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Estudo comparado sobre a relação público-privada do turismo internacional do Brasil e AustráliaRocha, Maressa Farias 06 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Excelência em Turismo, Mestrado Profissional em Turismo, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-09-01T17:45:06Z
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2016_MaressaFariasRocha.pdf: 2276206 bytes, checksum: 3148f073852fda5ddcb4b493dca4c8b1 (MD5) / O desenvolvimento de uma estratégia nacional de turismo harmoniosamente integrada com os diversos atores do sistema turístico, torna-se essencial para garantir o crescimento do setor e a efetividade das ações de promoção implementadas por um órgão nacional de turismo. Considerando a integração entre agentes públicos e privados, um fator que pode contribuir, para o fomento da promoção turística internacional do Brasil foi realizado um estudo comparado entre o Brasil e a Austrália, com o objetivo de analisar como é desenvolvida a integração entre agentes públicos e privados para o fomento da promoção turística internacional desses países. Foi adotada como metodologia o estudo exploratório-descritivo, tendo como análise situacional o governo australiano que desenvolveu sua estratégia de promoção, de forma a se tornar um país referência em turismo internacional. Como resultado do estudo, apresenta-se um conjunto de recomendações que se espera poder contribuir para a implementação de uma estratégia nacional de turismo, visando o fomento da promoção turística internacional do Brasil. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The development of a national tourism strategy harmoniously integrated with the various actors of the tourism system, has become essential to ensure the sector’s growth and effectiveness of marketing activities implemented by a National Tourism Organization. The integration between public and private actors can contribute to promoting international tourism promotion of Brazil. Thus, a comparative study was conducted in order to analyze how the integration between public and private actors to promote international tourism promotion of this country is developed. As methodology, it was adopted an exploratory-descriptive study, with a situational analysis of the Australian government, which developed its promotion strategy in order to make Australia a reference in international tourism. As result of the study, we present a set of recommendations that are expected to contribute to the implementation of a national tourism strategy in Brazil, aiming to promote the country’s international tourism promotion. _________________________________________________________________________________ RESUMEN / El desarrollo de una estrategia nacional de turismo integrado armoniosamente con los diferentes actores del sistema turístico, es esencial para asegurar el crecimiento del sector y la efectividad de las actividades de
marketing llevadas a cabo por un Órgano Nacional de Turismo. A medida que la integración entre los agentes públicos y privados puede contribuir para el
incremento de la promoción turística internacional de Brasil, se realizó un
estudio comparativo entre Brasil y Australia, con el fin de analizar cómo se ha
desarrollado la integración entre los actores públicos y privados para promover
la promoción del turismo internacional de esos países. Se adoptó como la metodología exploratoria y descriptivo, con un análisis de la situación de cómo el gobierno australiano ha desarrollado su estrategia de promoción, con el fin de convertirse en un referente en el turismo internacional. Como resultado del estudio, se presenta un conjunto de recomendaciones que se espera que
contribuyan a la aplicación de una estrategia nacional de turismo, con el objetivo de aumentar la promoción turística internacional de Brasil.
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Do 'tempo dos sonhos' à galeria = arte aborígine australiana como espaço de diálogos e tensões interculturais / From the dreaming to the gallery : Australian aboriginal art as a locus for intercultural dialogue and tensionGoldstein, Ilana Seltzer, 1970- 03 June 2012 (has links)
Orientador: Vanessa Rosemary Lea / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:26:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A arte contemporânea dos povos indígenas da Austrália é um fenômeno sui generis e ainda pouco conhecido no Brasil. Ancora-se em práticas e valores tradicionais, e, ao mesmo tempo, está inserida nas instituições museológicas e no mercado de arte. Na Austrália, sua valorização e institucionalização vêm ocorrendo, gradualmente, desde os anos 1970, graças a uma rede de apoio intersetorial e interétnica, abrangendo de órgãos públicos a cooperativas de artistas, de prêmios a leilões. O reconhecimento internacional se faz igualmente notar em iniciativas como a encomenda feita a oito aborígines australianos, em 2006, para que realizassem intervenções permanentes no edifício do Musée du Quai Branly, em Paris. Do ponto de vista formal, trata-se de uma produção muito diversificada, que pode ser dividida em movimentos ou estilos regionais, como a pintura "abstrata" de tinta acrílica sobre tela do Deserto Central, a pintura figurativa de pigmentos naturais sobre