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A morte em quatro narrativas brasileiras da segunda metade do século XXFerreira, Isabel Maria da Cunha January 2006 (has links)
A fuga à ideia da morte explica, decerto, a escassez de estudos sobre ela. Essa carência ocorre também no campo da literatura, daí que esta dissertação analise a morte na cultura ocidental, o seu papel e lugar na sociedade, os diferentes tipos de morte e o modo como o problema universal da morte tem sido considerado pelo ser humano ao longo dos tempos e, em particular, nos nossos dias. Aborda-se ainda a morte na cultura brasileira, desde os rituais antropofágicos do século XVI, passando pelas diferentes concepções ao longo do século XIX e culminando nas novas perspectivas do século XX. Reflecte-se também sobre a morte nalgumas obras da literatura ocidental, mormente a portuguesa, e na literatura brasileira dos séulos XIX e XX. Por último, analisa-se o tema da morte em quatro narrativas brasileiras da segunda metade do século XX, particularmente a morte social em Ópera dos Mortos (1983), de Autran Dourado; o homicídio em A Grande Arte (1983), de Rubem Fonseca; o suicídio em Trapo (1988), de Cristovão Tezza; e a morte natural em Memorial do Fim: a Morte de Machado de Assis (1991), Haroldo Maranhão.
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Representação da morte e suas expectativas na visão de Petrônio: uma leitura sobre o SatyriconMartinelli, Renato Euclides [UNESP] 23 January 2007 (has links) (PDF)
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martinelli_re_me_fran.pdf: 206759 bytes, checksum: 03219e41621edac031b23671f8f16bb9 (MD5) / O presente trabalho tem por proposta estudar a representação da morte e as expectativas que ela pode causar em uma sociedade em transformação, Roma Antiga (período do Principado), onde surge um grupo de pessoas ricas e com influências, os libertos-ricos. Nossa principal fonte foi o Satyricon, romance escrito por volta da segunda metade do século I d.C. (época neroniana), por um autor conhecido por Petrônio. Para realização deste estudo, elaboramos três capítulos e cada um encerra com uma conclusão prévia, referente ao assunto discutido, para que o texto, em seu conjunto, disponha de uma coesão inerente ao trabalho produzido. O primeiro capítulo teve por objetivo apresentar o autor, sua obra, o poder e a morte no Satyricon. O segundo, visou discutir sobre os libertos na historiografia e, por fim, o terceiro, analisou o olhar de Petrônio e sua representação sobre a morte. Com isso, concluímos que a morte gerou vários interesses e conflitos entre grupos distintos na sociedade que estava em transformação entre os séculos I e II d.C. / The present work has as intended to study the representation of the death and the expectations that it can cause in a society in transformation, Old Rome (period of the Principality), where a group of rich people appears and with influences, the freedoman-rich ones. Our main source was Satyricon, romance writen about the second half of the century I A.D. (time neroniana), for a well-known author for Petrônio. For accomplishment of this study, we elaborated three chapters and each one has a previous conclusion, regarding the discussed subject, so that the text, in its totality, has an inherent cohesion to the produced work. The first chapter had for objective to present the author, his work, the power and the death in Satyricon. The second, discussed on the freedoman in the historiography and, finally, the third, analyzed the glance of Petrônio and its representation on the death. With that, we concluded that the death treated several interests and conflicts among different groups in the society that was in transformation between the centuries I and II A.D.
