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Literatura e debate pós-colonial em A história do bando de Kelly, de Peter Carey

Pereira, Aline Storto [UNESP] 13 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-13Bitstream added on 2014-06-13T21:00:14Z : No. of bitstreams: 1 pereira_as_me_sjrp.pdf: 1190299 bytes, checksum: 88e3036d89440fc0f70ba67730addb91 (MD5) / Governo Australiano / O escritor australiano Peter Carey promove, em seu romance True History of the Kelly Gang, cuja primeira publicação ocorreu em 2000, a reinterpretação de um período histórico e também de um personagem da época, que se tornou uma figura forte na cultura australiana. A tradução desta obra foi publicada no Brasil em 2002 com o título A história do bando de Kelly. Esta dissertação tem como objetivo analisar os efeitos que o estabelecimento de uma colônia penal causou na cultura e na literatura australianas, e a utilização do texto literário - sobretudo esta obra de Carey - como espaço de debate sobre a identidade nacional e de questionamentos ou respostas à antiga metrópole. Para tanto, este trabalho traça, em primeiro lugar, um panorama da história da Austrália, até a época em que viveu Ned Kelly, um fora-dalei que se tornou herói popular e ícone nacional, e do desenvolvimento da literatura no país. Em segundo lugar, são analisados alguns aspectos deste romance, entre os quais a crítica ao sistema colonial britânico, a oposição centro-margem representada pelo conflito entre as autoridades e o bando de Kelly, e o uso da variante australiana do inglês. Desta forma, procuramos mostrar que, neste romance, parte da história da Austrália - em especial o período colonial e o sistema de degredo, cuja influência ainda se faz sentir nos dias de hoje - são problematizados e colocados em discussão. / The Australian writer Peter Carey reinterprets, in his novel True History of the Kelly Gang, whose first publication took place in 2000, a historical period and also a character of that time who has become a strong figure in Australian culture. The translation of this book was published in Brazil in 2002, with the title A história do bando de Kelly. This Master's Degree Thesis has the objective of analyzing the effects that the settlement of a penal colony had on Australian culture and literature, and the use of literary texts - especially this work by Carey - as a space for debate on national identity and for questioning or striking back at the former centre. In order to do so, this work firstly presents a panorama of Australian history, up to the time Ned Kelly, an outlaw who became a popular hero and a national icon, lived, and a survey of the development of Australian literature. Then, some aspects of this novel are analyzed, such as the critique of the British colonial system, the opposition centre-margin represented by the conflict between the authorities and the Kelly gang, and the use of the Australian variant of English. Thus, it is possible to show that, in this novel, part of Australian history - particularly the colonial period and the transportation period, whose influence can still be felt nowadays - is questioned, discussed and reevaluated.
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Literatura e debate pós-colonial em A história do bando de Kelly, de Peter Carey /

Pereira, Aline Storto. January 2006 (has links)
Orientador: Giséle Manganelli Fernandes / Banca: Laura Patricia Zuntini de Izarra / Banca: Peter James Harris / Resumo: O escritor australiano Peter Carey promove, em seu romance True History of the Kelly Gang, cuja primeira publicação ocorreu em 2000, a reinterpretação de um período histórico e também de um personagem da época, que se tornou uma figura forte na cultura australiana. A tradução desta obra foi publicada no Brasil em 2002 com o título A história do bando de Kelly. Esta dissertação tem como objetivo analisar os efeitos que o estabelecimento de uma colônia penal causou na cultura e na literatura australianas, e a utilização do texto literário - sobretudo esta obra de Carey - como espaço de debate sobre a identidade nacional e de questionamentos ou respostas à antiga metrópole. Para tanto, este trabalho traça, em primeiro lugar, um panorama da história da Austrália, até a época em que viveu Ned Kelly, um fora-dalei que se tornou herói popular e ícone nacional, e do desenvolvimento da literatura no país. Em segundo lugar, são analisados alguns aspectos deste romance, entre os quais a crítica ao sistema colonial britânico, a oposição centro-margem representada pelo conflito entre as autoridades e o bando de Kelly, e o uso da variante australiana do inglês. Desta forma, procuramos mostrar que, neste romance, parte da história da Austrália - em especial o período colonial e o sistema de degredo, cuja influência ainda se faz sentir nos dias de hoje - são problematizados e colocados em discussão. / Abstract: The Australian writer Peter Carey reinterprets, in his novel True History of the Kelly Gang, whose first publication took place in 2000, a historical period and also a character of that time who has become a strong figure in Australian culture. The translation of this book was published in Brazil in 2002, with the title A história do bando de Kelly. This Master's Degree Thesis has the objective of analyzing the