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Significados do cuidado materno para adolescentes com filhos pré-termo internados em unidade neonatal / Meanings of maternal care for adolescents with preterm infants admitted to a neonatal unitSoares, Fernanda de Moura 26 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Taking care of a newborn preterm amid its fragility, it is a delicate activity for any mother, especially for adolescent mothers who, in most cases, the emotional immaturity and inexperience can experience this moment as a very conflictive exercise. Objective: To analyze the meanings of maternal care for adolescents with preterm children admitted to the neonatal unit. Method: This is an analytical descriptive research with a qualitative approach, which was attended by twenty teenage mothers from 10 to 19, who were accompanying their preterm children admitted to a state reference hospital in Northeast Brazil. To obtain data were collecting information on secondary source and semi-structured interview. Data analysis was performed according to the Content Analysis, thematic modality. Results: The reports emerged three central themes: "The no possibility of maternal care", "Learning to care" and "Different experiences in the care of teenage mothers to newborn preterm." For teenage mothers each neonate inpatient unit allowed a differentiated understanding of care. The meanings of maternal care were expressed as feeling and practices involving the supply of the needs of infants, including breastfeeding and Kangaroo. Final considerations: Given the results, it is concluded that the construction of the meanings of maternal care for teenage mothers interviewed was influenced by the various environments of the Neonatal Unit (NICU UCINCo and UCINCa) and also the guidelines received by the neonatal team. In Unit Kangaroo where teenage mothers were closer to the child, empowerment, effectiveness of care and the recognition of being a mother could. / Introdução: Cuidar de um recém-nascido pré-termo, em meio a sua fragilidade, representa uma atividade delicada para qualquer mãe, principalmente para puérperas adolescentes que, em sua maioria, pela imaturidade emocional e inexperiência podem vivenciar esse momento como um exercício bastante conflitivo. Objetivo: Analisar os significados do cuidado materno para adolescentes com filhos pré-termo internados em unidade neonatal. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva analítica, com abordagem qualitativa, na qual participaram vinte mães adolescentes, de 10 a 19 anos, que estavam acompanhando seus filhos pré-termo internados em uma maternidade de referência estadual do Nordeste brasileiro. Para obtenção de dados foi realizada coleta de informações em fonte secundária e entrevista semi-estruturada. A análise dos dados foi realizada segundo a Análise de Conteúdo, modalidade temática. Resultados: Dos relatos emergiram três temas centrais: “A não possibilidade do cuidado materno”, “Aprendendo a cuidar” e “Diferentes vivências no cuidado de mães adolescentes ao recém-nascido pré-termo”. Para as mães adolescentes cada unidade de internação do neonato possibilitou uma compreensão diferenciada sobre o cuidar. Os significados do cuidado materno foram expressos como sentimento e práticas que envolvem o suprimento das necessidades dos bebês, incluindo o aleitamento materno e o Método Canguru. Considerações finais: Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a construção dos significados do cuidado materno para as mães adolescentes entrevistadas foi influenciada pelos diversos ambientes da Unidade Neonatal (UTIN, UCINCo e UCINCa) e, também, pelas orientações recebidas pela equipe neonatal. Na Unidade Canguru, onde as mães adolescentes estavam mais próximas do filho, foi possível o empoderamento, a efetivação dos cuidados e o reconhecimento do ser mãe.