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Tânatos nasceu em mim : uma análise da poética tanatográfica de Affonso Romano de Sant’AnnaSilva, Maxçuny Alves Neves da 08 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-07-27T14:39:31Z
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2016_MaxçunyAlvesNevesdaSilva.pdf: 2080925 bytes, checksum: 0395e2df9072340c7969d97593619df8 (MD5) / A morte que tanto agiu no século XX é o traço marcante da escrita de Affonso Romano de Sant’Anna e que aparece de forma mais explícita nas quatro últimas obras poéticas que, lançadas no período a que Lipovetsky denomina de hipermodernidade, formam o corpus analisado. A forma como Tânatos se deixa transparecer em sua poesia demonstra um projeto coeso que gira em torno do tempo e das reflexões que ele suscita. Na busca por uma análise intertranstextual, levou-se em consideração o que propõe Eco em Os limites da Interpretação, conjuntamente com teóricos como Bakhtin, Bosi e Paz dentre outros. No tocante ao tema, foram observados os posicionamentos histórico, sociológico, psicanalítico, bioantropológico e filosófico de Ariès, Bauman, Ross, Morin e Agostinho, respectivamente, dentre outros. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Death, which acted so much in the XX century, is the remarkable feature in the writing of Affonso Romano de Sant’anna. This can be seen explicitly in the analyzed corpus: his last four poetry books, which were released in the period Lipovetsky has called hypermodenity. The way the author lets Thanatos appear manifests a close-knit project that revolves around time and the experiences it incites. Searching for an intertextual analyzes, one has considered what Eco proposed in The Limits of Interpretation, and theoreticians such as Bakhtin, Bosi, Paz, among others. In respect to the subject-matter, one has observed historical, sociological, psychoanalytic, bioanthropological and philosophic visions of Ariès, Bauman, Morin, and Augustine, amongst others.
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Representação da morte e suas expectativas na visão de Petrônio : uma leitura sobre o Satyricon /Martinelli, Renato Euclides. January 2007 (has links)
Orientador: Margarida Maria de Carvalho / Banca: Fabio Faversani / Banca: Márcia Regina Capelari Naxara / Resumo: O presente trabalho tem por proposta estudar a representação da morte e as expectativas que ela pode causar em uma sociedade em transformação, Roma Antiga (período do Principado), onde surge um grupo de pessoas ricas e com influências, os libertos-ricos. Nossa principal fonte foi o Satyricon, romance escrito por volta da segunda metade do século I d.C. (época neroniana), por um autor conhecido por Petrônio. Para realização deste estudo, elaboramos três capítulos e cada um encerra com uma conclusão prévia, referente ao assunto discutido, para que o texto, em seu conjunto, disponha de uma coesão inerente ao trabalho produzido. O primeiro capítulo teve por objetivo apresentar o autor, sua obra, o poder e a morte no Satyricon. O segundo, visou discutir sobre os libertos na historiografia e, por fim, o terceiro, analisou o olhar de Petrônio e sua representação sobre a morte. Com isso, concluímos que a morte gerou vários interesses e conflitos entre grupos distintos na sociedade que estava em transformação entre os séculos I e II d.C. / Abstract: The present work has as intended to study the representation of the death and the expectations that it can cause in a society in transformation, Old Rome (period of the Principality), where a group of rich people appears and with influences, the freedoman-rich ones. Our main source was Satyricon, romance writen about the second half of the century I A.D. (time neroniana), for a well-known author for Petrônio. For accomplishment of this study, we elaborated three chapters and each one has a previous conclusion, regarding the discussed subject, so that the text, in its totality, has an inherent cohesion to the produced work. The first chapter had for objective to present the author, his work, the power and the death in Satyricon. The second, discussed on the freedoman in the historiography and, finally, the third, analyzed the glance of Petrônio and its representation on the death. With that, we concluded that the death treated several interests and conflicts among different groups in the society that was in transformation between the centuries I and II A.D. / Mestre
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A narrativa dramática de Autran Dourado : hermenêutica, arte e jogo como escrita da morte em O risco do bordadoSilva, Robson Andre da 22 September 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-23T19:22:57Z