effects that the settlement of a penal colony had on Australian culture and literature, and the use of literary texts - especially this work by Carey - as a space for debate on national identity and for questioning or striking back at the former centre. In order to do so, this work firstly presents a panorama of Australian history, up to the time Ned Kelly, an outlaw who became a popular hero and a national icon, lived, and a survey of the development of Australian literature. Then, some aspects of this novel are analyzed, such as the critique of the British colonial system, the opposition centre-margin represented by the conflict between the authorities and the Kelly gang, and the use of the Australian variant of English. Thus, it is possible to show that, in this novel, part of Australian history - particularly the colonial period and the transportation period, whose influence can still be felt nowadays - is questioned, discussed and reevaluated. / Mestre
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A plasticidade do corpo nos contos de Peter Carey / The plasticity of the body in Peter Carey

Amsberg de Almeida, Aline, 1983- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Márcio Orlando Seligmann-Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T23:35:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AmsbergdeAlmeida_Aline_M.pdf: 946021 bytes, checksum: b8d724b015a176fbfef1916322d1ef0c (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Baseada nas reflexões de autores como David Le Breton, Denise Sant'Anna, Katherine Hayles, Jean Baudrillard, e Gilles Deleuze, problematizo a relação entre o corpo e a subjetividade nos contos do australiano Peter Carey, relaciono a modificação e mutação do corpo às teorias pós-modernas. Segundo Donna Haraway, na pós-modernidade as tecnologias nos habitam, transformando-nos em ciborgues, sendo a escrita (e, portanto, a literatura) a tecnologia própria dos ciborgues. David Le Breton explica que o corpo é o "rascunho a ser corrigido", complementando a afirmação de Peter Pál Pelbart de que "o eu é o corpo", ao referir-se à relação entre o ser humano e o corpo na contemporaneidade. Tal relação está presente na obra de Peter Carey, especialmente nos contos reunidos no livro The Fat Man in History, edição de 1993. The fat Man in History destaca-se no do contexto da obra do autor por dar relevância ao corpo e mostrar, de maneiras diversas, sua plasticidade e variações / Abstract: Based on the theories of authors such as David Le Breton, Denise Sant'Anna, Katherine Hayles, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze, I deal with the relation between the body and the subjectivity relating the body's mutation and modification to the postmodern theories. According to Donna Haraway, in the postmodern era the technology inhabits us, turning us into cyborgs, and the writing (and so, literature) is the cyborgs very technology. David Le Breton explains that the body is a sketch to be corrected, and this goes together with Pelbart's claim that "the body is me", referring to the relation between the body and the human being in the contemporary era. Such a relation is present in Peter Carey's work, mainly in the short stories collected in The Fat man in History, 1993 edition. The Fat Man in History gets a special place in Carey's work because it highlights the body and shows, in many ways, the body's plasticity and mutation / Mestrado / Historia e Historiografia Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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The translation of Patrick White's The solid mandala into Brazilian Portuguese : an analysis based on social, historical and cultural aspects

Stefani, Monica January 2016 (has links)
Esta tese apresenta e analisa excertos da minha tradução não publicada de The Solid Mandala, de Patrick White, em português brasileiro, considerando seus aspectos sóciohistóricos e culturais em três níveis: como tradutor, como revisor da tradução e como crítico literário. A teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar é adotada para justificar a importância de (re)introduzir Patrick White como representante da Literatura Australiana em nosso sistema literário brasileiro por meio da tradução. Como suporte às capacidades necessárias para realizar a tarefa, o modelo de competências de Amparo Hurtado Albir é apresentado. Quanto aos aspectos culturais, a teoria dos itens específico-culturais de Javier Franco Aixelá é empregada. As traduções publicadas em francês, italiano e espanhol são contrastadas com a minha a fim de identificar inconsistências e/ou soluções, bem como chamar a atenção para desafios que não foram contemplados. A versão em português brasileiro é proposta por meio de excertos selecionados, com os três níveis estando em funcionamento durante o processo de revisão da tradução. Ao buscar fazer a obra de Patrick White ser redescoberta não somente no Brasil, mas também na América Latina e em outros países de língua portuguesa, por meio da tradução, esta tese oferece uma contribuição inédita aos Estudos de Tradução. / This dissertation presents and analyzes excerpts from my unpublished translation of Patrick White’s The Solid Mandala into Brazilian Portuguese considering its socio-historical and cultural aspects at three