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Mercúrio total em Cathorops spixii Agassiz, 1829 (Actinopterygii-Ariidae) no estuário do Rio Goiana: variações espaciais e sazonaisCristina Tinoco Barbosa Cintra, Scheyla 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A bacia hidrográfica do Rio Goiana, localizada na divisa dos estados de Pernambuco e
Paraíba, abriga uma população de aproximadamente 500.000 habitantes, distribuídos em 25
municípios. O sistema estuarino desse rio possui 475.000 m2 e uma extensão de 17 km, da
altura da cidade de Goiana até a foz, onde a cobertura vegetal predominante nas margens é a
floresta de manguezal e no entorno a cana. As fontes de mercúrio para esse estuário são a
lixiviação do solo, o esgoto doméstico, a carcinicultura, a agroindústria da cana de açúcar e os
efluentes das indústrias. A quantificação do mercúrio total foi feita no músculo dorso lateral
de 155 indivíduos da espécie Cathorops spixii durante 12 meses (dezembro 2005 a novembro
2006), divididos em 4 estações (início da seca setembro a novembro; final da seca
dezembro a fevereiro; início da chuvosa março a maio; final da chuvosa - junho a agosto) e
3 áreas do estuário (A1- estuário superior; A2- estuário intermediária; A3- estuário inferior).
O peso médio dos indivíduos amostrados foi de 66,7±20,8 g com menor valor no início da
estação chuvosa na parte inferior do estuário (48,3±14,8 g) e maior no final da estação seca na
parte inferior (101,8±21,2). A média do comprimento padrão desses indivíduos foi de
15,6±1,8 cm, sendo maior no início da estação chuvosa na parte inferior do estuário (17,8±1,7
cm) e menor no final da estação seca na parte inferior (14,1±1,7 cm). A média de
concentração de mercúrio total no músculo foi 454,5±265,4 μgHg-T.kg-1 (durante os doze
meses). A correlação entre as variáveis biológicas, comprimento e peso em relação à
concentração de mercúrio sugere que esse metal está sendo bioacumulado. Diferenças na
concentração do metal em relação as estações do ano foram detectadas: 476,8±220,2 μgHg-
T.kg-1 (início da estação seca), 617,6±525,0 μgHg-T.kg-1 (final da estação seca), 310,4±144,6
μgHg-T.kg-1 (início da estação chuvosa) e 607,3±284,1 μgHg-T.kg-1 (final da estação
chuvosa). Também se observou diferenças em relação às três áreas do estuário
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Mercúrio total em Orthopristis ruber (Haemulidae) de quatro regiões costeiras do Estado do Rio de Janeiro, Brasil / Total mercury in Orthopristis ruber (Haemulidae) from four main coastal areas in the State of Rio de Janeiro, BrazilAmanda Cucco Koureiche 21 August 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O objetivo do presente estudo foi investigar as concentrações de mercúrio total (HgT) nos músculos de Orthopristis ruber de quatro ecossitemas costeiros e identificar possíveis correlações existentes entre comprimento, peso, sexo, estação do ano e índices biológicos. O HgT foi analisado nas regiões de Cabo Frio (CF, n=31), Baía de Guanabara (BG, n=61), Baía de Sepetiba (BS, n=43) e Baía da Ilha Grande (BIG, n=32), as quais apresentam diferentes níveis de degradação ambiental. A BG recebe grande quantidade de efluentes domésticos e industriais de toda região metropolitana do Rio de Janeiro e tem sido considerada como uma das áreas mais poluídas do Brasil. Já na BS, a intensa atividade metalúrgica no seu entorno faz com que esta possa ser tida com nível de degradação intermadiária, enquanto CF e BIG são duas áreas vistas como áreas bem preservadas. As concentrações de HgT foram determinadas através de CV-AAS (FIMS - 400,Perkin Elmer) - utilizando boridreto de sódio como agente redutor. Foi utilizado DORM 3 (National
Research Council, Canada) como material de referência (média da recuperação DP =99,2 4,9 %). As concentrações médias de HgT DP para BIG e CF foram, respectivamente, 209,8 118,9 ng/g, e 199,9 88,2 ng/g. Estas regiões apresentaram concentrações
significativamente mais elevadas, enquanto a BG mostrou concentrações intermediárias (112,9 88,0 ng/g; ANCOVA, p<0,03). Por outro lado, a BS foi a região com as menores concentrações de HgT (11,3 11,5 ng/g). Tais resultados sugerem que, mesmo sendo áreas
degradadas, o HgT não está totalmente biodisponível para BG e BS. Ademais, provavelmente as correntes oceânicas são uma fonte de mercúrio para CF e BIG, carreando mercúrio biodisponível para essas áreas. Para BG análises adicionais foram feitas a fim de identificar a
