transforming them into penultimate stressed words
as, respectively: música ~ musca and xícara ~ xicra. whenever this deletion does not occur,
the medial post-stressed vowels [e] and [o] face prosecution for opening, for example, in
a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[o].ra, and revolt in ár.v[o].re ~ ár.v[o]re. It is through this process of
assimilation that a segment assimilates characteristics of the previous segment, as in física
~ [fizga], and/or segment, as in música ~ [musca]. / O presente trabalho descreve o comportamento variável das vogais postônicas
mediais, em nomes, no dialeto da cidade de Sapé, localizada no interior do estado da
Paraíba. Nesse contexto, objetivaram-se duas análises: uma variacionista, a fim de verificar
os efeitos do apagamento da vogal postônica medial e comparar os resultados com outros
estudos de mesma natureza. Para tanto, foram adotadas as propostas teóricas de Labov
(1972) e de Weinreich, Labov e Herzog (1968). A segunda análise, de caráter fonológico,
visou analisar os processos desencadeados ora pela resistência à síncope o alçamento e o
arredondamento das vogais postônicas mediais, a partir da discussão de Câmara (2002
[1970]) e de Battisti e Vieira (2005) ora pela ocorrência da síncope: assimilação,
ressilabação e reestruturação dos pés, a partir de dois modelos teóricos da Fonologia
Métrica: o de Selkirk (1982), sobre sílaba, e o de Hayes (1995), sobre o acento. Sob a égide
da Sociolinguística Variacionista, analisaram-se, estatisticamente, as variáveis linguísticas e
sociais que favorecem o apagamento da vogal postônica medial. Os resultados foram
comparados com os de outros trabalhos que tiveram por objetivo investigar o mesmo
fenômeno, porém com dados de fala de outras regiões do Brasil. Constatou-se que o fator
ano de escolarização é o mais relevante no processo de apagamento da vogal postônica
medial em três dos quatro trabalhos em estudo, assim como o contexto fonológico seguinte,
que foi tido por todos como sendo o mais propício ao processo aqui em estudo. Porém
Amaral (1999) e Lima (2008) apontam a líquida vibrante como a mais favorecedora do
processo de apagamento, ao passo que Silva (2006) e Ramos (2009), a líquida lateral.
Assim sendo, depois de ocorrer o processo de apagamento da postônica medial, o segmento
consonantal restante após o apagamento é incorporado ora à sílaba tônica, ora ao ataque da
sílaba átona final, por meio da ressilabação, o que provoca uma reestruturação dos pés
silábicos, transformando-as em palavras paroxítonas, como, respectivamente, em: música ~
musca e xícara ~ xicra. Quando não ocorre esse apagamento, as vogais [e] e [o] postônicas
mediais sofrem processos de abertura, como por exemplo, em a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[o].ra, e
de alçamento, em ár.v[o].re ~ ár.v[o].re. É por esse processo de assimilação que um
segmento assimila características do segmento precedente, como em fizica ~ fizga, e/ou do
segmento seguinte, como em música ~ musca.
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