levels of reading: as a translator, as a revisor/proofreader of the translation and as a literary critic. Itamar Even-Zohar’s Polysystems Theory is adopted to justify the importance of (re)introducing Patrick White as a representative of Australian Literature into our Brazilian system via translation. Supporting the abilities necessary to perform the task, Amparo Hurtado Albir’s model of competences is presented. In regards to cultural aspects, Javier Franco Aixelá’s culture-specific items theory is used. The translations into French, German, Italian and Spanish are contrasted to mine, so as to identify inconsistencies and/or solutions and call attention to challenges which were not addressed. The version in Brazilian Portuguese is conveyed in this dissertation via selected excerpts, with the three levels being at work during the proofreading process of the translation. By attempting to make Patrick White’s oeuvre be rediscovered not only in Brazil, but also in South America and in other Portuguese-speaking countries, through translation, this dissertation presents an innovative contribution to Translation Studies.
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"Haunted by humans" : the uncanny narrator in Markus Zusak's The book thief

Oliveira, Débora Almeida de January 2017 (has links)
O objetivo da tese é estudar o narrador do romance A Menina que Roubava Livros, publicado em 2005 pelo autor australiano Markus Zusak. A história enfoca Liesel Meminger, uma menina de nove anos adotada por um casal alemão que, não sendo entusiasta do regime Nazista, esconde um Judeu em seu porão durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem da morte como narrador é a principal característica da obra de Zusak, que apresenta uma entidade coletora de almas que observa as experiências de Liesel e tece comentáros sobre os seres humanos. A fim de analisar tal narrador, esta dissertação se apóia em estudos de Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e, em certa medida, em Sigmund Freud. Também utiliza premissas teóricas do campo da narratologia, tendo Gérard Genette e Mieke Bal como principais vozes representativas. A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 oferece um panorama acerca da construção da morte enquanto imagem arquetípica, enquanto personificação e enquanto narrador. Nesse capítulo, as perspectivas teóricas de Jung, Durand, Genette e Bal são prevalentes. O objetivo é entender como a morte é representada como ideia e como imagem. O capítulo 2 foca nas implicações da morte. Assim, analiso a morte de indivíduos, a pulsão de morte (que toma de assalto muitas das personagens), a morte em massa e a morte social como uma consequência direta da guerra. O objetivo desse capítulo é visualizar a morte como um tema. Para tanto, são aplicados alguns conceitos freudianos, como pulsão de morte e melancolia. O capítulo 3 oferece uma leitura narratológica do romance, ao relacionar a morte aos aspectos de focalização, tempo e espaço. O obejtivo do último capítulo é analisar como a morte se posiciona enquanto observador dos fatos narrados. Na conclusão, apresento minhas considerações finais acerca da utilização desse peculiar narrador em A Menina que Roubava Livros e seu papel na construção do romance e na formulação do tom da narrativa. / The aim of this dissertation is to study the narrator of the novel The Book Thief, published in 2005 by the Australian author Markus Zusak. The story centers upon Liesel Meminger, a nine-year old girl fostered by a German couple who are not enthusiasts of the Nazi regime and hide a Jewish man in their basement during World War II. The image of death as the narrator is the main feature in Zusak’s novel, which presents a soul collecting entity who observes Liesel’s experiences and makes comments about the human beings. In order to analyze such narrator, the dissertation relies on studies by Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and, to some extent, to Sigmund Freud. The dissertation also borrows theoretical assumptions from the narratological field, having Gérard Genette and Mieke Bal as its main representatives. The dissertation is divided in three chapters. Chapter 1 offers an overview about the construction of death as an archetypal image, as a personification and as a narrator. In this chapter, the theoretical perspectives of Jung, Durand, Genette and Bal are prevalent. The objective here is to try to understand how death is represented as an idea and as an image. Chapter 2 focuses on the implications of death through the book. Hence, I analyze the death of individuals, the death drive (which assaults many of the characters), mass death and social death as a direct consequence of war. The objective of this chapter is to view death as a theme. In order to do that, some concepts from Freud, such as death drive and melancholia, are applied. Chapter 3 offers a narratological reading of the novel through the link of death to focalization, time and space. The objective in this last chapter is to analyze how death positions himself as an observer of the facts narrated. In the conclusion, I present my final considerations about the use of such peculiar narrator in The Book Thief and its role for the construction of the novel and the setting of the tone for the narrative.
