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Redes sociais e micropolíticas da juventude

Dal Molin, Fábio January 2007 (has links)
O bairro Restinga, criado em meados dos anos setenta a partir de loteamentos e políticas de remoção de favelas possui uma territorialidade espacial e social marcada pela diferença e o estigma. O bairro é, freqüentemente, alvo de pesquisas acadêmicas e já foi escolhida como plano piloto para um projeto de segurança pública municipal A ambivalência das políticas de urbanização dividiu a Restinga em duas áreas, a “Velha” e a “Nova”. A necessidade de mobilização por melhorias nas condições de vida no bairro ativou o trabalho redes sociais que gerenciam e executam o que será chamado aqui de micropolíticas para a juventude. Estas redes são constituídas por cidadãos que trabalham com hip-hop, mídias alternativas, promotoras legais populares, antigos líderes comunitários e professores e professoras de escolas municipais. São consideradas aqui micropolíticas atividades alternativas e realizadas em espaços intermediários ou em colaboração às políticas estatais como metodologia para atingir a população jovem e promover o debate sobre temas pertinentes à realidade do bairro: educação ambiental, direitos humanos, democratização dos meios de comunicação, violência escolar. Estas micropolíticas são executadas de diversas formas: eventos culturais, protestos, negociações com o poder público, e principalmente, oficinas. Esta pesquisa procura descrever o trabalho destes cidadãos seus conflitos com as políticas públicas, a partir de entrevistas, observações de campo, e participação em atividades da comunidade e acompanhamento de uma lista de discussões telemática. A pesquisa inclui uma reflexão sobre o conceito de juventude, as políticas públicas no Brasil, a história do bairro e a análise das micropolíticas na Restinga Os resultados mostram que as políticas públicas e as instituições tradicionais servem como alavancas para as iniciativas dos atores, mas sua burocracia e instabilidade, ao mesmo tempo em que geram conflito, ativam processos de autonomia e autogestão. / Restinga is a community district that was created in the mid seventies from real estate development and public policies of favela removals. Its social and spatial territory is characterized by difference and stigma. Frequently, the district is a site for academic research and was once chosen as a pilot plan for a municipal public security project. The ambivalence of urbanization policies divided Restinga into two areas, the “Old” and the “New”. Due to the need to improve the quality of living conditions, social networks were mobilized in the district, managing and performing, what will be called here, youth development micro-policies. These networks are constituted of Hip-Hop teachers, alternative media producers, low-income attorneys, traditional community leaders and public school teachers. Micro-policies are considered here as alternative activities and activities that are accomplished in an intermediate space, or in collaboration with government policies as a methodology to reach the juvenile population and promote the debate on themes pertinent to the reality of Restinga: environmental education, human rights, media democracy, school violence. These micro-policies are delivered in many ways: cultural events, protests, negotiations with public authority and, principally, workshops. This research seeks to describe the work of theses citizens, they’re conflicts with public policies, from interviews, field observations, and participation in community activities and following up on a discussion list on the Internet. The research includes a reflection on the concept of youth, public policies in Brazil, the history of the district and the analysis of the micro-policies of Restinga. The results show that the public policies and traditional institutions serve as levers for the actor’s initiatives, but its bureaucracy and instability, at the same time in which it generates conflict, activates processes of autonomy and self-management.
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Redes sociais e micropolíticas da juventude

