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O papel do pediatra no programa de saude da familia-Paideia de Campinas (São Paulo-Brasil) / The pediatrician's role in the Paideia-family health program in Campinas (SP-Brazil)Almeida, Paulo Vicente Bonilha 27 February 2008 (has links)
Orientador: Maria de Lurdes Zanolli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T22:21:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Os sistemas de saúde orientados pelos princípios da Atenção Primária à Saúde alcançam melhores indicadores de saúde, têm menores custos e maior satisfação dos usuários. Entretanto há muitas divergências sobre as formas de estruturá-los, para obtenção destes princípios. Em muitos países a Atenção Primária é prestada por médicos de família, que funcionam como porta de entrada do sistema de saúde, acompanhados ou não por outros profissionais de saúde. Médicos de outras especialidades também podem estar disponíveis, como pediatra, ginecologista, clínico geral, e outros. No Brasil, desde 1994, o Ministério da Saúde vem implantando o Programa de Saúde da Família (PSF), como estratégia central da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde. O PSF baseia-se no trabalho de uma equipe composta por um médico de família generalista, uma enfermeira, um ou mais auxiliares de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde. Esta composição das equipes de saúde da família tem sido criticada como insuficiente, principalmente nos grandes centros urbanos, para dar conta das diversas e complexas realidades de saúde do país. Uma das críticas é em relação à ausência do médico pediatra na equipe. Este trabalho analisou parte da experiência do programa no município de Campinas (SP-Brasil), denominado de PSF-Paidéia e implantado com adaptações à realidade local, entre as quais a existência de pediatra em cerca de 140 equipes. O objetivo foi conhecer a visão de pediatras e médicos de família sobre a atenção à saúde da criança por eles praticada, os limites e avanços deste modelo tecno-assistencial, o papel de cada um neste trabalho e como pensam idealmente a existência do pediatra no programa. Para tanto, foi utilizada metodologia qualitativa e, como técnica de coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas. Trabalhou-se com uma amostra intencional, selecionando para entrevistas pediatras e médicos de família de 10 equipes, indicadas pelos distritos de saúde do município, como as melhores segundo a adesão às diretrizes do PSF-Paidéia. A técnica de tratamento dos dados colhidos foi a da Análise de Conteúdo, na modalidade Análise Temática. Os avanços mais valorizados são o trabalho em equipe e as reuniões de equipe, para elaboração de projetos terapêuticos singulares. Já como limites: o volume de pronto-atendimento e o excesso de famílias cadastradas por equipe. A atenção à criança é realizada basicamente pelo pediatra e somente na ausência deste o médico generalista a atende. A melhoria da capacitação do médico de família para o cuidado à criança é vista como fundamental. Houve uma quase unanimidade de reconhecimento da importância do pediatra na atenção básica e não como referência à distância, pela ampliação da resolutividade que traria para a equipe in loco. Entretanto, foram apontadas críticas à sua atuação, muito focada no referencial biomédico e no consultório médico, havendo necessidade de maior envolvimento com o trabalho em equipe, os aspectos psicossociais, a família e o território, para que ele possa se legitimar plenamente como necessário nas equipes de saúde da família. Para dar conta do complexo perfil de morbidade das crianças e adolescentes do século XXI o pediatra geral da atenção primária precisaria de uma nova formação. Também parece importante uma melhor definição, pelos órgãos gestores, do papel do pediatra nas equipes do PSF-Paidéia, bem como na atenção primária à criança no SUS / Abstract: The primary-care-oriented health systems get better health indicators, have low costs and better users satisfaction. Though, there is great divergence about how to structure them to obtain the principles of primary health care. In a lot of countries the primary care is provided by general practitioners, working as the health system "gatekeepers", sometimes with other health professionals. Specialists, like pediatricians, gynecologists and internists may be present too. In Brazil, since 1994, the health ministry is developing the Family Health Program (FHP) as the central strategy of the Primary Health Care. The Family Health Program is based in a team's work of a general practitioner, a nurse, one or more auxiliary nurses and four or six community health agents. This composition has been criticized as insufficient to attend to the very different and complex health realities of the country, especially in big cities. One of the criticisms has been against the absence of the pediatrician. This study analyzed the city of Campinas's experience, called FHP-Paidéia that implemented this health program with adaptations to the local reality, especially the existence of the pediatrician in its 140 teams. The objective was to know the vision of general practitioners and pediatricians about their practice with child health care, the health model advances and limitations, the role of each one in this work, and how they ideally think about the pediatrician's presence in the FHP. It was used qualitative methodology and semi-structured interviews. Working with an intentional sample, pediatricians and general practitioners of ten teams were indicated to this research by the health districts of the city as the best developing the FHP-Paidéia's principles. The analysis method was based on the content analysis, in its thematic analysis version. The most considered advances were the team's work and the team's reunions to discuss the patients health projects. The limitations were the excess of families listed by each team. The child health care is basically provided by the pediatrician and is done by the general practitioner only if the pediatrician is not present. The improvement of the general practitioner's training for providing the child health care is seen as very important. There was almost unanimity about the importance of the pediatrician participation in the Primary Health Care and not as a specialty, because of the improvement of the team's resolubility with this presence. There were criticisms to the pediatrician's work, considered too focused in the biomedical paradigm and in the office. In conclusion, there is need for the pediatrician to have more engagement with the team's work, the psychological and social aspects, and with the family and territory in order for the pediatrician to gain acceptance as truly essential to the health teams. To be efficient against this complex new morbidity of children and teenagers the pediatrician needs a new specialization. It seems also important a better definition about the pediatrician's role in FHP-Paidéia's teams and in the child primary health care in the Unified Health System, the brazilian health system / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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