entrecasca de árvore de Arnhem Land e as aquarelas de paisagem de Hermansburg. O conteúdo remete quase sempre a feitos dos ancestrais e a fragmentos do Dreaming - uma espécie de tempo mítico comum a todas as etnias -, apesar de alguns pintores optarem por retratar cenas históricas trágicas, relativas ao encontro com os brancos. Destinada prioritariamente ao público externo, a pintura aborígine australiana é distribuída por uma rede composta por dezenas de centros de artes comunitários, dirigidos pelos próprios artistas, com o auxílio de agentes mediadores. Assim, as principais questões que nortearam a pesquisa foram: Como ocorreu a transformação de práticas tradicionais indígenas em arte contemporânea, na Austrália? Quais os papéis e os interesses das organizações indígenas e do governo, respectivamente, na montagem da chamada Indigenous art industry? Como operam as noções de autoria, autenticidade e propriedade intelectual, nesse contexto? Por que o mesmo país que massacrou seus nativos, até tão pouco tempo atrás, agora fomenta a produção artística indígena e incorpora elementos aborígines na construção da identidade nacional? Para buscar responder a tais questões, inspirei-me - principal, mas não exclusivamente - em autores e debates da antropologia da arte: Howard Morphy e seu questionamento das definições eurocêntricas de arte e artista; Alfred Gell e sua abordagem das agências envolvidas no processo artístico; Sally Price e sua discussão da postura primitivista no circuito euroamericano de museus e galerias; Sherry Errington e sua problematização da ideia de autenticidade, entre outros. Baseei-me também em pesquisa de campo, realizada junto a cerca de 30 organizações australianas, entre galerias comerciais, museus públicos, cooperativas indígenas e agências estatais, e ainda em alguns museus e galerias europeus. O objetivo era investigar os mecanismos, as relações e tensões inerentes a um sistema que, se por um lado oferece uma rara oportunidade de geração de renda e visibilidade para as comunidades indígenas australianas, por outro lado suscita impasses éticos e jurídicos de difícil resolução. Ao cabo do percurso, fica claro que a arte indígena da Austrália serve, hoje, como um raro locus de comunicação entre os povos nativos e a sociedade envolvente, uma plataforma sobre a qual se constrói - nem sempre harmonicamente - um produto intercultural de grande apelo estético, cujas exposição e comercialização acarretam impactos simbólicos, econômicos e políticos / Abstract: Contemporary Australian Indigenous art is a complex and sui generis phenomenon, still scarcely known in Brazil. While rooted in traditional cosmologies and practices, it has also found its place in museological institutions and in the art market. Since the seventies, its recognition as well as an institutionalization process have been gradually taking place in Australia, due to an intersectoral and interethnic support network, comprising from government agencies to artist cooperatives, from art awards to auctions. International prominence has been achieved through initiatives such as the commission of eight Australian Aboriginal artists, in 2006, to conduct permanent interventions in the building of the Musée du Quai Branly, in Paris. From the formal point of view, the works are much diversified. They can be classified according to artistic movements or regional styles, such as the "dot paintings" made with acrylic paint on canvas from the Central Desert, the figurative painting using natural ochres over the inner bark of trees from Arnhem Land; or the landscape watercolors from Hermansburg. Although some artists prefer to depict historical scenes from the tragic encounter with white people, the art motives are usually fragments of Dreaming - recounting the journey and actions of ancestral beings that created the natural world and the social rules. Intended mainly for an external public, Australian Aboriginal painting is distributed by a network composed of dozens of community art centers, managed by the artists themselves with the help of mediators. Thus, the main issues that guided this research were: How were traditional Indigenous practices transformed into contemporary art in Australia? Which were the interests and roles played by Indigenous organizations and the government, respectively, in the making of the so-called Indigenous art industry? How do the notions of authorship, authenticity and intellectual property operate in this context? Why does the same country that was responsible for the massacre of its natives, until recently, now foster Indigenous artistic work and incorporate Aboriginal cultural elements into the construction of its national identity? In order to answer these questions I sought inspiration - mainly but not exclusively - in authors and debates from the anthropology of art: Howard Morphy and his discussion on the Eurocentric definitions of art and artist; Alfred Gell and his form of addressing the various agencies involved in the artistic process; Sally Price and her debate of Western attitudes towards the "primitive" art in the Euro-American circuit of museums and galleries; Sherry Errington and her problematization of authenticity. I have also done fieldwork, conducted with approximately thirty Australian organizations, ranging