Spelling suggestions: "subject:"malassezia pachydermatis : mães"" "subject:"malassezia pachydermatis : cães""
1 |
Estudo da população de Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliação da sensibilidade in vitro e in vivo frente a antifúngicos.Nascente, Patrícia da Silva January 2006 (has links)
Otite externa é uma enfermidade comumente observada em cães encaminhados a clínica veterinária e a etiologia desta doença varia em função de diversas combinações entre os fatores predisponentes, primários e perpetuantes responsáveis pela enfermidade. Este trabalho teve como objetivo pesquisar a presença da Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliar a suscetibilidade in vivo e in vitro da levedura frente ao cetoconazol e tiabendazol. Para isto foi pesquisada a presença da levedura M. pachydermatis em otite externa de 168 cães encaminhados aos Hospitais de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Pelotas, assim como em clínicas e canis particulares. Após identificação morfológica e bioquímica da levedura, foi realizada extração de DNA pelo método de fenol-clorofórmio de amostras selecionadas para análise pela técnica de RAPD- PCR, para verificação de heterogeneidade molecular. Foi realizada a reprodução experimental de malasseziose ótica em 14 cães inoculados com a levedura para posterior tratamento. Dois grupos de 30 cães com malasseziose ótica foram selecionados para tratamento com os produtos comerciais otológicos contendo tiabendazol e cetoconazol (Otodem plus® e Aurivet® respectivamente). Com os isolados de M. pachydermatis obtidos desses animais tratados foi realizado antifungigrama através da técnica de Microdoluição em Caldo (MC) para o tiabendazol e técnica do ETEST para o cetoconazol. Os resultados deste último foram comparados com a técnica de MC. A M. pachydermatis foi isolada em 139 (82,7%) casos de otite externa, sendo que molecularmente, a levedura apresentou diferenças, recebendo nove subdivisões a partir do primer utilizado. Os animais inoculados com a levedura desenvolveram a otite externa e o tratamento realizado com os produtos comerciais Aurivet® e Otodem plus® foi eficaz. Dos 60 animais tratados para malasseziose, 86,7% apresentaram cura clínica. A CIM do tiabendazol através da técnica de MC variou de 0,03 a >4mg/ml, com média de 3,67mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do ETEST, variou de 0,004 a 0,75mg/ml, com média de 0,156mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do método MC variou de 0,0009375 a 0,06mg/ml, com CIM média de 0,00815mg/ml. Através do cálculo de CIM50 e CIM90, observou-se frente ao tiabendazol, resistência em 13,7% dos isolados, sensibilidade intermediária em 47,1% e 39,2% isolados foram sensíveis. Quanto ao cetoconazol, através da técnica do ETEST, a resistência foi observada em 11,1% dos isolados, sensibilidade intermediária foi encontrada em 41,7% e 47,2% isolados foram sensíveis. Pela MC, foi observada resistência em 15,4% isolados, sensibilidade intermediária em 35,9% isolados e 48,7% foram sensíveis. As médias das CIMs observadas entre os 17 isolados testados simultaneamente frente ao cetoconazol com as duas metodologias, ETEST e MC, foi 0,103mg/ml e 0,0119mg/ml respectivamente. Nesta comparação podemos observar a concordância de resultados em apenas seis amostras (35,3%), quatro sensíveis e duas, sensibilidade intermediária. As combinações terapêuticas testadas nos animais foram eficazes no tratamento da malasseziose ótica canina, porém não houve relação entre resultado do teste in vitro e a resposta in vivo dos antifúngicos frente a levedura.
