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Caracterização das mineralizações e dos ambientes deposicionais dos sulfetos, turmalinas e ouro no contexto da Formação Morro da Pedra Preta do Grupo Serra do Itaberaba, SP

Beljavskis, Paulo 05 March 2004 (has links)
A Formação Morro da Pedra Preta hospeda as principais mineralizações de sulfetos e ouro, do Grupo Serra do Itaberaba (São Paulo, Brasil), além de corpos de turmalinitos e rochas ricas em turmalina. Dados de microscopia eletrônica de varredura e de isótopos de \'delta POT.34\'S em pirrotita, pirita, calcopirita, galena e molibdenita, definiram quatro estágios de sulfetização e seus ambientes de formação. Estágio I, com valores negativos variando entre -8,70 e -5,47%o 100o correspondem à \"pirrotita sedimentar\" dos grafita xistos. Para o Estágio II, valores positivos de \'delta POT.34\'S variando de 6,3 a 7,58%o (metatufos) e de 4,48 e 5,72%o (metavulcanoclástica). Para o Estágio III, valores de \'delta POT.34\'S variam no intervalo de 2,56 a 3,63%o, indicando a interação com fluidos magmáticos, derivados das intrusões andesíticas e dacíticas que foram coladas na bacia oceânica durante o regime de retroarco no Proterozóico. Para o Estágio IV, os valores variam entre 1,03 e 2,38%o, mostrando contribuição de fluidos derivados de granitos do Brasiliano, que percolaram através de fissuras geradas pelo cizalhamento. Embora o ouro epigenético esteja associado com os últimos estágios de sulfetização, não se constatou nenhuma relação com deste com os sulfetos. Turmalinitos de Tapera Grande são caracterizados por serem intermediários à distais em ralação aos centros fumarólicos. Para os metacherts relacionados com turmalinitos os valores de \'delta POT.18\'O variam no intervalo entre 12,7 a 12,8%o (quartzo) e entre 11,5 e 11,6%o para as turmalinas, enquanto o \'delta POT.18\'D%o situa-se ao redor de -104%o caracterizando uma assinatura sedimentar para essas turmalinas. Tanto os turmalinitos como os metacherts estão mineralizados em ouro. Metatufos que hospeda os turmalinitos e metabásicas subjacentes a estes, mostram empobrecimento em Si, Mg, Al, Ca, Zr, Y, Th e U, em relação aos da área C, que foram submetidos a forte alteração hidrotermal-metassomática pré-metamórfica. Entretanto não há indicação da presença de mineralizações de metais básicos nesta área, indicando que outros fatores poderiam ser responsáveis pelo enriquecimento de metais. Isótopos radiogênicos mostram que os fluidos que percolaram a seqüência vulca-sedimentar em Tapera Grande tiveram um amplo intervalo de residência crustal, permitindo a lixiviação, transporte e deposição de sua carga metálica, principalmente durante o metamorfismo. Por outro lado, dados microtermométricos indicam fraca competência destes fluidos (aquo-carbônicos, baixa salinidade). Assim sendo, as intrusões andesíticas e dacíticas (Proterozóico) e graníticas (Neoproterozóico) mais o cizalhamento, forneceram os meios (condições físico-químicas) para que esses fluidos percolassem através de falhas e fraturas gerando os quartzo de veios mineralizados. / The Mono da Pedra Preta Formation hosts the main sulfide and gold mineralizations of the Serra do ltaberaba Group (São Paulo, Brazil), along with tourmalinites and tourmaline-rich rocks. Scanning electron microscopy and sulfur stable isotope data for pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite, galena and molybdenite define four sulfidation stages and their environment. Stage l, with negative \'\'delta\' POT. 34\'S values ranging from - 8.70 to - 5,47%o, correspond to the \"sedimentary pyrrhotite\" present in graphite schists, as well as primary gold. For Stage ll, positive \'\'delta\'POT. 34\'S values range in two distinct intervals, from 6.3 to 7,58%o (metatuffs) and from 4.48 to 5.72%o (metavolcaniclastic rocks). For Stage lll, \'\'delta\'POT. 34\'S values are even lower, falling in the 2.56-3.63%o interval, indicating the interaction with magmatic fluids, derived from andesite and dacite bodies that were emplaced during the backarc regime of the oceanic basin during the Proterozoic. For Stage lV, \'\'delta\'POT. 34\'S values vary between +1.03 and +2,38%o, showing contribution of fluids derived from the Brasiliano granites, percolating through fissures generated by shearing. Although epigenetic gold is associated with the later stages of sulfidation, it does not have any relation with the sulfides. Tourmalinites from Tapera Grande are characteristic of intermediate or distal zones in relation to the hydrothermal vents. For the metachert related to the tourmalinites, \'\'delta\'POT. 18\'S O values vary from 12.7 to 12.8%o (quartz) and from 11.5 and 11.6%o, for the tourmalines. Additionally, \'delta\'D values are close to -104%o, characterizing a sedimentary signature for these tourmalines. Both tourmalinites and metachert are mineralized in gold. Metatuffs and metabasic rocks that underlie or host the tourmalinites show Si, Mg, Al, Ca, Zr, Y, Th and U depletions in relation to an area NW of from Tapera Grande that underwent hydrothermal metasomatism prior to metamorphism. However there are no indications of mineralization (e.g. base metals) in such area, which means that other factors must have been responsible for metal enrichments. Radiogenic data show that the fluids that percolated the volcanic-sedimentary sequence in Tapera Grande had a wide crustal residence time interval, allowing leaching, transport and deposition of their metallic load, mainly during metamorphism. Microthermometric data indicate, on the other hand, that the competence of these fluids was rather low (low salinity, aquo-carbonic). Only when the andesite and dacite (Proterozoic) and granitic (Neoproterozoic) intrusions, plus shearing, did these fluids have the power (and the physico-chemical conditions) to percolate channelways that gave place to mineralized quartz veins.
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Mineralogia de solos de uma topossequência de Atibaia, SP / Not available.

Rotta, Carlos Laerte 01 June 1975 (has links)
Este resumo é um estudo mineralógico de solos de uma toposseqüência do município de Atibaia, SP. Foram selecionados onze perfis (totalizando trinta e cinco amostras de solos) pertencentes aos seguintes tipos: Litossolo substrato granito, Podzólico com cascalho, Podzólico Vermelho Amarelo orto, Podzólico Vermelho Amarelo raso, Latossolo Vermelho Amarelo orto, Latossolo Vermelho Amarelo Húmico e Latossolo Vermelho amarelo fase rasa. Tais solos desenvolveram-se sobre granito, gnaisse e xisto, como também sobre materiais oriundos de sedimentos modernos ou pedissedimentos. Embora tenha trabalho com solos de materiais de origem diferentes, qualitativamente não se notou diferenças mineralógica acentuadas na fração argila, que apresentou a caolinita como mineral predominante. Esssa afirmação também é válida para os minerais da fração areia, a exceção do plagioclásio encontrado apenas nas unidades de solos pouco desenvolvidas ou sejam, unidades Itapetininga e Rio Acima. Isto se explica por se tratarem de solos rasos. Qualitativamente também não se notou diferenças mineralógicas entre solos dos tipos podzólico e latossolo, porém o que se pode observar é que nos podzólicos, as variações em profundidade foram mais acentuadas e nos latossolos (quando não foi verificado recobrimento) a variação mineralógica em profundidade foi muito pequena. Sob o ponto de vista quantitativo pode-se notar que independente do material de origem e do tipo de solo estudado, a caulinita foi o material predominante da fração argila (teores entre 45 e 85\'POR CENTO\'). Na fração areia o mineral que alcançou teores mais elevados foi o quartzo (teores entre 21 e 99\'POR CENTO\') a exceção da unidade Itapetininga, em que predominou o ortoclásio. / Not available.
