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A produção do discurso lítero-musical brasileiro

Costa, Nelson Barros da January 2001 (has links)
COSTA, Nelson Barros da. A produção do discurso lítero-musical brasileiro. 2001. 486f. Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, Doutorado em Linguística Aplicada, São Paulo, 2001. / Submitted by Hanna Sandy (nannybells@gmail.com) on 2016-09-27T13:03:26Z No. of bitstreams: 1 2001_tese_nbcosta.PDF: 965936 bytes, checksum: 32101f693b724c041b7f49fe69c52187 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-09-28T21:22:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2001_tese_nbcosta.PDF: 965936 bytes, checksum: 32101f693b724c041b7f49fe69c52187 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-28T21:22:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2001_tese_nbcosta.PDF: 965936 bytes, checksum: 32101f693b724c041b7f49fe69c52187 (MD5) Previous issue date: 2001 / Este trabalho pretende analisar a Música Popular Brasileira enquanto prática discursiva, tendo como base a orientação que Dominique Maingueneau propõe para a Análise do discurso francesa. Ele também lança mão de categorias procedentes das teorias das heterogeneidades discursivas (Jacqueline Authier-Revuz), do princípio dialógico (Mikhail Bakhtin) e da intertextualidade (Kristeva, Genette, sistematizada por Nathalie Piegay-Gros), perspectivas já integradas por Maingueneau no que ele denomina de “primado do interdiscurso”. Realizamos basicamente duas tarefas: 1. Propor uma descrição da Música Popular Brasileira a partir da caracterização das diversas vertentes e movimentos que interagem num campo construído por uma prática discursiva que inclui não apenas os produtores efetivos de canções, mas também os discursos que as comentam e divulgam. Para isso, utilizamos as categorias de posicionamento, comunidade discursiva, etos, domínios enunciativos etc. Esta descrição é desenvolvida no capítulo III, após a definição da orientação teórica (capítulo I), da hipótese teórica e das opções metodológicas (capítulo II); 2. Discutir a hipótese de que discurso lítero-musical brasileiro dos nossos dias conquistou ou vem conquistando o papel de discurso constituinte, no sentido explicitado por Maingueneau, que o define como o discurso que: dá sentido aos atos da coletividade, consistindo numa forma de vida articuladora da consciência coletiva a indicar modos de sentir, de pensar e de interpretar os fatos sócio-culturais; estabelece um archéion, ou seja, determina um corpo de enunciadores consagrados e elabora uma memória para si e para a sociedade; constitui-se tematizando sua própria constituição, pretendendo ao mesmo tempo constituir-se para os outros (auto e heteroconstituição) e dizendo-se ligado a uma Fonte legitimante (a Beleza, a Verdade, Deus etc.); usa a palavra de outros discursos constituintes para legitimar sua palavra e definir seu lugar no interdiscurso. Essa discussão é o conteúdo do capítulo IV e contou também com o uso de conceitos como alusão, metáfora, interdiscursividade, intertextualidade e outros, sempre redefinidos em função da perspectiva teórica maior. O trabalho pretende, enfim, esboçar uma espécie de perfil lingüístico-discursivo da produção lítero-musical brasileira, particularmente daquela que é habitualmente chamada de Música Popular Brasileira, esperando contribuir para os que pretenderem, mais do que analisar canções isoladas, abordar produtos de sujeitos concretos inseridos em um contexto densamente povoado de diálogos e de história, em que as canções, mesmo as mais simples, são nós de uma intrincada configuração interdiscursiva. Aí se influenciam mutuamente comunidades cancionistas (do passado e do presente, nacionais e estrangeiras), comunidades discursivas de outras instituições discursivas, discursos cotidianos, ideologias etc.

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