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Avaliação micológica de rações comerciais para cães e gatos e potencial micotoxinogênico de espécies selecionadas

Copetti, Marina Venturini January 2005 (has links)
A eficácia dos meios ágar batata acidificado, ágar dicloram rosa de bengala e cloranfenicol e ágar dicloram glicerol 18% foi comparada para isolamento e quantificação de fungos a partir da análise de 54 amostras de rações comerciais secas para cães e gatos (34 para cães e 20 para gatos), produzidas por 9 empresas. A atividade de água das amostras foi quantificada, apresentando valores entre 0,45 e 0,82. Em 74% das amostras foi detectada a presença fúngica, onde, além de fungos com micélio estéril e leveduras, 23 gêneros de fungos foram identificados. As 40 amostras positivas apresentaram níveis de contaminação, com contagens variando entre 101 e 103 UFC/g. Não se verificou correlação entre atividade de água e contaminação fúngica e não se observou diferença significativa entre o número de colônias isoladas e os diferentes meios de cultivo utilizados. Apesar disto, o DG18 foi o meio que apresentou melhores resultados tanto na quantidade quanto na variedade de fungos isolados. Comparando-se os resultados obtidos com diferentes meios observa-se que os microrganismos isolados dependem dos meios de cultivo empregados. O gênero Aspergillus e a espécie Aspergillus niger foram os mais freqüentemente isolados. Isolados pertencentes a espécies potencialmente produtoras de aflatoxinas e ocratoxina A foram avaliados através do método de ágar plug-TLC. Vinte por cento dos A. flavus isolados produziram aflatoxina B1, todos os isolados de A. ochraceus produziram ocratoxina A e nenhum isolado de A. niger foi detectado como produtor de ocratoxina através do método de screening utilizado. A avaliação fúngica realizada com o emprego de 3 meios de cultura tornou claro que a detecção de fungos é dependente do meio de cultura utilizado. A Aw do alimento e do meio também devem ser consideradas para que as análises microbiológicas possam detectar ou valorar a micobiota que, efetivamente, está contaminando o alimento.
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Avaliação micológica de rações comerciais para cães e gatos e potencial micotoxinogênico de espécies selecionadas

Copetti, Marina Venturini January 2005 (has links)
A eficácia dos meios ágar batata acidificado, ágar dicloram rosa de bengala e cloranfenicol e ágar dicloram glicerol 18% foi comparada para isolamento e quantificação de fungos a partir da análise de 54 amostras de rações comerciais secas para cães e gatos (34 para cães e 20 para gatos), produzidas por 9 empresas. A atividade de água das amostras foi quantificada, apresentando valores entre 0,45 e 0,82. Em 74% das amostras foi detectada a presença fúngica, onde, além de fungos com micélio estéril e leveduras, 23 gêneros de fungos foram identificados. As 40 amostras positivas apresentaram níveis de contaminação, com contagens variando entre 101 e 103 UFC/g. Não se verificou correlação entre atividade de água e contaminação fúngica e não se observou diferença significativa entre o número de colônias isoladas e os diferentes meios de cultivo utilizados. Apesar disto, o DG18 foi o meio que apresentou melhores resultados tanto na quantidade quanto na variedade de fungos isolados. Comparando-se os resultados obtidos com diferentes meios observa-se que os microrganismos isolados dependem dos meios de cultivo empregados. O gênero Aspergillus e a espécie Aspergillus niger foram os mais freqüentemente isolados. Isolados pertencentes a espécies potencialmente produtoras de aflatoxinas e ocratoxina A foram avaliados através do método de ágar plug-TLC. Vinte por cento dos A. flavus isolados produziram aflatoxina B1, todos os isolados de A. ochraceus produziram ocratoxina A e nenhum isolado de A. niger foi detectado como produtor de ocratoxina através do método de screening utilizado. A avaliação fúngica realizada com o emprego de 3 meios de cultura tornou claro que a detecção de fungos é dependente do meio de cultura utilizado. A Aw do alimento e do meio também devem ser consideradas para que as análises microbiológicas possam detectar ou valorar a micobiota que, efetivamente, está contaminando o alimento.
