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Arte como necessidade da existência na filosofia de Nietzsche.

Herculano, Josimar Rodrigues 31 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 502250 bytes, checksum: d6ef4059bb19858eff76156ae0402621 (MD5) Previous issue date: 2011-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The art that in Nietzsche s philosophy goes through all his lifetime and beyond that stretches for all posterity, is in this paper approached as being, according to philosophical thinking, the highest of the existential forms. In a consequent way, this leads to the understanding and acknowledgement that art is, in all the forms that it can be expressed by its muses - and especially for Nietzsche regarding tragic art in ancient Greece -, much more than what it seems to be, that is, inversely, the very existence manifests itself, necessarily, through art, therefore it is impossible to think of each one in an unconnected manner. More than a simple connection,existence, that is, life and art in a Nietzschean sense, in other words, creation, appear as all the crystalized forms of that that has no absolute shape or as Nietzsche described them according to his interpretation of the myths of Dionysus and Apollo. The first as being the representation of the misshapen and the hollow, that is, of the chaos and the abyssal darkness; the latter, on the other hand, as being the one that represents the rising of the being that, from the abyssal darkness, appears on the surface of existence usually and through the perception of the beautiful forms, but also through the opposing perception of the ugliness that, however, even the latter when expressed aesthetically through artistic inebriation both Dionysian and Apollonian, only occur due to its subordination to the natural artistic creation of both forms, beautiful and ugly, that is, through a soothing pathos, in other words, resisting against the unavoidable Nietzschean will to be in any way that it becomes, and all that, beyond good and evil. / A arte que na filosofia de Nietzsche ocupa todo o tempo de sua vida e para além desta estendese por toda posteridade é aqui neste escrito abordada como sendo, segundo o pensamento do filósofo, a mais elevada das formas existenciais. Uma constatação que submete de modo consequente ao entendimento e à compreensão de ser ela, a arte, sob todas as formas que suas musas a expressam - especialmente para Nietzsche no que refere à arte trágica na Grécia antiga-, muito mais do que parece, quer dizer, inversamente, que a própria existência se manifesta de modo necessário através da arte, portanto, que é impossível pensar uma e outra de uma forma desconexa. Mais do que uma simples conexão a existência, isto é, vida e arte no sentido nietzschiano, ou seja, enquanto criação, é uma e mesma coisa e que assim sendo, aparecem sob todas as formas cristalizadas daquilo que no fundo, não possui forma definitiva alguma ou como Nietzsche as descreveu conforme sua visão e interpretação dos mitos de Dionísio e Apolo. O primeiro mito como sendo o representante do disforme e do sem fundo, isto é, do caos ou o nada abissal; o segundo como sendo aquele que por sua vez, representa o apaziguamento da irrupção criadora, artística do ente desde o nada abissal aparecendo na superfície do existir normalmente e através do sentimento das formas belas, mas também pelo sentimento contrário do feio que, todavia, mesmo este último quando expresso esteticamente via embriaguez tanto dionisíaca quanto apolínea, só ocorre devido sua subordinação à criação artística natural das formas tanto belas quanto feias, isto é, por um pathos que possa apaziguar, ou seja, resistindo à inelutável vontade nietzschiana de ser de qualquer modo que venha a ser, e isto tudo, para além de bem e mal.
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Experimentando o sagrado: a religião grega a partir de Karl Kerényi

Azevedo, Cristiane Almeida de 29 September 2008 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-02-17T11:21:18Z No. of bitstreams: 1 cristianealmeidadeazevedo.pdf: 844394 bytes, checksum: 23280c3d78a412d45ec31d49acd80985 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-02-20T17:53:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristianealmeidadeazevedo.pdf: 844394 bytes, checksum: 23280c3d78a412d45ec31d49acd80985 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T17:53:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristianealmeidadeazevedo.pdf: 844394 bytes, checksum: 23280c3d78a412d45ec31d49acd80985 (MD5) Previous issue date: 2008-09-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como objetivo pensar, a partir do caminho seguido pelo helenista Karl Kerényi (1897-1973), a possibilidade da experiência grega do sagrado ser entendida como religião. Para tanto, a análise partiu do questionamento a respeito dos conceitos de mito e de religião. O mito grego aparece aqui, através da perspectiva de Kerényi, como fala verdadeira, sistema de pensamento e de vida, fundamento para a existência. O conceito de religião foi pensado segundo a origem etimológica proposta por Cícero: relegere. A partir dessa análise, buscou-se identificar a experiência grega do sagrado no cotidiano, no qual o estabelecimento da relação entre homens e deuses se traduz em uma prática, um constante agir. Por fim, o culto a Dioniso aparece como revelador do aspecto trágico dessa relação próxima e, ao mesmo tempo, distante entre homens e deuses. / Le but de cette thèse est de penser la possibilité de comprendre l’expérience grecque du sacré comme une religion. Pour ce faire, la pensée de l’heleniste Karl Kerényi (1897-1973) a été suivie et les concepts de mythe et de religion ont été analysés. Le mythe grec apparaît alors, sous la perspective de Kerényi, comme une vraie voix, une façon de penser et de vivre, fondement pour l’existence. Le concept de religion a été pensé selon l’origine étymologique proposée par Cicéron : relegere. À partir de cette analyse, on a cherché à identifier l’expérience grecque du sacré dans le quotidien, dans lequel l’établissement du rapport entre les hommes et les dieux se montre à travers une pratique, un faire. Finalement, le culte à Dionysos apparaît comme révélateur de l’aspect tragique de ce rapport proche et, simultanément, lointain, entre les dieux et les hommes.

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