|
2 |
Malassezia spp. na pele de cães: frequência, densidade populacional, sinais clínicos, identificação molecular e atividade fosfolipásicaMachado, Mauro Luis da Silva January 2010 (has links)
Malassezia pachydermatis pode ser isolada da pele de cães saudáveis e daqueles com dermatites, porém, os critérios para o diagnóstico da malasseziose cutânea ainda não estão padronizados e a intensidade das lesões de pele entre portadores ou não dessas leveduras nunca foi investigada. O mecanismo que promove a mudança de status de organismo comensal para patógeno, também, ainda não está totalmente elucidado, embora fatores como diversidade genética e atividade enzimática sejam citados como possíveis causas. A presença de outras espécies de Malassezia na pele de cães já foi relatada, porém sem confirmação molecular. Este estudo objetivou identificar e quantificar a presença de Malassezia na pele de cães com e sem dermatopatias; avaliar a possível associação entre a presença e a quantidade destas leveduras na pele de cães dermatopatas e o grau de intensidade das lesões cutâneas; identificar os isolados por PCR-REA; identificar genótipos e subtipos genéticos de M. pachydermatis através do sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA, e avaliar sua possível associação com graus de comprometimento cutâneo e atividade fosfolipásica. Amostras para citologia e cultivo fúngico foram obtidas de 297 cães (180 saudáveis e 117 com lesões de pele), dentre os quais 28 (15,6%) dos animais saudáveis e 62 (52,9%) daqueles com dermatite foram isoladas colônias de Malassezia spp. (P 0,001). O cultivo fúngico apresentou maior sensibilidade para a detecção de leveduras na pele do que a citologia. A avaliação do grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite revelou que animais positivos e com maior densidade populacional de Malassezia spp. apresentaram maior grau de comprometimento cutâneo. A análise por PCR-REA identificou M. pachydermatis em 100% dos isolados de cães saudáveis e em 98,4% daqueles com dermatites. Em somente um cão com dermatite foi identificada M. furfur. Cento e sessenta e oito isolados de M. pachydermatis de 56 cães (28 saudáveis e 28 com dermatites – três isolados de cada animal) foram analisados por sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA. Foram identificados os genótipos e subtipos classificados como “A” e “C”. As diferenças de genótipos ou subtipos não foram significativas entre cães saudáveis e com dermatites, nem com a atividade fosfolipásica ou com grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite. O número de isolados de M. pachydermatis produtores de fosfolipase foi estatisticamente significante nos animais com dermatite. / Malassezia pachydermatis can be isolated from the skin of healthy dogs and those with dermatitis, but the diagnostic pattern to Malassezia dermatitis has been not yet established and the severity of skin damage between carriers or not of these yeasts was never investigated. The mechanisms that allow the normally commensal yeast to become a pathogen are not also yet understood, although factors as genetic diversity and enzymatic activity have been cited as possible causes. The presence of other Malassezia species on dog skin have been related, but without molecular confirmation. The purpose of this study was to identify and quantify Malassezia yeasts on the skin of dogs with and without dermatitis; to evaluate the association between the presence and population size of theses yeasts with the severity of skin damage in dogs with dermatitis; to identify the isolates by PCR-REA; to identify M. pachydermatis genotypes and subtypes by partial sequencing of chs-2 gene and the LSU and ITS-1 of rDNA sequences; and to evaluate the possible association between genotypes/subtypes and severity of skin damage and phospholipase activity. Samples to cytology and fungal culture were taken from 297 dogs (180 healthy and 117 with skin lesions), from witch 28 (15.6%) healthy and 62 (52.9%) with skin lesions dogs were positive to Malassezia spp. (P 0,001). Fungal culture showed more sensitivity to detect yeasts on the skin than cytology. The evaluation of severity of skin damage in dogs with dermatitis showed that dogs with positive cultures and higher population sizes presented higher grades of skin damage than dogs with negative cultures. From healthy dogs all isolates were identified as M. pachydermatis and from dogs with dermatitis 98.4% were identified as M. pachydermatis, and one isolate yielded a restriction pattern compatible with M. furfur. One hundred-sixty-eight Malassezia isolates from 56 dogs (28 healthy; 28 with dermatitis - three from each dog) were analyzed by partial sequencing of chs-2 gene and LSU and ITS-1 of nuclear ribosomal DNA sequences. Genotypes and subtypes A and C were identified. No significant difference between genotypes/subtypes and healthy and diseased dogs, nor with severity of skin damage or phospolipase activity in dogs with dermatitis were found. The number of Malassezia pachydermatis isolates producing phospholipase was statistically significant in dogs with dermatitis.
