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A morfologia do indicativo na expressão do modo subjuntivo em São Paulo e São Luís / The indicative morphology on the subjunctive mood expression in São Paulo and São Luís

Santos, Wendel 23 March 2015 (has links)
Com base nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]; 2001), esta pesquisa investiga o emprego de formas verbais subjuntivas e indicativas em três contextos de subordinação orações adverbiais, substantivas (na posição de complemento do verbo da oração principal) e relativas. Os dados foram extraídos de 36 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos e 36 entrevistas com ludovicenses, estratificadas de acordo com o sexo/gênero dos informantes, sua faixa etária (18 a 35; 36 a 59; e 60 anos ou mais) e seu nível de escolaridade (médio superior). Examinam-se as variáveis linguísticas e sociais que se correlacionam à ocorrência dessas formas. Entre as linguísticas, incluem-se variáveis como o tempo verbal da oração subordinada; o tipo de subordinador (tais como se e embora, no caso das orações adverbiais); o verbo da oração principal e o tempo verbal da oração principal (no caso das orações substantivas). Propõe-se que, em português, formas subjuntivas e indicativas funcionam como variantes de uma variável apenas nas orações adverbiais, ao passo que, nos outros dois contextos, tais formas se alternam mas não constituem sempre formas de dizer a mesma coisa (LABOV, 1972; 1978). A análise quantitativa dos dados foi feita com o pacote estatístico GoldVarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005). Os resultados indicam que, no geral, é maior a tendência de ocorrência do modo indicativo em São Paulo relativamente a São Luís. Por outro lado, há indício de mudança na fala ludovicense, na direção do indicativo, em orações adverbiais e substantivas. / Based on the theory and methods of Variationist Sociolinguistics (LABOV, 2008 [1972]; 2001), this master thesis investigates the use of indicative and subjunctive verbal forms in three contexts of subordination: adverbial, nominal and relative clauses. The data were extracted from 36 sociolinguistic interviews with native speakers from São Paulo and 36 from São Luís, stratified by sex/gender, age (18-35 years old, 36 to 59, and 60 or older) and level of education (high school or college). Social and linguistic independent variables are examined vis-à-vis their correlation to the occurrence of those forms. Among the linguistic factors are the verbal tense in the subordinate clause, the subordinator (as se if and embora though, for adverbial clauses), the verb and the verb tense in the main clause (for the nominal clauses, embedded in the position of the verbal complement). This thesis discusses that, in Brazilian Portuguese, subjunctive and indicative forms function as variants of a variable in adverbial clauses, but not in nominal or relative clauses, in which they are not different ways of saying the same thing (Labov, 1972; 1978). The quantitative analyses were developed on GoldVarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005). The results suggest that indicative forms tend to occur more in São Paulo relatively to São Luís. However, theres change in progress in São Luís (apparent time), with the indicative being favored by younger speakers, both in adverbial and nominal subordinate clauses.
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A morfologia do indicativo na expressão do modo subjuntivo em São Paulo e São Luís / The indicative morphology on the subjunctive mood expression in São Paulo and São Luís

Wendel Santos 23 March 2015 (has links)
Com base nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]; 2001), esta pesquisa investiga o emprego de formas verbais subjuntivas e indicativas em três contextos de subordinação orações adverbiais, substantivas (na posição de complemento do verbo da oração principal) e relativas. Os dados foram extraídos de 36 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos e 36 entrevistas com ludovicenses, estratificadas de acordo com o sexo/gênero dos informantes, sua faixa etária (18 a 35; 36 a 59; e 60 anos ou mais) e seu nível de escolaridade (médio superior). Examinam-se as variáveis linguísticas e sociais que se correlacionam à ocorrência dessas formas. Entre as linguísticas, incluem-se variáveis como o tempo verbal da oração subordinada; o tipo de subordinador (tais como se e embora, no caso das orações adverbiais); o verbo da oração principal e o tempo verbal da oração principal (no caso das orações substantivas). Propõe-se que, em português, formas subjuntivas e indicativas funcionam como variantes de uma variável apenas nas orações adverbiais, ao passo que, nos outros dois contextos, tais formas se alternam mas não constituem sempre formas de dizer a mesma coisa (LABOV, 1972; 1978). A análise quantitativa dos dados foi feita com o pacote estatístico GoldVarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005). Os resultados indicam que, no geral, é maior a tendência de ocorrência do modo indicativo em São Paulo relativamente a São Luís. Por outro lado, há indício de mudança na fala ludovicense, na direção do indicativo, em orações adverbiais e substantivas. / Based on the theory and methods of Variationist Sociolinguistics (LABOV, 2008 [1972]; 2001), this master thesis investigates the use of indicative and subjunctive verbal forms in three contexts of subordination: adverbial, nominal and relative clauses. The data were extracted from 36 sociolinguistic interviews with native speakers from São Paulo and 36 from São Luís, stratified by sex/gender, age (18-35 years old, 36 to 59, and 60 or older) and level of education (high school or college). Social and linguistic independent variables are examined vis-à-vis their correlation to the occurrence of those forms. Among the linguistic factors are the verbal tense in the subordinate clause, the subordinator (as se if and embora though, for adverbial clauses), the verb and the verb tense in the main clause (for the nominal clauses, embedded in the position of the verbal complement). This thesis discusses that, in Brazilian Portuguese, subjunctive and indicative forms function as variants of a variable in adverbial clauses, but not in nominal or relative clauses, in which they are not different ways of saying the same thing (Labov, 1972; 1978). The quantitative analyses were developed on GoldVarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005). The results suggest that indicative forms tend to occur more in São Paulo relatively to São Luís. However, theres change in progress in São Luís (apparent time), with the indicative being favored by younger speakers, both in adverbial and nominal subordinate clauses.
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Usos do modo subjuntivo no Português brasileiro