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Mudrooroo's wildcat trilogy and the tracks of a young urban aborigine system of power relations

Barcellos, Clarice Blessmann e January 2007 (has links)
Esta dissertação consiste em uma leitura da Trilogia Wildcat, de Mudrooroo. O foco da leitura recai sobre as Relações de Poder e seu impacto sobre os jovens aborígines urbanos australianos. O corpus de pesquisa é formado pelos romances Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) e Doin Wildcat (1988). O objetivo é analisar os efeitos das estratégias de poder em indivíduos pós-coloniais que são sujeitos a e fazem uso de mecanismos de poder ao estabelecerem relacionamentos tanto com seus pares quanto com pessoas que representam autoridade. A discussão das relações de poder, de seus mecanismos e efeitos se dá no terreno do discurso literário, através da análise das escolhas e estratégias do autor quanto à formatação dos três romances que operam, simultaneamente, como obras de arte, como estratégias políticas de sobrevivência e como estudos reflexivos sobre o processo da escrita literária. Wildcat é o protagonista, bem como autor e narrador nos textos da Trilogia. Ele é também um representante do povo aborígine australiano urbano e jovem na luta pela sobrevivência em uma sociedade na qual eles foram assimilados, mas não realmente aceitos. O texto de Mudrooroo versa sobre história, cultura, luta pela sobrevivência, mas trata principalmente sobre a escrita do texto literário e o papel da literatura aborígine. Para contemplar um construto tão complexo, minha leitura busca a combinação de literatura, cultura e pensamento pós-colonial. O suporte teórico do trabalho está apoiado nas idéias de Michel Foucault sobre poder e discurso, bem como na visão de Mudrooroo sobre a escrita literária aborígine, e também sobre a noção do exótico pós-colonial de Graham Huggan. Minha análise pretende alcançar a compreensão dos mecanismos de poder que povos e indivíduos assujeitados podem colocar em uso quando têm como objetivo serem ouvidos e respeitados pelas pessoas que os vêem como “outros” e que são maioria nas sociedades nas quais vivem. A conclusão indica que relações de poder firmemente estabelecidas são de crucial importância para a sobrevivência dos povos aborígines, e que a literatura é um dos melhores meios para alcançar esta finalidade, não só para garantir sobrevivência, mas também para representá-la. / This thesis consists of a reading of Mudrooroo’s Wildcat Trilogy, focusing on the issue of Power Relations and their impact on Young Urban Australian Aborigines. The corpus of the research comprises the novels Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) and Doin Wildcat (1988). The purpose is to examine the effects of power strategies on postcolonial individuals who are subjected to and make use of mechanisms of power when establishing relationships with both their peers and other people representing authority. This discussion is carried out from within the realm of literary discourse, through the analysis of Mudrooroo’s choices and strategies in the shaping of these three novels that operate, simultaneously, as pieces of art, as political strategies of survival, and as self-reflexive studies about the process of writing. Wildcat is protagonist, author and narrator in the Trilogy. He is also a representative of the young urban Australian Aboriginal people’s struggle to survive within a society into which they have been assimilated, but not actually accepted. Mudrooroo’s text is about history, culture, struggle for survival, but it is mainly about writing and the role of Aboriginal Literature. In order to contemplate such a complex construct, my reading aims at combining postcolonial, cultural and literary concerns. The theoretical support of the work rests upon Michel Foucault’s ideas about Power and Discourse, as well as upon Mudrooroo’s views on Aboriginal Writing, and Graham Huggan’s notion of the Post-Colonial Exotic. My analysis intends to reach the understanding of the mechanisms of power that subjected peoples and individuals may put to use in order to be heard and respected by the people who see them as “Others” and are now majority in the societies they live within. Therefore, the conclusion indicates that firmly established Power Relations are central to Aboriginal people’s survival, and that Literature is one of the best means to achieve – as well as represent – it.