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Avaliação micológica de rações comerciais para cães e gatos e potencial micotoxinogênico de espécies selecionadas

Copetti, Marina Venturini January 2005 (has links)
A eficácia dos meios ágar batata acidificado, ágar dicloram rosa de bengala e cloranfenicol e ágar dicloram glicerol 18% foi comparada para isolamento e quantificação de fungos a partir da análise de 54 amostras de rações comerciais secas para cães e gatos (34 para cães e 20 para gatos), produzidas por 9 empresas. A atividade de água das amostras foi quantificada, apresentando valores entre 0,45 e 0,82. Em 74% das amostras foi detectada a presença fúngica, onde, além de fungos com micélio estéril e leveduras, 23 gêneros de fungos foram identificados. As 40 amostras positivas apresentaram níveis de contaminação, com contagens variando entre 101 e 103 UFC/g. Não se verificou correlação entre atividade de água e contaminação fúngica e não se observou diferença significativa entre o número de colônias isoladas e os diferentes meios de cultivo utilizados. Apesar disto, o DG18 foi o meio que apresentou melhores resultados tanto na quantidade quanto na variedade de fungos isolados. Comparando-se os resultados obtidos com diferentes meios observa-se que os microrganismos isolados dependem dos meios de cultivo empregados. O gênero Aspergillus e a espécie Aspergillus niger foram os mais freqüentemente isolados. Isolados pertencentes a espécies potencialmente produtoras de aflatoxinas e ocratoxina A foram avaliados através do método de ágar plug-TLC. Vinte por cento dos A. flavus isolados produziram aflatoxina B1, todos os isolados de A. ochraceus produziram ocratoxina A e nenhum isolado de A. niger foi detectado como produtor de ocratoxina através do método de screening utilizado. A avaliação fúngica realizada com o emprego de 3 meios de cultura tornou claro que a detecção de fungos é dependente do meio de cultura utilizado. A Aw do alimento e do meio também devem ser consideradas para que as análises microbiológicas possam detectar ou valorar a micobiota que, efetivamente, está contaminando o alimento.
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Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápicos para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimental.

Santúrio, Jânio Morais January 2004 (has links)
A pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo , caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imonoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P<0.001) mais eficiente que os demais, diminuindo em até 71,8% a área dos nódulos provocados pelo Pythium insidiosum, após 26 semanas de avaliação. Neste período 2 coelhos deste grupo foram curados. Os animais do Grupo 2 que receberam o imunoterápico sonicado, não mostraram nenhuma reação, detectando-se aumento de até 221% no tamanho das lesões. Nos coelhos do grupo 3, imunoterápico misto, houve aumento das lesões em 50%. A provável causa deste insucesso com o grupo 2, está na desnaturação dos antígenos protetores através dos processos de sonicação. Os dados gerados nesta tese podem inferir que, futuramente, novas perspectivas se abrem para o estudo da pitiose e seu controle.
