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Repercussões do treino motor seguido de prática mental na mobilidade funcional de pacientes com doença de ParkinsonSILVA, Douglas Monteiro da 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / CAPES / Introdução: A Doença de Parkinson (DP) causa déficits de mobilidade difíceis de tratar com drogas ou cirurgias. Tendo em vista as limitações da mobilidade funcional decorrentes da DP, faz-se necessária a identificação de protocolos de treinamentos motores que favoreçam a recuperação funcional destes indivíduos. Há poucas pesquisas sobre programas fisioterapêuticos que possam manter ou melhorar a agilidade do paciente, retardando o declínio da mobilidade funcional. A Prática Mental (PM) vem surgindo como uma estratégia não invasiva e de baixo custo. Este método desponta com resultados positivos no aumento das habilidades motoras de pacientes neurológicos. O estudo tem como objetivo avaliar o uso da prática mental após a fisioterapia motora para manutenção dos efeitos obtidos na mobilidade funcional de sujeitos com DP. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, com cegamento simples. Foram recrutados pacientes com diagnóstico clínico de DP idiopática, de ambos os sexos, nos estágios de 1 a 3 da doença. Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo Prática Mental (GPM) que realizou 15 sessões de Fisioterapia Motora (FM) seguida de 10 sessões de PM e atividades do manual de fisioterapia do Pró-Parkinson, e GC (GC) realizou 15 sessões de FM e depois passou 5 semanas realizando as atividades do manual de fisioterapia do Pró-Parkinson. Foram realizadas avaliações clínicas antes da intervenção terapêutica, após a FM (reavaliação 1) e após a PM (reavaliação 2). Para avaliação das varáveis de desfecho foram utilizados: Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS), Questionário de doença de Parkinson (PDQ-39), Dinamyc Gait Index (DGI), Timed Up and Go (TUG), Escala Internacional de Eficácia de Quedas (FES-I), Freezing of Gait Questionnaire (FOGQ) e Escala de Fadiga da Doença de Parkinson (PSF-16), onde escores baixos indicam melhores resultados, exceto pelo DGI que escores altos indicam melhor resultado. Resultados: A amostra foi composta por 86% de homens, com 7 sujeitos em cada grupo. Nos resultados do TUG não foram verificadas diferenças significativas entre o GPM e GC em nenhuma das avaliações. Verificou-se redução na média do tempo do TUG de ambos os grupos na reavaliação 1 e uma consequente redução no percentual de pacientes com alto e médio risco de quedas. Na reavaliação 2 o GPM continuou apresentando redução do tempo na reavaliação 2, significativa quando comparado à avaliação inicial, enquanto que o GC apresentou aumento significativo, não significativo quando comparado a avaliação inicial. Na reavaliação 2 o percentual de paciente com risco de quedas manteve-se no GPM e elevou-se no GC. Nos resultados do DGI não houveram diferenças significativas entre as médias de escores dos grupos. Na reavaliação 1 houve um aumento significativo na média dos escores do DGI em ambos os grupos. Na reavaliação 2, o GPM apresentou elevação não significativa quando comparado a reavaliação 1, mas significantes quando comparadas à avaliação inicial, o GC apresentou declínio significativo quando comparado a avaliação inicial. Não houve diferenças significativas intergrupo e/ou intragrupo no resultado da UPDRS e FOGQ em nenhuma das avaliações. Não se verificou diferenças significativas intergrupo nas avaliações do FES-I, PSF-16 e PDQ-39. Na comparação intragrupo observou-se aumento significativo na reavaliação 2 do FES-I comparado à reavaliação 1 de ambos os grupos, do GC quando comparados à avaliação inicial e redução no PSF-16 do GPM. Na reavaliação 1 do PDQ-39 total, observou-se redução significativa na média de escore dos grupos. A média do PDQ-39 total da reavaliação 2 elevou-se nos dois grupos, sendo significativa no GC. Conclusão: Neste estudo foi possível comprovar os efeitos da PM na manutenção dos resultados na mobilidade funcional após a FM. Entretanto seus efeitos não influenciam condição clínica, medo de cair, congelamento da marcha, fadiga e qualidade de vida. / Introduction: Parkinson's disease (PD) causes mobility deficits that are difficult to treat with drugs or surgeries. Considering the limitations of functional mobility due to PD, it is necessary to identify protocols of motor training that favor the functional recovery of these individuals. There is little research on physiotherapeutic programs that can maintain or improve patient agility, delaying the decline of functional mobility. Mental Practice (PM) has emerged as a non-invasive, low-cost strategy. This method has positive results in increasing the motor skills of neurological patients. The aim of this study was to evaluate the use of mental practice after motor physical therapy to maintain the effects of the functional mobility of subjects with PD. Methods: This is a randomized controlled trial with simple blinding. Patients with clinical diagnosis of idiopathic PD, of both sexes, were enrolled in stages 1 to 3 of the disease. The patients were divided into two groups, Mental Practice Group (GPM), which performed 15 sessions of Motor Physical Therapy (FM) followed by 10 sessions of PM and activities of the Physiotherapy manual of Pro-Parkinson, and GC (GC) performed 15 sessions of FM and then spent 5 weeks performing the activities of the Pro-Parkinson Physiotherapy manual. Clinical evaluations were performed before the therapeutic intervention, after FM (reassessment 1) and after PM (reassessment 2). To evaluate the outcome variables, the following were used: Unified Parkinson's Disease Assessment Scale (UPDRS), Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-39), Timed Up and Go (TUG), International Scale of (FES-I), Freezing of Gait Questionnaire (FOGQ), and Parkinson's Disease Fatigue Scale (PSF-16), where low scores indicate better results, except for the DGI that high scores indicate a better outcome. Results: The sample consisted of 86% of men, with 7 subjects in each group. The results of the TUG did not show significant differences between GPM and GC in any of the evaluations. There was a reduction in the mean TUG time of both groups in the re-evaluation 1 and a consequent reduction in the percentage of patients with high and medium risk of falls. In the reassessment 2, the GPM continued to present a reduction of the time in reevaluation 2, significant when compared to the initial evaluation, whereas the CG presented a significant increase, not significant when compared to the initial evaluation. In reevaluation 2, the percentage of patients at risk of falls remained in the GPM and was elevated in the CG. In the DGI results there were no significant differences between the means of group scores. In the re-evaluation 1 there was a significant increase in the mean of the DGI scores in both groups. In the reassessment 2, the GPM presented a non-significant elevation when compared to the revaluation 1, but significant when compared to the initial evaluation, the CG presented a significant decline when compared to the initial evaluation. There were no significant intergroup and / or intragroup differences in the UPDRS and FOGQ results in any of the evaluations. There were no significant intergroup differences in FES-I, PSF-16 and PDQ-39 evaluations. In the intragroup comparison, a significant increase was observed in the FES-I re-evaluation 2 compared to the re-evaluation 1 of both groups, from the CG when compared to the initial evaluation and reduction in the PMF-16 of the GPM. In the re-evaluation 1 of the total PDQ-39, a significant reduction in the average score of the groups was observed. The mean PDQ-39 total of reevaluation 2 increased in both groups, being significant in the CG. Conclusion: In this study, it was possible to prove the effects of PM on maintenance of functional mobility after FM. However, its effects do not influence clinical condition, fear of falling, freezing of gait, fatigue and quality of life.
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