Dal Molin, Fábio January 2007 (has links)
O bairro Restinga, criado em meados dos anos setenta a partir de loteamentos e políticas de remoção de favelas possui uma territorialidade espacial e social marcada pela diferença e o estigma. O bairro é, freqüentemente, alvo de pesquisas acadêmicas e já foi escolhida como plano piloto para um projeto de segurança pública municipal A ambivalência das políticas de urbanização dividiu a Restinga em duas áreas, a “Velha” e a “Nova”. A necessidade de mobilização por melhorias nas condições de vida no bairro ativou o trabalho redes sociais que gerenciam e executam o que será chamado aqui de micropolíticas para a juventude. Estas redes são constituídas por cidadãos que trabalham com hip-hop, mídias alternativas, promotoras legais populares, antigos líderes comunitários e professores e professoras de escolas municipais. São consideradas aqui micropolíticas atividades alternativas e realizadas em espaços intermediários ou em colaboração às políticas estatais como metodologia para atingir a população jovem e promover o debate sobre temas pertinentes à realidade do bairro: educação ambiental, direitos humanos, democratização dos meios de comunicação, violência escolar. Estas micropolíticas são executadas de diversas formas: eventos culturais, protestos, negociações com o poder público, e principalmente, oficinas. Esta pesquisa procura descrever o trabalho destes cidadãos seus conflitos com as políticas públicas, a partir de entrevistas, observações de campo, e participação em atividades da comunidade e acompanhamento de uma lista de discussões telemática. A pesquisa inclui uma reflexão sobre o conceito de juventude, as políticas públicas no Brasil, a história do bairro e a análise das micropolíticas na Restinga Os resultados mostram que as políticas públicas e as instituições tradicionais servem como alavancas para as iniciativas dos atores, mas sua burocracia e instabilidade, ao mesmo tempo em que geram conflito, ativam processos de autonomia e autogestão. / Restinga is a community district that was created in the mid seventies from real estate development and public policies of favela removals. Its social and spatial territory is characterized by difference and stigma. Frequently, the district is a site for academic research and was once chosen as a pilot plan for a municipal public security project. The ambivalence of urbanization policies divided Restinga into two areas, the “Old” and the “New”. Due to the need to improve the quality of living conditions, social networks were mobilized in the district, managing and performing, what will be called here, youth development micro-policies. These networks are constituted of Hip-Hop teachers, alternative media producers, low-income attorneys, traditional community leaders and public school teachers. Micro-policies are considered here as alternative activities and activities that are accomplished in an intermediate space, or in collaboration with government policies as a methodology to reach the juvenile population and promote the debate on themes pertinent to the reality of Restinga: environmental education, human rights, media democracy, school violence. These micro-policies are delivered in many ways: cultural events, protests, negotiations with public authority and, principally, workshops. This research seeks to describe the work of theses citizens, they’re conflicts with public policies, from interviews, field observations, and participation in community activities and following up on a discussion list on the Internet. The research includes a reflection on the concept of youth, public policies in Brazil, the history of the district and the analysis of the micro-policies of Restinga. The results show that the public policies and traditional institutions serve as levers for the actor’s initiatives, but its bureaucracy and instability, at the same time in which it generates conflict, activates processes of autonomy and self-management.
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Redes sociais e micropolíticas da juventude

Dal Molin, Fábio January 2007 (has links)
O bairro Restinga, criado em meados dos anos setenta a partir de loteamentos e políticas de remoção de favelas possui uma territorialidade espacial e social marcada pela diferença e o estigma. O bairro é, freqüentemente, alvo de pesquisas acadêmicas e já foi escolhida como plano piloto para um projeto de segurança pública municipal A ambivalência das políticas de urbanização dividiu a Restinga em duas áreas, a “Velha” e a “Nova”. A necessidade de mobilização por melhorias nas condições de vida no bairro ativou o trabalho redes sociais que gerenciam e executam o que será chamado aqui de micropolíticas para a juventude. Estas redes são constituídas por cidadãos que trabalham com hip-hop, mídias alternativas, promotoras legais populares, antigos líderes comunitários e professores e professoras de escolas municipais. São consideradas aqui micropolíticas atividades alternativas e realizadas em espaços intermediários ou em colaboração às políticas estatais como metodologia para atingir a população jovem e promover o debate sobre temas pertinentes à realidade do bairro: educação ambiental, direitos humanos, democratização dos meios de comunicação, violência escolar. Estas micropolíticas são executadas de diversas formas: eventos culturais, protestos, negociações com o poder público, e principalmente, oficinas. Esta pesquisa procura descrever o trabalho destes cidadãos seus conflitos com as políticas públicas, a partir de entrevistas, observações de campo, e participação em atividades da comunidade e acompanhamento de uma lista de discussões telemática. A pesquisa inclui uma reflexão sobre o conceito de juventude, as políticas públicas no Brasil, a história do bairro e a análise das micropolíticas na Restinga Os resultados mostram que as políticas públicas e as instituições tradicionais servem como alavancas para as iniciativas dos atores, mas sua burocracia e instabilidade, ao mesmo tempo em que geram conflito, ativam processos de autonomia e autogestão. / Restinga is a community district that was created in the mid seventies from real estate development and public policies of favela removals. Its social and spatial territory is characterized by difference and stigma. Frequently, the district is a site for academic research and was once chosen as a pilot plan for a municipal public security project. The ambivalence of urbanization policies divided Restinga into two areas, the “Old” and the “New”. Due to the need to improve the quality of living conditions, social networks were mobilized in the district, managing and performing, what will be called here, youth development micro-policies. These networks are constituted of Hip-Hop teachers, alternative media producers, low-income attorneys, traditional community leaders and public school teachers. Micro-policies are considered here as alternative activities and activities that are accomplished in an intermediate space, or in collaboration with government policies as a methodology to reach the juvenile population and promote the debate on themes pertinent to the reality of Restinga: environmental education, human rights, media democracy, school violence. These micro-policies are delivered in many ways: cultural events, protests, negotiations with public authority and, principally, workshops. This research seeks to describe the work of theses citizens, they’re conflicts with public policies, from interviews, field observations, and participation in community activities and following up on a discussion list on the Internet. The research includes a reflection on the concept of youth, public policies in Brazil, the history of the district and the analysis of the micro-policies of Restinga. The results show that the public policies and traditional institutions serve as levers for the actor’s initiatives, but its bureaucracy and instability, at the same time in which it generates conflict, activates processes of autonomy and self-management.
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Gestão da assistência à saúde no HU/CAS/UFJF: uma discussão sobre o modo tecnológico de intervenção