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Pesquisa sorológica de Aspergillus fumigatus e cultivo fúngico de amostras obtidas de cães com descarga nasal. / Serological analysis of Aspergillus fumigatus and fungal culture from dogs with nasal discharge

Ferreira, Rafael Rodrigues January 2008 (has links)
Aspergilose é a doença fúngica mais comum em cães com alterações clínicas nasais e Aspergillus fumigatus é a espécie mais encontrada em animais com envolvimento primário do trato respiratório superior. Por serem agentes cosmopolitas, diversas espécies de Aspergillus estão freqüentemente presentes na biota anemófila e, portanto, estão também comumente presentes no trato respiratório superior de cães sadios. Devido a isto, resultados positivos no exame de cultivo não são suficientes para firmar o diagnóstico de aspergilose nasal. Já o exame sorológico, serve de bom suporte ao clínico para o diagnóstico de aspergilose nasal canina, principalmente com o emprego da técnica de eletrosinerese, a qual apresenta alta sensibilidade e especificidade. Apesar da aspergilose nasal canina ser relatada com relativa freqüência em diversos países, a literatura veterinária brasileira não registra a ocorrência desta doença. Esta situação sugere que a mesma não está sendo colocada como casuística diferencial no diagnóstico das prováveis moléstias de cães portadores de descarga nasal em âmbito nacional. Os objetivos principais deste trabalho foram a pesquisa de anticorpos circulantes anti-Aspergillus fumigatus através do teste sorológico de eletrosinerese e o cultivo fúngico de amostras obtidas de 83 cães com descarga nasal, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2006 a julho de 2007. O objetivo secundário foi verificar uma possível concordância entre os resultados obtidos por estas duas técnicas laboratoriais. Doze cães (14,4%) tiveram resultados positivos no teste sorológico de eletrosinerese. Não houve nenhuma associação significativa entre a variável sorologia (positiva e negativa) com as demais variáveis (raça, sexo, conformação craniana e faixa etária). Quatorze gêneros foram isolados no cultivo fúngico. Não houve concordância entre os exames sorológico e cultivo, posto que dos 12/83 animais que tiveram exame sorológico positivo, apenas 2/12 (16,6%) cães tiveram cultivo fúngico positivo para Aspergillus fumigatus. Cultivo fúngico realizado a partir de amostras colhidas por swab direto da descarga nasal deve ser analisado com cautela para se estabelecer o diagnóstico de aspergilose nasal canina. A partir dos resultados obtidos neste trabalho e dos relatos encontrados em vários outros países, pode-se concluir que a doença provavelmente não seja rara no Brasil, e que os clínicos veterinários deveriam incluir esta entidade nosológica como casuística potencial no diagnóstico diferencial das doenças do trato respiratório superior de cães, o que certamente possibilitará estudos comparativos (clínicos e epidemiológicos) de dados obtidos de diversas regiões do Brasil. / Aspergillosis is the most common fungal disease in dogs with nasal disorders and Aspergillus fumigatus is the most often specie found in animals with primary involvement of the upper respiratory tract. As cosmopolitans agents, diverse species of Aspergillus are frequently found in the anemophilous biota, therefore, it is also found in the upper respiratory tract of healthy dogs. Due this, fungal culture positive results are not sufficient to confirm nasal aspergillosis in dogs. Nevertheless, serological tests can serve as a good support to the clinicians for the diagnosis of canine nasal aspergillosis, specially with electrosyneresis technique, which presents high sensitivity and specificity. Despite canine nasal aspergillosis have been frequently described in different countries, in the Brazilian veterinary literature does not register any occurrence. This finding can suggest that nasal aspergillosis has not been included in the differential diagnosis of dogs with nasal discharge in this country. The main aims of this study were the search for the presence of anti-Aspergillus fumigatus circulating antibodies means electrosyneresis of technique and to obtain positive cultures of Aspergillus fumigatus from 83 dogs with nasal discharge, presented at the Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, from August, 2006 to July, 2007. Another purpose of this study was to observe whether a correlation could be established between the methods. Twelve dogs (14,4%) were identified as serological positive. No significant association was observed among the serological test (positive and negative) and dog’s features (breed, sex, head conformation and age). Fourteen fungi genus were isolated in cultures. There was no correlation between the serological test and the culture. Only 2 from a contingent of 12 dogs with positive serological test had simultaneous positives cultures to Aspergillus fumigatus. Cultures obtained from samples collected with swab from nasal discharge must be analyzed with caution to establish the diagnosis of canine nasal aspergillosis. Taken into account the herein presented results and looking into the results from reports elsewhere, we conclude that canine nasal aspergillosis probably is not rare in our environment, and veterinarians must include this entity in the differential diagnosis of dog´s upper respiratory tract disorders. The data generated by the present dissertation will undoubtedly contribute to further studies and for comparative trials about the frequency of the disease in dogs from other regions of Brazil.
