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“Onde planta o Pinus não dá mais nada”: degradação da natureza e do trabalho no contestado e a necessidade da reunificação homem/mulher-natureza (terra-trabalho) / Nature and working degradation at the contestado and the reunification necessity men/women-nature (land-working) / Degradación de la naturaleza y del trabajo en el contestado y la necesidad de la reunificación hombre/mujer-naturaleza (terra-trabajo)Gemelli, Diane Daniela [UNESP] 27 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-27 / A tese parte da totalidade concreta do Território Contestado para fazer uma leitura da degradação da natureza e do trabalho, enquanto um fenômeno decorrente da expansão geográfica do capital que tem como marco espaço-temporal a complexidade de elementos que envolvem a Guerra do Contestado (1912-1916), precedido pela territorialização das monoculturas de florestas artificiais, sobretudo o Pinus. Compreendemos que a degradação da natureza e do trabalho é resultante da mercadificação da natureza e do nivelamento ao trabalho abstrato, e que apresenta expressões territoriais, tais como: concentração de terras, negação ao trabalho e o agravamento das condições econômicas e sociais, como aquelas constatadas, sobretudo no município de Calmon/SC. Para o desenvolvimento desta pesquisa entrevistamos trabalhadores do Pinus e trabalhadoras negadas pelo Pinus e pudemos comprrender os significados e desdobramentos da monocultura para aqueles e aquelas que dispõe apenas da força de trabalho para reproduzirem-se socialmente. Contudo, essa tese defende que a degradação da natureza e do trabalho, por meio da madeira mercadificada, representa um elemento/fenômeno do movimento sociometabólico da expansão geográfica do capital no Território Contestado e, diante disso, propõe a urgência da reunificação homem/mulher-natureza, por meio da terra-trabalho, enquanto condição ontológica e concreta de existência social e superação da racionalidade econômica capitalista. / The thesis comes from the concrete totality of the Contestado Territory in order to make the Reading of the nature and working degradation, while a phenomenon resulting from the geographical expansion of capital that has as a space-time framework the complexity of elements which involve the Contestado War (1912-1916), preceded by the monoculture territorialization of artificial forests, above all, the pine. It is understandable that the nature and working degradation is a result of the nature merchandising and the abstract working which features territorial expressions like: land concentration, working refusal and the aggravation of economical and social conditions, like the ones detected, above all, in Calmon/Sc. To the development of this research, it was interviewed pine workers and refused workers and it was possible to detect the meanings and the monoculture unfolding to the ones that have only the labor force to reproduce in social terms. Nevertheless, this thesis argues that the nature and working degradation, through the marketed wood represents an element/phenomenon of the sociometabolic movement of geographical expansion of capital at the Contestado Territory, and, on this, proposes the urgency of reunification men/women-nature through the land-working, as an ontological and concrete condition of social existence and overcoming of the capitalist economical rationality. / La tesis parte de la totalidad concreta del Territorio Contestado para hacer una lectura de la degradación de la naturaleza y del trabajo, mientras que un fenómeno resultante de la expansión geográfica del capital que tiene como marco espacio-temporal la complejidad de elementos que envuelven la Guerra del Contestado (1912-1916), precedido por la territorialización de los monocultivos de bosques artificiales, sobre todo el pino. Comprendemos que la degradación de la naturaleza y del trabajo es consecuencia de la mercadería de la naturaleza y de la nivelación al trabajo abstracto, y que presenta expresiones territoriales, tales como: concentración de tierras, negación al trabajo y el agravamiento de las condiciones económicas y sociales, como aquellas constatadas, sobre todo en el municipio de Calmon/SC. Para el desarrollo de esta investigación entrevistamos trabajadores del pino y trabajadoras negadas por el pino y pudimos constatar los significados y desdoblamientos del monocultivo para aquellos y aquellas que disponen sólo de la fuerza de trabajo para reproducirse socialmente. Sin embargo, esta tesis defiende que la degradación de la naturaleza y del trabajo, por medio de la madera mercadificada, representa un elemento/fenómeno del movimiento sociometabólico de la expansión geográfica del capital en el Territorio Contestado y, ante ello, propone la urgencia de la reunificación hombre/mujer- naturaleza, por medio de la tierra-trabajo, como condición ontológica y concreta de existencia social y superación de la racionalidad económica capitalista.
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