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Meningites Bacterianas Agudas em crianças e adolescentes: Fatores de risco para óbito ou seqüelas precoces

NEVES, Jane Marcia Brito das 26 November 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jane Marcia B Neves.pdf: 259135 bytes, checksum: 6ec2b8f41daaf92ac8b5bca6c06457b5 (MD5) Previous issue date: 2005-11-26 / Objetive: To identify possible risk factors associate with poor prognosis among children and teenagers with acute bacterial meningitis Methods: Prevalence study with casecontrol analysis by review of medical records of patients aged 1 month to 19 years admitted to Tropical Disease Hospital in Goiânia Goiás with acute bacterial meningitis from 1 january 1998 to 31 december 2001 Patients who died or had one or more neurological sequelae at discharge were cosidered cases and patients with the same diagnosis but discharged with healthy recoveries as controls Risk factors for adverse outcome such as age sex proceeding area period between onset of symptoms and hospital admission history of antibiotic use etiologic agent meningeous signs level of consciousness convulsion circulatory and respiratory distress and laboratory values including peripheral white blood cels counts cerebrospinal fluid (CSF) protein level CSF glucose level and CSF white blood cels count were analysed Univariate analysis and logistics regression was used to evaluate the association between death or neurologic sequelae (depedents variables) and each risk factors (independent variable) Results: Of the 409 children and 117 teenagers admitted during the period of study 430 discharged with healthy recoveries 43 (8,2%) died and 53 (10,1%) had at least one sequelae at discharge (motor deficit, seizure hydrocephalus hearing impairment, cranial nerve deficits cerebral palsy and ataxia) Age < 24 months circulatory and respiratory distress torpor or coma seizure absence of meningeous signs proceeding area and peripheral white blood cels count < 5000/ mm³ were associated with poor prognosis However, age <24 months respiratory distress and torpor or coma were independently associated with adverse outcome Conclusion: Age < 24 months respiratory distress and torpor or coma were the main risk factors independently associated with poor prognosis Early identification of the all risk factors is very important to select the patients who need special care during of stay in hospital and after discharge at least until school age / Objetivo: Identificar os possíveis fatores de risco associados à evolução desfavorável em crianças e adolescentes com meningite bacteriana aguda (MBA) Casuística e métodos: Estudo de prevalência com análise tipo caso-controle mediante revisão dos prontuários de pacientes com idade de 1 mês a 19 anos internados com MBA no Hospital de Doenças tropicais (HDT) em Goiânia-Goiás durante o período de janeiro de 1998 a dezembro de 2001 Foram considerados casos os pacientes que faleceram ou apresentaram seqüelas evidentes na alta atribuíveis a MBA (n = 96) e controles os pacientes que receberam alta aparentemente com total recuperação (n = 430) Como possíveis fatores de risco para evolução desfavorável foram analisadas as variáveis: idade sexo procedência tempo de doença até a internação uso prévio de antibiótico agente etiológico sinais meníngeos nível de consciência ocorrência de convulsão de disfunção cardiorrespiratória e de alterações laboratoriais referentes a leucometria glicorraquia proteinorraquia e celularidade liquórica A análise univariada e a de regressão logística foram utilizadas para avaliar a associação entre evolução fatal e seqüela neurológica diagnosticada na alta (variáveis dependentes) e cada fator considerado como de risco (variáveis independentes) Resultados: Das 409 crianças e 117 adolescentes com MBA que participaram do estudo 430 evoluíram para cura (81,7%) sem seqüelas aparentes 43 (8,2%) faleceram e 53 (10,1%) apresentaram pelo menos uma seqüela evidente na alta: déficit motor em 23 (43,4%) convulsão em 21 (39,6%) hidrocefalia em 9 (17%) hipoacusia em 7 (13,2%) ptose palpebral em 4 (7,5%), estrabismo em 3 (5,7%) diplopia em 2 (3,8%) ataxia paralisia cerebral, e paralisia facial em 1 (2%) paciente Idade < 2 anos disfunção cardiorrespiratória torpor ou coma convulsão ausência de sinais meníngeos procedência e leucopenia foram os fatores de risco associados a mau prognóstico No entanto idade < 2 anos disfunção respiratória e torpor ou coma mostraram-se independentemente associados com óbito e seqüelas Conclusões: Idade < 2 anos disfunção respiratória e torpor ou coma foram os principais fatores de risco associados independentemente a mau prognóstico A identificação precoce de todos fatores de risco associados a óbito ou seqüelas é importante para a seleção de pacientes que necessitam de cuidados especiais para sustentação das funções vitais durante a internação bem como de acompanhamento após a alta sobretudo até a idade escolar

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