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The translation of Patrick White's The solid mandala into Brazilian Portuguese : an analysis based on social, historical and cultural aspects

Stefani, Monica January 2016 (has links)
Esta tese apresenta e analisa excertos da minha tradução não publicada de The Solid Mandala, de Patrick White, em português brasileiro, considerando seus aspectos sóciohistóricos e culturais em três níveis: como tradutor, como revisor da tradução e como crítico literário. A teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar é adotada para justificar a importância de (re)introduzir Patrick White como representante da Literatura Australiana em nosso sistema literário brasileiro por meio da tradução. Como suporte às capacidades necessárias para realizar a tarefa, o modelo de competências de Amparo Hurtado Albir é apresentado. Quanto aos aspectos culturais, a teoria dos itens específico-culturais de Javier Franco Aixelá é empregada. As traduções publicadas em francês, italiano e espanhol são contrastadas com a minha a fim de identificar inconsistências e/ou soluções, bem como chamar a atenção para desafios que não foram contemplados. A versão em português brasileiro é proposta por meio de excertos selecionados, com os três níveis estando em funcionamento durante o processo de revisão da tradução. Ao buscar fazer a obra de Patrick White ser redescoberta não somente no Brasil, mas também na América Latina e em outros países de língua portuguesa, por meio da tradução, esta tese oferece uma contribuição inédita aos Estudos de Tradução. / This dissertation presents and analyzes excerpts from my unpublished translation of Patrick White’s The Solid Mandala into Brazilian Portuguese considering its socio-historical and cultural aspects at three levels of reading: as a translator, as a revisor/proofreader of the translation and as a literary critic. Itamar Even-Zohar’s Polysystems Theory is adopted to justify the importance of (re)introducing Patrick White as a representative of Australian Literature into our Brazilian system via translation. Supporting the abilities necessary to perform the task, Amparo Hurtado Albir’s model of competences is presented. In regards to cultural aspects, Javier Franco Aixelá’s culture-specific items theory is used. The translations into French, German, Italian and Spanish are contrasted to mine, so as to identify inconsistencies and/or solutions and call attention to challenges which were not addressed. The version in Brazilian Portuguese is conveyed in this dissertation via selected excerpts, with the three levels being at work during the proofreading process of the translation. By attempting to make Patrick White’s oeuvre be rediscovered not only in Brazil, but also in South America and in other Portuguese-speaking countries, through translation, this dissertation presents an innovative contribution to Translation Studies.
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"Haunted by humans" : the uncanny narrator in Markus Zusak's The book thief

Oliveira, Débora Almeida de January 2017 (has links)
O objetivo da tese é estudar o narrador do romance A Menina que Roubava Livros, publicado em 2005 pelo autor australiano Markus Zusak. A história enfoca Liesel Meminger, uma menina de nove anos adotada por um casal alemão que, não sendo entusiasta do regime Nazista, esconde um Judeu em seu porão durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem da morte como narrador é a principal característica da obra de Zusak, que apresenta uma entidade coletora de almas que observa as experiências de Liesel e tece comentáros sobre os seres humanos. A fim de analisar tal narrador, esta dissertação se apóia em estudos de Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e, em certa medida, em Sigmund Freud. Também utiliza premissas teóricas do campo da narratologia, tendo Gérard Genette e Mieke Bal como principais vozes representativas. A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 oferece um panorama acerca da construção da morte enquanto imagem arquetípica, enquanto personificação e enquanto narrador. Nesse capítulo, as perspectivas teóricas de Jung, Durand, Genette e Bal são prevalentes. O objetivo é entender como a morte é representada como ideia e como imagem. O capítulo 2 foca nas implicações da morte. Assim, analiso a morte de indivíduos, a pulsão de morte (que toma de assalto muitas das personagens), a morte em massa e a morte social como uma consequência direta da guerra. O objetivo desse capítulo é visualizar a morte como um tema. Para tanto, são aplicados alguns conceitos freudianos, como pulsão de morte e melancolia. O capítulo 3 oferece uma leitura narratológica do romance, ao relacionar a morte aos aspectos de focalização, tempo e espaço. O obejtivo do último capítulo é analisar como a morte se