Alves, Anna Cláudia Rodrigues 16 February 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-05T18:03:38Z No. of bitstreams: 1 annaclaudiarodriguesalves.pdf: 563145 bytes, checksum: c6d2ccd48c1c861d1dea2fbdf8fe4b54 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-10-06T12:30:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 annaclaudiarodriguesalves.pdf: 563145 bytes, checksum: c6d2ccd48c1c861d1dea2fbdf8fe4b54 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T12:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 annaclaudiarodriguesalves.pdf: 563145 bytes, checksum: c6d2ccd48c1c861d1dea2fbdf8fe4b54 (MD5) Previous issue date: 2009-02-16 / O presente estudo tem por objeto a análise do modo tecnológico de gestão da assistência à saúde no hospital de ensino: HU/CAS/UJFJ, a partir da inter-relação da macro e micropolítica. Por macropolítica entende-se a relação entre o HU/CAS e a rede SUS e micropolítica, a relação institucional entre profissionais e gestores. A pesquisa foi iniciada com a revisão de literatura sobre os fundamentos da gestão do SUS e do conceito de assistência, com base no cuidado em saúde. O instrumento utilizado foi a pesquisa qualitativa com aporte na abordagem dialética, com o sentido de avaliar a concepção dos gestores e profissionais acerca dos processos de gestão e de assistência, considerando as atuais diretrizes organizacionais e políticas do HU/CAS/UFJF. Ao final, a análise dos dados contribuiu para a apresentação de um ensaio sobre o conceito de gestão da assistência, por acreditar no seu potencial de reorientar a operacionalidade das diretrizes do SUS no interior do espaço do hospital de ensino, tendo em vista uma administração qualificada e centrada nas necessidades e demandas da população-usuária. / The aim of this study was to analyze the technological way of health care’ management in the university hospital: HU/CAS/UFJF, from the inter-relationship of macro and micro-policies. It’s defined by macro-policies the relation between the HU/CAS and the SUS, and by micro-policies, the institutional relation between the professionals and the managers. The research started with a review of the literature, based in the health care, about the fundamentals of management of SUS and about the concepts of the health care. The qualitative research, with input in the dialectic approach, was used with the aim of evaluate the conception of managers and the professionals about the management and health care’s process, taking account the current organizational guidelines and policies of the HU/CAS/UFJF. At the end, the analysis of the results contributed for the presentation of a test about the health care’ management concept, that has a great potential at redirect the operationality of the SUS’ organizational guidelines in the university hospital, in a view of an administration qualified and focused on the necessities and demands of the population.

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