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Mulheres camponesas plantando saúde, semeando sonhos, tecendo redes de cuidado e de educação em defesa da vidaPulga, Vanderléia Laodete January 2014 (has links)
Esta tese consiste na identificação de contribuições político-pedagógicas dos movimentos sociais populares nas experiências e práticas culturais, integrativas, tradicionais de cuidado e de educação popular em saúde, especialmente do Movimento de Mulheres Camponesas, que poderão compor a caixa de ferramentas pedagógicas dos processos de formação de profissionais/trabalhadores (as) da saúde para sua atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) em comunidades do campo, da floresta e das águas. A pesquisa foi realizada junto ao Movimento de Mulheres Camponesas através de análise de observações, registros, documentos, histórias de vida, oficinas e círculos de cultura feitos com mulheres que participam dessa organização, como também as redes de interação com a educação popular e permanente em saúde. A pesquisa articula essas experiências e seus saberes no contexto de produção de vida, saúde e adoecimento das populações que vivem nesses territórios e os desafios para o cuidado integral e a educação em saúde. Territórios marcados pelos interesses do capital transnacional e seus impactos sobre os camponeses (as), onde os determinantes sociais e as desigualdades compõe a complexidade da situação de saúde dessas populações. Traz a ação das mulheres camponesas na produção de cuidado da vida e da saúde na sua trajetória histórica, os eixos estruturantes articulados às relações sociais de gênero, raça/etnia, classe e orientação sexual, ao feminismo e ao projeto popular de agricultura camponesa. Pelo caminho percorrido, foi possível perceber que as políticas públicas de saúde no Brasil, especialmente nos territórios de atuação dessas mulheres camponesas, são recentes e frágeis na garantia do acesso e na atenção integral à saúde. O MMC surge como espaço de luta e valorização das mulheres camponesas na conquista de direitos e a saúde emergem como uma das lutas importantes do movimento. Nele as mulheres se ressignificam, tem o cuidado com vida e a saúde como base central do seu agir e fazem experiências de libertação e emancipação, enquanto sentido profundo de sua práxis portadora de uma dinâmica educativo-terapêutica e uma mística libertadora. Dessa forma, constroem novos significados à integralidade da saúde, fortalecem o sentimento de pertença das mulheres para com o movimento, ao mesmo tempo em que fazem o enfrentamento ao agronegócio, ao neoliberalismo, à cultura machista e às formas de opressão, de exploração, de discriminação e de violência. Das experiências de organização, de cuidado, de luta e de formação que o movimento desenvolve, bem como a interação com os movimentos e práticas de educação popular em saúde e de educação permanente em saúde emergem as contribuições politico-pedagógicas que ajudam a repensar o modo de cuidar a vida e a saúde, bem como as políticas públicas de educação da saúde, tanto para o meio acadêmico, como para os processos de trabalho e educação na saúde junto ao Sistema Único de Saúde e seus atores, principalmente para a atuação no campo, nas florestas e nas águas. / This thesis consists in the identification of the social movements political-pedagogical contributions in the cultural, integrative, traditional experiences and practices of care and the popular education in health, especially in the Rural Women Movement, that would compose the pedagogical toolbox of the workers and health professional formation process to their actuation in the Single Health System in the field, forest and water communities. The search was realized along with the Rural Women Movement, through analysis of observations, records, documents, life stories, workshops and cultural circles made with women that make part of this organization, as well the interaction network with the popular and permanent health education. The search articulate these experiences and its knowledge in the life, health and illness production contest of the population that live in these territories, and the challenges for the comprehensive care and the health education. Territories marked by transnational capital interests and its impacts on farmers, were the social determinants and the inequalities make the complexity of these people health situation. It brings the rural women action in the life and health care in this historical trajectory, the structural axis articulated to social relation of gender, race/ethnicity, class and sexual orientation to the feminism and to the popular design