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Estudos mineralógicos e tecnológicos dos depósitos argilosos permocarboniferos do município de Jundiaí - SP / Not available.

Gildo Fernando Fuck 15 April 1975 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Mineralogia e gênese dos pegmatitos turmaliníferos da Mina do Cruzeiro, São José da Safira, Minas Gerais / Not available.

Júlio Cesar-Mendes 09 October 1995 (has links)
Durante a expedição de 1674, o bandeirante Fernão Dias Paes Leme descobriu a Serra Resplandescente ou do Cruzeiro, onde estaria a primeira ocorrência e/ou jazimento de esmeralda, um mineral-gema muito procurado pelos portugueses no lado leste do continente latinoamericano. Com a descrição da turmalina, provou-se tratar apenas de verdelita e este jazimento ficou abandonado até o início deste século. A partir de 1914, uma lavra rudimentar foi iniciada visando a retirada de turmalinas gemológicas. Porém, o real início da mineração no Cruzeiro só veio como o advento da 2ª Guerra Mundial, devido à grande demanda de mica pelos países aliados. Neste período, o Estado de Minas Gerais supriu quase um quarto das necessidades deste mineral aos países aliados, com a Lavra do Cruzeiro contribuindo com mais da metade dessa produção. Finalizada a guerra, todos os trabalhos de explotação voltaram-se para os minerais-gemas e nos dias atuais, o Pegmatito do Cruzeiro é um dos maiores produtores de turmalinas do mundo. A Mina de Turmalina do Cruzeiro está situada no centro-nordeste do Estado de Minas Gerais, aproximadamente a 13,5km a norte da Cidade de São José da Safira. O local dista cerca de 430km de Belo Horizonte e pode ser alcançado facilmente por rodovias em sua maior parte pavimentadas. A região dos Pegmatitos Turmaliníferos da Mina do Cruzeiro não conta com trabalhos geológicos sistemáticos em escala de detalhe ou semidetalhe. Regionalmente, a região de São José da Safira está situada a noroeste da Província Mantiqueira, próxima ao limite dessa província com o Cráton do São Francisco, na Subprovíncia Médio Rio Doce. Esses e outros corpos pegmatíticos estão encaixados em um embasamento constituído de rochas gnáissicas, quartzíticas e xistosas, denominado de Gnaisse Piedade. O mapeamento litológico da região da jazida de Turmalina do Cruzeiro, em uma área de aproximadamente 380km² em torno da mineração, revelou a presença de dois grupamentos litoestruturais distintos, sendo um deles representado pelo Gnaisse Piedade ou pelas rochas xistosas, e o outro por uma seqüência rochosa encaixada nestes xistos, cujos representantes da base para o topo são, uma camada de rocha metaultramáfica, um pacote de metapelitos composto por biotita xisto e um pacote espesso de quartzito com pequenas intercalações de biotita xistos. Em termos petrográficos, as litologias xistosas pertencentes ao Gnaisse Piedade são representadas por três tipos diferentes de xistos; o clorita-moscovita-biotita xisto com granada, o estaurolita-moscovita-biotita xisto com granada e o granada-clorita-moscovita-biotita xisto. A seqüência rochosa formadora da Serra do Cruzeiro ou Resplandescente é dominantemente composta por litologias quartzíticas e, subordinadamente por camadas de rochas xistosas. Entre esses xistos, há tipos provenientes do metamorfismo de rochas ultramáficas e os de composições aluminosas e derivados de pelitos. As assembléias minerais encontradas na região de São José da Safira indicam que as litologias aí presentes foram submetidas a um metamorfismo de pelo menos grau médio (fácies anfibolito), sem atingir o grau forte. Apesar da inexistência de granito, tal fato indica que é grande a possibilidade dos pegmatitos complexos e altamente diferenciados dessa região serem provenientes de corpos graníticos não aflorantes na área mapeada. A Mina do Cruzeiro é composta por três corpos pegmatíticos aproximadamente paralelos, denominados de Veios 01, 02 e 03, principalmente em função de suas espessuras decrescentes, quando caminha-se no sentido de leste para oeste dessa mineração. O Veio 01 tem cerca de 1.300m de comprimento por até 60m de largura; o Veio 02 apresenta 900m de comprimento por cerca de 20m de largura e o Veio 03, um comprimento de 700m e uma largura máxima de 8m, em afloramento no decreto de lavra da Mina do Cruzeiro. As soluções pegmatíticas penetraram ao longo de planos de rupturas de forma tabular, discordantes das estruturas das rochas quartzíticas encaixantes, com direção N20-20W e mergulho 80-86SW. A mineralogia dos Pegmatitos do Cruzeiro é bastante complexa e compreende, até hoje, cerca de 20 espécies minerais diferentes. Micas clara (moscovita), rósea (possivelmente lepidolita ou mica litinífera) e polylithionita; o grupo das turmalinas com as espécies schorlita e elbaíta; os nióbio-tantalatos nas variedades da columbita-tantalita, behierita e o grupo da aeschynita;grandes ripas de espodumênio; ambligonita; feldspatos incluindo albitas, lamelas de cleavelandita e feldspatos potássicos com estruturas gráficas; quartzo leitoso e hialino; berilo azulado e róseo; granadas nas moléculas almandina e espessartita; cassiterita; apatita e algumas raridades mineralógicas. Como esses pegmatitos encontram-se no alto de uma serra e encaixados em quartzitos muito resistentes aos processos erosivos, alguns de seus minerais estão muito alterados. Tal fato, impossibilita a obtenção de análises químicas confiáveis, visando a interpretação geoquímica dos processos evolutivos dessas apófises pegmatíticas. Diante disso, todos os trabalhos desta tese, foram feitos em turmalinas, micas, nióbio-tantalatos, cassiterita, berilos e granadas, uma vez que esses minerais não estão alterados e a interpretação de suas características químicas permitiu compreender os processos genéticos responsáveis pela formação dessa jazida. Com base nos dados obtidos nos trabalhos de campo e de laboratório, foi possível compreender alguns dos inúmeros problemas inerentes à gênese dos pegmatitos formadores da Mina do Cruzeiro. A origem dos corpos, entretanto, permanece ainda como uma questão controvertida, havendo grande possibilidade de uma origem granítica, ligada a granitos não aflorantes na área mapeada. Tratam-se de pegmatitos complexos, altamente diferenciados e portadores de elementos raros. O processo de formação da jazida está intimamente ligado a aspectos estruturais, tendo em vista a presença de lineamentos claramente definidos, alinhados segundo a direção N10-20W nos dois domínios já descritos e dado pela própria orientação das várias minas e garimpos existentes na região. / During the 1674 expedition, the bandeirante (explorer) Fernão Dias Paes Leme discovered the Serra Resplandescente (Shining Mountain) also called Cruzeiro, where he expected to discover the first Brazilian emerald deposit, a gem-mineral widely searched for the Portuguese on the eastern side of the Latin American continent. The deposit he discovered was later proved to be of a green variety tourmaline (verdelite). This deposit was abandoned until the beginning of the 20th C. From 1914 on, small scale mining activities started aimed at the extraction of gemological tourmalines. Large scale mining in Cruzeiro took place during the Second World War for the extraction of mica by the Allied Countries. During this period the State of Minas Gerais supplied approximately a quarter of the demand of this mineral to the Allied Countries. The Cruzeiro region furnished half of this production. With the end of the War, all the exploitation work turned