from commercial galleries to public museums, Indigenous cooperatives and state agencies, as well as with certain European institutions. The purpose of this research was to investigate the mechanisms, relations and tensions inherent to a system that, on the one hand, offers a rare opportunity of income generation and visibility for Australian Indigenous communities, and, on the other hand, raises impasses of difficult resolution. In the end, it becomes clear that Indigenous art today stands as a privileged locus of communication between native people and the society at large, through which an intercultural product of great aesthetic appeal is construed (not necessarily in a harmonious manner), the exhibition and commercialization of which create symbolic, economic and political impact / Doutorado / Antropologia Social / Doutor em Antropologia Social
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Mudrooroo's wildcat trilogy and the tracks of a young urban aborigine system of power relationsBarcellos, Clarice Blessmann e January 2007 (has links)
Esta dissertação consiste em uma leitura da Trilogia Wildcat, de Mudrooroo. O foco da leitura recai sobre as Relações de Poder e seu impacto sobre os jovens aborígines urbanos australianos. O corpus de pesquisa é formado pelos romances Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) e Doin Wildcat (1988). O objetivo é analisar os efeitos das estratégias de poder em indivíduos pós-coloniais que são sujeitos a e fazem uso de mecanismos de poder ao estabelecerem relacionamentos tanto com seus pares quanto com pessoas que representam autoridade. A discussão das relações de poder, de seus mecanismos e efeitos se dá no terreno do discurso literário, através da análise das escolhas e estratégias do autor quanto à formatação dos três romances que operam, simultaneamente, como obras de arte, como estratégias políticas de sobrevivência e como estudos reflexivos sobre o processo da escrita literária. Wildcat é o protagonista, bem como autor e narrador nos textos da Trilogia. Ele é também um representante do povo aborígine australiano urbano e jovem na luta pela sobrevivência em uma sociedade na qual eles foram assimilados, mas não realmente aceitos. O texto de Mudrooroo versa sobre história, cultura, luta pela sobrevivência, mas trata principalmente sobre a escrita do texto literário e o papel da literatura aborígine. Para contemplar um construto tão complexo, minha leitura busca a combinação de literatura, cultura e pensamento pós-colonial. O suporte teórico do trabalho está apoiado nas idéias de Michel Foucault sobre poder e discurso, bem como na visão de Mudrooroo sobre a escrita literária aborígine, e também sobre a noção do exótico pós-colonial de Graham Huggan. Minha análise pretende alcançar a compreensão dos mecanismos de poder que povos e indivíduos assujeitados podem colocar em uso quando têm como objetivo serem ouvidos e respeitados pelas pessoas que os vêem como “outros” e que são maioria nas sociedades nas quais vivem. A conclusão indica que relações de poder firmemente estabelecidas são de crucial importância para a sobrevivência dos povos aborígines, e que a literatura é um dos melhores meios para alcançar esta finalidade, não só para garantir sobrevivência, mas também para representá-la. / This thesis consists of a reading of Mudrooroo’s Wildcat Trilogy, focusing on the issue of Power Relations and their impact on Young Urban Australian Aborigines. The corpus of the research comprises the novels Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) and Doin Wildcat (1988). The purpose is to examine the effects of power strategies on postcolonial individuals who are subjected to and make use of mechanisms of power when establishing relationships with both their peers and other people representing authority. This discussion is carried out from within the realm of literary discourse, through the analysis of Mudrooroo’s choices and strategies in the shaping of these three novels that operate, simultaneously, as pieces of art, as political strategies of survival, and as self-reflexive studies about the process of writing. Wildcat is protagonist, author and narrator in the Trilogy. He is also a representative of the young urban Australian Aboriginal people’s struggle to survive within a society into which they have been assimilated, but not actually accepted. Mudrooroo’s text is about history, culture, struggle for survival, but it is mainly about writing and the role of Aboriginal Literature. In order to contemplate such a complex construct, my reading aims at combining postcolonial, cultural and literary concerns. The theoretical support of the work rests upon Michel Foucault’s ideas about Power and Discourse, as well as upon Mudrooroo’s views on Aboriginal Writing, and Graham Huggan’s notion of the Post-Colonial Exotic. My analysis intends to reach the understanding of the mechanisms of power that subjected peoples and individuals may put to use in order to be heard and respected by the people who see them as “Others” and are now majority in the societies they live within. Therefore, the conclusion indicates that firmly established Power Relations are central to Aboriginal people’s survival, and that Literature is one of the best means to achieve – as well as represent – it.