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Malassezia spp. na pele de cães: frequência, densidade populacional, sinais clínicos, identificação molecular e atividade fosfolipásica

Machado, Mauro Luis da Silva January 2010 (has links)
Malassezia pachydermatis pode ser isolada da pele de cães saudáveis e daqueles com dermatites, porém, os critérios para o diagnóstico da malasseziose cutânea ainda não estão padronizados e a intensidade das lesões de pele entre portadores ou não dessas leveduras nunca foi investigada. O mecanismo que promove a mudança de status de organismo comensal para patógeno, também, ainda não está totalmente elucidado, embora fatores como diversidade genética e atividade enzimática sejam citados como possíveis causas. A presença de outras espécies de Malassezia na pele de cães já foi relatada, porém sem confirmação molecular. Este estudo objetivou identificar e quantificar a presença de Malassezia na pele de cães com e sem dermatopatias; avaliar a possível associação entre a presença e a quantidade destas leveduras na pele de cães dermatopatas e o grau de intensidade das lesões cutâneas; identificar os isolados por PCR-REA; identificar genótipos e subtipos genéticos de M. pachydermatis através do sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA, e avaliar sua possível associação com graus de comprometimento cutâneo e atividade fosfolipásica. Amostras para citologia e cultivo fúngico foram obtidas de 297 cães (180 saudáveis e 117 com lesões de pele), dentre os quais 28 (15,6%) dos animais saudáveis e 62 (52,9%) daqueles com dermatite foram isoladas colônias de Malassezia spp. (P 0,001). O cultivo fúngico apresentou maior sensibilidade para a detecção de leveduras na pele do que a citologia. A avaliação do grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite revelou que animais positivos e com maior densidade populacional de Malassezia spp. apresentaram maior grau de comprometimento cutâneo. A análise por PCR-REA identificou M. pachydermatis em 100% dos isolados de cães saudáveis e em 98,4% daqueles com dermatites. Em somente um cão com dermatite foi identificada M. furfur. Cento e sessenta e oito isolados de M. pachydermatis de 56 cães (28 saudáveis e 28 com dermatites – três isolados de cada animal) foram analisados por sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA. Foram identificados os genótipos e subtipos classificados como “A” e “C”. As diferenças de genótipos ou subtipos não foram significativas entre cães saudáveis e com dermatites, nem com a atividade fosfolipásica ou com grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite. O número de isolados de M. pachydermatis produtores de fosfolipase foi estatisticamente significante nos animais com dermatite. / Malassezia pachydermatis can be isolated from the skin of healthy dogs and those with dermatitis, but the diagnostic pattern to Malassezia dermatitis has been not yet established and the severity of skin damage between carriers or not of these yeasts was never investigated. The mechanisms that allow the normally commensal yeast to become a pathogen are not also yet understood, although factors as genetic diversity and enzymatic activity have been cited as possible causes. The presence of other Malassezia species on dog skin have been related, but without molecular confirmation. The purpose of this study was to identify and quantify Malassezia yeasts on the skin of dogs with and without dermatitis; to evaluate the association between the presence and population size of theses yeasts with the severity of skin damage in dogs with dermatitis; to identify the isolates by PCR-REA; to identify M. pachydermatis genotypes and subtypes by partial sequencing of chs-2 gene and the LSU and ITS-1 of rDNA sequences; and to evaluate the possible association between genotypes/subtypes and severity of skin damage and phospholipase activity. Samples to cytology and fungal culture were taken from 297 dogs (180 healthy and 117 with skin lesions), from witch 28 (15.6%) healthy and 62 (52.9%) with skin lesions dogs were positive to Malassezia spp. (P 0,001). Fungal culture showed more sensitivity to detect yeasts on the skin than cytology. The evaluation of severity of skin damage in dogs with dermatitis showed that dogs with positive cultures and higher population sizes presented higher grades of skin damage than dogs with negative cultures. From healthy dogs all isolates were identified as M. pachydermatis and from dogs with dermatitis 98.4% were identified as M. pachydermatis, and one isolate yielded a restriction pattern compatible with M. furfur. One hundred-sixty-eight Malassezia isolates from 56 dogs (28 healthy; 28 with dermatitis - three from each dog) were analyzed by partial sequencing of chs-2 gene and LSU and ITS-1 of nuclear ribosomal DNA sequences. Genotypes and subtypes A and C were identified. No significant difference between genotypes/subtypes and healthy and diseased dogs, nor with severity of skin damage or phospolipase activity in dogs with dermatitis were found. The number of Malassezia pachydermatis isolates producing phospholipase was statistically significant in dogs with dermatitis.