|
3 |
Malassezia spp. na pele de cães: frequência, densidade populacional, sinais clínicos, identificação molecular e atividade fosfolipásicaMachado, Mauro Luis da Silva January 2010 (has links)
Malassezia pachydermatis pode ser isolada da pele de cães saudáveis e daqueles com dermatites, porém, os critérios para o diagnóstico da malasseziose cutânea ainda não estão padronizados e a intensidade das lesões de pele entre portadores ou não dessas leveduras nunca foi investigada. O mecanismo que promove a mudança de status de organismo comensal para patógeno, também, ainda não está totalmente elucidado, embora fatores como diversidade genética e atividade enzimática sejam citados como possíveis causas. A presença de outras espécies de Malassezia na pele de cães já foi relatada, porém sem confirmação molecular. Este estudo objetivou identificar e quantificar a presença de Malassezia na pele de cães com e sem dermatopatias; avaliar a possível associação entre a presença e a quantidade destas leveduras na pele de cães dermatopatas e o grau de intensidade das lesões cutâneas; identificar os isolados por PCR-REA; identificar genótipos e subtipos genéticos de M. pachydermatis através do sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA, e avaliar sua possível associação com graus de comprometimento cutâneo e atividade fosfolipásica. Amostras para citologia e cultivo fúngico foram obtidas de 297 cães (180 saudáveis e 117 com lesões de pele), dentre os quais 28 (15,6%) dos animais saudáveis e 62 (52,9%) daqueles com dermatite foram isoladas colônias de Malassezia spp. (P 0,001). O cultivo fúngico apresentou maior sensibilidade para a detecção de leveduras na pele do que a citologia. A avaliação do grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite revelou que animais positivos e com maior densidade populacional de Malassezia spp. apresentaram maior grau de comprometimento cutâneo. A análise por PCR-REA identificou M. pachydermatis em 100% dos isolados de cães saudáveis e em 98,4% daqueles com dermatites. Em somente um cão com dermatite foi identificada M. furfur. Cento e sessenta e oito isolados de M. pachydermatis de 56 cães (28 saudáveis e 28 com dermatites – três isolados de cada animal) foram analisados por sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA. Foram identificados os genótipos e subtipos classificados como “A” e “C”. As diferenças de genótipos ou subtipos não foram significativas entre cães saudáveis e com dermatites, nem com a atividade fosfolipásica ou com grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite. O número de isolados de M. pachydermatis produtores de fosfolipase foi estatisticamente significante nos animais com dermatite. / Malassezia pachydermatis can be isolated from the skin of healthy dogs and those with dermatitis, but the diagnostic pattern to Malassezia dermatitis has been not yet established and the severity of skin damage between carriers or not of these yeasts was never investigated. The mechanisms that allow the normally commensal yeast to become a pathogen are not also yet understood, although factors as genetic diversity and enzymatic activity have been cited as possible causes. The presence of other Malassezia species on dog skin have been related, but without molecular confirmation. The purpose of this study was to identify and quantify Malassezia yeasts on the skin of dogs with and without dermatitis; to evaluate the association between the presence and population size of theses yeasts with the severity of skin damage in dogs with dermatitis; to identify the isolates by PCR-REA; to identify M. pachydermatis genotypes and subtypes by partial sequencing of chs-2 gene and the LSU and ITS-1 of rDNA sequences; and to evaluate the possible association between genotypes/subtypes and severity of skin damage and phospholipase activity. Samples to cytology and fungal culture were taken from 297 dogs (180 healthy and 117 with skin lesions), from witch 28 (15.6%) healthy and 62 (52.9%) with skin lesions dogs were positive to Malassezia spp. (P 0,001). Fungal culture showed more sensitivity to detect yeasts on the skin than cytology. The evaluation of severity of skin damage in dogs with dermatitis showed that dogs with positive cultures and higher population sizes presented higher grades of skin damage than dogs with negative cultures. From healthy dogs all isolates were identified as M. pachydermatis and from dogs with dermatitis 98.4% were identified as M. pachydermatis, and one isolate yielded a restriction pattern compatible with M. furfur. One hundred-sixty-eight Malassezia isolates from 56 dogs (28 healthy; 28 with dermatitis - three from each dog) were analyzed by partial sequencing of chs-2 gene and LSU and ITS-1 of nuclear ribosomal DNA sequences. Genotypes and subtypes A and C were identified. No significant difference between genotypes/subtypes and healthy and diseased dogs, nor with severity of skin damage or phospolipase activity in dogs with dermatitis were found. The number of Malassezia pachydermatis isolates producing phospholipase was statistically significant in dogs with dermatitis.