to the gem-minerals and nowadays, the Cruzeiro Pegmatite is one of the world\'s largest producers of tourmalines. The Cruzeiro tourmaline deposit is located 13,5km north of the town of São José da Safira in the Northeastern portion of the State of Minas Gerais. The mine is 420km away from Belo Horizonte and it can easily be reached during the dry season. Systematic geological studies on the country rocks of the tourmaline pegmatites do not exist. The region of São José da Safira in located to the Northwest of the Província Mantiqueira, near the limit of this Provìncia with the Craton do São Francisco, in the Subprovìncia Médio Rio Doce. The pegmatite bodies of the area embedded in a basement complex made up of gneisses, quartzites and schist, called Gnaisse Piedade. The lithologic mapping in an area of 380 square kilometers surrounding the tourmaline mine of Cruzeiro revealed the presence of two distinct lithostructural units called Gnaisse Piedade and the Serra do Cruzeiro Sequence. The Gnaisse Piedade is composed of gneisses, quartzites and mainly schists. This schists are of three different types, the chlorite-muscovite-biotite schists with garnet, the staurolite-muscovite-biotite schists with garnet and the garnet-chlorite-muscovite-biotite schist. The Serra do Cruzeiro Sequence overlies these schists. From the bottom to the top it is composed by a layer of metaultramafic rock, a layer of metapelites composed of biotite-schist and a thick layer of quartzite with small intercalations of biotite schists. The high topography of the Cruzeiro Mountains is due to the quartzitic rocks, which are not easily weathered. The mineral paragenesis found in the rocks of the São José da Safira region indicate that the lithologies were subjected to a metamorphism of at least medium grade (amphibolite facies), without reaching the partial fusion stage. Although granite was not found in the mapped area, there is a great possibility that the highly differentiated and complex pegmatites of this region derived from granitic bodies. The emplacement of the pegmatites seems to have a regional structural control. This is indicated by the concentration of many pegmatite bodies along lineaments orented N10-20W. The Cruzeiro Mine is composed of three pegmatitic lens-shaped bodies with nearly parallel orientations, called here Vein 01, 02 and 03. Vein 01 is about 1,300m long and up to 60 meters wide; Vein 02 is 900m long and about 20m wide and Vein 03 is 700m long with a maximum width of 8m, in outcrop. The pegmatitic solutions penetrates along tabular rupture surfaces. These surfaces are oriented N20-30W/80-86SW. They are discordant with the country rocks. The mineralogy of the Cruzeiro pegmatites is complex and by now about twenty different minerals have been described. The most important of there minerals are light colored micas (muscovite), pink micas (possibly lepidolite, or litniferous mica) and polylithionite; the tourmaline group represented by schorlite and elbaite types; the niobium-tantalites in the varieties of columbite-tantalite, behierite and the goup of aeschynite; spodumene in large sticks; amblygonite, feldspars including cleavelandite and potash feldspars with graphic textures, milky and hyaline quartz, bluish and pink beryl, Mn and Fe-bearing garnets, cassiterite, apatite and some mineralogical rarities. Since the pegmatites are embedded within the more resistant quartzites, they are always much more strongly altered than the country rock. Confronted with this reality, we have been compelled to use minerals resistant to the weathering, such as tourmalines, micas, cassiterite, beryl, garnet and niobium-tantal minerals, to obtain chemical data which have been used for understanding the internal evolution of the Cruzeiro Pegmatites. Taking into consideration the data obtained in the field and lab work, it was possible to understand several of the problems inherent to the genesis and evolution of the Cruzeiro Pegmatites. Even though the origin of the bodies remains a controversial subject, there is a great possibility of its linkage to granites.
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Aspectos geológicos, mineralógicos, petrológicos e geoquímicos de um corpo basáltico localizado no município de Tanquinho, SP / Not available.

Rubens Luiz Monteiro 29 December 1986 (has links)
Um corpo intrusivo (sill) localizado na região de Tanquinho, SP, foi pesquisado por método indireto de observação no sentido de serem fixados parâmetros que o melhor situa-se enquanto forma, relações estratigráficas e estruturais. Investigações mineralógicas, petrográficas e geoquímicas foram executadas a partir de testemunhos de sondagem realizada naquele local pelo Instituto Geológico. Os minerais mais abundantes dessas rochas são plagioclásios, augita e material mesostático quartzo-feldspático; em menor quantidade aparecem opacos, pigeonita, apatita, material mesostático clorítico, filossilicatos verdes, carbonatos, hornblenda, biotita e titanita. Estudos combinados envolvendo caracterização petrográfica dos diferentes tipos, quimismo dos minerais e rochas, difratometria dos plagioclásios, etc., permitem algumas interpretações petrológicas de caráter amplo quanto à linha evolutiva do magma no corpo, assim como de algumas fases minerais. As relações entre as fases co-precipitantes mais importantes (plagioclásios, augita e pigeonita) indicam que condições mais próximas de equilíbrio foram atingidas nas proximidades do nível 28,5 m, provavelmente o mais evoluído dos investigados em termos de diferenciação \'in situ\'. São freqüentes as relações complexas reunindo mineralogia e textura, quer pelas variações ocorridas na posição atual, quer pelo mascaramento dessas mudanças, promovido pelas associações minerais formadas em profundidade e trazidas para a superfície. As características químicas do magma mostram em algumas oportunidades caráter dúbio de filiação, entretanto, a presença das duas fases de clinopiroxênio (augita e pigeonita) coexistentes aponta para a sua natureza dominantemente toleítica. / An intrusive body (sill) located in Tanquinho, SP, was studied indirectly in order to evaluate and characterize its stratigraphic form and relationships. Mineralogical, petrographical and geochemical investigations were carried out on samples drilled by the Instituto Geológico. The major constituents of those rocks are plagioclases, augite and quartz-feldspar mesostasis; subordinate phases include opaque minerals, pigeonite, apatite, chloritic mesostasis, green phyllosilicate, carbonates, hornblende, biotite and titanite. Petrographical characterization of various types, together with combined studies on mineral and rock chemistry, diffractometry of plagioclases, etc., allow some general petrological interpretations to be made about the evolution of the magma and some of the mineral phases. The relations among the more important coprecipitant phases (plagioclases, augite, pigeonite) reveal that equilibrium conditions were reached at 28.5 m, probably the most evolved level in the in situ differentiation. The mineralogy and the texture of the rocks show very complex relationships due to chances occurred at the actual position of the body or as a result of phases crystallized at depth and rose to the surface. Chemical features point to the uncertain afilliation of the magma, although the presence of the two coexistent clinopyroxenes phases (augite and pigeonite) clearly suggests a dominant tholeiitic character.
