The aim of my dissertation is to understand and critically evaluate how the idea of European memory has been conceptualised by different actors at the European level and to develop a novel, pluralist conception. Attempting to ground European integration and the attachment to Europe in historical narratives has become increasingly important for the EU since the loss of its main ideological “Other,” the Soviet Union. The projects adopted in this vein often have the explicit goal to address the “legitimacy problem” and the “democratic deficit” by promoting European identity. In the EU politics-academia nexus, where most of the related debate takes place, the buzzword “European memory” has become very fashionable in the last decade. The idea has been conceptualised in a variety of ways, but most of these are characterised by teleological frameworks and problem-solving thinking. In my dissertation, I examine and critically evaluate how the idea of European memory has been conceptualised by different actors at the European level, and I develop a novel conception based on radical democratic theory. I analyse how the concept of European memory has been used in different European institutions and cultural projects (such as the European Parliament and the House of European History), and I critically reflect on these practices. In my pluralist vision of the European mythical space, conflicting visions of the past are not regarded as an anomaly that needs to be overcome by rational consensus or as an asset that can be harvested in order to bolster the legitimacy of certain political bodies. This vision takes difference to be an inevitable condition of social life and it argues that, instead of trying to resolve conflicting interpretations of the past, social difference should be embraced and the nature of conflict should be changed so that antagonistic relationships can become agonistic ones through dialogue and education. On the one hand, my dissertation contributes to the field of memory studies with a comprehensive pluralist approach to myth. On the other hand, I contribute to European studies, and more specifically to the academic discussion about European memory, when I contextualise this theory of myth in the contemporary European politics of the past.

O trabalho que se apresenta tem como propóstio avaliar o processo de projeto participativo da Casa de Memória em Altamira, cidade do Estado do Pará. A exigência da construção das Casas de Memória, uma na cidade de Altamira e outra na cidade vizinha de Vitória do Xingu, é uma das condicionantes do processo de licenciamento ambiental do empreendimento da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A partir dessa avaliação crítica, expõem-se os desafios, dificuldades, possibilidades, limites e as especificidades do processo de participação no projeto museológico e arquitetônico das Casas de Memória originários do programa de compensação socioambiental. O trabalho não corrobora com a necessidade da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e tampouco com o plano de eletrificação da Amazônia, assume-se aqui que, dada a aprovação da construção da usina as edificações das Casas de Memória, o acervo e as atividades propostas pelo projeto de museologia são uma possibilidade desejável de compensação para a população. Como arquiteto, urbanista e paisagista acredito ser importante o registro e a documentação das transformações, dos valores naturais e culturais da paisagem e da população impactadas. Entendo as Casas de Memória como espaço vivo, animado e apropriado pela população que contribua com a compreensão, o enfrentamento e rsistência frente às transformações e a história da comunidade. A hipótese que se quer provar é de que apenas adotando o processo participativo de trabalho e construção do acervo e do projeto, as casas terão alguma chance de ser concretizada a contento, ou seja, apenas com o envolvimento efetivo da população afetada pela construção da barragem no processo teremos a chance de vê-los apropriem-se do espaço e conotem o valor seimbólico que o espaço remete, caso contrário, o espaço servirá como um museu da cidade que sediará a edificação / The present study aims to evaluate the participatory design process of the Memory House in Altamira, Pará State. The requirement of memory houses construction, one in the city of Altamira and another in the nearby town of Vitória do Xingu, is one of the conditions of the environmental licensing process to the construction of Belo Monte Hydroelectric Plant. Fromthis critical evaluation, i expose challenges, difficulties, possibilities, limits and specificities of the participation in the museum and architectural desing of the memory houses originating from environmental compensation program process. The study does not corroborate the need to build the hydroelectric plant of Belo Monte, nor with the electrification plan of the Amazon. Otherwise, it is assumed here that, give the approval of the construction of the plant, buildings of memory houses, the collection and activities proposed by the museology project is a desirable possibility of compensation for the population. As an architect, urban planner and landscaper designer, I think the registration and documentation of change, natural and cultural values of the landscape and the affected population is important. I understand the memory houses as living space, lively and taken by the population, a space that contributes to the understanding, facing and resistance before the change and the history of the community. The hypothesis we want to prove is taht only by adopting the participatory process of work and construction of the collection and design, the houses will have any chance of being implemented satisfactorily, in other words, only with the effective involvement of the population affected by the dam construction in the process, we will have the chance to see them take the space and understand all the symbolic value that the space refers, otherwise the space will mwerely serve as a city museum which will host the building.

O trabalho que se apresenta tem como propóstio avaliar o processo de projeto participativo da Casa de Memória em Altamira, cidade do Estado do Pará. A exigência da construção das Casas de Memória, uma na cidade de Altamira e outra na cidade vizinha de Vitória do Xingu, é uma das condicionantes do processo de licenciamento ambiental do empreendimento da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A partir dessa avaliação crítica, expõem-se os desafios, dificuldades, possibilidades, limites e as especificidades do processo de participação no projeto museológico e arquitetônico das Casas de Memória originários do programa de compensação socioambiental. O trabalho não corrobora com a necessidade da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e tampouco com o plano de eletrificação da Amazônia, assume-se aqui que, dada a aprovação da construção da usina as edificações das Casas de Memória, o acervo e as atividades propostas pelo projeto de museologia são uma possibilidade desejável de compensação para a população. Como arquiteto, urbanista e paisagista acredito ser importante o registro e a documentação das transformações, dos valores naturais e culturais da paisagem e da população impactadas. Entendo as Casas de Memória como espaço vivo, animado e apropriado pela população que contribua com a compreensão, o enfrentamento e rsistência frente às transformações e a história da comunidade. A hipótese que se quer provar é de que apenas adotando o processo participativo de trabalho e construção do acervo e do projeto, as casas terão alguma chance de ser concretizada a contento, ou seja, apenas com o envolvimento efetivo da população afetada pela construção da barragem no processo teremos a chance de vê-los apropriem-se do espaço e conotem o valor seimbólico que o espaço remete, caso contrário, o espaço servirá como um museu da cidade que sediará a edificação / The present study aims to evaluate the participatory design process of the Memory House in Altamira, Pará State. The requirement of memory houses construction, one in the city of Altamira and another in the nearby town of Vitória do Xingu, is one of the conditions of the environmental licensing process to the construction of Belo Monte Hydroelectric Plant. Fromthis critical evaluation, i expose challenges, difficulties, possibilities, limits and specificities of the participation in the museum and architectural desing of the memory houses originating from environmental compensation program process. The study does not corroborate the need to build the hydroelectric plant of Belo Monte, nor with the electrification plan of the Amazon. Otherwise, it is assumed here that, give the approval of the construction of the plant, buildings of memory houses, the collection and activities proposed by the museology project is a desirable possibility of compensation for the population. As an architect, urban planner and landscaper designer, I think the registration and documentation of change, natural and cultural values of the landscape and the affected population is important. I understand the memory houses as living space, lively and taken by the population, a space that contributes to the understanding, facing and resistance before the change and the history of the community. The hypothesis we want to prove is taht only by adopting the participatory process of work and construction of the collection and design, the houses will have any chance of being implemented satisfactorily, in other words, only with the effective involvement of the population affected by the dam construction in the process, we will have the chance to see them take the space and understand all the symbolic value that the space refers, otherwise the space will mwerely serve as a city museum which will host the building.