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Violência doméstica e de gênero: perfil sociodemográfico e psicossocial de mulheres abrigadas / Domestic and gender violence: sociodemographic and psychosocial profile of sheltered women.

Paula Licursi Prates 22 October 2007 (has links)
Introdução: A violência contra a mulher tem sido considerada uma violação dos direitos humanos e um importante problema de saúde pública, tanto no que se refere aos cuidados, quanto com as relações de gênero que permeiam o fenômeno. Após este reconhecimento, serviços de atendimento às mulheres em situação de violência foram criados no âmbito das políticas públicas, entre eles os abrigos para mulheres que sofreram violência doméstica e se encontram em risco. Objetivo: Descrever e analisar o perfil sociodemográfico e psicossocial de usuárias de um destes abrigos da cidade de São Paulo. Método: Estudo quantiqualitativo realizado por meio de consulta aos prontuários da instituição. Foram coletados dados de natureza sociodemográfica, de violência, de saúde e aspectos do abrigamento de 72 mulheres atendidas no período de 2001 a 2005. Resultados: A violência perpassa todas as faixas de idade (17 a 46 anos) e tempos de união. A predominância de escolaridade está no ensino fundamental. 66,7% das mulheres mantinha relacionamentos estáveis, o que aponta para a maior incidência da violência contra a mulher no espaço doméstico e conjugal. 40,3% das mulheres eram donas de casa quando entraram no abrigo. Os tipos de violência mais relatados foram a física, a psicológica e a sexual. 86,1% das mulheres recebeu acompanhamento jurídico, dos quais 43,5% eram processos criminais, 5% familiares e 46,5% ambos. A maioria dos tratamentos de saúde foi de natureza psicológica. Após o abrigamento, 51,4% das mulheres iniciaram vida nova e/ou retornaram para família e 27,8% retornou para o companheiro. As mulheres que iniciaram vida nova apresentaram relacionamento interpessoal adequado, adesão à proposta do abrigo e condições para o desligamento. As mulheres que retornaram para os parceiros, na maioria não aderiram à proposta do abrigo e não apresentavam condições para o desligamento. Os motivos para o retorno parecem estar relacionados a uma concepção de feminilidade que marca a subjetividade das mulheres. Considerações Finais: Os dados apontam para a complexidade da violência e sugerem a existência de condições de diferentes ordens, envolvidas na definição do destino da abrigada. A realização de acompanhamento pós-abrigamento, de formação e de supervisão para as equipes é fundamental neste tipo de serviço. É necessário ainda que o abrigo encontre-se inserido numa política pública de assistência integral à mulher para que promova autonomia. / Introduction: Violence against women has been considered a violation of human rights and an important public health problem concerning both care and gender relationships that involve the phenomenon. After this acknowledgement, centers to care for women subjects of violence were created within public policies, comprising shelters for women at risk and victims of intimate partner violence. Objective: To describe the sociodemographic and psychosocial aspects of users of one shelter in the city of Sao Paulo. Method: Quantitative and qualitative study performed by reviewing records of the shelter. Were collected sociodemographic, violence and health-related data and sheltering aspects of 72 women seen in the period between 2001 and 2005. Results: Violence comprises all age ranges (17 to 46 years) and duration of relationship. Educational level was predominantly elementary school level. Out of the total, 66.7% of the women maintained stable relationships, which pointed towards higher incidence of domestic violence perpetrated at home and by intimate partner. When they first came to the shelter, 40.3% of the women were housewives. The most frequently reported types of violence were physical, psychological and sexual. 86.1% of the women received legal support, comprising 43.5% criminal lawsuits, 5% family court matters and 46.5% combined matters. The most frequently required heath treatment was psychological. After joining the shelter, 51.4% of the women started a new life and/or went back to their families and 27.8% made up with their former spouse. Women that started a new life presented appropriate interpersonal relationship, compliance with the shelter proposal and good conditions to be unsheltered. Most women who made up with former spouses did not comply with the shelter proposal and had no conditions to be unsheltered. The reasons for making up with former spouses seem to be related with a concept of feminineness that stresses the subjectivity of women. Closing Remarks: The data point out the complexity of violence and suggest the existence of conditions of different orders involved in the decision of the women about their destination. Post-shelter accompanying and training and supervision for the teams are essential in this type of center. The shelter should also be part of women-oriented public policies that promote autonomy.
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Violência doméstica e de gênero: perfil sociodemográfico e psicossocial de mulheres abrigadas / Domestic and gender violence: sociodemographic and psychosocial profile of sheltered women.