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Previous issue date: 2017-08-17 / A narrativa dramática de Autran Dourado tem, inegavelmente, uma importância extraordinária na mudança de paradigma da literatura brasileira moderna e contemporânea. Desde as primeiras obras Teia (1947), Sombra e Exílio (1950), Tempo de Amar (1952), passando por A Barca dos Homens (1961), Ópera dos Mortos (1967), O Risco do Bordado (1970), Os Sinos da Agonia (1974), Um Artista Aprendiz (1989), Vida, Paixão e Morte do Herói (1994) e O Senhor das Horas (2006), o escritor mineiro vem trabalhando com a concepção lúdica da arte, a modulação do perspectivismo narrativo e a mistura dos gêneros literários, propostas pelos princípios poéticos do Barroco, do Romantismo, do Simbolismo e do Modernismo. Tais procedimentos o levaram a instaurar novas possibilidades narrativas que transcendem as meras técnicas clássicas, realistas e psicológicas de apresentação do narrador, do espaço, do tempo, da história e dos personagens, utilizando, sobretudo, o refletor narrativo, o fluxo de consciência, o monólogo interior, a prosa epifânica, a narrativa em blocos, a estrutura aberta do barroco, o sentimento trágico, a ficção mitopoética, o dialogismo e a polifonia como eixos fundamentais de construção romanesca. Assim, pretendemos mostrar, principalmente, que a obra O Risco do Bordado assume uma posição estratégica na construção lúcida e consciente de uma poética do romance autraniano, pois desvela a lei geral ou chave hermenêutica de seu universo crítico e criativo, ou seja, a representação da arte como jogo e escrita da morte. A narrativa dramática de Autran Dourado configura-se, portanto, como a interação lúdica da arte e da vida no horizonte finito da experiência humana. / The dramatic narrative of Autran Dourado has, undeniably, an extraordinary importance in the paradigm change of the modern and contemporary Brazilian Literature. Since his first works, from Teia (1947), Sombra e Exílio (1950), Tempo de Amar (1952), all the way to A Barca dos Homens (1961), Ópera dos Mortos (1967), O Risco do Bordado (1970), Os Sinos da Agonia (1974), Um Artista Aprendiz (1989), Vida, Paixão e Morte do Herói (1994) and O Senhor das Horas (2006), the writer, from the Brazilian state of Minas Gerais, has been working with a ludic art conception, the modulation of the narrative perspectivism and the mixture of literary genres, proposed by the poetic principles of the Baroque, the Romanticism, the Symbolism and the Modernism. Such procedures led him to inaugurate new narrative possibilities which transcend the mere classical, realistic, and psychological presentation techniques of the narrator, the space, the time, the plot and the characters, using, withal, the narrative reflector, the stream-ofconsciousness, the interior monologue, the epiphanic prose, the blocks of narrative, the open structure of the Baroque, the tragic sentiment, the mythopoetical fiction, the dialogism and the polyphony as fundamental axes of the romanesque construction. Thus, we intend to show, principally, that the work O Risco do Bordado assume a strategic position in a lucid and conscious poetic construction of the autranian novel, for it reveals the general law or hermeneutical key of his critical and creative universe, that is, the representation of art as play and the writing of death. The dramatic narrative of Autran Dourado, therefore, sets itself as the ludic interaction of art and life in the finite horizon of human experience.
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"Haunted by humans" : the uncanny narrator in Markus Zusak's The book thiefOliveira, Débora Almeida de January 2017 (has links)
O objetivo da tese é estudar o narrador do romance A Menina que Roubava Livros, publicado em 2005 pelo autor australiano Markus Zusak. A história enfoca Liesel Meminger, uma menina de nove anos adotada por um casal alemão que, não sendo entusiasta do regime Nazista, esconde um Judeu em seu porão durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem da morte como narrador é a principal característica da obra de Zusak, que apresenta uma entidade coletora de almas que observa as experiências de Liesel e tece comentáros sobre os seres humanos. A fim de analisar tal narrador, esta dissertação se apóia em estudos de Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e, em certa medida, em Sigmund Freud. Também utiliza premissas teóricas do campo da narratologia, tendo Gérard Genette e Mieke Bal como principais vozes representativas. A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 oferece um panorama acerca da construção da morte enquanto imagem arquetípica, enquanto personificação e enquanto narrador. Nesse capítulo, as perspectivas teóricas de Jung, Durand, Genette e Bal são prevalentes. O objetivo é entender como a morte é representada como ideia e como imagem. O capítulo 2 foca nas implicações da morte. Assim, analiso a morte de indivíduos, a pulsão de morte (que toma de assalto muitas das personagens), a morte em massa e a morte social como uma consequência direta da guerra. O objetivo desse capítulo é visualizar a morte como um tema. Para tanto, são aplicados alguns conceitos freudianos, como pulsão de morte e melancolia. O capítulo 3 oferece uma leitura narratológica do romance, ao relacionar a morte aos aspectos de focalização, tempo e espaço. O obejtivo do último capítulo é analisar como a morte se posiciona enquanto observador dos fatos narrados. Na conclusão, apresento minhas considerações finais acerca da utilização desse peculiar narrador em A Menina que Roubava Livros e seu papel na construção do romance e na formulação do tom da narrativa. / The aim of this dissertation is to study the narrator of the novel The Book Thief, published in 2005 by the Australian author Markus Zusak. The story centers upon Liesel Meminger, a nine-year old girl fostered by a German couple who are not enthusiasts of the Nazi regime and hide a Jewish man in their basement during World War II. The image of death as the narrator is the main feature in Zusak’s novel, which presents a soul collecting entity who observes Liesel’s experiences and makes comments about the human beings. In order to analyze such narrator, the dissertation relies on studies by Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and, to some