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Estados de suspensão: modos de resistência de refugiados palestinos reassentados na cidade de Mogi das Cruzes (SP)

Garcia, Elizabeth Suzana de Carvalho 18 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elizabeth Suzana de Carvalho Garcia.pdf: 15266084 bytes, checksum: bd521b0ed7adb69c6ae69a7c57acb7f2 (MD5) Previous issue date: 2009-11-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study intends to identify and analyze Palestinian refugees ways of resistance experienced during the process of being resettled in Brazil, after having suffered enforced displacement and other refuge situation. This process is criss-crossed by the practices of the governmental and civil, national and international refugee support agencies. Our approach: the institutional analysis. In chapter one we reconstructed the trajectory of historical resistance of the Palestinian refugees since the end of the Turkish-Ottoman domination, as well as the foundation of the State of Israel, until the actual struggle for the end of the Israeli occupation and establishment of the State of Palestine. In chapter two we analyzed their resistance experiences on exile and in refuge camps. Our main theoretical supports: Nietzsche, Foucault, Agamben and Arendt. In chapter three we focused and analyzed the experiences of one Palestinian refugee family brought to Brazil to be resettled in the city of Mogi das Cruzes, state of São Paulo. With the perspectives of "power/knowledge" analytics, "will of truth" and "constitution of the subject" we were able to problematize humanitarian practices and public policies on refugees, specially the Brazilian ones and its pastoral/tutelage/victimization effects. We also explored the refugee existence, their creative powers and impasses / Utilizando-se de aporte teórico-metodológico da Análise Institucional a presente dissertação de mestrado busca identificar e analisar os modos de resistência experimentados por refugiados palestinos já impactados pelo deslocamento forçado e situação de refúgio - quando atravessados pelas práticas operadas pelas agências governamentais e da sociedade civil (nacionais e internacionais) que atuam no atendimento do refugiado trazido para reassentamento em território brasileiro. Para tanto procuramos refazer inicialmente a trajetória de resistência histórica dos refugiados palestinos, desde o fim da dominação turco-otomana, passando pela fundação do Estado de Israel, até chegar a seu estado atual de luta pelo fim da ocupação israelense e estabelecimento de um Estado palestino. Num segundo momento buscamos, com Nietzsche, Foucault, Agamben e Arendt, entre outros autores, analisar outra face dessa resistência, aquela operada no exílio e no refúgio nos campos de refugiados. E finalmente, com o objetivo de investigar essa resistência mais de perto, acompanhamos uma experiência bastante localizada de um grupo em especial de uma família de refugiados palestinos trazidos para reassentamento na cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. Esse caminho de investigação foi realizado sob a perspectiva analítica do saber-poder, da vontade de verdade e da constituição do sujeito e buscou problematizar as práticas humanitárias e as políticas públicas dirigidas aos refugiados em território nacional, em seus efeitos pastorais/tutelares/vitimizadores. Nesse processo buscamos também evidenciar na existência desses refugiados suas potências criativas e seus impasses
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Resgate histórico do leprosário Asylo Colônia Santo Ângelo / Historical recovery of the Asilo Colônia Santo Ângelo leprosarium

Feliciano, Marilene Moreira 10 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:17:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marilene Moreira Feliciano.pdf: 24373035 bytes, checksum: 22c1d8dfeb6ad905e9bf958593a9d0cf (MD5) Previous issue date: 2008-06-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present qualitative research recovers the social and historical context of the construction and inauguration of the Asilo Colônia Santo Ângelo Leprosarium, whose main purpose is to produce knowledge pertaining to public health initiatives related to Hansen s disease. Situated in the city of Mogi das Cruzes, Alto do Tietê Region, São Paulo State, Brazil, the Asilo Colônia Santo Ângelo Leprosarium was the first state hospital built with public funds to house leprosy patients. Since this is a documental research, the study analyzed photos and archive documents in an effort to understand the essence of social, political and historical events of the time when the facility was built. The research dates back to 1917, when the architect Adelardo Soares Caiuby designed the project for the Leprosarium, and follows through to the mid 1950 s, when the hospital was visited by the then candidate running for São Paulo State government, Mr. Jânio Quadros and his wife. In the 1920 s, Brazilian public health services faced the challenges of leprosy. To tackle this social problem, the government created the National Department of Public Health, which established the Inspectorate for the Prevention of Leprosy and Venereal Diseases headed by the leprologist Professor Eduardo Rabello. The main public health policy adopted to restrain leprosy outbreak in Brazil during the period covered by this study was the compulsory isolation of patients. The implementation of a leprosy control plan began quite slowly due to high international demands for construction and maintenance of leprosaria, and to the reduced amount of funds available for this health policy. The leprosy issue is still a serious social problem that needs to be dealt with by the Brazilian public health authorities. Despite its cure, the country still has a large number of patients with permanent sequelae and there is an increasing number of new cases reported every year. Brazil also holds a sad record: it is the second country in the world with largest number of leprosy cases, behind only India / Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que resgata o contexto sócio-histórico da época da construção e inauguração do Asilo Colônia Santo Ângelo, em Mogi das Cruzes-SP, cujo objetivo é produzir conhecimentos pertinentes às ações iniciais de Saúde Pública no Alto do Tietê, já que o Asilo Colônia foi o primeiro hospital construído com verba pública estadual para abrigar os portadores de hanseníase da região. Por ser uma pesquisa documental, este estudo levantou fotografias e analisou antigos documentos na tentativa de aproximar-se dos acontecimentos sociais, políticos e históricos da época. A pesquisa aprofundou-se no período de 1917, data em que o Arquiteto Adelardo Soares Caiuby realizou o projeto do Asylo Colônia Santo Ângelo, e segue até a década de 1950, período que tem como registro principal a visita do candidato a governador do estado de São Paulo o sr. Jânio Quadros e sua esposa. Na década de 1920, a iniciativa da saúde pública para enfrentamento do problema social foi a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, que instituiu a Inspectoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas, cujas atividades tiveram início na chefia do leprólogo professor Eduardo Rabello. A principal política de saúde pública utilizada para conter a epidemia da hanseníase, no período mencionado por este estudo, foi o isolamento compulsório que, em suas primeiras décadas de implantação, caminhou a passos lentos devido as altas exigências internacionais para construção e manutenção dos leprosários e pelas reduzidas verbas destinadas a esta política de saúde. A velha questão da lepra ainda é um grande problema social a ser repensado pela saúde pública, pois, apesar da cura, ainda temos os pacientes com seqüelas e o crescente número de novos casos, além do triste segundo lugar entre as estatísticas mundiais. A Índia é o país mais atingido em números absolutos, seguida pelo Brasil

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