Prates, Paula Licursi 22 October 2007 (has links)
Introdução: A violência contra a mulher tem sido considerada uma violação dos direitos humanos e um importante problema de saúde pública, tanto no que se refere aos cuidados, quanto com as relações de gênero que permeiam o fenômeno. Após este reconhecimento, serviços de atendimento às mulheres em situação de violência foram criados no âmbito das políticas públicas, entre eles os abrigos para mulheres que sofreram violência doméstica e se encontram em risco. Objetivo: Descrever e analisar o perfil sociodemográfico e psicossocial de usuárias de um destes abrigos da cidade de São Paulo. Método: Estudo quantiqualitativo realizado por meio de consulta aos prontuários da instituição. Foram coletados dados de natureza sociodemográfica, de violência, de saúde e aspectos do abrigamento de 72 mulheres atendidas no período de 2001 a 2005. Resultados: A violência perpassa todas as faixas de idade (17 a 46 anos) e tempos de união. A predominância de escolaridade está no ensino fundamental. 66,7% das mulheres mantinha relacionamentos estáveis, o que aponta para a maior incidência da violência contra a mulher no espaço doméstico e conjugal. 40,3% das mulheres eram donas de casa quando entraram no abrigo. Os tipos de violência mais relatados foram a física, a psicológica e a sexual. 86,1% das mulheres recebeu acompanhamento jurídico, dos quais 43,5% eram processos criminais, 5% familiares e 46,5% ambos. A maioria dos tratamentos de saúde foi de natureza psicológica. Após o abrigamento, 51,4% das mulheres iniciaram vida nova e/ou retornaram para família e 27,8% retornou para o companheiro. As mulheres que iniciaram vida nova apresentaram relacionamento interpessoal adequado, adesão à proposta do abrigo e condições para o desligamento. As mulheres que retornaram para os parceiros, na maioria não aderiram à proposta do abrigo e não apresentavam condições para o desligamento. Os motivos para o retorno parecem estar relacionados a uma concepção de feminilidade que marca a subjetividade das mulheres. Considerações Finais: Os dados apontam para a complexidade da violência e sugerem a existência de condições de diferentes ordens, envolvidas na definição do destino da abrigada. A realização de acompanhamento pós-abrigamento, de formação e de supervisão para as equipes é fundamental neste tipo de serviço. É necessário ainda que o abrigo encontre-se inserido numa política pública de assistência integral à mulher para que promova autonomia. / Introduction: Violence against women has been considered a violation of human rights and an important public health problem concerning both care and gender relationships that involve the phenomenon. After this acknowledgement, centers to care for women subjects of violence were created within public policies, comprising shelters for women at risk and victims of intimate partner violence. Objective: To describe the sociodemographic and psychosocial aspects of users of one shelter in the city of Sao Paulo. Method: Quantitative and qualitative study performed by reviewing records of the shelter. Were collected sociodemographic, violence and health-related data and sheltering aspects of 72 women seen in the period between 2001 and 2005. Results: Violence comprises all age ranges (17 to 46 years) and duration of relationship. Educational level was predominantly elementary school level. Out of the total, 66.7% of the women maintained stable relationships, which pointed towards higher incidence of domestic violence perpetrated at home and by intimate partner. When they first came to the shelter, 40.3% of the women were housewives. The most frequently reported types of violence were physical, psychological and sexual. 86.1% of the women received legal support, comprising 43.5% criminal lawsuits, 5% family court matters and 46.5% combined matters. The most frequently required heath treatment was psychological. After joining the shelter, 51.4% of the women started a new life and/or went back to their families and 27.8% made up with their former spouse. Women that started a new life presented appropriate interpersonal relationship, compliance with the shelter proposal and good conditions to be unsheltered. Most women who made up with former spouses did not comply with the shelter proposal and had no conditions to be unsheltered. The reasons for making up with former spouses seem to be related with a concept of feminineness that stresses the subjectivity of women. Closing Remarks: The data point out the complexity of violence and suggest the existence of conditions of different orders involved in the decision of the women about their destination. Post-shelter accompanying and training and supervision for the teams are essential in this type of center. The shelter should also be part of women-oriented public policies that promote autonomy.