extent, to Sigmund Freud. The dissertation also borrows theoretical assumptions from the narratological field, having Gérard Genette and Mieke Bal as its main representatives. The dissertation is divided in three chapters. Chapter 1 offers an overview about the construction of death as an archetypal image, as a personification and as a narrator. In this chapter, the theoretical perspectives of Jung, Durand, Genette and Bal are prevalent. The objective here is to try to understand how death is represented as an idea and as an image. Chapter 2 focuses on the implications of death through the book. Hence, I analyze the death of individuals, the death drive (which assaults many of the characters), mass death and social death as a direct consequence of war. The objective of this chapter is to view death as a theme. In order to do that, some concepts from Freud, such as death drive and melancholia, are applied. Chapter 3 offers a narratological reading of the novel through the link of death to focalization, time and space. The objective in this last chapter is to analyze how death positions himself as an observer of the facts narrated. In the conclusion, I present my final considerations about the use of such peculiar narrator in The Book Thief and its role for the construction of the novel and the setting of the tone for the narrative.
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"Haunted by humans" : the uncanny narrator in Markus Zusak's The book thiefOliveira, Débora Almeida de January 2017 (has links)
O objetivo da tese é estudar o narrador do romance A Menina que Roubava Livros, publicado em 2005 pelo autor australiano Markus Zusak. A história enfoca Liesel Meminger, uma menina de nove anos adotada por um casal alemão que, não sendo entusiasta do regime Nazista, esconde um Judeu em seu porão durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem da morte como narrador é a principal característica da obra de Zusak, que apresenta uma entidade coletora de almas que observa as experiências de Liesel e tece comentáros sobre os seres humanos. A fim de analisar tal narrador, esta dissertação se apóia em estudos de Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e, em certa medida, em Sigmund Freud. Também utiliza premissas teóricas do campo da narratologia, tendo Gérard Genette e Mieke Bal como principais vozes representativas. A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 oferece um panorama acerca da construção da morte enquanto imagem arquetípica, enquanto personificação e enquanto narrador. Nesse capítulo, as perspectivas teóricas de Jung, Durand, Genette e Bal são prevalentes. O objetivo é entender como a morte é representada como ideia e como imagem. O capítulo 2 foca nas implicações da morte. Assim, analiso a morte de indivíduos, a pulsão de morte (que toma de assalto muitas das personagens), a morte em massa e a morte social como uma consequência direta da guerra. O objetivo desse capítulo é visualizar a morte como um tema. Para tanto, são aplicados alguns conceitos freudianos, como pulsão de morte e melancolia. O capítulo 3 oferece uma leitura narratológica do romance, ao relacionar a morte aos aspectos de focalização, tempo e espaço. O obejtivo do último capítulo é analisar como a morte se posiciona enquanto observador dos fatos narrados. Na conclusão, apresento minhas considerações finais acerca da utilização desse peculiar narrador em A Menina que Roubava Livros e seu papel na construção do romance e na formulação do tom da narrativa. / The aim of this dissertation is to study the narrator of the novel The Book Thief, published in 2005 by the Australian author Markus Zusak. The story centers upon Liesel Meminger, a nine-year old girl fostered by a German couple who are not enthusiasts of the Nazi regime and hide a Jewish man in their basement during World War II. The image of death as the narrator is the main feature in Zusak’s novel, which presents a soul collecting entity who observes Liesel’s experiences and makes comments about the human beings. In order to analyze such narrator, the dissertation relies on studies by Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and, to some extent, to Sigmund Freud. The dissertation also borrows theoretical assumptions from the narratological field, having Gérard Genette and Mieke Bal as its main representatives. The dissertation is divided in three chapters. Chapter 1 offers an overview about the construction of death as an archetypal image, as a personification and as a narrator. In this chapter, the theoretical perspectives of Jung, Durand, Genette and Bal are prevalent. The objective here is to try to understand how death is represented as an idea and as an image. Chapter 2 focuses on the implications of death through the book. Hence, I analyze the death of individuals, the death drive (which assaults many of the characters), mass death and social death as a direct consequence of war. The objective of this chapter is to view death as a theme. In order to do that, some concepts from Freud, such as death drive and melancholia, are applied. Chapter 3 offers a narratological reading of the novel through the link of death to focalization, time and space. The objective in this last chapter is to analyze how death positions himself as an observer of the facts narrated. In the conclusion, I present my final considerations about the use of such peculiar narrator in The Book Thief and its role for the construction of the novel and the setting of the tone for the narrative.
