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SECOND LANGUAGE IDENTITY AND STUDY ABROAD: BRAZILIAN EXPERIENCES IN THE SCIENCE WITHOUT BORDERS PROGRAM

Silva, Robson Ribeiro da January 2017 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-17T12:16:43Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Robson.pdf: 1750260 bytes, checksum: bd1ee2f260e028a05e0040b93075ffd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-18T12:49:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Robson.pdf: 1750260 bytes, checksum: bd1ee2f260e028a05e0040b93075ffd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-18T12:49:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Robson.pdf: 1750260 bytes, checksum: bd1ee2f260e028a05e0040b93075ffd3 (MD5) / Higher education internationalization policies in Brazil have contributed significantly to boost international student mobility in the last decades. Aside from being considered a unique opportunity to acquire language proficiency, international mobility, along with its potential variables in L2 learning, has become the study focus of a new research field: Study Abroad (FREED, 1995; DUFOND, CHURCHILL, 2006). This area, which followed the trail cleared by SLA studies, started to catch the attention of applied linguists from the mid 1990s onwards. L2 identity, a key construct in this study, shows even more complex dimensions in intercultural contact in Study Abroad contexts. This study aimed to investigate how past participants of the Science Without Borders (SWB), the first Brazilian international mobility program launched by the Ministry of Education (MEC), refashioned their L2 identities. The impact of such experiences during the program in the deconstruction of language ideals held by the students was also studied, considering that linguistic exchanges took place between native and non-native speakers of English in a complex network of interactions. The research data were collected through a questionnaire and an interview, which were carried out with six past participants of the program and were eventually analyzed in the light of qualitative research. This study also approached the binarisms proposed by two SLA theoretical frameworks which have the native speaker as the only reference for the learner. The tenets of the CAT - Communication Accommodation Theory (GILES et al., 1987) and the AM - Acculturation Model (SCHUMANN, 1978), which suggest that L2 speaker linguistic competence is linked to how they adapt their way of speaking to that of the target language and culture, were approached and revisited. The results of this research indicated that, although the figure of the native speaker is still the main representation of English language and culture influencing Brazilians’ mentality, it was not the only one. Moreover, this study demonstrated that the SA experiences helped participants rethink their language learning beliefs and myths by relativizing English native speech patterns as absolute models. The interactions with speakers from different ethnolinguistic backgrounds afforded by the SWB were crucial to the reconstruction of their L2 identities through English. / As políticas de internacionalização do ensino superior no Brasil têm colaborado significativamente para a intensificação da mobilidade estudantil internacional nas últimas décadas. Além de ser considerada uma oportunidade ímpar para se adquirir proficiência linguística, a mobilidade internacional, incluindo as possíveis variáveis no aprendizado de L2 nesse contexto, se tornou foco de estudo de um novo campo de pesquisa: Study Abroad (FREED, 1995; DUFOND, CHURCHILL, 2006). Essa área, que seguiu as trilhas deixadas pelos estudos sobre Aquisição de L2, passou a chamar a atenção de linguistas aplicados a partir de meados dos anos 1990. A identidade linguística em L2, construto chave deste estudo, apresenta dimensões ainda mais complexas no contato intercultural especialmente em contextos de mobilidade internacional. O presente estudo teve como principal objetivo investigar de que forma ex-participantes do Ciência Sem Fronteiras (CSF), primeiro programa brasileiro de mobilidade estudantil internacional promovido pelo Ministério da Educação (MEC), tiveram suas identidades linguísticas em inglês reconstruídas. O impacto das experiências durante o programa na desconstrução de ideais em relação ao inglês por parte dos então estudantes também foi estudado, uma vez que a troca linguística ocorreu entre nativos e não-nativos de língua inglesa em uma rede complexa de interações. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de aplicação de questionários e realização de entrevistas com seis egressos do referido programa, analisados sob a ótica da pesquisa qualitativa. O trabalho problematizou ainda os binarismos propostos por dois modelos teóricos sobre aquisição de L2 que têm o falante nativo como única referência para o aprendiz. Os pressupostos da Teoria de Acomodação da Comunicação (GILES et al., 1987) e do Modelo de Aculturação (SCHUMANN, 1978), que advogam que a competência linguística do falante de L2 está diretamente ligada à forma como ele se aproxima da língua alvo e cultura meta, foram examinados e revistos. Os resultados da pesquisa apontaram para o fato de que, apesar de a figura do falante nativo como modelo a ser seguido ainda ser a principal representação de língua e cultura inglesas no imaginário brasileiro, ela não foi a única. Além disso, o trabalho demonstrou que as experiências em contextos de mobilidade internacional possibilitaram aos participantes rever crenças e mitos em relação ao aprendizado de línguas a partir da relativização dos padrões nativos de inglês como modelos absolutos. As interações com falantes de diversas origens etnolinguísticas proporcionadas pelo CSF foram decisivas para a (re)construção de suas identidades linguísticas em inglês.

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