acumulação de HgT ao longo do desenvolvimento ontogenético de O. ruber, uma vez que as concentrações do metal foram maiores em adultos do que em juvenis (PERMANOVA, p< 0,0001). As concentrações de HgT foram positivamente relacionadas tanto com o comprimento (Spearman test; r = 0,85; p <0,001) quanto com o peso (Spearman test; r =0,85; p <0,001) dos peixes da BG, mostrando que o O.ruber acumula HgT ao longo da vida. Diferenças entre sexos foram encontradas apenas para os O. ruber da BIG, onde fêmeas (300 ng/g) apresentaram maiores concentrações de HgT que os machos (~150 ng/g). Dentre os índices biológicos analisados, o índice gonadossomático foi o de maior relevância devido sua correlação negativa entre os níveis de HgT com todos os dados em conjunto (p<0.001), tanto para fêmeas (p<0.001) quanto para machos (p<0.02), sugerindo que o mercúrio pode afetar
negativamente a reprodução de O.ruber. / The purpose of this study was to investigate total mercury (THg) concentrations in the muscle of Orthopristis ruber from four tropical coastal ecosystems and in the process identify if there is any correlation between the length, weight, sex, season and biological fish indexes. THg were evaluated among Cabo Frio (CF, n=31), Guanabara Bay (GB, n=61), Sepetiba Bay (SB, n=43) and Ilha Grande Bay (IGB, n=32); which presents different environmental degradation levels. Guanabara Bay receives contaminant input from hundreds of industrial and domestic sources in the Rio de Janeiro metropolitan area and has been regarded as one of the most degraded area in Brazil. Intensive metallurgical activity takes place around the edges of SB leading this area to be at an intermediate degree of contamination. Both CF and IGB are considered well preserved areas. THg concentrations were determined by CV-AAS (FIMS -
400,Perkin Elmer) with sodium borohydride as a reducing agent, using DORM-3 (National Research Council, Canada) as the standard reference material (mean recovery SD =99,2 4,9 %).The mean THg SD measured concentrations was 209,8 118,9 ng/g, and 199,9 88,2 ng/g for IGB and CF respectively. Those two areas showed significantly high THg levels, while GB presented intermediate THg concentrations (112,9 88,0 ng/g; ANCOVA, p<0,03). In contrast, Sepetiba Bay had the lowest levels of HgT (11,3 11,5 ng/g). These
results suggests that THg is not as biologically available for BG and BS, even if both areas are considered graded, and probably has an oceanic current source that carries that metal up until CF and BIG. These results suggest that THg is not as biologically available for BG and BS,
even if both areas are considered graded. Moreover, in CF and BIG, there is most likely an oceanic current that carries this metal up these areas. In GB, additional analyses were assessed in order to trace the THg accumulation trend through the ontogenetic growth of O. ruber, as THg levels were higher in adults than in juvenile fishes (PERMANOVA, p< 0,0001). to promote an ontogenetic profile for THg concentrations in O. ruber, concluding, THg levels were higher in adults than in juvenile fishes (PERMANOVA, p< 0,0001). THg
concentrations had a positive relationship between the length (Spearman test; r = 0,85; p <0,001) and weight (Spearman test; r =0,85; p <0,001) of the fish from GB, showing that O. ruber accumulates THg during its lifespan. Differences between sexes were only found for O. ruber in IGB, where females (300 ng/g) showed a higher average of THg than males (~150 ng/g). Among the biologicals indexes, the gonadosomatic index was the most important as it showed a negative and significant relation between THg levels for all data together (p<0.001) as for both female (p<0.001) and male (p<0.02), suggesting THg may affect O.ruber
reproduction
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Mercúrio total em Orthopristis ruber (Haemulidae) de quatro regiões costeiras do Estado do Rio de Janeiro, Brasil / Total mercury in Orthopristis ruber (Haemulidae) from four main coastal areas in the State of Rio de Janeiro, BrazilAmanda Cucco Koureiche 21 August 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O objetivo do presente estudo foi investigar as concentrações de mercúrio total (HgT) nos músculos de Orthopristis ruber de quatro ecossitemas costeiros e identificar possíveis correlações existentes entre comprimento, peso, sexo, estação do ano e índices biológicos. O HgT foi analisado nas regiões de Cabo Frio (CF, n=31), Baía de Guanabara (BG, n=61), Baía de Sepetiba (BS, n=43) e Baía da Ilha Grande (BIG, n=32), as quais apresentam diferentes níveis de degradação ambiental. A BG recebe grande quantidade de efluentes domésticos e industriais de toda região metropolitana do Rio de Janeiro e tem sido considerada como uma das áreas mais poluídas do Brasil. Já na BS, a intensa atividade metalúrgica no seu entorno faz com que esta possa ser tida com nível de degradação intermadiária, enquanto CF e BIG são duas áreas vistas como áreas bem preservadas. As concentrações de HgT foram determinadas através de CV-AAS (FIMS - 400,Perkin Elmer) - utilizando boridreto de sódio como agente redutor. Foi utilizado DORM 3 (National