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"Haunted by humans" : the uncanny narrator in Markus Zusak's The book thiefOliveira, Débora Almeida de January 2017 (has links)
O objetivo da tese é estudar o narrador do romance A Menina que Roubava Livros, publicado em 2005 pelo autor australiano Markus Zusak. A história enfoca Liesel Meminger, uma menina de nove anos adotada por um casal alemão que, não sendo entusiasta do regime Nazista, esconde um Judeu em seu porão durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem da morte como narrador é a principal característica da obra de Zusak, que apresenta uma entidade coletora de almas que observa as experiências de Liesel e tece comentáros sobre os seres humanos. A fim de analisar tal narrador, esta dissertação se apóia em estudos de Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e, em certa medida, em Sigmund Freud. Também utiliza premissas teóricas do campo da narratologia, tendo Gérard Genette e Mieke Bal como principais vozes representativas. A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 oferece um panorama acerca da construção da morte enquanto imagem arquetípica, enquanto personificação e enquanto narrador. Nesse capítulo, as perspectivas teóricas de Jung, Durand, Genette e Bal são prevalentes. O objetivo é entender como a morte é representada como ideia e como imagem. O capítulo 2 foca nas implicações da morte. Assim, analiso a morte de indivíduos, a pulsão de morte (que toma de assalto muitas das personagens), a morte em massa e a morte social como uma consequência direta da guerra. O objetivo desse capítulo é visualizar a morte como um tema. Para tanto, são aplicados alguns conceitos freudianos, como pulsão de morte e melancolia. O capítulo 3 oferece uma leitura narratológica do romance, ao relacionar a morte aos aspectos de focalização, tempo e espaço. O obejtivo do último capítulo é analisar como a morte se posiciona enquanto observador dos fatos narrados. Na conclusão, apresento minhas considerações finais acerca da utilização desse peculiar narrador em A Menina que Roubava Livros e seu papel na construção do romance e na formulação do tom da narrativa. / The aim of this dissertation is to study the narrator of the novel The Book Thief, published in 2005 by the Australian author Markus Zusak. The story centers upon Liesel Meminger, a nine-year old girl fostered by a German couple who are not enthusiasts of the Nazi regime and hide a Jewish man in their basement during World War II. The image of death as the narrator is the main feature in Zusak’s novel, which presents a soul collecting entity who observes Liesel’s experiences and makes comments about the human beings. In order to analyze such narrator, the dissertation relies on studies by Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and, to some extent, to Sigmund Freud. The dissertation also borrows theoretical assumptions from the narratological field, having Gérard Genette and Mieke Bal as its main representatives. The dissertation is divided in three chapters. Chapter 1 offers an overview about the construction of death as an archetypal image, as a personification and as a narrator. In this chapter, the theoretical perspectives of Jung, Durand, Genette and Bal are prevalent. The objective here is to try to understand how death is represented as an idea and as an image. Chapter 2 focuses on the implications of death through the book. Hence, I analyze the death of individuals, the death drive (which assaults many of the characters), mass death and social death as a direct consequence of war. The objective of this chapter is to view death as a theme. In order to do that, some concepts from Freud, such as death drive and melancholia, are applied. Chapter 3 offers a narratological reading of the novel through the link of death to focalization, time and space. The objective in this last chapter is to analyze how death positions himself as an observer of the facts narrated. In the conclusion, I present my final considerations about the use of such peculiar narrator in The Book Thief and its role for the construction of the novel and the setting of the tone for the narrative.