posiciona enquanto observador dos fatos narrados. Na conclusão, apresento minhas considerações finais acerca da utilização desse peculiar narrador em A Menina que Roubava Livros e seu papel na construção do romance e na formulação do tom da narrativa. / The aim of this dissertation is to study the narrator of the novel The Book Thief, published in 2005 by the Australian author Markus Zusak. The story centers upon Liesel Meminger, a nine-year old girl fostered by a German couple who are not enthusiasts of the Nazi regime and hide a Jewish man in their basement during World War II. The image of death as the narrator is the main feature in Zusak’s novel, which presents a soul collecting entity who observes Liesel’s experiences and makes comments about the human beings. In order to analyze such narrator, the dissertation relies on studies by Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and, to some extent, to Sigmund Freud. The dissertation also borrows theoretical assumptions from the narratological field, having Gérard Genette and Mieke Bal as its main representatives. The dissertation is divided in three chapters. Chapter 1 offers an overview about the construction of death as an archetypal image, as a personification and as a narrator. In this chapter, the theoretical perspectives of Jung, Durand, Genette and Bal are prevalent. The objective here is to try to understand how death is represented as an idea and as an image. Chapter 2 focuses on the implications of death through the book. Hence, I analyze the death of individuals, the death drive (which assaults many of the characters), mass death and social death as a direct consequence of war. The objective of this chapter is to view death as a theme. In order to do that, some concepts from Freud, such as death drive and melancholia, are applied. Chapter 3 offers a narratological reading of the novel through the link of death to focalization, time and space. The objective in this last chapter is to analyze how death positions himself as an observer of the facts narrated. In the conclusion, I present my final considerations about the use of such peculiar narrator in The Book Thief and its role for the construction of the novel and the setting of the tone for the narrative.
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Mudrooroo's wildcat trilogy and the tracks of a young urban aborigine system of power relations

Barcellos, Clarice Blessmann e January 2007 (has links)
Esta dissertação consiste em uma leitura da Trilogia Wildcat, de Mudrooroo. O foco da leitura recai sobre as Relações de Poder e seu impacto sobre os jovens aborígines urbanos australianos. O corpus de pesquisa é formado pelos romances Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) e Doin Wildcat (1988). O objetivo é analisar os efeitos das estratégias de poder em indivíduos pós-coloniais que são sujeitos a e fazem uso de mecanismos de poder ao estabelecerem relacionamentos tanto com seus pares quanto com pessoas que representam autoridade. A discussão das relações de poder, de seus mecanismos e efeitos se dá no terreno do discurso literário, através da análise das escolhas e estratégias do autor quanto à formatação dos três romances que operam, simultaneamente, como obras de arte, como estratégias políticas de sobrevivência e como estudos reflexivos sobre o processo da escrita literária. Wildcat é o protagonista, bem como autor e narrador nos textos da Trilogia. Ele é também um representante do povo aborígine australiano urbano e jovem na luta pela sobrevivência em uma sociedade na qual eles foram assimilados, mas não realmente aceitos. O texto de Mudrooroo versa sobre história, cultura, luta pela sobrevivência, mas trata principalmente sobre a escrita do texto literário e o papel da literatura aborígine. Para contemplar um construto tão complexo, minha leitura busca a combinação de literatura, cultura e pensamento pós-colonial. O suporte teórico do trabalho está apoiado nas idéias de Michel Foucault sobre poder e discurso, bem como na visão de Mudrooroo sobre a escrita literária aborígine, e também sobre a noção do exótico pós-colonial de Graham Huggan. Minha análise pretende alcançar a compreensão dos mecanismos de poder que povos e indivíduos assujeitados podem colocar em uso quando têm como objetivo serem ouvidos e respeitados pelas pessoas que os vêem como “outros” e que são maioria nas sociedades nas quais vivem. A conclusão indica que relações de poder firmemente estabelecidas são de crucial importância para a sobrevivência dos povos aborígines, e que a literatura é um dos melhores meios para alcançar esta finalidade, não só para garantir sobrevivência, mas também para representá-la. / This thesis consists of a reading of Mudrooroo’s Wildcat Trilogy, focusing on the issue of Power Relations and their impact on Young Urban Australian