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Mudrooroo's wildcat trilogy and the tracks of a young urban aborigine system of power relationsBarcellos, Clarice Blessmann e January 2007 (has links)
Esta dissertação consiste em uma leitura da Trilogia Wildcat, de Mudrooroo. O foco da leitura recai sobre as Relações de Poder e seu impacto sobre os jovens aborígines urbanos australianos. O corpus de pesquisa é formado pelos romances Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) e Doin Wildcat (1988). O objetivo é analisar os efeitos das estratégias de poder em indivíduos pós-coloniais que são sujeitos a e fazem uso de mecanismos de poder ao estabelecerem relacionamentos tanto com seus pares quanto com pessoas que representam autoridade. A discussão das relações de poder, de seus mecanismos e efeitos se dá no terreno do discurso literário, através da análise das escolhas e estratégias do autor quanto à formatação dos três romances que operam, simultaneamente, como obras de arte, como estratégias políticas de sobrevivência e como estudos reflexivos sobre o processo da escrita literária. Wildcat é o protagonista, bem como autor e narrador nos textos da Trilogia. Ele é também um representante do povo aborígine australiano urbano e jovem na luta pela sobrevivência em uma sociedade na qual eles foram assimilados, mas não realmente aceitos. O texto de Mudrooroo versa sobre história, cultura, luta pela sobrevivência, mas trata principalmente sobre a escrita do texto literário e o papel da literatura aborígine. Para contemplar um construto tão complexo, minha leitura busca a combinação de literatura, cultura e pensamento pós-colonial. O suporte teórico do trabalho está apoiado nas idéias de Michel Foucault sobre poder e discurso, bem como na visão de Mudrooroo sobre a escrita literária aborígine, e também sobre a noção do exótico pós-colonial de Graham Huggan. Minha análise pretende alcançar a compreensão dos mecanismos de poder que povos e indivíduos assujeitados podem colocar em uso quando têm como objetivo serem ouvidos e respeitados pelas pessoas que os vêem como “outros” e que são maioria nas sociedades nas quais vivem. A conclusão indica que relações de poder firmemente estabelecidas são de crucial importância para a sobrevivência dos povos aborígines, e que a literatura é um dos melhores meios para alcançar esta finalidade, não só para garantir sobrevivência, mas também para representá-la. / This thesis consists of a reading of Mudrooroo’s Wildcat Trilogy, focusing on the issue of Power Relations and their impact on Young Urban Australian Aborigines. The corpus of the research comprises the novels Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) and Doin Wildcat (1988). The purpose is to examine the effects of power strategies on postcolonial individuals who are subjected to and make use of mechanisms of power when establishing relationships with both their peers and other people representing authority. This discussion is carried out from within the realm of literary discourse, through the analysis of Mudrooroo’s choices and strategies in the shaping of these three novels that operate, simultaneously, as pieces of art, as political strategies of survival, and as self-reflexive studies about the process of writing. Wildcat is protagonist, author and narrator in the Trilogy. He is also a representative of the young urban Australian Aboriginal people’s struggle to survive within a society into which they have been assimilated, but not actually accepted. Mudrooroo’s text is about history, culture, struggle for survival, but it is mainly about writing and the role of Aboriginal Literature. In order to contemplate such a complex construct, my reading aims at combining postcolonial, cultural and literary concerns. The theoretical support of the work rests upon Michel Foucault’s ideas about Power and Discourse, as well as upon Mudrooroo’s views on Aboriginal Writing, and Graham Huggan’s notion of the Post-Colonial Exotic. My analysis intends to reach the understanding of the mechanisms of power that subjected peoples and individuals may put to use in order to be heard and respected by the people who see them as “Others” and are now majority in the societies they live within. Therefore, the conclusion indicates that firmly established Power Relations are central to Aboriginal people’s survival, and that Literature is one of the best means to achieve – as well as represent – it.