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DIMENSÕES SUBJETIVAS DE MÃES ADOLESCENTES EM CONTEXTO DE VULNERABILIDADE SOCIAL. / SUBJECTIVE DIMENSIONS OF TEENAGE MOTHERS IN SOCIALLY VULNERABLE CONTEXT.Alves, Julio Cesar 31 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-31 / Esta dissertação de mestrado Dimensões subjetivas de mães adolescentes em
contexto de vulnerabilidade social , constitui um recorte da pesquisa, Avaliação e
monitoramento dos serviços de atenção à saúde de adolescentes grávidas que
sofreram violência doméstica (SANTOS et al. 2007), que pesquisou adolescentes
residentes na Região Leste da Cidade de Goiânia-GO. Vinculada à linha de pesquisa:
Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, do Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), esta
dissertação teve como objeto de estudo investigar as dimensões subjetivas de mães
adolescentes em contexto de vulnerabilidade social. O objetivo geral constituiu-se em
apreender os sentidos e significados de gravidez e maternidade para adolescentes que
vivem em condições de vulnerabilidade social na Região Leste de Goiânia. Como
objetivos específicos, o estudo buscou conhecer a história de vida das adolescentes;
compreender a trajetória das adolescentes em contextos de vulnerabilidade e violência;
identificar as relações familiares, escolares e de trabalho e, por fim, apreender os
sentidos e significados da gravidez e maternidade construídos pelas adolescentes e
buscou-se ainda, apreender as dimensões psicossociais presentes nas falas das
adolescentes pesquisadas com uso da abordagem Sócio-Histórica de Vigotsky e do
método do materialismo histórico-dialético. As informações foram obtidas por meio de
99 questionários e entrevistas semiestruturadas realizadas com 47 adolescentes. Nesta
pesquisa, foram selecionadas, do grupo de 47, 16 adolescentes que cumpriam os
seguintes critérios: estarem na faixa etária de 14 a 18 anos e apresentarem relato de
vulnerabilidade social (violências físicas, psicológicas e/ou sexual). As entrevistas foram
sistematizadas em quadros temáticos que organizaram os núcleos de sentidos e
significados. Essa sistematização possibilitou visualizar os sentidos e significados
atribuídos aos temas propostos no roteiro de entrevista. Os resultados da pesquisa
possibilitam compreender diversas manifestações da violência intrafamiliar (física,
sexual e psicológica) e interfamiliar (notadamente os embates com a mãe/família do pai
da criança e as intrigas de parentes e vizinhos). A violência física atinge a todos os
membros da família e, em especial os mais frágeis : mulheres, adolescentes e
crianças. Este ciclo é repetido incessantemente: o pai bate na mãe, que bate nos filhos,
filhos mais velhos batem nos mais novos. Na maioria das vezes, essas violências
decorrem do uso de álcool e drogas ilícitas. A violência sexual é negada e silenciada no
âmbito familiar. Quando são relatadas pelas adolescentes, traduzem medos,
desconfianças e, sobretudo uma atitude de cuidado com as filhas para que elas não
sofram os abusos que sofreram. Algumas adolescentes associam a vida sexual precoce
(e consequentemente a gravidez/maternidade) com o abuso sexual sofrido. A violência
psicológica entrelaça as outras duas modalidades e se expressa por meio dos
sentimentos de medo, angústia e solidão, marcadas pelas disputas intra e extrafamiliares. Todas as violências vividas (fisicamente e/ou simbolicamente) falam do
lugar social vulnerável que elas ocupam na organização social. A vivência da gravidez
aparece marcada por sentimentos positivos e/ou negativos. É positiva quando
possibilita que as adolescentes saíam da rua, se dedique ao cuidado do filho, recebam
o apoio do companheiro e possibilitem a constituição de um novo grupo familiar. O
contexto negativo materializa-se no próprio corpo das adolescentes por meio de dores,
angústias, ansiedades, doenças e também pelo medo de julgamento da família. A
gravidez pode provocar a ruptura do relacionamento com o pai do filho e dificultar o
estabelecimento de novos vínculos afetivos e sexuais. No plano concreto, a
adolescente em muitos casos, precisou sair da escola, adquirir novas responsabilidades
e arrumar trabalho para manter-se e ao seu filho. A luz dos resultados encontrados,
este estudo reafirma a importância da prevenção e chama a atenção das instituições
sociais responsáveis pelo acompanhamento das adolescentes (família, escola,
governos) para estabelecimento de diálogo com as adolescentes mediado por
informações sobre sexo, sexualidade e contracepção. Após a gravidez, cabe a todos os
adultos envolvidos a tarefa de apoiar e acompanhar as adolescentes e os seus filhos.
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