of peasant agriculture. By the path taken, it was possible realize that the public health politics in Brazil, especially on the action territory of these rural women, are recent and frail in the ensuring access and in the comprehensive health care. The Rural Women Movement arises as a fight and valorization space of the rural women in the rights conquers and the health emerges as one of the most important movement fights. In it, women reframe there selves, have care with life, and have the health as a central bases of their action, and make liberation and emancipation experiences, as a deep sense of their praxis carried of a educative-therapeutic dynamics and a liberating mystic. Thereby, they construct new meanings to the health integrality, strengthen the women sense of belonging to the movement, at the same time that make the confronting agribusiness, neoliberalism, machist culture, and the forms of oppression, exploitation, discrimination and violence. From the organization, care, fight and formation experiences that the movement develops, as well as the interaction with the movements and health popular education practices and permanent health education emerges the political-pedagogical contributions that helps to rethink the way of care life and health, as well the health education public policy, both for academic as for the work processes and health education in the Single Health System and its actors, mainly to the field, forests and water action. / Esta tesis es la identificación de las contribuciones políticas y pedagógicas de los movimientos sociales populares en las experiencias y las prácticas culturales, de integración, de cuidado tradicional y un programa de educación para la salud, especialmente el Movimiento de Mujeres Campesinas, que podrán componer la caja de herramientas pedagógicas de procesos de formación de los trabajadores (as) y profesionales de la salud para actuación en el Sistema Único de Salud (SUS ) en comunidades del campo, de los bosques y de las aguas. La encuesta fue realizada junto al Movimiento de Mujeres Rurales a través del análisis de las observaciones, registros, documentos, historias de vida, talleres y círculos culturales realizados con mujeres que participan de esta organización, así como las redes de interacción con la educación popular y permanente en salud. La investigación articula estas experiencias y su sabiduría en el contexto de la producción de vida, salud y enfermedad de las poblaciones que viven en estos territorios y los desafíos para el cuidado integral y la educación en salud. Territorios marcados por los intereses del capital transnacional y su impacto sobre los campesinos (as), donde los determinantes sociales y las desigualdades constituyen la complejidad de la situación de salud de estas poblaciones. Trae la acción de la mujer rural en la producción del cuidado de la vida y la salud en su trayectoria histórica, los ejes estructurales articulados a las relaciones sociales de género, raza/etnia, clase y orientación sexual, al feminismo y proyecto popular de la agricultura campesina En el camino recorrido, se reveló que las políticas de salud pública en Brasil, sobre todo en los territorios de acción de estas mujeres agricultoras, son recientes y frágiles para garantizar el acceso y la atención integral de la salud. El MMC aparece como un espacio de lucha y valoración de las mujeres rurales en la conquista de los derechos y la salud surge como una de las importantes luchas del movimiento. En ella las mujeres se resignifican, tienen el cuidado con la vida y la salud como base central de su actuar y hacen experiencias de liberación y emancipación, mientras sentido profundo de su praxis portadora de una dinámica educativa-terapéutica y una mística liberadora. Por lo tanto, construyen nuevos significados a la integralidad de la salud, fortalecen el sentimiento de pertenencia de las mujeres al movimiento, mientras hacen el enfrentamiento a la agroindustria, al neoliberalismo, la cultura machista e las formas de opresión, de explotación, de discriminación y de violencia. De las experiencias de organización, de cuidado, de lucha y de formación que el movimiento desarrolla, así como la interacción con los movimientos y prácticas de la educación popular e continua en salud emergen las contribuciones políticas y pedagógicas que ayudan a repensar la forma de cuidar la vida y la salud, así como las políticas públicas de educación para la salud, tanto para la comunidad académica como de los procesos de trabajo y educación en la salud por el Sistema Nacional de Salud y sus actores, principalmente para actuar en el campo, bosques y aguas.