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Pesquisa sorológica de Aspergillus fumigatus e cultivo fúngico de amostras obtidas de cães com descarga nasal. / Serological analysis of Aspergillus fumigatus and fungal culture from dogs with nasal discharge

Ferreira, Rafael Rodrigues January 2008 (has links)
Aspergilose é a doença fúngica mais comum em cães com alterações clínicas nasais e Aspergillus fumigatus é a espécie mais encontrada em animais com envolvimento primário do trato respiratório superior. Por serem agentes cosmopolitas, diversas espécies de Aspergillus estão freqüentemente presentes na biota anemófila e, portanto, estão também comumente presentes no trato respiratório superior de cães sadios. Devido a isto, resultados positivos no exame de cultivo não são suficientes para firmar o diagnóstico de aspergilose nasal. Já o exame sorológico, serve de bom suporte ao clínico para o diagnóstico de aspergilose nasal canina, principalmente com o emprego da técnica de eletrosinerese, a qual apresenta alta sensibilidade e especificidade. Apesar da aspergilose nasal canina ser relatada com relativa freqüência em diversos países, a literatura veterinária brasileira não registra a ocorrência desta doença. Esta situação sugere que a mesma não está sendo colocada como casuística diferencial no diagnóstico das prováveis moléstias de cães portadores de descarga nasal em âmbito nacional. Os objetivos principais deste trabalho foram a pesquisa de anticorpos circulantes anti-Aspergillus fumigatus através do teste sorológico de eletrosinerese e o cultivo fúngico de amostras obtidas de 83 cães com descarga nasal, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2006 a julho de 2007. O objetivo secundário foi verificar uma possível concordância entre os resultados obtidos por estas duas técnicas laboratoriais. Doze cães (14,4%) tiveram resultados positivos no teste sorológico de eletrosinerese. Não houve nenhuma associação significativa entre a variável sorologia (positiva e negativa) com as demais variáveis (raça, sexo, conformação craniana e faixa etária). Quatorze gêneros foram isolados no cultivo fúngico. Não houve concordância entre os exames sorológico e cultivo, posto que dos 12/83 animais que tiveram exame sorológico positivo, apenas 2/12 (16,6%) cães tiveram cultivo fúngico positivo para Aspergillus fumigatus. Cultivo fúngico realizado a partir de amostras colhidas por swab direto da descarga nasal deve ser analisado com cautela para se estabelecer o diagnóstico de aspergilose nasal canina. A partir dos resultados obtidos neste trabalho e dos relatos encontrados em vários outros países, pode-se concluir que a doença provavelmente não seja rara no Brasil, e que os clínicos veterinários deveriam incluir esta entidade nosológica como casuística potencial no diagnóstico diferencial das doenças do trato respiratório superior de cães, o que certamente possibilitará estudos comparativos (clínicos e epidemiológicos) de dados obtidos de diversas regiões do Brasil. / Aspergillosis is the most common fungal disease in dogs with nasal disorders and Aspergillus fumigatus is the most often specie found in animals with primary involvement of the upper respiratory tract. As cosmopolitans agents, diverse species of Aspergillus are frequently found in the anemophilous biota, therefore, it is also found in the upper respiratory tract of healthy dogs. Due this, fungal culture positive results are not sufficient to confirm nasal aspergillosis in dogs. Nevertheless, serological tests can serve as a good support to the clinicians for the diagnosis of canine nasal aspergillosis, specially with electrosyneresis technique, which presents high sensitivity and specificity. Despite canine nasal aspergillosis have been frequently described in different countries, in the Brazilian veterinary literature does not register any occurrence. This finding can suggest that nasal aspergillosis has not been included in