|
4 |
Estudo da população de Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliação da sensibilidade in vitro e in vivo frente a antifúngicos.Nascente, Patrícia da Silva January 2006 (has links)
Otite externa é uma enfermidade comumente observada em cães encaminhados a clínica veterinária e a etiologia desta doença varia em função de diversas combinações entre os fatores predisponentes, primários e perpetuantes responsáveis pela enfermidade. Este trabalho teve como objetivo pesquisar a presença da Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliar a suscetibilidade in vivo e in vitro da levedura frente ao cetoconazol e tiabendazol. Para isto foi pesquisada a presença da levedura M. pachydermatis em otite externa de 168 cães encaminhados aos Hospitais de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Pelotas, assim como em clínicas e canis particulares. Após identificação morfológica e bioquímica da levedura, foi realizada extração de DNA pelo método de fenol-clorofórmio de amostras selecionadas para análise pela técnica de RAPD- PCR, para verificação de heterogeneidade molecular. Foi realizada a reprodução experimental de malasseziose ótica em 14 cães inoculados com a levedura para posterior tratamento. Dois grupos de 30 cães com malasseziose ótica foram selecionados para tratamento com os produtos comerciais otológicos contendo tiabendazol e cetoconazol (Otodem plus® e Aurivet® respectivamente). Com os isolados de M. pachydermatis obtidos desses animais tratados foi realizado antifungigrama através da técnica de Microdoluição em Caldo (MC) para o tiabendazol e técnica do ETEST para o cetoconazol. Os resultados deste último foram comparados com a técnica de MC. A M. pachydermatis foi isolada em 139 (82,7%) casos de otite externa, sendo que molecularmente, a levedura apresentou diferenças, recebendo nove subdivisões a partir do primer utilizado. Os animais inoculados com a levedura desenvolveram a otite externa e o tratamento realizado com os produtos comerciais Aurivet® e Otodem plus® foi eficaz. Dos 60 animais tratados para malasseziose, 86,7% apresentaram cura clínica. A CIM do tiabendazol através da técnica de MC variou de 0,03 a >4mg/ml, com média de 3,67mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do ETEST, variou de 0,004 a 0,75mg/ml, com média de 0,156mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do método MC variou de 0,0009375 a 0,06mg/ml, com CIM média de 0,00815mg/ml. Através do cálculo de CIM50 e CIM90, observou-se frente ao tiabendazol, resistência em 13,7% dos isolados, sensibilidade intermediária em 47,1% e 39,2% isolados foram sensíveis. Quanto ao cetoconazol, através da técnica do ETEST, a resistência foi observada em 11,1% dos isolados, sensibilidade intermediária foi encontrada em 41,7% e 47,2% isolados foram sensíveis. Pela MC, foi observada resistência em 15,4% isolados, sensibilidade intermediária em 35,9% isolados e 48,7% foram sensíveis. As médias das CIMs observadas entre os 17 isolados testados simultaneamente frente ao cetoconazol com as duas metodologias, ETEST e MC, foi 0,103mg/ml e 0,0119mg/ml respectivamente. Nesta comparação podemos observar a concordância de resultados em apenas seis amostras (35,3%), quatro sensíveis e duas, sensibilidade intermediária. As combinações terapêuticas testadas nos animais foram eficazes no tratamento da malasseziose ótica canina, porém não houve relação entre resultado do teste in vitro e a resposta in vivo dos antifúngicos frente a levedura.