Research Council, Canada) como material de referência (média da recuperação DP =99,2 4,9 %). As concentrações médias de HgT DP para BIG e CF foram, respectivamente, 209,8 118,9 ng/g, e 199,9 88,2 ng/g. Estas regiões apresentaram concentrações
significativamente mais elevadas, enquanto a BG mostrou concentrações intermediárias (112,9 88,0 ng/g; ANCOVA, p<0,03). Por outro lado, a BS foi a região com as menores concentrações de HgT (11,3 11,5 ng/g). Tais resultados sugerem que, mesmo sendo áreas
degradadas, o HgT não está totalmente biodisponível para BG e BS. Ademais, provavelmente as correntes oceânicas são uma fonte de mercúrio para CF e BIG, carreando mercúrio biodisponível para essas áreas. Para BG análises adicionais foram feitas a fim de identificar a
acumulação de HgT ao longo do desenvolvimento ontogenético de O. ruber, uma vez que as concentrações do metal foram maiores em adultos do que em juvenis (PERMANOVA, p< 0,0001). As concentrações de HgT foram positivamente relacionadas tanto com o comprimento (Spearman test; r = 0,85; p <0,001) quanto com o peso (Spearman test; r =0,85; p <0,001) dos peixes da BG, mostrando que o O.ruber acumula HgT ao longo da vida. Diferenças entre sexos foram encontradas apenas para os O. ruber da BIG, onde fêmeas (300 ng/g) apresentaram maiores concentrações de HgT que os machos (~150 ng/g). Dentre os índices biológicos analisados, o índice gonadossomático foi o de maior relevância devido sua correlação negativa entre os níveis de HgT com todos os dados em conjunto (p<0.001), tanto para fêmeas (p<0.001) quanto para machos (p<0.02), sugerindo que o mercúrio pode afetar
negativamente a reprodução de O.ruber. / The purpose of this study was to investigate total mercury (THg) concentrations in the muscle of Orthopristis ruber from four tropical coastal ecosystems and in the process identify if there is any correlation between the length, weight, sex, season and biological fish indexes. THg were evaluated among Cabo Frio (CF, n=31), Guanabara Bay (GB, n=61), Sepetiba Bay (SB, n=43) and Ilha Grande Bay (IGB, n=32); which presents different environmental degradation levels. Guanabara Bay receives contaminant input from hundreds of industrial and domestic sources in the Rio de Janeiro metropolitan area and has been regarded as one of the most degraded area in Brazil. Intensive metallurgical activity takes place around the edges of SB leading this area to be at an intermediate degree of contamination. Both CF and IGB are considered well preserved areas. THg concentrations were determined by CV-AAS (FIMS -
400,Perkin Elmer) with sodium borohydride as a reducing agent, using DORM-3 (National Research Council, Canada) as the standard reference material (mean recovery SD =99,2 4,9 %).The mean THg SD measured concentrations was 209,8 118,9 ng/g, and 199,9 88,2 ng/g for IGB and CF respectively. Those two areas showed significantly high THg levels, while GB presented intermediate THg concentrations (112,9 88,0 ng/g; ANCOVA, p<0,03). In contrast, Sepetiba Bay had the lowest levels of HgT (11,3 11,5 ng/g). These
results suggests that THg is not as biologically available for BG and BS, even if both areas are considered graded, and probably has an oceanic current source that carries that metal up until CF and BIG. These results suggest that THg is not as biologically available for BG and BS,
even if both areas are considered graded. Moreover, in CF and BIG, there is most likely an oceanic current that carries this metal up these areas. In GB, additional analyses were assessed in order to trace the THg accumulation trend through the ontogenetic growth of O. ruber, as THg levels were higher in adults than in juvenile fishes (PERMANOVA, p< 0,0001). to promote an ontogenetic profile for THg concentrations in O. ruber, concluding, THg levels were higher in adults than in juvenile fishes (PERMANOVA, p< 0,0001). THg
concentrations had a positive relationship between the length (Spearman test; r = 0,85; p <0,001) and weight (Spearman test; r =0,85; p <0,001) of the fish from GB, showing that O. ruber accumulates THg during its lifespan. Differences between sexes were only found for O. ruber in IGB, where females (300 ng/g) showed a higher average of THg than males (~150 ng/g). Among the biologicals indexes, the gonadosomatic index was the most important as it showed a negative and significant relation between THg levels for all data together (p<0.001) as for both female (p<0.001) and male (p<0.02), suggesting THg may affect O.ruber
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