Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-10-11T19:01:11Z No. of bitstreams: 1 2016 - Vinicius Pereira dos Santos.pdf: 3504871 bytes, checksum: b4d64d98dcd03da82970f200d2ae1972 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-11T19:01:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Vinicius Pereira dos Santos.pdf: 3504871 bytes, checksum: b4d64d98dcd03da82970f200d2ae1972 (MD5) Previous issue date: 2016-08-11 / This present work is about the social and political movement known as Aldeia Maracan? Resistance. That?s an urban indigenous movement that acts from the city of Rio de Janeiro, developed by Indians and supporters since the political struggle involving the removal of the indigenous occupation called Aldeia Maracan?, destroyed in the year of 2013 by an alliance of political and economic powers, that continues to promote an urban reform justified by the realization of sporting mega-events. Our goal is to comprehend how this indigenous movement acts within the group of libertarian and autonomist social movements acting intensively through the last years, strengthen by that moment of intense political activities in the year of 2013, in Brazil. This research was made especially by field observations, with direct participation in planning, projects, political acts and events promoted by the movement we study, besides presence in academicals events, seminars and interviews. The direct approach was complemented by reading books that could help on the analysis of the movement and its insertion in bigger social and political contexts and historical processes. Once the movement we study is part of webs of political movements that do not appear to fight for positions of hegemony, power or control, but for a world of cooperative coexistence between existing or in development diversities we propose, at the end, the metaphor of the ?rust revolution?, where these groups acts like oxidation points, slowly corroding the current social and economic system. / O presente trabalho ? uma reflex?o sobre o movimento Resist?ncia da Aldeia Maracan?. Trata-se de um movimento ind?gena urbano que atua a partir da cidade do Rio de Janeiro, desenvolvido por ind?genas e apoiadores a partir da luta pela manuten??o da Aldeia Maracan?, ocupa??o ind?gena destru?da em 2013 por uma articula??o entre governo e empresas que v?m promovendo uma intensa reforma urbana na cidade, em fun??o da realiza??o de megaeventos esportivos. O objetivo ? compreender como esse movimento ind?gena se insere no conjunto de movimentos sociais de cunho libert?rio e autonomista extremamente atuantes nos ?ltimos anos, fortalecidos pelo momento de forte efervesc?ncia pol?tica no pa?s no ano de 2013. A pesquisa foi realizada principalmente a partir de observa??o em campo, com participa??o direta em planejamentos, projetos, atos e eventos do movimento, presen?a em palestras e semin?rios e realiza??o de entrevistas. A viv?ncia direta foi complementada com a leitura de diversos autores que permitiram um aprofundamento da an?lise sobre o movimento e sua inser??o em contextos s?cio-pol?ticos e processos hist?ricos mais ampliados. Fazendo parte de redes de movimentos de luta e contesta??o que, em seus discursos, n?o buscam hegemonia ou disputas por posi??es de poder e controle, mas a realiza??o de uma situa??o de coexist?ncia cooperativa entre diversidades existentes e em constru??o, propomos, ao final, a met?fora da ?revolu??o ferrugem?, indicando que diversos movimentos atuam como pontos de oxida??o, corroendo lentamente o sistema econ?mico e social vigentes.