|
5 |
Estudo da população de Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliação da sensibilidade in vitro e in vivo frente a antifúngicos.Nascente, Patrícia da Silva January 2006 (has links)
Otite externa é uma enfermidade comumente observada em cães encaminhados a clínica veterinária e a etiologia desta doença varia em função de diversas combinações entre os fatores predisponentes, primários e perpetuantes responsáveis pela enfermidade. Este trabalho teve como objetivo pesquisar a presença da Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliar a suscetibilidade in vivo e in vitro da levedura frente ao cetoconazol e tiabendazol. Para isto foi pesquisada a presença da levedura M. pachydermatis em otite externa de 168 cães encaminhados aos Hospitais de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Pelotas, assim como em clínicas e canis particulares. Após identificação morfológica e bioquímica da levedura, foi realizada extração de DNA pelo método de fenol-clorofórmio de amostras selecionadas para análise pela técnica de RAPD- PCR, para verificação de heterogeneidade molecular. Foi realizada a reprodução experimental de malasseziose ótica em 14 cães inoculados com a levedura para posterior tratamento. Dois grupos de 30 cães com malasseziose ótica foram selecionados para tratamento com os produtos comerciais otológicos contendo tiabendazol e cetoconazol (Otodem plus® e Aurivet® respectivamente). Com os isolados de M. pachydermatis obtidos desses animais tratados foi realizado antifungigrama através da técnica de Microdoluição em Caldo (MC) para o tiabendazol e técnica do ETEST para o cetoconazol. Os resultados deste último foram comparados com a técnica de MC. A M. pachydermatis foi isolada em 139 (82,7%) casos de otite externa, sendo que molecularmente, a levedura apresentou diferenças, recebendo nove subdivisões a partir do primer utilizado. Os animais inoculados com a levedura desenvolveram a otite externa e o tratamento realizado com os produtos comerciais Aurivet® e Otodem plus® foi eficaz. Dos 60 animais tratados para malasseziose, 86,7% apresentaram cura clínica. A CIM do tiabendazol através da técnica de MC variou de 0,03 a >4mg/ml, com média de 3,67mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do ETEST, variou de 0,004 a 0,75mg/ml, com média de 0,156mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do método MC variou de 0,0009375 a 0,06mg/ml, com CIM média de 0,00815mg/ml. Através do cálculo de CIM50 e CIM90, observou-se frente ao tiabendazol, resistência em 13,7% dos isolados, sensibilidade intermediária em 47,1% e 39,2% isolados foram sensíveis. Quanto ao cetoconazol, através da técnica do ETEST, a resistência foi observada em 11,1% dos isolados, sensibilidade intermediária foi encontrada em 41,7% e 47,2% isolados foram sensíveis. Pela MC, foi observada resistência em 15,4% isolados, sensibilidade intermediária em 35,9% isolados e 48,7% foram sensíveis. As médias das CIMs observadas entre os 17 isolados testados simultaneamente frente ao cetoconazol com as duas metodologias, ETEST e MC, foi 0,103mg/ml e 0,0119mg/ml respectivamente. Nesta comparação podemos observar a concordância de resultados em apenas seis amostras (35,3%), quatro sensíveis e duas, sensibilidade intermediária. As combinações terapêuticas testadas nos animais foram eficazes no tratamento da malasseziose ótica canina, porém não houve relação entre resultado do teste in vitro e a resposta in vivo dos antifúngicos frente a levedura.
|
6 |
Malassezia spp. na pele de cães: frequência, densidade populacional, sinais clínicos, identificação molecular e atividade fosfolipásicaMachado, Mauro Luis da Silva January 2010 (has links)
