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MOVIMENTOS DE UMA OCUPAÇÃO URBANA: TERRITÓRIOS, TERRITORIALIDADES E TRAJETÓRIAS SOCIOESPACIAIS DE “SEM-TETOS” EM OCUPAÇÃO NO JARDIM DOS ESTADOS (DOURADOS – MS) / MOVEMENTS OF AN URBAN OCCUPATION: TERRITORIES, TERRITORIALITIES AND PATHS SOCIOSPATIAL OF "HOMELESS" OCCUPANCY IN THE JARDIM DOS ESTADOS (DOURADOS - MS)

Andrade, Adriana Brito de 29 November 2011 (has links)
Submitted by Cibele Nogueira (cibelenogueira@ufgd.edu.br) on 2016-07-04T18:01:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ADRIANAANDRADE.pdf: 13856970 bytes, checksum: 0647bf9c1f6f877622a90e7b9d0bdedb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-04T18:01:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ADRIANAANDRADE.pdf: 13856970 bytes, checksum: 0647bf9c1f6f877622a90e7b9d0bdedb (MD5) Previous issue date: 2011-11-29 / This work aims to understand the process of production of urban space from the analyses of the movement of "homeless" in urban occupation in the neighborhood of Jardim dos Estados (Dourados - Mato Grosso do Sul). Theoretically, we assume that the entertainment production and reproduction of urban space, in the Capitalist Production Mode, is uneven and contradictory, manifesting itself in the production of the city from access, unequal uses and consumptions, privileging some and denying others of the full "right to the city." Also, the more general movement from that point out that, in general, the formation and the production of urban space in Dourados, that as part of a multi-scalar context (local, regional, national and global), its production is anchored on the capitalist process of production of space, accelerated from the seventies (twentieth century) with the expansion of monopoly capital on the field as much about the city of Dourados. Methodologically, the analysis of socio-territorial movement of occupation of urban land in the Jardim dos Estados, is founded on the attempt of "rebuilding" the socio-spatial trajectory of the occupants, seeking to demonstrate, through them, that individuals "homeless" participate in socio-spatial relations - historically built - that "define" the conditions of their continued denial of the "right to the city", especially in most nuclear way. In contrast to a "historicism" that tended the perpetuation of socio-condition "exclusion" or "precarious inclusion", the occupation movement is revealed as a form of expression and resistance / re-existence (and not just reproduction), enabling, after six years of occupation, part of the "right" city "was achieved with the right the house". / Por meio deste trabalho buscamos compreender o processo de produção do espaço urbano a partir da análise do movimento de “sem-tetos” na ocupação urbana no bairro Jardim dos Estados (Dourados – Mato Grosso do Sul). Teoricamente, partimos do entendimento de que a produção e reprodução do espaço urbano, no Modo de Produção Capitalista, é desigual e contraditória, manifestando-se na produção da cidade a partir de acessos, usos e consumos desiguais, privilegiando a alguns e negando a muitos outros o pleno “direito à cidade”. É também a partir desse movimento mais geral que apontamos, em linhas gerais, a formação e a produção do espaço urbano em Dourados, que, como parte de um contexto multi-escalar (local, regional, nacional e global), tem sua produção ancorada sobre o processo capitalista de produção do espaço, acelerado a partir dos anos setenta (século Vinte) com a expansão do capital monopolista tanto sobre o campo, como sobre a cidade de Dourados. Metodologicamente, a análise do movimento socio-territorial de ocupação de terreno urbano no Jardim dos Estados, ancora-se sobre a tentativa de “reconstrução” das trajetórias socioespaciais dos ocupantes, buscando demonstrar, a partir delas, que os sujeitos “sem-teto” participam de relações socioespaciais – historicamente construídas – que “definiram” suas condições de negação contínua do “direito à cidade”, sobretudo em sua forma mais elementar, a do direito à moradia. Em contrapartida a um “historicismo” socioespacial que tendia à perpetuação da condição de “exclusão” ou de “inclusão precária”, o movimento de ocupação se revelou como forma e expressão de resistência/(re)existência (e não simples reprodução), possibilitando que, após seis anos de ocupação, parte do “direito à cidade” fosse conquistado com o “direito a casa”.

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