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Mulheres camponesas plantando saúde, semeando sonhos, tecendo redes de cuidado e de educação em defesa da vidaPulga, Vanderléia Laodete January 2014 (has links)
Esta tese consiste na identificação de contribuições político-pedagógicas dos movimentos sociais populares nas experiências e práticas culturais, integrativas, tradicionais de cuidado e de educação popular em saúde, especialmente do Movimento de Mulheres Camponesas, que poderão compor a caixa de ferramentas pedagógicas dos processos de formação de profissionais/trabalhadores (as) da saúde para sua atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) em comunidades do campo, da floresta e das águas. A pesquisa foi realizada junto ao Movimento de Mulheres Camponesas através de análise de observações, registros, documentos, histórias de vida, oficinas e círculos de cultura feitos com mulheres que participam dessa organização, como também as redes de interação com a educação popular e permanente em saúde. A pesquisa articula essas experiências e seus saberes no contexto de produção de vida, saúde e adoecimento das populações que vivem nesses territórios e os desafios para o cuidado integral e a educação em saúde. Territórios marcados pelos interesses do capital transnacional e seus impactos sobre os camponeses (as), onde os determinantes sociais e as desigualdades compõe a complexidade da situação de saúde dessas populações. Traz a ação das mulheres camponesas na produção de cuidado da vida e da saúde na sua trajetória histórica, os eixos estruturantes articulados às relações sociais de gênero, raça/etnia, classe e orientação sexual, ao feminismo e ao projeto popular de agricultura camponesa. Pelo caminho percorrido, foi possível perceber que as políticas públicas de saúde no Brasil, especialmente nos territórios de atuação dessas mulheres camponesas, são recentes e frágeis na garantia do acesso e na atenção integral à saúde. O MMC surge como espaço de luta e valorização das mulheres camponesas na conquista de direitos e a saúde emergem como uma das lutas importantes do movimento. Nele as mulheres se ressignificam, tem o cuidado com vida e a saúde como base central do seu agir e fazem experiências de libertação e emancipação, enquanto sentido profundo de sua práxis portadora de uma dinâmica educativo-terapêutica e uma mística libertadora. Dessa forma, constroem novos significados à integralidade da saúde, fortalecem o sentimento de pertença das mulheres para com o movimento, ao mesmo tempo em que fazem o enfrentamento ao agronegócio, ao neoliberalismo, à cultura machista e às formas de opressão, de exploração, de discriminação e de violência. Das experiências de organização, de cuidado, de luta e de formação que o movimento desenvolve, bem como a interação com os movimentos e práticas de educação popular em saúde e de educação permanente em saúde emergem as contribuições politico-pedagógicas que ajudam a repensar o modo de cuidar a vida e a saúde, bem como as políticas públicas de educação da saúde, tanto para o meio acadêmico, como para os processos de trabalho e educação na saúde junto ao Sistema Único de Saúde e seus atores, principalmente para a atuação no campo, nas florestas e nas águas. / This thesis consists in the identification of the social movements political-pedagogical contributions in the cultural, integrative, traditional experiences and practices of care and the popular education in health, especially in the Rural Women Movement, that would compose the pedagogical toolbox of the workers and health professional formation process to their actuation in the Single Health System in the field, forest and water communities. The search was realized along with the Rural Women Movement, through analysis of observations, records, documents, life stories, workshops and cultural circles made with women that make part of this organization, as well the interaction network with the popular and permanent health education. The search articulate these experiences and its knowledge in the life, health and illness production contest of the population that live in these territories, and the challenges for the comprehensive care and the health education. Territories marked by transnational capital interests and its impacts on farmers, were the social determinants and the inequalities make the complexity of these people health situation. It brings the rural women action in the life and health care in this historical trajectory, the structural axis articulated to social relation of gender, race/ethnicity, class and sexual orientation to the feminism and to the popular design of peasant agriculture. By the path taken, it was possible realize that the public health politics in Brazil, especially on the action territory of these rural women, are recent and frail in the ensuring access and in the comprehensive health care. The Rural Women Movement arises as a fight and valorization space of the rural women in the rights conquers and the health emerges as one of the most important movement fights. In it, women reframe there selves, have care with life, and have the health as a central bases of their action, and make liberation and emancipation experiences, as a deep sense of their praxis carried of a educative-therapeutic dynamics and a liberating mystic. Thereby, they construct new meanings to the health integrality, strengthen the women sense of belonging to the movement, at the same time that make the confronting agribusiness, neoliberalism, machist culture, and the forms of oppression, exploitation, discrimination and violence. From the organization, care, fight and formation experiences that the movement develops, as