Malassezia pachydermatis pode ser isolada da pele de cães saudáveis e daqueles com dermatites, porém, os critérios para o diagnóstico da malasseziose cutânea ainda não estão padronizados e a intensidade das lesões de pele entre portadores ou não dessas leveduras nunca foi investigada. O mecanismo que promove a mudança de status de organismo comensal para patógeno, também, ainda não está totalmente elucidado, embora fatores como diversidade genética e atividade enzimática sejam citados como possíveis causas. A presença de outras espécies de Malassezia na pele de cães já foi relatada, porém sem confirmação molecular. Este estudo objetivou identificar e quantificar a presença de Malassezia na pele de cães com e sem dermatopatias; avaliar a possível associação entre a presença e a quantidade destas leveduras na pele de cães dermatopatas e o grau de intensidade das lesões cutâneas; identificar os isolados por PCR-REA; identificar genótipos e subtipos genéticos de M. pachydermatis através do sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA, e avaliar sua possível associação com graus de comprometimento cutâneo e atividade fosfolipásica. Amostras para citologia e cultivo fúngico foram obtidas de 297 cães (180 saudáveis e 117 com lesões de pele), dentre os quais 28 (15,6%) dos animais saudáveis e 62 (52,9%) daqueles com dermatite foram isoladas colônias de Malassezia spp. (P 0,001). O cultivo fúngico apresentou maior sensibilidade para a detecção de leveduras na pele do que a citologia. A avaliação do grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite revelou que animais positivos e com maior densidade populacional de Malassezia spp. apresentaram maior grau de comprometimento cutâneo. A análise por PCR-REA identificou M. pachydermatis em 100% dos isolados de cães saudáveis e em 98,4% daqueles com dermatites. Em somente um cão com dermatite foi identificada M. furfur. Cento e sessenta e oito isolados de M. pachydermatis de 56 cães (28 saudáveis e 28 com dermatites – três isolados de cada animal) foram analisados por sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA. Foram identificados os genótipos e subtipos classificados como “A” e “C”. As diferenças de genótipos ou subtipos não foram significativas entre cães saudáveis e com dermatites, nem com a atividade fosfolipásica ou com grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite. O número de isolados de M. pachydermatis produtores de fosfolipase foi estatisticamente significante nos animais com dermatite. / Malassezia pachydermatis can be isolated from the skin of healthy dogs and those with dermatitis, but the diagnostic pattern to Malassezia dermatitis has been not yet established and the severity of skin damage between carriers or not of these yeasts was never investigated. The mechanisms that allow the normally commensal yeast to become a pathogen are not also yet understood, although factors as genetic diversity and enzymatic activity have been cited as possible causes. The presence of other Malassezia species on dog skin have been related, but without molecular confirmation. The purpose of this study was to identify and quantify Malassezia yeasts on the skin of dogs with and without dermatitis; to evaluate the association between the presence and population size of theses yeasts with the severity of skin damage in dogs with dermatitis; to identify the isolates by PCR-REA; to identify M. pachydermatis genotypes and subtypes by partial sequencing of chs-2 gene and the LSU and ITS-1 of rDNA sequences; and to evaluate the possible association between genotypes/subtypes and severity of skin damage and phospholipase activity. Samples to cytology and fungal culture were taken from 297 dogs (180 healthy and 117 with skin lesions), from witch 28 (15.6%) healthy and 62 (52.9%) with skin lesions dogs were positive to Malassezia spp. (P 0,001). Fungal culture showed more sensitivity to detect yeasts on the skin than cytology. The evaluation of severity of skin damage in dogs with dermatitis showed that dogs with positive cultures and higher population sizes presented higher grades of skin damage than dogs with negative cultures. From healthy dogs all isolates were identified as M. pachydermatis and from dogs with dermatitis 98.4% were identified as M. pachydermatis, and one isolate yielded a restriction pattern compatible with M. furfur. One hundred-sixty-eight Malassezia isolates from 56 dogs (28 healthy; 28 with dermatitis - three from each dog) were analyzed by partial sequencing of chs-2 gene and LSU and ITS-1 of nuclear ribosomal DNA sequences. Genotypes and subtypes A and C were identified. No significant difference between genotypes/subtypes and healthy and diseased dogs, nor with severity of skin damage or phospolipase activity in dogs with dermatitis were found. The number of Malassezia pachydermatis isolates producing phospholipase was statistically significant in dogs with dermatitis.