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Mineralogia e mecanismos de ativação e reação das pozolanas de argilas calcinadas / Not available.

Valdir Aparecido Zampieri 19 April 1989 (has links)
A incorporação de materiais pozolânicos ao cimento portland vem assumindo importância crescente na atualidade, permitindo uma redução no seu consumo energético de fabricação e a obtenção de produtos com características tecnológicas diferenciadas, superiores em alguns aspectos aos próprios cimentos não aditivados. A distribuição restrita das cinzas volantes e das pozolanas naturais, aliada à vasta ocorrência de jazimentos argilosos, faz da ativação térmica de argilas uma das opções mais interessantes para a obtenção de pozolanas em nosso país. O presente estudo procura sintetizar parte dos conhecimentos desenvolvidos no campo das pozolanas de argilas calcinadas, bem como contribuir para um melhor conhecimento dos mecanismos de ativação e reação desses materiais. Para este propósito, realizaram-se estudos experimentais visando acompanhar as modificações mineralógicas que ocorrem em diferentes argilominerais, quando submetidos a aquecimento controlado, com posterior caracterização dos materiais calcinados quanto à atividade pozolânica. Atenção especial é dedicada ao reconhecimento e à análise das fases geradas a partir da reação pozolânica envolvendo argilas calcinadas e hidróxido de cálcio e, adicionalmente, ao estudo dos fatores que controlam a qualidade e reatividade dessas pozolanas. A ativação térmica promove a perda da água de cristalização dos argilominerais e a formação de um material atomicamente desarranjado, com alto grau de desordem cristalina. O desenvolvimento das propriedades pozolânicas dos materiais argilosos é função, principalmente, da natureza e conteúdo do argilomineral presente, das condições de calcinação e da finura do produto. A atividade pozolânica desses materiais está também limitada pelo conteúdo de fases inertes que ocorrem associadas, como por exemplo o quartzo. As reações pozolânicas envolvendo argilas ativadas termicamente e o hidróxido de cálcio são, em essência, reações de dissolução e formação de novas fases. No meio fortemente alcalino, característico das misturas contendo hidróxido de cálcio, os argilominerais ativados termicamente encontram-se em forte desequilíbrio físico-químico, proporcionando, a nível de superfície das partículas, a dissolução do alumínio e do silício. Numa etapa posterior, e em função da grande disponibilidade de cálcio desse meio, observa-se a formação de aluminatos (carboaluminato e \'C IND.4\'A\'H IND.13\'), silicatos (gel de C-S-H) e alumino-silicatos de cálcio hidratados (\'C IND.2\'AS\'H IND.8\' - gehlenita hidratada). Sob condições de cura acelerada (55 \'GRAUS\' C) pode-se reconhecer a presença de outro aluminato cálcico hidratado (\'C IND.3\'A\'H IND.6\'). A proporção e a seqüência de formação dessas fases dependem da reatividade e do quimismo da pozolana, do tempo de reação e da proporção pozolana/cal adotada. Com o prosseguimento da reação, os produtos que inicialmente ocorrem como uma película sobre as partículas argilosas começam a se desenvolver também nos espaços vazios da amostra, possibilitando um ganho crescente de resistência mecânica. O C-S-H e a gahlenita hidratada aparecem como os principais responsáveis pelo aumento de resistência mecânica das misturas de argila calcinada e hidróxido de cálcio. Os estudos desenvolvidos permitem concluir, também, que as argilas cauliníticas mal cristalizadas são aquelas mais propícias à fabricação de pozolana. A reatividade dos argilominerais cauliníticos está intimamente relacionada com a geração de metacaulinita. As argilas esmectíticas evidenciam um ganho pouco acentuado de reatividade quando ativadas termicamente. A baixa reatividade dos argilominerais esmectíticos dioctaédricos decorre, aparentemente, da manutenção parcial de suas estruturas, mesmo quando esses materiais são calcinados a temperaturas relativamente elevadas. O aspecto expansivo na hidratação e a tonalidade avermelhada do material, após calcinação, constituem igualmente aspectos indesejáveis do ponto de vista tecnológico. As argilas aluminosas, constituídas de misturas de argilominerais cauliníticos e gibsita, mostram-se bastante adequadas ao processo de ativação térmica, possibilitando a obtenção de um material com atividade pozolânica considerável. O maior conteúdo de A\'l IND.2\'\'O IND.3\' dessas argilas confere-lhes entretanto uma maior refratariedade, deslocando o seu ótimo de reatividade para temperaturas mais elevadas. As gibsitas revelam-se totalmente inadequadas para fabricação de pozolanas, tendo em vista as significativas expansões e as baixas resistências mecânicas observadas. Tal fato evidencia, por outro lado, que o teor de Si\'O IND.2\' reativo é de grande importância para o desempenho mecânico das pozolanas. Finalizando, vale ressaltar que além de propiciarem uma visão mais detalhada dos mecanismos de ativação e reação das pozolanas de argilas, os resultados obtidos nesta pesquisa permitem uma seleção mais criteriosa dos materiais argilosos empregados para essa finalidade e, também uma otimização de suas reatividades. / The addition of pozzolanic materials to Portland cement is becoming increasingly important nowadays, permiting a reduction in its manufacturing energy consumption, and the production of cements with differentiated technological characteristics , in many aspects of better quality than those without additions. In Brazil, the limited distribution of fly ashes and natural pozzolans and the widespread occurrence of clay deposits make the thermal activation of clays one of the most interesting choices to obtain high quality pozzolans. This study, apart from being a review of the \"state of the art\", presents contributions for the better understanding of activation and reaction mechanisms in burnt clay pozzolans. Experiments were carried out to follow up the mineralogical changes in different clay minerals, under controlled heating, with characterization of the obtained calcined materials with regard to their pozzolanic activity. Special attention was given to the recognition and analysis of phases produced by reactions involving calcined clays and calcium hydroxide and, additionally, to the understanding of factors that control the quality and reactivity of these pozzolans. The thermal activation leads to loss of clay minerals structural water and the formation of highly disordered material. The development of pozzolanic properties in clays depends chiefly on the nature and abundance of the clay mineral used, on the calcination conditions, and on the fineness of the product. The pozzolanic activity of these materials is limited also by the content of associated inert phases, such as quartz. Pozzolanic reactions between thermally activated clays and calcium hydroxide are essentially reactions of dissolution and formation of new stable phases. In strongly alkaline mixtures, which contain calcium hydroxide, thermally activated clay minerals are under severe disequilibrium, with ensuing dissolution of aluminium and silicium on the particle surfaces. In a further stage, calcium abundance leads to development of aluminates (carboluminate and C4AH13), silicates (C-S-H gel) and hydrated calcium aluminosilicates (C2ASH8 - hydrated gehlenite). Another calcic aluminate (C3AH6) may crystallize under accelerated cure conditions (at 55°C). The formation sequence and ratio of these phases depend on pozzolan reactivity and chemistry, on reaction time and on the adopted pozzolan/lime ratio. As the reaction proceeds, the products, initially occurring as films over clayish particles, start to develop also in the voids of the sample, increasing the mechanical strength of the mixtures. The C-S-H and hydrated gehlenite are the main phases responsible for the mechanical strength of the pozzolan and calcium hydroxide mixtures. It is also shown that poorly crystallized caolinitic clays are the most suitable material for pozzolan production. The reactivity of caolinitic clays is closely related to the generation of metacaolinite. Thermally activated smectitic clays show only a slight reactivity gain. The low reactivity of dioctahedral smectitic clays seems to be related to the partial maintenance of their structure, even when calcined at relatively high temperatures. Its expansiveness, observed during hydration reactions, and the reddish tones of the material after calcination are also technological drawbacks. Aluminous clays, made up of mixtures of caolinitic clay minerals and gibbsite, are quite suitable for thermal activation, allowing the production of a material with considerable pozzolanic activity. Their greater Al2O3 content, however, gives them a higher refractoriness, so that the heating has to be pushed into higher temperatures. Pure gibbsites are completely inadequate for pozzolan production, on account of their significant expansiveness and low mechanical strength after calcination. These facts also show that the reactive SiO2 content is very important for the mechanical performance of the pozzolans. Besides permiting a more detailed view of activation and reaction mechanisms of clay pozzolans, the results obtained by this research permit a better selection of the clays to be used as staring materials and also an improvement in their pozzolanic activities.