Felicíssimo, Alice 16 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:34:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alice Felicissimo.pdf: 1703689 bytes, checksum: 8770a1a675553f8f6cd3dbddfdca9e92 (MD5) Previous issue date: 2015-09-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper describes the occurrences of the Subjunctive Mode with the notion of futurity, to express the not factual and the variation of the present subjunctive mode by use of the present Indicative Mode. The research is based on principles of linguistic functionalism and has as a starting point the grammatical rules of the normative standard proposed by Brazilian traditional grammarians. The use of Subjunctive Mode, as the variation, was studied from the perspective of the emergent grammar of Givón, focused on grammar for communication and that emerges from communicative purposes shaping the discourse. We considered as a dependent variable of verbal mode, for understanding the phenomenon of alternation between subjunctive and indicative mode, the linguistic aspects: type of clause, verbal choice of main clause and verbal tense of the occurrence (the subordinate clause or independent clause). The sememe of futurity, identified in the propositional level, tends to preserve the use of the subjunctive mode, according to the normative standard grammar, and is used by speakers of medium and high level of education. For the use of the Indicative Mode with the imperative function, we found out that the selection of verbal morphology is under pressure of pragmatic-discursive relationship. The Indicative Mode serves to express the Imperative Mode, not containing the "order". This usage occurs in Brazilian Portuguese with speakers of all levels of education in face-to-face situations and with proximity. In subordinate clauses the modality of certainty of who speaks, even if it refers to future tense, propitiates the use of the Indicative Mode. This variation also occurs with speakers of all levels of education / Este trabalho apresenta a descrição das ocorrências do Modo Subjuntivo com a noção de futuridade, de forma a expressar o não factual e a variação do Presente do Modo Subjuntivo pelo uso do Presente do Modo Indicativo. A pesquisa está fundamentada em princípios do funcionalismo linguístico e tem por ponto de partida as regras gramaticais de padrão normativo proposto por gramáticos tradicionais brasileiros. O uso do Modo Subjuntivo, assim como a variação, foi estudado numa perspectiva da gramática emergente givoniana, centrada na gramática para a comunicação, que emerge dos propósitos comunicativos moldando o discurso. Consideramos como variável dependente do modo verbal, para o entendimento do fenômeno de alternância entre os modos subjuntivo e indicativo, os aspectos linguísticos: tipo de oração, a escolha verbal da oração matriz e tempo verbal da ocorrência (na oração subordinada ou na independente). O sema de futuridade, identificado no nível proposicional, tende a preservar o uso do MS, segundo o padrão gramatical normativo, e é usado por falantes de média e alta escolaridade. Para o uso do Modo Indicativo com função de Imperativo constatamos que a seleção da morfologia verbal sofre pressão da relação pragmático-discursiva. O Modo Indicativo tem a função de expressar o Modo Imperativo, não contendo a ordem . Esse uso no Português Brasileiro ocorre com falantes de todos os níveis de escolaridade em situação presencial e de proximidade. Nas orações subordinadas a modalidade da certeza de quem fala, ainda que ela remeta ao tempo futuro, propicia o uso do Modo Indicativo. Essa variação ocorre, também, com falantes de todos os níveis de escolaridade

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