|
7 |
Caracterização de isolados do fungo Malassezia pachydermatis através do perfil enzimáticoLautert, Claudia January 2010 (has links)
Malassezia spp. são fungos lipofílicos, reconhecidos há mais de cem anos como membros da microbiota cutânea normal humana, bem como agentes de doenças dermatológicas. Desde 1980, são relatados como causadores de infecções sistêmicas oportunistas. Estas leveduras são frequentemente encontradas em uma grande variedade de animais homeotérmicos, e sua ampla distribuição no meio ambiente agora está sendo explorada através de técnicas moleculares e bioquímicas. O enfoque deste estudo foi a espécie não lipido-dependente Malassezia pachydermatis, e a sua caracterização através do perfil enzimático pelo sistema Api-Zym®. Deste modo, utilizaram-se 30 amostras de M. pachydermatis isoladas de cães, com e sem sinais clínicos, identificadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). As amostras foram cultivadas em meio de Dixon modificado, incubadas a 37°C durante 48 horas, para posterior quantificação através de espectrofotometria. Um inóculo de 65 μl foi colocado em cada orifício do kit comercial de verificação enzimática e, após, incubado a 37ºC por 4 horas. Os resultados foram obtidos através da leitura visual e interpretação das titulações por escalas pré-determinadas, também foram avaliadas as reações através de “escaneamento” eletrônico. Todos os testes foram realizados em triplicata. Os resultados demonstraram a atividade de enzimas específicas pertencentes ao grupo das peptídeo hidrolases (100%), fosfohidrolases (98,3%) e éster hidrolases (91,6%), enquanto que as enzimas α-galactosidase, β-galactosidase, β-glicuronidase, α-manosidase e α-fucosidase caracterizaram 10% de todos os isolados. Além disso, não se comprovou a viabilidade do sistema utilizado no estudo para a caracterização enzimática da levedura. / Malassezia spp. are lipophilic fungi, which have been recognised for over a century as members of the normal human cutaneous flora, and also as agents of certain skin diseases. In addition, since the 1980s, they have been reported as causing opportunistic systemic infections. These yeasts have frequently been found on a diverse range of other warm-blooded animals, and their wider distribution in nature is now being explored using molecular techniques. The focus of the present study was the species no lipid-dependent Malassezia pachydermatis, and its characterization through the enzymatic profile by the Api-Zym® system. Then 30 isolated samples of dogs had been used, with and without clinical signals, identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The samples were cultivated into Dixon’s modified medium, incubated at 37°C during 48 hours, for posterior quantification through spectrophotometry. An inocula of 65 μl was placed in each microwell of the commercial kit of enzymatic verification and, after, it was incubated at 37ºC for 4h. The results were obtained through the visual reading and interpretation of the titulations by predetermined scales, it were also evaluated the reactions through electronic scanning. All the tests were performed in triplicate. The results demonstrated the activity of specific enzymes pertaining to the group of the peptide hydrolases (100%), phosphohydrolases (98,3%) and ester hydrolases (91,6%), while the enzymes α-galactosidase, β-galactosidase, β-glucuronidase, α-mannosidase and α-fucosidase characterized 10% off all the isolates. Moreover, it was not proven the viability of the system used in the study for the enzymatic characterization of the yeast.
|
8 |
Caracterização de isolados do fungo Malassezia pachydermatis através do perfil enzimáticoLautert, Claudia January 2010 (has links)
Malassezia spp. são fungos lipofílicos, reconhecidos há mais de cem anos como membros da microbiota cutânea normal humana, bem como agentes de doenças dermatológicas. Desde 1980, são relatados como causadores de infecções sistêmicas oportunistas. Estas leveduras são frequentemente encontradas em uma grande variedade de animais homeotérmicos, e sua ampla distribuição no meio ambiente agora está sendo explorada através de técnicas moleculares e bioquímicas. O enfoque deste estudo foi a espécie não lipido-dependente Malassezia pachydermatis, e a sua caracterização através do perfil enzimático pelo sistema Api-Zym®. Deste modo, utilizaram-se 30 amostras de M. pachydermatis isoladas de cães, com e sem sinais clínicos, identificadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). As amostras foram cultivadas em meio de Dixon modificado, incubadas a 37°C durante 48 horas, para posterior quantificação através de espectrofotometria. Um inóculo de 65 μl foi colocado em cada orifício do kit comercial de verificação enzimática e, após, incubado a 37ºC por 4 horas. Os resultados foram obtidos através da leitura visual e interpretação das titulações por escalas pré-determinadas, também foram avaliadas as reações através de “escaneamento” eletrônico. Todos os testes foram realizados em triplicata. Os resultados demonstraram a atividade de enzimas específicas pertencentes ao grupo das peptídeo hidrolases (100%), fosfohidrolases (98,3%) e éster hidrolases (91,6%), enquanto que as enzimas α-galactosidase, β-galactosidase, β-glicuronidase, α-manosidase e α-fucosidase caracterizaram 10% de todos os isolados. Além disso, não se comprovou a viabilidade do sistema utilizado no estudo para a caracterização enzimática da levedura. / Malassezia spp. are lipophilic fungi, which have been recognised for over a century as members of the normal human cutaneous flora, and also as agents of certain skin diseases. In addition, since the 1980s, they have been reported as causing opportunistic systemic infections. These yeasts have frequently been found on a diverse range of other warm-blooded animals, and their wider distribution in nature is now being explored using molecular techniques. The focus of the present study was the species no lipid-dependent Malassezia pachydermatis, and its characterization through the enzymatic profile by the Api-Zym® system. Then 30 isolated samples of dogs had been used, with and without clinical signals, identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The samples were cultivated into Dixon’s modified medium, incubated at 37°C during 48 hours, for posterior quantification through spectrophotometry. An inocula of 65 μl was placed in each microwell of the commercial kit of enzymatic verification and, after, it was incubated at 37ºC for 4h. The results were obtained through the visual reading and interpretation of the titulations by predetermined scales, it were also evaluated the reactions through electronic scanning. All the tests were performed in triplicate. The results demonstrated the activity of specific enzymes pertaining to the group of the peptide hydrolases (100%), phosphohydrolases (98,3%) and ester hydrolases (91,6%), while the enzymes α-galactosidase, β-galactosidase, β-glucuronidase, α-mannosidase and α-fucosidase characterized 10% off all the isolates. Moreover, it was not proven the viability of the system used in the study for the enzymatic characterization of the yeast.
