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Aspectos da anatomia cerebral de cinodontes n?o-mammaliaformes e suas implica??es na evolu??o do c?rebro dos mam?ferosHoffmann, Carolina Abreu 22 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Important studies have already been done regarding on paleoneurology of extinct animals due to the advancement of computed tomography techniques in recent years. This allowed more accurate studies and without the need to modify materials, especially non-mammaliaform cynodonts and basal mammals. However, these analyzes are limited by material preservation biases, often with absence of postcranium. Consequently, body mass estimations are required, which are necessary for calculations of quantitative analyzes regarding the evolution of the brain capacity of these animals. Considering this, in order to increase the data set about the evolution of the brain in Cynodontia, computed tomography of two skulls of the MCT/PUCRS (MCP 1600 PV Probelesodon kitchingi; MCP 3871 PV Massetognathus ochagaviae) were performed. We also calculated the specimens? encephalization quotients (EQ), with and without the olfactory bulbs, using two formulas of body mass estimation. When the necessary data were available in the literature, the EQs were calculated for other synapids for comparative purposes. In relation to the morphology of the endocranial casts, no differences were observed in relation to previous described for other eucinodonts, in which there is still no enlargement of the cerebral hemispheres, as well as a development of the cerebellar region. The EQs obtained for M. ochagaviae and P. kitchingi do not differ representatively from those previously calculated for other materials of the same genus. For the calculations with and without the olfactory bulbs the same was observed. However, when comparing the encephalization quotients obtained with the application of the four formulas, significant differences were observed between the results. Therefore, it is not possible to compare the EQs obtained with the different methods, and only one is required. / Importantes estudos j? foram realizados acerca da paleoneurologia de animais extintos gra?as ao avan?o das t?cnicas de tomografia computadorizada nos ?ltimos anos. Isso possibilitou estudos mais precisos e sem a necessidade de altera??o dos materiais, especialmente cinodontes n?o-mammaliaformes e mam?feros basais. Entretanto, estas an?lises s?o limitadas por vieses de preserva??o dos materiais, muitas vezes com aus?ncia de p?s-cr?nio. Consequentemente, s?o realizadas estimativas de massa corporal, necess?rias para os c?lculos de an?lises quantitativas da evolu??o da capacidade cerebral destes animais. Considerando isso, a fim de aumentar o conjunto de dados acerca da evolu??o do c?rebro em Cynodontia, foram realizadas tomografias computadorizadas de dois cr?nios do MCT/PUCRS (MCP 1600 PV Probelesodon kitchingi; MCP 3871 PV Massetognathus ochagaviae). Tamb?m foram calculados os quocientes de encefaliza??o (EQ) para os esp?cimes, com e sem os bulbos olfat?rios, aplicando-se quatro m?todos. Para as estimativas de massa corp?rea utilizou-se duas f?rmulas. Quando os dados necess?rios estavam dispon?veis na bibliografia, foram calculados os EQs para outros sinapsidos com fins comparativos. Em rela??o ? morfologia dos moldes endocranianos, n?o foram observadas diferen?as em rela??o ao descrito para outros eucinodontes, no qual ainda n?o h? um alargamento dos hemisf?rios cerebrais, assim como um desenvolvimento da regi?o cerebelar. Os EQs obtidos para M. ochagaviae e P. kitchingi n?o diferem de forma representativa dos previamente calculados para outros materiais de mesmos g?neros. O mesmo foi observado para os c?lculos com e sem os bulbos olfat?rios. Entretanto, ao analisar comparativamente os quocientes de encefaliza??o obtidos com a aplica??o das quatro f?rmulas, foram observadas diferen?as significativas entre os resultados. Portanto, n?o ? poss?vel a compara??o entre os EQs obtidos com os diferentes m?todos, sendo necess?ria a escolha de apenas um.
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A associação entre traumas na infância, funcionamento cognitivo e morfologia cerebral em pacientes com transtorno bipolar tipo I / The association between childhood traumas, cognitive functioning and cerebral morphology in patients with type I bipolar disorderBio, Danielle Soares 15 February 2019 (has links)
Introdução: O transtorno bipolar (TB) é um problema crônico, de evolução cíclica, altamente prevalente na população geral e está associado a importante incapacitação dos pacientes e a déficits cognitivos e funcionais, constituindo, assim, um importante problema de saúde pública. A etiologia do TB parece ser multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos e ambientais; estudos apontam que a predisposição para manifestação de episódios pode advir da exposição a maus-tratos na infância (MTI), que comprometem o desenvolvimento emocional, cerebral e cognitivo das crianças e estão presentes em 30% a 60% dos portadores de TB. No TB, os MTI vem sendo associados com idade de início mais precoce, pior evolução clínica, maior incidência de comorbidades, apesar da literatura ser escassa e não conclusiva, tem sido associado também a alterações do funcionamento cognitivo e da morfologia cerebral. Objetivo: Investigar se o perfil cognitivo e a morfometria cerebral de portadores de TBI eutímicos diferencia-se com a exposição ou não a maus-tratos sofridos na infância. Método: 75 portadores de TBI eutímicos, com idades entre 18 e 45 anos, atendidos no ambulatório do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) IPq-HC-FMUSP, sendo 32 sem história de MTI e 43 com história de MTI, de acordo com o ponto de corte do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e 46 voluntários sadios do ponto de vista físico e mental, com idades entre 18 e 45 anos, sem história de MTI de acordo com o CTQ e sem parentes de primeiro grau com transtornos psiquiátricos foram submetidos a uma bateria de testes neuropsicológicos que avaliou as funções