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Mineralogia, inclusões fluidas e aspectos genéticos do topázio imperial da Região de Ouro Preto, Minas Gerais

Antonio Luciano Gandini 16 December 1994 (has links)
O topázio imperial da região Ouro Preto, Minas Gerais, ocorre sob a forma de cristais prismáticos, sendo raros os exemplares biterminados. Apesar de normalmente ocorrerem sob a forma de agregados e fragmentos, predominam os tipos idiomórficos constituídos de dois prismas rômbicos verticais terminados por uma bipirâmide rômbica. As dimensões variam desde alguns milímetros até 20 cm aproximadamente, predominando a faixa em torno de 1 a 4cm. As análises dos parâmetros de cela unitária mostraram que a0 varia de 4,615 a 4,656A, b0 de 8,747 a 8,815A, c0 de 8,375 a 8,412A e o volume (V) da cela unitária de 340,639 a 343,823A³. A cor, uma das propriedades mais notáveis desse mineral-gema, varia de amarelo-dourado a vermelho-conhaque, apresentando matizes transicionais entre esses dois tipos. Análises químicas de topázios coloridos obtidas a partir de microssonda eletrônica indicaram ser o Cr³+, V³+ e Fe³+ os possíveis cromóforos deste mineral-gema. Para os topázios da região Ouro Preto, o teor médio de SiO2 é de 32,50%, o de Al2O3 54,90% e o de F- 16,00%. Com relação aos índices de regração, nX varia de 1,615 a 1,628, nY de 1,618 a 1,631 e nZ de 1,625 a 1,639; a birrefringência , por sua vez, varia de 0,008 a 0,015. O valor do ângulo 2Vz varia de 62 a 67º. A densidade relativa está compreendida no intervalo de 3,40 a 3,59. As inclusões cristalinas foram estudadas principalmente por difração de raios X e pelo microscópio eletrônico de varredura, sendo representadas por carbonatos, topázio, hematita, ilmenita, mica, rutilo, quartzo, tremolita, euclásio, cloritóide e apatita. Estas ocorrem em número bem menor em relação às inclusões fluidas, que são bem mais frequentes e abundantes. As inclusões fluidas são predominantemente bifásicas à 25ºC, sendo constituídas essencialmente por soluções aquosas salinas, CO2, N2 e CH4. Elas foram estudadas por vários métodos (platina de aquecimento/resfriamento, espectroscopia de infravermelho e espectroscopia micro Raman), que permitiram a identificação de suas composições, densidades, salinidades e condições de T e P de aprisionamento. A temperatura mínima média de formação dessas inclusões é de 300ºC, com a pressão média variando entre 2.000 a 3.000bar. As ocorrências primárias de topázio imperial da região de Ouro Preto estão relacionadas à rochas carbonáticas do Supergrupo Minas, pertencente ao Quadrilátero Ferrífero. Entre os litotipos principais, podem ser citados os filitos carbonáticos que transicionam para mármores impuros, tanto lateralmente como verticalmente. As mineralizações de topázio imperial ocorrem em veios centimétricos e descontínuos nessas rochas, e estão associadas a uma zona de falhas normais em bloco, resultante de um processo de distensão, apresentando direção predominante N60ºW. Essas falhas foram, provavelmente, reativadas durante um evento tectônico no final do Cretáceo ou início do Terciário, dando origem a vários focos de vulcanismo, que produziram soluções saturadas em sílica. Não se observa nenhuma feição de metamorfismo nessas rochas vulcânicas. As rochas metamórficas encaixantes e os veios mineralizados encontram-se intensamente decompostos. Contudo, nessas litologias podem ser observadas algumas de suas estruturas antigas e a presença de certos minerais primários como quartzo, hematita, topázio, rutilo, euclásio e sericita. O topázio normalmente é encontrado em massas de caulim e nos produtos de decomposição de níveis carbonáticos, denominados pelos garimpeiros de \"borra de café\". Os dados microtermométricos indicam que a gênese do topázio imperial da região de Ouro Preto está relacionada a processos hidrotermais. Temperaturas da homogeneização total por volta de 300ºC e isócoras construídas a partir das composições das inclusões fluidas, revelaram pressões da ordem de 2,5kbar sugerindo portanto um ambiente hidrotermal de pouca profundidade. / The imperial topaz of the Ouro Preto area, in the state of Minas Gerais, occurs in the form of prismatic crystals. Doubly terminated samples are rare. Although these topazes usually occur as agregates and fragments, idiomorphic types predominate. They consist of two vertical rhombic prisms terminated by a rhombic dipyramid. The size varies from a few milimeters to approximately 20cm, with a predominance of the range 1 to 4cm. Analyses of the parameters of the unit-cell presented then following value variations: a0 = 4,615 to 4.656A, b0 = 8.747 to 8.815A, c0 = 8.375 to 8.412A and V = 340.639 to 343.823A³. The color, one of the most spectacular properties of this gem-mineral, varies from golden yellow to dark reddish sherry, showing transitional hues between these two types. Chemical analyses of colored topazes obtained by electron micro probe techniques indicated that Cr³+, V³+ and Fe³+ are the possible cromophores of this gem-mineral. The average rate of SiO2 was 32.50%, Al2O3 was 54,90% and F- was 16,00%. The refractive index presented a certain range of variation, in which nX = 1.615 to 1.628, nY = 1.618 to 1.631, nZ = 1,625 to 1.639 and B = 0,008 to 0,015. The value of the angle 2Vz varied from 62 to 67º. The density varied from 3,40 to 3,59. Crystalline inclusions indentified mainly by X-ray difraction methods as well as by scanning electron microscopy are carbonates, topaz, hematite, ilmenite, mica, rutile, quartz, tremolite, euclase and apatite. Fluid inclusions were identified as predominantly two-phase (saline aqueous solution + CO2) at 25ºC, with a larger percentage of the liquid phase. Various methods such as cooling/heating, infrared spectroscopy and micro-Raman spectroscopy were used in the study of fluid inclusions. Fluid compositions were identified as water, carbonic gas, nitrogen and hydrocarbonates (CH4). The minimum average temperature of formation of the deposits is 300ºC with an average medium pressure varying from 2.000 to 3.000 bar. The primary occurrences of imperial topaz in the Ouro Preto area are associated with carbonate rocks of the Piracicaba Group of the Minas Supergroup. These unit vary laterally and vertically with regard to lithology and internal structure. Topaz mineralization occurs in centimeter-scale discontinuous veins and are associated with an extensional fault zone. This fault zone was later reactivated. It predominantly trends N60ºW and crosses the metamorphic rocks of the Minas Supergroup. This fault was probably related to Cretaceous or Tertiary tectonis in related to silica-saturated volcanism that occurred in various parts of the region. The mineralized veins and the host metamorphic rocks are intensely decomposed and only a few original structures and primary minerals such as quartz, hematite, topaz, rutile, euclase and sericite are found. Topaz usually occurs in masses of kaolin and in carbonate weathering products called \"borra de café\" (brown terrena) by garimpeiros. The topaz is interpreted to have been generated by hydrothermal processes related to the final phase of Late Cretaceous or Early Tertiary volcanism that affected the area.
