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Práticas discursivas maternas e compreensão de estados mentais: um estudo com crianças de 3 anos e 6 meses a 4 anosOliveira, Fernanda Germani de 13 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present paper report investigates the hypothesis of an association between the language
experiences of a child has along family environment (here also considering influence from
kindergarten school) and the development of a mental state comprehension. This experiment
questions what effects an intervention program with mothers, which aims to orient them to
use mental state explanatory language (their own mental state and others) causes on a mind
theory development on children from 3,6 years old to 4 years old, both boys and girls. The
research occurred in two local kindergarten schools from Itajaí city (SC). About 40 motherschild
pairs participated in the study where 20 of them were the experimental group (GE) and
the others 20 pairs were the control group (GC). This almost-experimental research type was
divided into three parts: a) Pre-test: the five first tasks from the mind theory study of Wellman
and Liu (2004) studies were applied to the children and only the ones who did not reached the
right answers to the fifth question of false believe attribution participated in the study. The
mothers were asked to tell a story to their child participating on the research. b) Experimental
intervention aiming to orient the mothers to use verbs and other mental terms to narrate stories
which consisted of characters mental state attribution and comprehension, including desire,
intention and others believes attribution. The training lasted four sessions, one session a week.
Mothers from the control group were guided to narrate the same stories with no specific
orientation of how to do it. Each week the researcher met the mother for an interview about
the instructions given on the previous week. The mother was told to keep the book story
during a week and she was oriented to try a verbal interaction with her child, repeating the
same story always emphasizing mental states c) Post-Test: after a week from the intervention,
the children were evaluated using the same five tasks from mind theory study. Again, the
mothers were asked to tell the child a story, using the same book story previously used in the
pre-test phase. The results presented that language causes a strong effect on the development
of mind theory in children and on the experimental group these effects were significantly
more present where mothers were asked to use verbs and other mental terms. Post-test phase
showed that children from both groups (GE) and (GC) made progress on mental state
comprehension however children from (GE) did it better especially on the false believe task.
Therefore, these results support the hypotheses that lead to an existence of a relation between
the ability to attribute mental state and language development. It also leads for the fact that
conversation between mother-child pairs made it possible to develop the ability of
comprehending and attributing mental but the use of mental terms on purpose the way it was
done on the (GE), sure causes more effect and benefits the performance in false believe tasks / O presente estudo verificou a hipótese de uma associação entre as experiências de linguagem
que a criança possui no meio familiar (considerando também as influências na escola de
educação infantil) e o desenvolvimento da compreensão de estados mentais. Pergunta-se que
efeitos um programa de intervenção com as mães, visando orientá-las no uso de linguagem
explicativa de estados mentais (próprios e alheios), produz no desenvolvimento de uma teoria
da mente, em crianças de 3 anos e 6 meses a 4 anos, de ambos os sexos. A pesquisa foi
desenvolvida em duas instituições escolares de educação infantil, localizadas no município de
Itajaí (SC). Participaram 40 díades mãe-criança, sendo 20 designadas para compor o grupo
experimental (GE) e 20 para compor o grupo controle (GC). A pesquisa, de tipo quaseexperimental,
foi desenvolvida em três fases. a) Pré-teste: foram aplicadas as cinco primeiras
tarefas de teoria da mente do estudo de Wellman e Liu (2004) e só participaram do estudo as
crianças que não deram resposta correta à quinta tarefa, de atribuição de crença falsa. As mães
foram solicitadas a contar uma história para o(a) seu(sua) filho(a) participante da pesquisa. b)
Intervenção experimental com o objetivo de orientar as mães para que utilizassem verbos e
outros termos mentais para narrar histórias que envolviam compreensão e atribuição de
estados mentais aos personagens, incluindo desejos, intenções e atribuição de crença ao outro.
Foram realizadas 4 sessões de treinamento, uma por semana. As mães do grupo controle
foram orientadas a narrar as mesmas histórias, sem orientação específica sobre o modo de
fazê-lo. Cada semana o pesquisador teve um encontro com a mãe, onde fez uma entrevista
com ela, sobre as atividades relacionadas às instruções dadas durante a semana anterior. A
mãe ficava com o livro de história durante a semana e foi orientada a exercitar a interação
verbal com a criança, contando a mesma história, sempre ressaltando os estados mentais. c)
Pós-teste: após uma semana da intervenção, as crianças foram avaliadas, por meio da
aplicação das mesmas cinco tarefas de teoria da mente. As mães foram solicitadas novamente
a contar uma história para a criança. Foi utilizado o mesmo livro de história do pré-teste. Os
resultados mostraram um forte efeito da linguagem, sobre o desenvolvimento da teoria da
mente nas crianças, sendo esse efeito maior no grupo experimental, em que as mães foram
orientadas a utilizar verbos e termos mentais. No pós-teste as crianças dos dois grupos
mostraram progressos na compreensão de estados mentais, mas as do grupo experimental
progrediram mais. E seu desempenho foi significativamente melhor nas tarefas de crença
falsa. Esses resultados dão sustentação à hipótese de uma relação entre habilidade de
atribuição de estados mentais e desenvolvimento da linguagem. Mostraram que as
conversações realizadas entre as díades mãe-criança possibilitaram o desenvolvimento da
habilidade de compreender e atribuir estados mentais, mas que o uso intencional de termos
mentais, nas condições do grupo experimental, produz maiores efeitos e favorece o
desempenho nas tarefas de crença falsa
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