the differential diagnosis of dogs with nasal discharge in this country. The main aims of this study were the search for the presence of anti-Aspergillus fumigatus circulating antibodies means electrosyneresis of technique and to obtain positive cultures of Aspergillus fumigatus from 83 dogs with nasal discharge, presented at the Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, from August, 2006 to July, 2007. Another purpose of this study was to observe whether a correlation could be established between the methods. Twelve dogs (14,4%) were identified as serological positive. No significant association was observed among the serological test (positive and negative) and dog’s features (breed, sex, head conformation and age). Fourteen fungi genus were isolated in cultures. There was no correlation between the serological test and the culture. Only 2 from a contingent of 12 dogs with positive serological test had simultaneous positives cultures to Aspergillus fumigatus. Cultures obtained from samples collected with swab from nasal discharge must be analyzed with caution to establish the diagnosis of canine nasal aspergillosis. Taken into account the herein presented results and looking into the results from reports elsewhere, we conclude that canine nasal aspergillosis probably is not rare in our environment, and veterinarians must include this entity in the differential diagnosis of dog´s upper respiratory tract disorders. The data generated by the present dissertation will undoubtedly contribute to further studies and for comparative trials about the frequency of the disease in dogs from other regions of Brazil.
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Malassezia spp. na pele de cães: frequência, densidade populacional, sinais clínicos, identificação molecular e atividade fosfolipásica

Machado, Mauro Luis da Silva January 2010 (has links)
Malassezia pachydermatis pode ser isolada da pele de cães saudáveis e daqueles com dermatites, porém, os critérios para o diagnóstico da malasseziose cutânea ainda não estão padronizados e a intensidade das lesões de pele entre portadores ou não dessas leveduras nunca foi investigada. O mecanismo que promove a mudança de status de organismo comensal para patógeno, também, ainda não está totalmente elucidado, embora fatores como diversidade genética e atividade enzimática sejam citados como possíveis causas. A presença de outras espécies de Malassezia na pele de cães já foi relatada, porém sem confirmação molecular. Este estudo objetivou identificar e quantificar a presença de Malassezia na pele de cães com e sem dermatopatias; avaliar a possível associação entre a presença e a quantidade destas leveduras na pele de cães dermatopatas e o grau de intensidade das lesões cutâneas; identificar os isolados por PCR-REA; identificar genótipos e subtipos genéticos de M. pachydermatis através do sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA, e avaliar sua possível associação com graus de comprometimento cutâneo e atividade fosfolipásica. Amostras para citologia e cultivo fúngico foram obtidas de 297 cães (180 saudáveis e 117 com lesões de pele), dentre os quais 28 (15,6%) dos animais saudáveis e 62 (52,9%) daqueles com dermatite foram isoladas colônias de Malassezia spp. (P 0,001). O cultivo fúngico apresentou maior sensibilidade para a detecção de leveduras na pele do que a citologia. A avaliação do grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite revelou que animais positivos e com maior densidade populacional de Malassezia spp. apresentaram maior grau de comprometimento cutâneo. A análise por PCR-REA identificou M. pachydermatis em 100% dos isolados de cães saudáveis e em 98,4% daqueles com dermatites. Em somente um cão com dermatite foi identificada M. furfur. Cento e sessenta e oito isolados de M. pachydermatis de 56 cães (28 saudáveis e 28 com dermatites – três isolados de cada animal) foram analisados por sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA. Foram identificados os genótipos e subtipos classificados como “A” e “C”. As diferenças de genótipos ou subtipos não foram significativas entre cães saudáveis e com dermatites, nem com a atividade fosfolipásica ou com grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite. O número de isolados de M. pachydermatis produtores de fosfolipase foi estatisticamente significante nos animais com dermatite. / Malassezia pachydermatis can be isolated from the skin of healthy dogs and those with dermatitis, but the diagnostic pattern to Malassezia dermatitis has been not yet established and the severity of skin damage between carriers or not of these yeasts was never investigated. The mechanisms that allow the normally commensal yeast to become a pathogen are not also yet understood, although factors as genetic diversity and enzymatic activity have been cited as possible causes. The presence of other Malassezia species on dog skin have been related, but without molecular confirmation. The purpose of this study was to identify and quantify Malassezia yeasts on the skin of dogs with and without dermatitis; to evaluate the association between the presence and population size of theses yeasts with the severity of skin damage in dogs with dermatitis; to identify the isolates by PCR-REA; to identify M. pachydermatis genotypes and subtypes by partial sequencing of chs-2 gene and the LSU and ITS-1 of rDNA sequences; and to evaluate the possible association between genotypes/subtypes and severity of skin damage and phospholipase activity. Samples to cytology and fungal culture were taken from 297 dogs (180 healthy and 117 with skin lesions), from witch 28 (15.6%) healthy and 62 (52.9%) with skin lesions dogs were positive to Malassezia spp. (P 0,001). Fungal culture showed more sensitivity to detect yeasts on the skin than cytology. The evaluation of severity of skin damage in dogs with dermatitis showed that dogs with positive cultures and higher population sizes presented higher grades of skin damage than dogs with negative cultures. From healthy dogs all isolates were identified as M. pachydermatis and from dogs with dermatitis 98.4% were identified as M. pachydermatis, and one isolate yielded a restriction pattern compatible with M. furfur. One hundred-sixty-eight Malassezia isolates from 56 dogs (28 healthy; 28 with dermatitis - three from each dog) were analyzed by partial sequencing of chs-2 gene and LSU and ITS-1 of nuclear ribosomal DNA sequences. Genotypes and subtypes A and C were identified. No significant difference between genotypes/subtypes and healthy and diseased dogs, nor with severity of skin damage or phospolipase activity in dogs with dermatitis were found. The number of Malassezia pachydermatis isolates producing phospholipase was statistically significant in dogs with dermatitis.
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Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápicos para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimental.

Santúrio, Jânio Morais January 2004 (has links)
A pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo , caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imonoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P<0.001) mais eficiente que os demais, diminuindo em até 71,8% a área dos nódulos provocados pelo Pythium insidiosum, após 26 semanas de avaliação. Neste período 2 coelhos deste grupo foram curados. Os animais do Grupo 2 que receberam o imunoterápico sonicado, não mostraram nenhuma reação, detectando-se aumento de até 221% no tamanho das lesões. Nos coelhos do grupo 3, imunoterápico misto, houve aumento das lesões em 50%. A provável causa deste insucesso com o grupo 2, está na desnaturação dos antígenos protetores através dos processos de sonicação. Os dados gerados nesta tese podem inferir que, futuramente, novas perspectivas se abrem para o estudo da pitiose e seu controle.