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Estudo da fixação de fosfato em minerais representativos de solos com características ácidas / Not available.

Valquíria de Campos 12 November 1996 (has links)
Neste trabalho estudou-se o comportamento de minerais representativos de solos ácidos, quando em contato com soluções fosfatadas. Estes minerais foram observados, em uma primeira etapa, individualmente e, a seguir, em misturas. Efetuaram-se experiências com Caulinita (Al2Si2O5(OH)4) e goethita (\'alfa\'-Fe).OH) naturais e, também, goethita e gibbsita sintéticas. Utilizou-se caulinita procedente do Rio Capim - AM e goethita proveniente de Congonhas - MG. Como materiais análogos à gibbsita (ALFA-Al(OH)3) e à goethita, utilizaram-se respectivamente, produto p.a. da J. T. Baker Chemical Co e material sintetizado nos laboratórios do Instituto. Dado o baixo rendimento da goethita sintética, obtida através de métodos propostos na literatura, desenvolveu-se com sucesso, novo método de preparação a partir de solução sulfúrica de ferro (II) em atmosfera de oxigênio à temperatura constante de 70°C e adição de amoníaco até pH 3,0. As experiências de síntese permitiram também constatar que a presença de íons sulfato e amônio podem inibir a formação da goethita e mesmo, transformá-la para fases mais estáveis como amoniojarosita. Para os experimentos utilizou-se \'H IND.2\'\'PO IND.4 POT. -\' na forma de sal potássico solúvel. A concentração de fosfato, bem como, o tempo de contato solução/mineral foram parâmetros que definiram os trabalhos experimentais. Análises mineralógicas, por meio de difratometria de raios X e microscopia eletrônica, mostraram transformações significativas ocorridas com os minerais de partida. Para experimentos com caulinita e material análogo à gibbsita, em que se utilizaram teores médios (1,21 M) e altos (2,42 M) de fosfato, ocorreram reações de dissolução parcial e precipitação com formação de nova fase cristalina: taranaquita com fórmula ideal H6K3Al5(PO4)8.18H2O. Dada a importância, neste trabalho, do mineral neoformado taranaquita, desenvolveu-se também, com sucesso, novo método de síntese. Partiu-se de solução 0,51 M de Al(NO3)3, KH2PO4 0,51M (pH inicial 3,50) e adição lenta de NaOH 1% até pH 1,80. Constatu-se também que, goethita natural, em contato com médias e altas concentrações de fosfato, no decorrer de quinze dias, sofreu total dissolução, levando a complexação do ferro como \'Fe[HPO IND. 4]POT.+\', que é mais estável que o óxido hidratado de ferro. Para goethita sintética, entretanto, verificou-se através de micrografia eletrônica de transmissão a presença de uma película fosfatada pouco solúvel revestindo a superfície do sólido impedindo assim, o prosseguimento das reações. Os minerais em estudo, quando associados, apresentaram quadro evolutivo similar a ocasião em que foram tratados individualmente, exceto pela goethita natural que sofreu dissolução parcial. / In the present work the behavior of acid soil representative minerals was investigated when these materials were in contact with phosphate solutions. Primarily the minerals were observed individually and in mixtures afterwards. Experiments were performed with natural kaolinite ((Al2Si2O5(OH)4) and goethite (\'alfa\'-Fe).OH) as well in systhetic goethite and gibbsite. Kaolinite originated from Rio Capim - AM and goethite from Congonhas - MG were used. As gibbsite (ALFA-Al(OH)3) and goethite similar materials, a grade p.a. commercial material available from the J. T. Baker Chemical Co and a material systhesized in the laboratory were employed, respectively. Since the yielding of synthetic goethite obtained by the methods described in the literature is low, a new method for goethite preparation was successfully developed. This method uses as a starting compound an iron (II) sulfuric solution kept under an oxygen atmosphere, at 70°C, followed by the addition of ammoniac to achieve a pH of 3,0. The synthesis experiments allowed to confirm that the presence of sulfate and ammonium ions can inhibit the formation of goethite, and even to transform it to a most stable phase such as amoniojarosite. For the present experiments \'H IND.2\'\'PO IND.4 POT. -\' was used in the form of soluble potassium salt. The concentration of phosphate and the contact time between the solution and the mineral were parameters that established the experimental work. Mineralogical analyses based upon X-ray diffraction and transmission electron microscopy showed that significant transformation occurred with the original minerals. For the experiments involving kaolinite and gibbsite similar materials, when medium (1,21 M) and high (2,42 M) phosphate concentration were used, partial dissolution reactions and precipitation with a new crystalline phase formation occurred. This phase corresponds to a mineral which has an ideal taranakite H6K3Al5(PO4)8.18H2O analytical formula. Since the importance in this work the mineral taranakite, a new method preparation was successfully developed too. This method uses a starting compound a 0,51 M from Al(NO3)3, KH2PO4 0,51 M (a initial pH of 3,5) and addition of NaOH 1% to achieve a pH of 1,8. Natural goethite when in contact with medium and high phosphate concentration during fifteen days, was totally dissolute causing iron complexion, i.e. \'Fe[HPO IND. 4]POT.+\' . This compound is more stable than the hydrous iron oxide. However, for the synthetic goethite a low soluble phosphate layer on the solid surfaces was observed by transmission electron microscopy. This layer blocks the reactions progression. Similar evolution features were noted for these minerals when in the associated state, except for the natural goethite which suffered partial dissolution.
