Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-05-02T18:54:09Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 429906 bytes, checksum: 0b67805b081bf9b6884b7dce27e092c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T18:54:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 429906 bytes, checksum: 0b67805b081bf9b6884b7dce27e092c3 (MD5) Previous issue date: 2005-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O mofo-branco, causado por Sclerotinia sclerotiorum, é uma das doenças mais destrutivas do feijoeiro em Minas Gerais, especialmente nos plantios irrigados do outono-inverno. O controle da doença é mais eficiente com a adoção de medidas integradas, visando, principalmente, à redução do inóculo do patógeno no solo. O objetivo deste trabalho foi estudar a associação de estratégias de controle do mofo-branco do feijoeiro em área irrigada, incluindo o controle biológico, a redução da freqüência de irrigação e da densidade de plantio e a aplicação de fungicida. Foram realizados dois experimentos em um campo experimental da Universidade Federal de Viçosa infestado de escleródios de S. sclerotiorum, entre os meses de maio e agosto de 2004. Em cada experimento, foi montado um fatorial 2 x 2 x 3 x 4, com dois regimes de irrigação (semanal e quinzenal), duas densidades de plantio (6 e 12 sementes/m), três estratégias de aplicação de produtos/agentes de controle biológico (aplicação do fungicida fluazinam, aplicação de Trichoderma spp. e testemunha sem aplicação) e quatro repetições. Não foi observado efeito significativo dos diferentes regimes de irrigação sobre o desenvolvimento do mofo-branco e sobre a produtividade do feijoeiro, em decorrência do regime de chuvas atípico ocorrido durante a execução do experimento. Maior severidade da doença foi observada no tratamento com densidade de plantio de 12 plantas/m, em comparação com a densidade de 6 plantas/m. Alguns componentes da produtividade foram maiores no tratamento com densidade de 6 plantas/m, comparado com 12 plantas/m. Esses resultados confirmam a viabilidade da redução da densidade de plantas em áreas infestadas por escleródios de S. sclerotiorum no controle do mofo-branco. O fungicida fluazinam destacou-se no controle da doença e ao proporcionar ganhos de produtividade, em comparação com a aplicação de Trichoderma spp. e com o tratamento sem a aplicação do fungicida e dos antagonistas. / Common beans are staple food in Brazil. Bean diseases caused by soilborne pathogens, like white mold by Sclerotinia sclerotiorum, have increased in the last years, especially during the “winter season”, in the irrigated areas, because the growers do not properly manage the irrigation, leading to high relative humidity and soil moisture conditions. No single treatment provides a satisfactory disease management, but some practices used simultaneously may be effective to control white mold. The objective of this work was to study the association of control strategies of bean white mold in an irrigated area, including biological control, plant density adjustments, water management and fungicide application. Two field experiments were carried out on May-August 2004 in an experimental field of the Federal University of Viçosa, MG, Brazil. This field is naturally infested with sclerotia of S. sclerotiorum. The trials were conducted as a 2 x 2 x 3 x 4 factorial in the randomized complete-block design: two irrigation frequencies (seven und 14 days), two plant densities (rows spaced 0.5 m apart with 6 or 12 plants/m), three disease control treatments (no control, application of fluazinam, application of Trichoderma spp.) and four replications. No significantly effect of the irrigation frequencies was observed either on the disease development or on the bean yield, probably due the untypical rain occurred during the experiments. Higher disease severity was observed in the plant density 12 plants/m, compared with 6 plants/m. Some yield components were higher in the plant density 6 plants/m, compared with 12 plants/m. These results confirm the viability of using lower plant density in sclerotia infested fields to control bean white mold. The fungicide fluazinam was efficient to control the disease and to improve the bean yield, compared to the treatments with no application of fungicide and application of Trichoderma spp. / Dissertação importada do Alexandria

Made available in DSpace on 2015-03-26T13:42:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 550307 bytes, checksum: 0df08c84d82f26ea26cca91aae2a1b91 (MD5) Previous issue date: 2011-07-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Knowledge about the genetic structure of the population of Sclerotinia sclerotiorum can help decide the most adequate white mold management strategies, especially the development and use of resistant cultivars. The objective of this work was to study the genetic structure of populations of S. sclerotiorum on bean crops in Minas Gerais. We quantified the genetic variability of 127 isolates from four beanproducing regions (subpopulations), based on eight microsatellite markers. There was high genetic variability, with most variation due to differences among individuals within subpopulations. We identified 59 alleles and 65 haplotypes, with 49 haplotypes represented by a single isolate. There was no evidence of random mating in the subpopulations. Highest clonal fraction was recorded for the Zona da Mata subpopulation. The total population is moderately structured. However, there was no genetic differentiation between subpopulations of Noroeste, Zona da Mata, and Triângulo. However, all three subpopulations differed from that of Sul. Six cluster of isolates were detected, with evidence of immigrants among them. Most of the isolates from Sul subpopulation constituted a single group. In other groups there was mixing of individuals from other subpopulations. The high genetic variability observed in the population of S. sclerotiorum warns for greater care in the selection of bean genotypes resistant to white mold. The selection process should be performed in different regions of Minas Gerais in order to minimize the risk of supplanting resistance. / O conhecimento sobre a estrutura genética da população de Sclerotinia sclerotiorum é importante para direcionar as estratégias de controle do mofo-branco do feijoeiro, principalmente o desenvolvimento e uso de cultivares resistentes ao patógeno. Objetivou-se estudar a estrutura genética das populações de S. sclerotiorum em lavouras de feijão em Minas Gerais. Analisaram-se 127 isolados provenientes de quatro regiões produtoras de feijão (subpopulações) em Minas Gerais quanto ao polimorfismo identificado por oito marcadores microssatélites. Houve alta diversidade genética, com maior parte da variação decorrente de diferenças entre indivíduos dentro das subpopulações. Identificaram-se 65 haplótipos, sendo 49 representados por um único isolado e 59 alelos. Não houve evidência de acasalamento aleatório nas subpopulações. Maior fração clonal foi registrada na subpopulação da Zona da Mata. A população está moderadamente estruturada. Contudo, não houve diferenciação genética entre as subpopulações do Noroeste, Zona da Mata e Triângulo Mineiro. Houve diferença da subpopulação Sul em relação às demais. Pela análise de agrupamento detectou-se a existência de seis grupos, com a presença de imigrantes entre eles. A maioria dos isolados da subpopulação Sul constituiu um único grupo. Nos outros grupos houve mistura de indivíduos das diferentes subpopulações. A alta variabilidade genética observada nas populações de S. sclerotiorum, implica em maiores cuidados na seleção de materiais resistentes ao mofo branco. O processo de seleção deve ser realizado em diferentes regiões de Minas Gerais a fim de minimizar os riscos de suplantação de resistência.