atencionais, mnêmicas, executivas e cognição social e a um estudo de imagem por ressonância magnética. Resultados: Os resultados apontaram para uma diferença de desempenho cognitivo entre os grupos em uma das medidas de flexibilidade mental (p=0,04), em uma de raciocínio matricial (p=0,035) e na capacidade de reconhecimento de emoções faciais de tristeza (REF, p=0,022). Em relação à morfometria cerebral, pôde-se observar que o volume do Núcleo Caudado apresentou diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, tanto no hemisfério direito (p=0,002) como no esquerdo (0,008). No hemisfério esquerdo, a área do Órbito Frontal Medial (p=0,0466), a área do Pré-cuneo (p=0,0193) e a área do Parietal Superior (p=0,0063) apresentaram diferenças estatisticamente significativas. No hemisfério direito, a área do Órbito Frontal Medial (p=0,0200), a área do Pré-cuneo (p=0,0337), a área do Parietal Superior (p=0,0007), a espessura da Parte Triangular do Córtex Frontal (p=0,0013), a espessura do Pré-central (p=0,0307) e a espessura do Frontal Superior (p=0,0425) apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Por fim, a partir de uma análise exploratória, pôde-se observar que no grupo de portadores de TB com MTI os resultados apontam para possíveis associações entre regiões cerebrais e desempenhos cognitivos, sendo elas: volume do Hipocampo Direito e o TMT-B (pinteração= 0,002, r = -0,40, pr=0,013), área do Giro Superior Frontal Direito e o SCWT-I (pinteração= 0,0008, r = -0,36, pr=0,0185), área do Órbito Frontal Medial Esquerdo e o FCR-cópia (pinteração= 0,004, r = 0,49, pr=0,014), espessura do Órbito Frontal Medial Direito e COWAT-total (pinteração= 0,004, r = 0,46, pr=0,003), espessura do Frontal Medial Rostral Esquerdo e WCST-erros (pinteração= 0,007, r = -0,42, pr=0,007). Conclusões: Apesar da limitação do tamanho amostral e do número de comparações estatísticas realizadas, este é o primeiro estudo a avaliar a associação entre MTI, funcionamento cognitivo e morfometria cerebral. Os resultados foram sugestivos de que a magnitude das correlações entre as características morfométricas e cognitivas podem ser moduladas pela exposição a MTI e pelo status de caso (portador de TB) / Introduction: Bipolar disorder (BD) is a chronic, cyclically-evolving problem that is highly prevalent in the general population and is associated with significant disability of the patients and cognitive and functional deficits, thus constituting an important public health problem. The etiology of BD seems to be multifactorial, resulting from the interaction between genetic and environmental factors, and studies show that the predisposition to the manifestation of episodes of BD may result from exposure to childhood maltreatment (CM), which compromises the emotional, cerebral and cognitive development and seems to be present in between 30 and 60% of BD patients. In BD, CM have been associated with earlier onset age, worse clinical course, higher incidence of comorbidities and, although the literature is scarce and not conclusive, it has also been associated with changes in cognitive function and brain morphology. Objective: To investigate whether the cognitive profile and the brain morphometry of patients with euthymic BD differ between those exposed or non-exposed to CM. Method: 75 euthymic BD patients, aged between 18 and 45 years, attended at the ambulatory of the Affective Disorders Program (GRUDA) IPq-HC-FMUSP, 32 of which had no history of CM and 43 with a positive history of CM according to the cut-off of the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and 46 physically and mentally healthy volunteers, aged 18-45 years, with no history of CM according to the CTQ and no first-degree relatives with psychiatric disorders were submitted to a battery of neuropsychological tests that evaluated attentional, mnemonic, executive, and social cognition functions and a study of magnetic resonance imaging. Results: The results point to a difference in cognitive performance between groups in one of the measures of mental flexibility (p = 0.04), in one of matrix reasoning (p = 0.035) and in the ability to recognize facial emotions of sadness FER, p = 0.022). Regarding cerebral morphometry, it can be observed that the volume of the Caudate Nucleus showed a statistically significant difference between the three groups, both in the right hemisphere (p = 0.002) and in the left hemisphere (0.008). In the left hemisphere, the area of Medial Orbital Frontal (p = 0.0466), the area of Precuneus (p = 0.0193) and the area of Superior Parietal (p = 0.0063) presented statistically significant differences. In the right temisphere, the area of Medial Orbital Frontal (p = 0.0200), the area of Precuneus (p = 0.0337), the area of Superior Parietal (p = 0.0007), the thickness of Pars Triangularis (p = 0.0013), the thickness of Precentral (p = 0.0307) and the thickness of Superior Frontal (p = 0.0425) presented statistically significant differences. Finally, from this exploratory analysis, it is possible to observe that in the group of BD with CM the results point to possible associations between brain regions and cognitive performance, specifically: Right Hippocampus Volume and TMT-B (pinteraction = 0,002, r = -0,40, pr=0,013), Right Superior Frontal Area and SCWT-I (pinteraction = 0.0008, r = -0.36, pr = 0.0185), Left Medial Orbital Frontal area and FCR-copy (pinteraction= 0,004, r = 0,49, pr=0,014), Right Medial Orbital Frontal Thickness and COWAT-total (pinteraction = 0.004, r = 0.46, pr= 0.003), Left Rostral Medial Frontal Thickness and WCST-errors (pinteraction = 0.007, r = -0.42, pr = 0.007). Conclusions: Despite the limitation of the sample size and the number of statistical comparisons performed, this is the first study to evaluate the association between CM, cognitive functioning and brain morphometry. The results are suggestive of the magnitude of the correlations between the characteristics morphometric and cognitive variables can be modulated by exposure to CM and by case status (BD patients)
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