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Fabulae moriendi: a ficcionalização da morte em quatro romances da literatura contemporanea portuguesaSilva, Gabriela Farias da January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / This thesis aims at investigating the fictionalization of death in four contemporary Portuguese novels : Aparição, by Vergílio Ferreira; Lourenço é nome de jogral, by Fernanda Botelho; O triunfo da morte, by Augusto Abelaira; and As intermitências da morte de José Saramago. These novels were analyzed according to the concept of death proposed by the philosophical studies of Martin Heiddeger, Jean-Paul Sartre, Edgar Morin, Georges Bataille, Jean Baudrillard and Maurice Blanchot among others, as well as mythic, iconographic and historical aspects of the representation of death according to the studies of Phillipe Ariès and Johan Huizinga. Some theories of Narratology were also used in order to understand the complex relation and representation of death in Literature. / O presente estudo investiga a ficcionalização da morte em quatro romances da literatura portuguesa contemporânea. São essas obras Aparição de Vergílio Ferreira, Lourenço é nome de jogral de Fernanda Botelho, O triunfo da morte de Augusto Abelaira e As intermitências da morte de José Saramago. Para o estudo e análise dessas obras desenvolveu-se pesquisa em torno do conceito de morte estabelecido pela filosofia contemporânea, através das teorias de Martin Heiddeger, Jean-Paul Sartre, Edgar Morin, Georges Bataille, Jean Baudrillard, Maurice Blanchot entre outros; assim como aspectos míticos, iconográficos e históricos da representação da morte a partir dos estudos de Phillipe Ariès e Johan Huizinga. Associamos a esse material filosófico e histórico conhecimentos da narratologia que nos permitiram entender a complexa relação e representação da morte no âmbito da literatura.
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Morte e liberdade na obra de Érico Veríssimo : O prisioneiro e Incidente em Antares em perspectiva bakhtinianaFerreira, Bruna da Silva 28 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-18T12:51:34Z
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2012_BrunadaSilvaFerreira.pdf: 646120 bytes, checksum: 1a43994fd3e354ba9225813d4edc53c6 (MD5) / Os romances de Erico Verissimo são usualmente categorizados entre históricos, urbanos e sócio-políticos. Essa divisão, entretanto, enrijece e limita a análise e possíveis releituras de sua obra. Sendo possível também entender sua obra a partir de temas mais amplos como morte, liberdade e cultura, em uma abordagem autônoma e aberta, como Bakhtin entende o romance, esta dissertação analisa seus dois últimos romances, O prisioneiro (1967) e Incidente em Antares (1971), segundo esta perspectiva dialógica e polifônica. O eixo temático escolhido para guiar a análise foi a presença da morte, nos dois romances. Evidenciamos como Verissimo insere-se em uma longa tradição literária de representação dos diálogos dos mortos para defender o direito de liberdade e pensamento autônomo de todo ser humano. Considerando o signo da Morte como uma fronteira entre o que é e o que não pode ser dito, e, ainda, como o elemento que introduz e autoriza a ironia, a sátira e a crítica social na narrativa, discute-se sua função articuladora do discurso, como recurso que dinamiza a fala, ressignifica a moral, polemiza a ordem social vigente e, finalmente, aponta para o maior anseio do ser humano, em vida ou na morte, qual seja: o de Liberdade. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Erico Verissimo's novels are usually categorized between historical, urban and socio-political. This division, however, is stiffening and limits the analysis and possible readings of his work. It is also possible to understand his work from broader themes such as death, freedom and culture, in an autonomous and open approach, as Bakhtin understands the romance, so, this dissertation analyzes his last two novels, O prisioneiro (1967) and Incidente em Antares (1971) according to this dialogic and polyphonic perspective. The thematic axis chosen to lead the analysis was the presence of death in both novels. We see Verissimo into a long literary tradition of representation of the dialogues of the dead to defend the right to freedom and autonomous thought of every human being. Considering the sign of Death as a boundary between what is and what cannot be said, and yet, as the element that introduces and authorizes the irony, satire and social criticism in the narrative, one can discuss his articulating role in the speech as a resource that boosts the speech, reframes the moral, polemicizes the existing social order, and, finally, heads for the greatest aspiration of human been, in life or in death: the wish for Liberty.
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