well as the interaction with the movements and health popular education practices and permanent health education emerges the political-pedagogical contributions that helps to rethink the way of care life and health, as well the health education public policy, both for academic as for the work processes and health education in the Single Health System and its actors, mainly to the field, forests and water action. / Esta tesis es la identificación de las contribuciones políticas y pedagógicas de los movimientos sociales populares en las experiencias y las prácticas culturales, de integración, de cuidado tradicional y un programa de educación para la salud, especialmente el Movimiento de Mujeres Campesinas, que podrán componer la caja de herramientas pedagógicas de procesos de formación de los trabajadores (as) y profesionales de la salud para actuación en el Sistema Único de Salud (SUS ) en comunidades del campo, de los bosques y de las aguas. La encuesta fue realizada junto al Movimiento de Mujeres Rurales a través del análisis de las observaciones, registros, documentos, historias de vida, talleres y círculos culturales realizados con mujeres que participan de esta organización, así como las redes de interacción con la educación popular y permanente en salud. La investigación articula estas experiencias y su sabiduría en el contexto de la producción de vida, salud y enfermedad de las poblaciones que viven en estos territorios y los desafíos para el cuidado integral y la educación en salud. Territorios marcados por los intereses del capital transnacional y su impacto sobre los campesinos (as), donde los determinantes sociales y las desigualdades constituyen la complejidad de la situación de salud de estas poblaciones. Trae la acción de la mujer rural en la producción del cuidado de la vida y la salud en su trayectoria histórica, los ejes estructurales articulados a las relaciones sociales de género, raza/etnia, clase y orientación sexual, al feminismo y proyecto popular de la agricultura campesina En el camino recorrido, se reveló que las políticas de salud pública en Brasil, sobre todo en los territorios de acción de estas mujeres agricultoras, son recientes y frágiles para garantizar el acceso y la atención integral de la salud. El MMC aparece como un espacio de lucha y valoración de las mujeres rurales en la conquista de los derechos y la salud surge como una de las importantes luchas del movimiento. En ella las mujeres se resignifican, tienen el cuidado con la vida y la salud como base central de su actuar y hacen experiencias de liberación y emancipación, mientras sentido profundo de su praxis portadora de una dinámica educativa-terapéutica y una mística liberadora. Por lo tanto, construyen nuevos significados a la integralidad de la salud, fortalecen el sentimiento de pertenencia de las mujeres al movimiento, mientras hacen el enfrentamiento a la agroindustria, al neoliberalismo, la cultura machista e las formas de opresión, de explotación, de discriminación y de violencia. De las experiencias de organización, de cuidado, de lucha y de formación que el movimiento desarrolla, así como la interacción con los movimientos y prácticas de la educación popular e continua en salud emergen las contribuciones políticas y pedagógicas que ayudan a repensar la forma de cuidar la vida y la salud, así como las políticas públicas de educación para la salud, tanto para la comunidad académica como de los procesos de trabajo y educación en la salud por el Sistema Nacional de Salud y sus actores, principalmente para actuar en el campo, bosques y aguas.
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El programa AURORA en pandemia: La capacidad de adaptación de la Estrategia Rural para atender mujeres víctimas de violencia de género intrafamiliar en Tapo – TarmaSucuitana Martinez, Melany Scarlet 09 August 2023 (has links)
Como parte del acontecimiento adverso de la pandemia por el Covid-19, el concepto de
adaptabilidad se torna un valor necesario para nuestras sociedades y también para el
Estado en el ámbito de las políticas públicas. Sumado a ello, al declararse el
confinamiento social obligatorio, la situación de violencia de género intrafamiliar contra
las mujeres se agravó; sobre todo, en las zonas rurales del Perú, lo cual demandó una
respuesta estatal rápida. Por ello, se ha optado en elegir la política pública de Estado
contra la violencia de género en zonas rurales denominada la Estrategia Rural del
Programa Nacional AURORA a cargo del MIMP. El objetivo de la investigación es
determinar los factores que contribuyeron a la adaptabilidad de esta política frente al
Covid-19 para implementar la Ruta de Atención integral a mujeres afectadas por violencia
de género intrafamiliar. La naturaleza de la investigación es cualitativa aplicada a un
estudio de caso. Para ello, se ha realizado un trabajo de campo, en el cual se han
realizado entrevistas semiestructuradas que han permitido comprobar que la adaptación
histórica de la política, el rol de los burócratas de la calle y la participación comunal han
contribuido a la adaptabilidad al contexto de la Emergencia Sanitaria por el Covid-19 en
el distrito de Tapo en Tarma, Junín. En ese sentido, este caso puede ser usado como
ejemplo de buenas prácticas en el ámbito de la adaptación de políticas públicas
orientadas a hacer frente a la violencia de género en zonas rurales y, de la misma
manera, incentivar su estudio. Esto debido a que, a pesar de la gravedad del asunto,
existe un gran vacío en la literatura en relación al estudio de casos de políticas públicas
orientadas a mitigar la violencia de género en zonas rurales del Perú.
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