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Identidade e dreamtime em Wild cat falling de MudroorooMarucci, Beatriz 12 June 2015 (has links)
Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-02-15T15:21:05Z
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Previous issue date: 2015-06-12 / CAPES / O atual cenário da literatura pós-colonial é extremamente diversificado, com vários exemplos de renomados escritores africanos, canadenses, indianos, latino-americanos, australianos, todos buscando representar e muitas vezes questionar sua identidade cultural. A lista de autores que apresentam as influências negativas ou positivas que a sua cultura sofreu e sofre através do processo de colonização até os dias atuais é incomensurável, entretanto, a literatura australiana se apresenta como um instigante objeto de pesquisa para os estudos pós-coloniais devido a sua singularidade. O escritor aborígene australiano Mudrooroo, por exemplo, nos contempla com o romance Wild cat falling (1965), em que pela primeira vez na história da literatura australiana a minoria aborígene é representada no papel de protagonista. As experiências selecionadas pelo autor para a representação da condição aborígene na Austrália contemporânea envolvem a exclusão social e a criminalidade, mas também a busca por uma afirmação de identidade. O objetivo deste trabalho é analisar a construção da identidade aborígene nesse romance, realizada, em grande parte, através de choques entre o protagonista, que se reconhece como pertencente a essa etnia, e os brancos com os quais convive na Austrália atual. Ainda que essas relações conflituosas se apresentem como um eco da antiga situação colonial, alguns essencialismos são desconstruídos em busca de uma convivência transformada. O tema da jornada de busca aos valores ancestrais, sobretudo através do fenômeno do Dreamtime, em torno do qual toda a narrativa se constrói, sinaliza o fato de que a cultura é “uma fonte de identidade”, suscitando “recentes retornos a ela e à tradição” (SAID, 2011, p. 12). Porém, Mudrooroo representa esse retorno, dando ênfase aos processos de hibridismo e tradução cultural pelos quais seu personagem passa. O resultado é que o personagem se sente mais revigorado e reconciliado com sua herança cultural ao final da narrativa, estando pronto para enfrentar melhor o que tem pela frente. / The current scenario of post-colonial literature is extremely diverse, with several examples of famous African, Canadian, Indian, Latin-American, Australian writers, all seeking to represent and often question their cultural identity. The list of authors who feature the negative or positive influences that their cultures suffered and suffer through the process of colonization to the present day is immeasurable, however, Australian literature is an exciting object for postcolonial studies due to its uniqueness. Australian Aboriginal writer Mudrooroo, for example, presents us with Wild cat falling (1965), a novel in which for the first time in the history of Australian literature the Aboriginal minority is represented as protagonist. The experiences selected by the author to represent the Aboriginal condition in contemporary Australia involve social exclusion and crime, but also the search for an identity. The objective of this study is to analyze the construction of Aboriginal identity in this novel, given largely by clashes between the protagonist, who recognizes himself as belonging to this ethnic group, and the whites with whom he lives in Australia today. Although these conflicting relationships are presented as an echo of the old colonial situation, some essentialisms are deconstructed in search of a transformed coexistence. The theme of the journey in search for ancestral values, especially through the Dreamtime phenomenon, around which the entire narrative is built, signals the fact that culture is “a source of identity,” raising “recent returns to it and to tradition” (SAID, 2011, p. 12). But Mudrooroo portrays this return by focusing on the processes of hybridity and cultural translation his protagonist goes through. The result is that the character feels more reinvigorated and reconciled with his cultural heritage at the end of the narrative, being ready to face what is going to happen to him next.
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Mudrooroo's wildcat trilogy and the tracks of a young urban aborigine system of power relationsBarcellos, Clarice Blessmann e January 2007 (has links)
Esta dissertação consiste em uma leitura da Trilogia Wildcat, de Mudrooroo. O foco da leitura recai sobre as Relações de Poder e seu impacto sobre os jovens aborígines urbanos australianos. O corpus de pesquisa é formado pelos romances Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) e Doin Wildcat (1988). O objetivo é analisar os efeitos das estratégias de poder em indivíduos pós-coloniais que são sujeitos a e fazem uso de mecanismos de poder ao estabelecerem relacionamentos tanto com seus pares quanto com pessoas que representam autoridade. A discussão das relações de poder, de seus mecanismos e efeitos se dá no terreno do discurso literário, através da análise das escolhas e estratégias do autor quanto à formatação dos três romances que operam, simultaneamente, como obras de arte, como estratégias políticas de sobrevivência e como estudos reflexivos sobre o processo da escrita literária. Wildcat é o protagonista, bem como autor e narrador nos textos da Trilogia. Ele é também um representante do povo aborígine australiano urbano e jovem na luta pela sobrevivência em uma sociedade na qual eles foram assimilados, mas não realmente aceitos. O texto de Mudrooroo versa sobre história, cultura, luta pela sobrevivência, mas trata principalmente sobre a escrita do texto literário e o papel da literatura aborígine. Para contemplar um construto tão complexo, minha leitura busca a combinação de literatura, cultura e pensamento pós-colonial. O suporte teórico do trabalho está apoiado nas idéias de Michel Foucault sobre poder e discurso, bem como na visão de Mudrooroo sobre a escrita literária aborígine, e também sobre a noção do exótico pós-colonial de Graham