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Centro de Referência da Mulher Casa Brasilândia: um estudo sobre o processo de abrigamento de mulheres em situação de risco de morte na cidade de São Paulo

Izumi, Maria Nilda Conceição 04 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Nilda Conceicao Izumi.pdf: 2250213 bytes, checksum: be525a181e4a5d3219c9053c15c5bf3b (MD5) Previous issue date: 2015-05-04 / This research aims to study the determinations of gender-based violence with the goal to understand the process of institutionalization and deinstitutionalization of women at risk and threat of death who were attended at the Woman's Reference Center (WRC) called Casa Brasilândia. Violence against women is a social question which is the work's object of social workers, and is present in Brazilian society as well as in the world s in its various forms, dimensions and expresses shocking data. The referral to the shelters is offered as an extreme option used to ensure the physical and psychological integrity of women exposed to imminent risk of death and when there are no other possibilities to keep them away of the author's aggression or threat. The theoretical research was based on the categories: gender-based relations, women's movement, domestic violence against women, gender-based violence and institutionalized women. The literature was focused in finding information about domestic violence in electronic sources, as well as in books, magazines, newspapers, journal articles, and quantitative research. The empirical research, which was also qualitative, discovered 72 records of women assisted by WRC and who were sent to shelters from 2011 to 2014. Beyond the documentary research, we interviewed two women so they could speak for themselves about the experience of the being in and out of the shelter. Throughout these two interviews we could understand the meanings that the women attributed to their own experience. We interviewed, also, a social worker and a psychologist (coordinator), both from the technical team of the WRC Casa Brasilândia in order to know what was their comprehension about the process of institutionalization and deinstitutionalization of women who suffered violence and were threatened of death. In the process of institutionalization and deinstitutionalization we could find three stages: 1. the institutionalization, when we analyzed the reasons that led to this decision; 2. the permanence in the shelter and all the difficulties related to rule's compliance and interpersonal cohabitation; 3. the deinstitutionalization, trying to understand the reasons for this, analyzing the risks and possibilities about the physical and emotional integrity of these women. In conclusion, despite of the progress related to the legal protection and organized services, we still face a negligent State and a lack of resources to fight against gender-based violence. This kind of violence is not understood as part of a major situation of violence and as part of the social question which requires public politics to solve / Esta pesquisa tem por foco o estudo das determinações postas na situação de violência de gênero para compreender o processo de abrigamento e desabrigamento das mulheres em situação de risco e ameaça de morte atendidas pelo Centro de Referência da Mulher Casa Brasilândia. A violência contra a mulher é considerada uma das expressões da questão social, objeto de trabalho dos assistentes sociais, está presente na sociedade brasileira e no mundo, nas suas diferentes modalidades e dimensões, e expressa números considerados alarmantes. O encaminhamento para as Casas-abrigo se apresenta como uma medida extrema, necessária para a integridade física e psicológica da mulher nas situações em que se encontra ameaçada e exposta a risco iminente de morte, e não existem alternativas possíveis para mantê-las afastadas do autor da agressão e/ou ameaça. A pesquisa em fontes teóricas incidiu nas categorias: relações de gênero, movimento feminista, violência doméstica contra a mulher, violência de gênero e mulheres abrigadas. A pesquisa bibliográfica consistiu na busca de dados acerca da violência doméstica em fontes eletrônicas, assim como livros, revistas, jornais, artigos científicos e pesquisas quantitativas. A pesquisa empírica, de natureza qualitativa, recaiu no estudo de 72 prontuários de mulheres atendidas pelo CRM e encaminhadas às casas-abrigo no período de 2011 a 2014. Além da pesquisa documental, entrevistamos duas mulheres para que pudessem falar por si mesmas sobre a vivência do processo de abrigamento e desabrigamento, buscando compreender os significados que elas atribuíram ao vivido. Foram entrevistadas, também, uma assistente social e uma psicóloga (coordenadora), da equipe técnica do Centro Referência da Mulher Casa Brasilândia, com o objetivo de conhecer qual o entendimento que estas profissionais têm acerca do processo de abrigamento e desabrigamento de mulheres vítimas de violência e ameaçadas de morte. No processo de abrigamento e desabrigamento, pudemos localizar três momentos: 1. o abrigamento, quando analisamos os motivos que levaram ao abrigamento e a decisão de ingressar no abrigo; 2. a permanência no abrigo, quando se evidenciaram as dificuldades de observância das regras e a convivência interpessoal dentro do abrigo; 3. o desabrigamento, com foco nos motivos do desabrigamento, analisando os riscos e possibilidades postas nessa situação em relação à garantia da integridade física e emocional dessas mulheres. Concluímos que, apesar dos avanços em relação ao marco legal e serviços de atenção à violência doméstica contra a mulher, ainda perdura a omissão do Estado, na medida em que esta expressão da questão social ainda não é percebida como questão de caráter público, que exige estratégias de enfrentamento também públicas

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