Aborigines. The corpus of the research comprises the novels Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) and Doin Wildcat (1988). The purpose is to examine the effects of power strategies on postcolonial individuals who are subjected to and make use of mechanisms of power when establishing relationships with both their peers and other people representing authority. This discussion is carried out from within the realm of literary discourse, through the analysis of Mudrooroo’s choices and strategies in the shaping of these three novels that operate, simultaneously, as pieces of art, as political strategies of survival, and as self-reflexive studies about the process of writing. Wildcat is protagonist, author and narrator in the Trilogy. He is also a representative of the young urban Australian Aboriginal people’s struggle to survive within a society into which they have been assimilated, but not actually accepted. Mudrooroo’s text is about history, culture, struggle for survival, but it is mainly about writing and the role of Aboriginal Literature. In order to contemplate such a complex construct, my reading aims at combining postcolonial, cultural and literary concerns. The theoretical support of the work rests upon Michel Foucault’s ideas about Power and Discourse, as well as upon Mudrooroo’s views on Aboriginal Writing, and Graham Huggan’s notion of the Post-Colonial Exotic. My analysis intends to reach the understanding of the mechanisms of power that subjected peoples and individuals may put to use in order to be heard and respected by the people who see them as “Others” and are now majority in the societies they live within. Therefore, the conclusion indicates that firmly established Power Relations are central to Aboriginal people’s survival, and that Literature is one of the best means to achieve – as well as represent – it.
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The translation of Patrick White's The solid mandala into Brazilian Portuguese : an analysis based on social, historical and cultural aspects

Stefani, Monica January 2016 (has links)
Esta tese apresenta e analisa excertos da minha tradução não publicada de The Solid Mandala, de Patrick White, em português brasileiro, considerando seus aspectos sóciohistóricos e culturais em três níveis: como tradutor, como revisor da tradução e como crítico literário. A teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar é adotada para justificar a importância de (re)introduzir Patrick White como representante da Literatura Australiana em nosso sistema literário brasileiro por meio da tradução. Como suporte às capacidades necessárias para realizar a tarefa, o modelo de competências de Amparo Hurtado Albir é apresentado. Quanto aos aspectos culturais, a teoria dos itens específico-culturais de Javier Franco Aixelá é empregada. As traduções publicadas em francês, italiano e espanhol são contrastadas com a minha a fim de identificar inconsistências e/ou soluções, bem como chamar a atenção para desafios que não foram contemplados. A versão em português brasileiro é proposta por meio de excertos selecionados, com os três níveis estando em funcionamento durante o processo de revisão da tradução. Ao buscar fazer a obra de Patrick White ser redescoberta não somente no Brasil, mas também na América Latina e em outros países de língua portuguesa, por meio da tradução, esta tese oferece uma contribuição inédita aos Estudos de Tradução. / This dissertation presents and analyzes excerpts from my unpublished translation of Patrick White’s The Solid Mandala into Brazilian Portuguese considering its socio-historical and cultural aspects at three levels of reading: as a translator, as a revisor/proofreader of the translation and as a literary critic. Itamar Even-Zohar’s Polysystems Theory is adopted to justify the importance of (re)introducing Patrick White as a representative of Australian Literature into our Brazilian system via translation. Supporting the abilities necessary to perform the task, Amparo Hurtado Albir’s model of competences is presented. In regards to cultural aspects, Javier Franco Aixelá’s culture-specific items theory is used. The translations into French, German, Italian and Spanish are contrasted to mine, so as to identify inconsistencies and/or solutions and call attention to challenges which were not addressed. The version in Brazilian Portuguese is conveyed in this dissertation via selected excerpts, with the three levels being at work during the proofreading process of the translation. By attempting to make Patrick White’s oeuvre be rediscovered not only in Brazil, but also in South America and in other Portuguese-speaking countries, through translation, this dissertation presents an innovative contribution to Translation Studies.

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