Huggan. Minha análise pretende alcançar a compreensão dos mecanismos de poder que povos e indivíduos assujeitados podem colocar em uso quando têm como objetivo serem ouvidos e respeitados pelas pessoas que os vêem como “outros” e que são maioria nas sociedades nas quais vivem. A conclusão indica que relações de poder firmemente estabelecidas são de crucial importância para a sobrevivência dos povos aborígines, e que a literatura é um dos melhores meios para alcançar esta finalidade, não só para garantir sobrevivência, mas também para representá-la. / This thesis consists of a reading of Mudrooroo’s Wildcat Trilogy, focusing on the issue of Power Relations and their impact on Young Urban Australian Aborigines. The corpus of the research comprises the novels Wild Cat Falling (1965), Wildcat Screaming (1992) and Doin Wildcat (1988). The purpose is to examine the effects of power strategies on postcolonial individuals who are subjected to and make use of mechanisms of power when establishing relationships with both their peers and other people representing authority. This discussion is carried out from within the realm of literary discourse, through the analysis of Mudrooroo’s choices and strategies in the shaping of these three novels that operate, simultaneously, as pieces of art, as political strategies of survival, and as self-reflexive studies about the process of writing. Wildcat is protagonist, author and narrator in the Trilogy. He is also a representative of the young urban Australian Aboriginal people’s struggle to survive within a society into which they have been assimilated, but not actually accepted. Mudrooroo’s text is about history, culture, struggle for survival, but it is mainly about writing and the role of Aboriginal Literature. In order to contemplate such a complex construct, my reading aims at combining postcolonial, cultural and literary concerns. The theoretical support of the work rests upon Michel Foucault’s ideas about Power and Discourse, as well as upon Mudrooroo’s views on Aboriginal Writing, and Graham Huggan’s notion of the Post-Colonial Exotic. My analysis intends to reach the understanding of the mechanisms of power that subjected peoples and individuals may put to use in order to be heard and respected by the people who see them as “Others” and are now majority in the societies they live within. Therefore, the conclusion indicates that firmly established Power Relations are central to Aboriginal people’s survival, and that Literature is one of the best means to achieve – as well as represent – it.
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Base industrial de defesa e arranjos institucionais : África do Sul, Austrália e Brasil em perspectiva comparadaAmbros, Christiano Cruz January 2017 (has links)
As mudanças no mercado global da indústria de defesa ocorridas nos últimos trinta anos impõem desafios significativos para o desenvolvimento e sustentação da uma base industrial de defesa nacional. Países como o Brasil, que se encontram em posições intermediárias da hierarquia internacional de produção de armamentos, enfrentam ainda mais constrangimentos, dado o chamado trilema de modernização da defesa. A experiência de uma série de países intermediários vem mostrando que, apesar das dificuldades, é possível desenvolver estratégias eficientes para superar o trilema da modernização e desenvolver e sustentar a indústria de defesa nacional. O presente trabalho tem o objetivo de compreender as estratégias de desenvolvimento e sustentação da base industrial de defesa nacional, buscando identificar a relação entre três variáveis: a motivação política atribuída à indústria de defesa para a inserção estratégica internacional; os arranjos institucionais arquitetados para gerenciar e promover esta indústria específica; e a configuração do modelo de desenvolvimento e de sustentação da base industrial de defesa nacional. Com este intuito, comparamos estes conceitos em três casos de estudo: África do Sul, Austrália e Brasil Desde o princípio dos anos 2000, o Brasil vem enfatizando a importância estratégica das indústrias de defesa e tem criado políticas específicas voltadas à articulação dos elementos necessários ao fortalecimento desta variável de poder ;?internacional e de desenvolvimento tecnológico. As experiências de outros países podem auxiliar o Brasil a formular um modelo de desenvolvimento e sustentação da base industrial de defesa cada vez mais robusto, eficiente e adaptado aos desafios impostos por constrangimentos estruturais. / The changes in the global defense industry over the last thirty years poses significant challenges to the development and sustainability of a national defense industrial base. Countries such as Brazil, which are in an intermediate position on the international hierarchy of arms production, face even more constraints, given the so-called defence modernization trilemma. The experience of a number of intermediate countries has shown that, despite the difficulties, it is possible to develop efficient strategies to overcome the modernization trilemma and to develop and sustain the national defense industry. The present work aims to understand the strategies of development and sustainability of the national defense industry, identifying the relationship between three variables: the political motivation attributed to the defense industry for the international strategic insertion; the institutional arrangements designed to manage and promote this particular industry; and the configuration of the development model for the national defense industry For this purpose, we compare these concepts in three case studies: South Africa, Australia and Brazil. Since the beginning of the 2000s, Brazil has emphasized the strategic importance of the defense industries and has created specific policies aimed at articulating the elements necessary to strengthen this variable of international power and technological development. The experiences of other countries can help Brazil to formulate a model of development and sustainability of the national defense industry increasingly robust, efficient and adapted to the challenges imposed by structural constraints.