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Mineralogia e cristalografia do diamante do triângulo mineiro / Not available

Cirano Rocha Leite 18 June 1969 (has links)
O presente trabalho procura caracterizar o diamante do Triângulo Mineiro, através de sua morfologia, figuras e estruturas de superfície, propriedades espectroscópicas (absorção ao IV. e fluorescência ao UV.) e, principalmente, pelas inclusões minerais, estudo que poderá conduzir, com maior segurança, os trabalhos geológicos futuros, em busca da matriz primária, ainda desconhecida. O estudo morfológico revelou a predominância do hábito rombododecaédrico, entre as formas simples presentes, sendo também freqüentes os geminados (33% do total). A predominância da forma rombododecaédrica, com faces arredondadas, é explicada, aqui, como resultado de dissolução natural, em ambientes oxidantes. O rombododecaedro - forma de equilíbrio durante tal processo - foi deduzido pela variação de velocidade de dissolução, levando-se em conta a estrutura cristalina do diamante. As figuras de superfície são, em linhas gerais, as mesmas já observadas em diamantes de outras procedências, tendo-se notado somente algumas estruturas e figuras superficiais ainda não descritas. A origem destas figuras pode ser admitida como conseqüência de corrosão natural do diamante, o que se confirma pela sua presença em sólidos de clivagem. Os diagramas de absorção ao infravermelho, acusaram uma freqüência anômala de diamantes do tipo Ib, raros entre os diamantes naturais. Esta observação deve ser confirmada por estudos futuros, e talvez constitua uma das principais características do diamante do Triângulo Mineiro. As inclusões minerais, identificadas através da difração de raios X (método da precessão): forsterita, piropo, magnesiocromita e pentlandita, sugerem processos genéticos ligados ao magmatismo ultrabásico. A presença de efeitos secundários no hospedeiro (birrefringência anômala e fraturas de tensão), além do fato de estas inclusões ocorrerem epitaxicamente orientadas no diamante, afastam qualquer hipótese de preenchimento secundário. ) A paragênese primária, indicando o equilíbrio forsterita + espinélio + coesita ⇔ piropo, talvez permita estimar as condições de pressão e temperaturas ambientes durante a cristalização do diamante. / Not available
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Jazida de cobre de Surubim, Vale do Curuca, BA: mineralogia, petrografia e petrogenese

Rosa Maria da Silveira Bello 07 October 1986 (has links)
O depósito de cobre de Surubim, com reservas de 14 milhões de toneladas a 0,8% Cu, faz parte da província cuprífera do Vale do Rio Curaçá, localizada na parte norte-nordeste do Estado da Bahia. Ocupa uma área delimitada pelos paralelos 9° 34\' e 9° 34\' 30\"S e meridianos 39° 51\'\' e 39° 52\' 15\'\'W, situando-se cerca de 40 km ao norte da Jazida de Caraíba, a segunda maior do país, com reservas de 140 milhões de toneladas a 1% Cu. A província cuprífera do Vale do Rio Curaçá localiza-se em terrenos de rochas de alto grau metamórfico, representadas por gnaisses e granulitos com núcleos migmatíticos, possuindo uma complexidade estrutural e litológica bastante acentuada. Na área de Surubim foram identificadas três unidades distintas, com bases puramente litológicas: Unidade 1, composta por rochas gnáissicas, com bandamento freqüente, dado pela alternância entre camadas quartzo feldspáticas e camadas onde predominam minerais máficos; Unidade 2, constituída por intercalações de granulitos noríticos, gabronoríticos, gábricos, com proporções variáveis de biotita, e de finas lentes de granulitos plagioclasíticos; e Unidade 3, mineralizada, onde predominam granulitos piroxeníticos e noríticos, com quantidades variáveis de biotita, podendo constituir termos verdadeiramente biotitíticos. Intimamente associadas a essas litologias, ocorrem lentes de rochas cálcio-silicáticas e formações ferríferas. São também comuns leitos granatíferos ou grafitosos, em rochas de todas as unidades. A mineralização concentra-se, principalmente, nas rochas da Unidade 3; mineralizações de baixo teor podem também ocorrer na Unidade 2, quando a mesma está intimamente relacionada à Unidade 3, sugerindo remobilizações a partir desta última. Ocorre sob a forma de sulfetos de cobre e ferro disseminados, localmente concentrados devido as remobilizações freqüentes nesse depósito. É constituída essencialmente por calcopirita, bornita e idaíta, associadas principalmente à magnetita, pirrotita e pentlandita e, ocasionalmente, à pirita e arsenopirita. É comum, ainda, a presença de teluretos de Ni, Cu e Pb, englobados em calcopiritas e bornitas. Podem também ocorrer calcocita, digenita, covelita, anilita-djurleita, provenientes de calcopiritas e bornitas, bem como carbonatos de cobre supérgenos. As associações mineralógicas observadas nas rochas das três unidades são indicativas de metamorfismo de alto grau, facies granulito, denotando também episódios retrometamórficos e hidrotermais posteriores, que conduziram a associações representativas de facies xistos verdes e, localmente, de mais baixo grau. O estudo paragenético das fases mineralógicas em equilíbrio (silicatos e sulfetos) indicaram temperaturas entre 700°C e 750°C, em condições de pressões intermediárias, para o pico do metamorfismo granulítico. Métodos geotermométricos e geobarométricos, utilizando a partição de elementos entre fases coexistentes (dados de microssonda eletrônica), conduziram aos seguintes resultados: geotermometria opx + cpx, temperatura entre 700°C e 750°C (métodos de Wood e Banno e de Wells); geotermometria gr + bi, T = 680° - 700°C (método de Perchuk); geotermometria gr + bi, temperaturas médias da ordem de 760°C (método de Ferry e Spear, com correção para o Ca e Mn das granadas segundo Hoinkes); geotermometria/barometria de oxigênio a partir de óxidos de Fe e Ti, T = 690° - 780°C e log\'f\'O IND. 2\' = - 16,07 a -13,37 método de Buddington e Lindsley e de Powell e Powell, com estimativa das composições originais dos óxidos); geobarometria opx + gr, P = 6-8Kb (método de Harley e Green). Em particular, o geotermômetro/barômetro de oxigênio de óxidos de ferro e titânio, aplicado às composições atualmente observadas, forneceu indicações de que os reequilíbrios pós-granulíticos se estenderam até temperaturas bastante baixas, fora do intervalo de calibração de Buddington e Lindsley. Os aspectos texturais e mineralógicos observados em seções delgadas e polidas, as análises químicas de rocha total, os diagramas de variação obtidos, além das indicações de campo e dos estudos dos testemunhos de furos de sonda, sugerem um ambiente original, onde foi possível a alternância de sedimentos químicos e clásticos ocasionalmente grafitosos com rochas de natureza efusiva. Nesse ambiente vulcano-sedimentar, os elementos tais como Cu, Te e S podem ter sido provenientes de fontes exalativas, que teriam a contribuído para a precipitação de formações ferríferas cupríferas. Processos de lixiviação das próprias rochas vulcânicas, dados pela convecção de fluídos causada por gradientes termais, também podem ser responsáveis pela concentração dos elementos metálicos. Possíveis variações faciológicas, na seqüência sedimentar, relacionadas aos diferentes sub ambientes na bacia de sedimentação, bem como a eventual