|
9 |
Caracterização de isolados do fungo Malassezia pachydermatis através do perfil enzimáticoLautert, Claudia January 2010 (has links)
Malassezia spp. são fungos lipofílicos, reconhecidos há mais de cem anos como membros da microbiota cutânea normal humana, bem como agentes de doenças dermatológicas. Desde 1980, são relatados como causadores de infecções sistêmicas oportunistas. Estas leveduras são frequentemente encontradas em uma grande variedade de animais homeotérmicos, e sua ampla distribuição no meio ambiente agora está sendo explorada através de técnicas moleculares e bioquímicas. O enfoque deste estudo foi a espécie não lipido-dependente Malassezia pachydermatis, e a sua caracterização através do perfil enzimático pelo sistema Api-Zym®. Deste modo, utilizaram-se 30 amostras de M. pachydermatis isoladas de cães, com e sem sinais clínicos, identificadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). As amostras foram cultivadas em meio de Dixon modificado, incubadas a 37°C durante 48 horas, para posterior quantificação através de espectrofotometria. Um inóculo de 65 μl foi colocado em cada orifício do kit comercial de verificação enzimática e, após, incubado a 37ºC por 4 horas. Os resultados foram obtidos através da leitura visual e interpretação das titulações por escalas pré-determinadas, também foram avaliadas as reações através de “escaneamento” eletrônico. Todos os testes foram realizados em triplicata. Os resultados demonstraram a atividade de enzimas específicas pertencentes ao grupo das peptídeo hidrolases (100%), fosfohidrolases (98,3%) e éster hidrolases (91,6%), enquanto que as enzimas α-galactosidase, β-galactosidase, β-glicuronidase, α-manosidase e α-fucosidase caracterizaram 10% de todos os isolados. Além disso, não se comprovou a viabilidade do sistema utilizado no estudo para a caracterização enzimática da levedura. / Malassezia spp. are lipophilic fungi, which have been recognised for over a century as members of the normal human cutaneous flora, and also as agents of certain skin diseases. In addition, since the 1980s, they have been reported as causing opportunistic systemic infections. These yeasts have frequently been found on a diverse range of other warm-blooded animals, and their wider distribution in nature is now being explored using molecular techniques. The focus of the present study was the species no lipid-dependent Malassezia pachydermatis, and its characterization through the enzymatic profile by the Api-Zym® system. Then 30 isolated samples of dogs had been used, with and without clinical signals, identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The samples were cultivated into Dixon’s modified medium, incubated at 37°C during 48 hours, for posterior quantification through spectrophotometry. An inocula of 65 μl was placed in each microwell of the commercial kit of enzymatic verification and, after, it was incubated at 37ºC for 4h. The results were obtained through the visual reading and interpretation of the titulations by predetermined scales, it were also evaluated the reactions through electronic scanning. All the tests were performed in triplicate. The results demonstrated the activity of specific enzymes pertaining to the group of the peptide hydrolases (100%), phosphohydrolases (98,3%) and ester hydrolases (91,6%), while the enzymes α-galactosidase, β-galactosidase, β-glucuronidase, α-mannosidase and α-fucosidase characterized 10% off all the isolates. Moreover, it was not proven the viability of the system used in the study for the enzymatic characterization of the yeast.
|
Page generated in 0.0875 seconds