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Pesquisa sorológica de Aspergillus fumigatus e cultivo fúngico de amostras obtidas de cães com descarga nasal. / Serological analysis of Aspergillus fumigatus and fungal culture from dogs with nasal discharge

Ferreira, Rafael Rodrigues January 2008 (has links)
Aspergilose é a doença fúngica mais comum em cães com alterações clínicas nasais e Aspergillus fumigatus é a espécie mais encontrada em animais com envolvimento primário do trato respiratório superior. Por serem agentes cosmopolitas, diversas espécies de Aspergillus estão freqüentemente presentes na biota anemófila e, portanto, estão também comumente presentes no trato respiratório superior de cães sadios. Devido a isto, resultados positivos no exame de cultivo não são suficientes para firmar o diagnóstico de aspergilose nasal. Já o exame sorológico, serve de bom suporte ao clínico para o diagnóstico de aspergilose nasal canina, principalmente com o emprego da técnica de eletrosinerese, a qual apresenta alta sensibilidade e especificidade. Apesar da aspergilose nasal canina ser relatada com relativa freqüência em diversos países, a literatura veterinária brasileira não registra a ocorrência desta doença. Esta situação sugere que a mesma não está sendo colocada como casuística diferencial no diagnóstico das prováveis moléstias de cães portadores de descarga nasal em âmbito nacional. Os objetivos principais deste trabalho foram a pesquisa de anticorpos circulantes anti-Aspergillus fumigatus através do teste sorológico de eletrosinerese e o cultivo fúngico de amostras obtidas de 83 cães com descarga nasal, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2006 a julho de 2007. O objetivo secundário foi verificar uma possível concordância entre os resultados obtidos por estas duas técnicas laboratoriais. Doze cães (14,4%) tiveram resultados positivos no teste sorológico de eletrosinerese. Não houve nenhuma associação significativa entre a variável sorologia (positiva e negativa) com as demais variáveis (raça, sexo, conformação craniana e faixa etária). Quatorze gêneros foram isolados no cultivo fúngico. Não houve concordância entre os exames sorológico e cultivo, posto que dos 12/83 animais que tiveram exame sorológico positivo, apenas 2/12 (16,6%) cães tiveram cultivo fúngico positivo para Aspergillus fumigatus. Cultivo fúngico realizado a partir de amostras colhidas por swab direto da descarga nasal deve ser analisado com cautela para se estabelecer o diagnóstico de aspergilose nasal canina. A partir dos resultados obtidos neste trabalho e dos relatos encontrados em vários outros países, pode-se concluir que a doença provavelmente não seja rara no Brasil, e que os clínicos veterinários deveriam incluir esta entidade nosológica como casuística potencial no diagnóstico diferencial das doenças do trato respiratório superior de cães, o que certamente possibilitará estudos comparativos (clínicos e epidemiológicos) de dados obtidos de diversas regiões do Brasil. / Aspergillosis is the most common fungal disease in dogs with nasal disorders and Aspergillus fumigatus is the most often specie found in animals with primary involvement of the upper respiratory tract. As cosmopolitans agents, diverse species of Aspergillus are frequently found in the anemophilous biota, therefore, it is also found in the upper respiratory tract of healthy dogs. Due this, fungal culture positive results are not sufficient to confirm nasal aspergillosis in dogs. Nevertheless, serological tests can serve as a good support to the clinicians for the diagnosis of canine nasal aspergillosis, specially with electrosyneresis technique, which presents high sensitivity and specificity. Despite canine nasal aspergillosis have been frequently described in different countries, in the Brazilian veterinary literature does not register any occurrence. This finding can suggest that nasal aspergillosis has not been included in the differential diagnosis of dogs with nasal discharge in this country. The main aims of this study were the search for the presence of anti-Aspergillus fumigatus circulating antibodies means electrosyneresis of technique and to obtain positive cultures of Aspergillus fumigatus from 83 dogs with nasal discharge, presented at the Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, from August, 2006 to July, 2007. Another purpose of this study was to observe whether a correlation could be established between the methods. Twelve dogs (14,4%) were identified as serological positive. No significant association was observed among the serological test (positive and negative) and dog’s features (breed, sex, head conformation and age). Fourteen fungi genus were isolated in cultures. There was no correlation between the serological test and the culture. Only 2 from a contingent of 12 dogs with positive serological test had simultaneous positives cultures to Aspergillus fumigatus. Cultures obtained from samples collected with swab from nasal discharge must be analyzed with caution to establish the diagnosis of canine nasal aspergillosis. Taken into account the herein presented results and looking into the results from reports elsewhere, we conclude that canine nasal aspergillosis probably is not rare in our environment, and veterinarians must include this entity in the differential diagnosis of dog´s upper respiratory tract disorders. The data generated by the present dissertation will undoubtedly contribute to further studies and for comparative trials about the frequency of the disease in dogs from other regions of Brazil.

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