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A experiência de Chile, México e Brasil sob o regime de metas de inflação : uma comparação internacionalZettel, Ana Paula França Vieira January 2006 (has links)
Esta dissertação tem o propósito de avaliar a experiência de Brasil, Chile e México comparativamente a de Austrália, Finlândia, Suécia, Reino Unido, Nova Zelândia e Canadá sob o regime de metas inflação (IT). Dessa forma, o interesse central deste estudo é o efeito das políticas monetárias adotadas sobre produto dos países emergentes, em um contexto de excessiva volatilidade da taxa de câmbio, elevada dívida pública e baixa credibilidade das instituições. Para atingir este objetivo, optouse pela conjugação do método analítico descritivo, análise do histórico dos países sob IT, e de um exercício econométrico. A variável através do qual o desempenho econômico dos países será analisado, para fins de comprovação empírica, é a taxa de sacrifício, construída a partir da razão entre hiato do produto, medido pelo filtro HP, e o logaritmo da variação da inflação. Os resultados empíricos deste trabalho, bem como o histórico dos países, sugerem que a taxa de sacrifício dos emergentes é, em média, superior a dos industrializados. As fraquezas presentes nas economias emergentes, como falta de coordenação entre políticas monetária e fiscal, vulnerabilidade externa, que se manifesta na excessiva volatilidade e sensibilidade da taxa de câmbio a choques externos, entre outras, são as possíveis explicações para este fenômeno. / This thesis main objective is evaluate and compare the experience of Brazil, Chile and Mexico against the experience of Australia, Finland, Sweden, United Kingdom, New Zealand and Canada under the inflation targeting (IT) regime. In this regard, the central interest of this study is the effect of the monetary policy adopted over the emerging countries GDP, in a context of extreme exchange rate volatility, high public debt and low institution’s credibility. To reach this goal, it was combined the analytical descriptive method with an econometrical exercise. The variable, through which the country’s economic performance was analyzed, for ends of empirical evidence, is the sacrifice rate, built from the GDP gap, measured through HP filter, and the inflation variation logarithms. The empirical results of this work, as well as the countries historical experience, suggest that emerging countries sacrifice ratio is, on average, higher than for the industrialized ones. The weaknesses found in these economies, as lack of monetary and fiscal policy coordination, external vulnerability, manifest through exchange rate volatility and high sensitivity to external shocks, among others, are the possible explanations for this phenomenon.