presença de interdigitações, devido a prováveis fases transgressivas e regressivas, explicariam as importâncias relativas das várias litologias, nos depósitos de Surubim e Caraíba. O posicionamento diferente dos dois depósitos na bacia de sedimentação, também poderia responder pela pequena espessura das intercalações entre os vários tipos litológicos de Surubim, contrariamente ao que ocorre em Caraíba. Além disso, foram também observadas algumas diferenças entre as mineralizações dos dois depósitos. O minério de Surubim é, de modo geral, menos homogêneo em relação ao de Caraíba, no que se refere à granulação e texturas; possui grandes quantidades de sulfetos finos e pulverulentos, de difícil liberação, localizados, preferencialmente, no interior de pseudomorfos de piroxênios. Essas feições refletem as intensas remobilizações de sulfetos no depósito de Surubim, que seriam explicadas através de diferenças nas intensidades dos fenômenos pós-granulíticos que afetaram as duas regiões. As diversas fases de deformação, atuantes na sequência vulcano-sedimentar original, teriam conferido, às rochas mineralizadas da região, a geometria atualmente observada, ou seja: corpos constituídos por lentes de tamanho variável (dezenas de metros a vários quilômetros), normalmente alongados segundo a direção N-S. / The Surubim copper deposit, with 44 million metric tons of ore at 0,8% Cu, belongs to the Curaçá River Valley (Vale do Rio Curuçá) Cooper Province, located in the north-northeastern part of Bahia State. It occupies an area delimitated by the 9° 34\' 00\'\' and 9° 34\' 30\'\'S parallels and the 39° 51\' 00\'\' and 39° 52\' 15\'\'W meridians, approximately 40 kilometers to the north of the Caraíba deposit, the second largest in Brazil with 140 million metric tons of ore at 1% Cu. The Curaçá River Valley Cooper Province is situated in high-grade terranes, represented by gneisses and granulites with migmatitic nuclei, which exhibit a high structural and lithological complexity. Three distinct units were identified in the Surubim area on purely lithological basis: Unit 1, made up of gneissic rocks with a frequent banding due to the alternation of quartz-feldspathic layers with layers in which mafic minerals prevail; Unit 2, made up of alternate noritic, gabbro-noritic, gabbroic granulites with variable proportions, and of thin plagioclase - rich granulite lenses; and Unit 3, mineralized, in which pyroxenitic and noritic granulites with variable biotite quantities predominate, which occasionally constitute true biotitic terms. Lenses of calc-silicate rocks and iron-formations occur intimately associated with these lithologies. Garnet-rich or graphitic horizons are also common in rocks of all units. Mineralization is concentrated mainly in rocks of Unit 3; low grade mineralization could also occur in Unit 2, when this unit is in intimate relation with Unit 3, thus suggesting remobilization from this last one. It occurs as disseminated cooper and iron sulfides, locally concentrated due to remobilizations common in this deposit, and it is made up essentially of chalcopyrite, bornite and idaite, mainly associated to magnetite, pyrrhotite and pentlandite and occasionally to pyrite and arsenopyrite. Ni, Cu and Pb tellurets enclosed in chalcopyrites and bornites are common. Chalcocite, digenite, covellite, anilite-djurleite, originated from chalcopyrites and bornites as well as supergene cooper carbonates also occur. The mineralogical associations observed in the rocks from the three units are indicative of high grade, granulite facies metamorphism, and also exhibit features which indicate later retrometamorphic and hydrothermal episodes that led to the development of mineral associations typical of greenschist facies, and locally even lower grade. Paragenetic studies of the mineral phases in equilibrium (silicates and sulfides) indicate temperatures between 700°C and 750°, under intermediate pressure conditions for the peak of the granulitic metamorphism. Geothermometric and geobarometric methods that utilize the elements partition between coexisting mineral phases (microprobe data) led to the following reasults: opx + cpx geothermometry, temperatures between 700 - 750°C (Wood and Banno, and Well\'s methods); gr + bi geothermometry, temperatures around 680 - 700°C (Perchuck\'s method); gr + bi geothermometry, average temperatures around 760°C (Ferry and Spear\'s method, with Hoinkes\'s correction for Ca and Mn in garnets); oxygen geothermometry/geobarometry, based on Fe-Ti oxides, temperatures from 690°C to 780°C, and log\'f\'O IND. 2\' from -16,07 to -13,37 (Buddington and Lindsley\'s, and Powell and Powell\'s methods, with original oxide compositions estimated); opx + gr geobarometry, pressure between 6 and 8 Kbar (Harley and Green\'s method). In particular, the oxygen geothermometer/geobarometer of the iron - titanium oxides, when applied to the currently observed compositions, indicates that the post-granulitic reequilibrations reached quite low temperatures, out of Buddington and Lindsley\'s calibration interval. Textural and mineralogical aspects observed in polished and thin sections, whole rock chemical analyses and the variation diagrams obtained from them, integrated with field observations and the study of drill-core samples suggest an original environment in which the alternation of chemical and clastic sediments, occasionally graphitic, with volcanic rocks was possible. In this volcano-sedimentary sequence, elements like Cu, Te and S could be provided by exhalative sources, which would have contributed to the deposition of cooper-rich iron formations; leaching of the volcanic rocks themselves due to the convection of fluids, caused by thermal gradients, could also have contributed to the concentration of the metallic elements. The possible faciological variations in the sedimentary sequence, related to differences between subenvironments in the sedimentary basin, as well as to eventually occuring interdigitations due to probable transgressive and regressive phases would explain the relative importance of the various lithologies in the Surubim and Caraíba deposits. The different position of the two deposits in the sedimentary basin would also explain the small thickness of the intercalations amongst the various lithological types at Surubim in contrast to the manner they occur in Caraíba. Apart from this, some other differences between the mineralizations at the two deposits were also observed : the Surubim ore is, in a general way, less homogeneous in grain size and texture when compared to that of Caraíba; it contains large quantities of fine, pulverulent sulfides difficult to release, localized preferentially inside the pyroxene pseudomorphs. These features reveal intense sulfide remobilizations in the Surubim deposit, which would be explained through the differences in the intensity of the post-granulitic phenomenous which affected the two regions. The various deformational phases which acted uppon the original volcano-sedimentary sequence would have given to the mineralized rocks of the region their currently observed geometry, which comprises lenses of variable size (tens of meters to many kilometers), usually elongated in the N-S direction.

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