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Base industrial de defesa e arranjos institucionais : África do Sul, Austrália e Brasil em perspectiva comparadaAmbros, Christiano Cruz January 2017 (has links)
As mudanças no mercado global da indústria de defesa ocorridas nos últimos trinta anos impõem desafios significativos para o desenvolvimento e sustentação da uma base industrial de defesa nacional. Países como o Brasil, que se encontram em posições intermediárias da hierarquia internacional de produção de armamentos, enfrentam ainda mais constrangimentos, dado o chamado trilema de modernização da defesa. A experiência de uma série de países intermediários vem mostrando que, apesar das dificuldades, é possível desenvolver estratégias eficientes para superar o trilema da modernização e desenvolver e sustentar a indústria de defesa nacional. O presente trabalho tem o objetivo de compreender as estratégias de desenvolvimento e sustentação da base industrial de defesa nacional, buscando identificar a relação entre três variáveis: a motivação política atribuída à indústria de defesa para a inserção estratégica internacional; os arranjos institucionais arquitetados para gerenciar e promover esta indústria específica; e a configuração do modelo de desenvolvimento e de sustentação da base industrial de defesa nacional. Com este intuito, comparamos estes conceitos em três casos de estudo: África do Sul, Austrália e Brasil Desde o princípio dos anos 2000, o Brasil vem enfatizando a importância estratégica das indústrias de defesa e tem criado políticas específicas voltadas à articulação dos elementos necessários ao fortalecimento desta variável de poder ;?internacional e de desenvolvimento tecnológico. As experiências de outros países podem auxiliar o Brasil a formular um modelo de desenvolvimento e sustentação da base industrial de defesa cada vez mais robusto, eficiente e adaptado aos desafios impostos por constrangimentos estruturais. / The changes in the global defense industry over the last thirty years poses significant challenges to the development and sustainability of a national defense industrial base. Countries such as Brazil, which are in an intermediate position on the international hierarchy of arms production, face even more constraints, given the so-called defence modernization trilemma. The experience of a number of intermediate countries has shown that, despite the difficulties, it is possible to develop efficient strategies to overcome the modernization trilemma and to develop and sustain the national defense industry. The present work aims to understand the strategies of development and sustainability of the national defense industry, identifying the relationship between three variables: the political motivation attributed to the defense industry for the international strategic insertion; the institutional arrangements designed to manage and promote this particular industry; and the configuration of the development model for the national defense industry For this purpose, we compare these concepts in three case studies: South Africa, Australia and Brazil. Since the beginning of the 2000s, Brazil has emphasized the strategic importance of the defense industries and has created specific policies aimed at articulating the elements necessary to strengthen this variable of international power and technological development. The experiences of other countries can help Brazil to formulate a model of development and sustainability of the national defense industry increasingly robust, efficient and adapted to the challenges imposed by structural constraints.
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Base industrial de defesa e arranjos institucionais : África do Sul, Austrália e Brasil em perspectiva comparadaAmbros, Christiano Cruz January 2017 (has links)
As mudanças no mercado global da indústria de defesa ocorridas nos últimos trinta anos impõem desafios significativos para o desenvolvimento e sustentação da uma base industrial de defesa nacional. Países como o Brasil, que se encontram em posições intermediárias da hierarquia internacional de produção de armamentos, enfrentam ainda mais constrangimentos, dado o chamado trilema de modernização da defesa. A experiência de uma série de países intermediários vem mostrando que, apesar das dificuldades, é possível desenvolver estratégias eficientes para superar o trilema da modernização e desenvolver e sustentar a indústria de defesa nacional. O presente trabalho tem o objetivo de compreender as estratégias de desenvolvimento e sustentação da base industrial de defesa nacional, buscando identificar a relação entre três variáveis: a motivação política atribuída à indústria de defesa para a inserção estratégica internacional; os arranjos institucionais arquitetados para gerenciar e promover esta indústria específica; e a configuração do modelo de desenvolvimento e de sustentação da base industrial de defesa nacional. Com este intuito, comparamos estes conceitos em três casos de estudo: África do Sul, Austrália e Brasil Desde o princípio dos anos 2000, o Brasil vem enfatizando a importância estratégica das indústrias de defesa e tem criado políticas específicas voltadas à articulação dos elementos necessários ao fortalecimento desta variável de poder ;?internacional e de desenvolvimento tecnológico. As experiências de outros países podem auxiliar o Brasil a formular um modelo de desenvolvimento e sustentação da base industrial de defesa cada vez mais robusto, eficiente e adaptado aos desafios impostos por constrangimentos estruturais. / The changes in the global defense industry over the last thirty years poses significant challenges to the development and sustainability of a national defense industrial base. Countries such as Brazil, which are in an intermediate position on the international hierarchy of arms production, face even more constraints, given the so-called defence modernization trilemma. The experience of a number of intermediate countries has shown that, despite the difficulties, it is possible to develop efficient strategies to overcome the modernization trilemma and to develop and sustain the national defense industry. The present work aims to understand the strategies of development and sustainability of the national defense industry, identifying the relationship between three variables: the political motivation attributed to the defense industry for the international strategic insertion; the institutional arrangements designed to manage and promote this particular industry; and the configuration of the development model for the national defense industry For this purpose, we compare these concepts in three case studies: South Africa, Australia and Brazil. Since the beginning of the 2000s, Brazil has emphasized the strategic importance of the defense industries and has created specific policies aimed at articulating the elements necessary to strengthen this variable of international power and technological development. The experiences of other countries can help Brazil to formulate a model of development and sustainability of the national defense industry increasingly robust, efficient and adapted to the challenges imposed by structural constraints.
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