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As multi-interações na plataforma “the wolrd we want” na construção da nova agenda global de desenvolvimento sustentável.

Silva, Mayara Karla Dantas da 28 July 2016 (has links)
Submitted by Morgana Silva (morgana_linhares@yahoo.com.br) on 2016-09-13T18:43:37Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 11378587 bytes, checksum: 8de9afed11fbdc2f1ae6911a0ff917a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-13T18:43:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 11378587 bytes, checksum: 8de9afed11fbdc2f1ae6911a0ff917a6 (MD5) Previous issue date: 2016-07-28 / "Everything is connected." This is the maximum of our century. With the digital network it has become stronger because we are even more entangled in a network of complex and changing networks, consisting of nodes (actants of all kinds) and edges (connections). However, the nodes are only part of a whole. Nodes connected are simply a static structure. Therefore, there is something that gives life to the network: the dynamics - the movements that the nodes perform, depending on the connections, revealing multiinteractions in digital networks. The multi-interactions are a type of communication action, hybrid and singular among actants that, by allowing mediation in the communication standard "all-all" without considerably reduce reciprocity between them, has reshaped the world in various dimensions, including the way to do global politics. The World We Want platform, created by the United Nations to join in an unprecedented way the opinion of civil society in building the new global agenda, called Sustainable Development Goals (SDGs), illustrates this process. After all, the platform shows that the UN has appropriated the cyberculture attributes to an experiment complex and impossible before the digital culture. Therefore, our goal is to accompany the phenomenon of multiinteractions in The World We Want platform to understand, from the Web macro dimension, how the UN faced the complexity permeated throughout this communication process and converted the conflict in a consensus, the SDGs Agenda. Therefore, for the methodological procedure, we use the systems of Information Architecture, the Heuristic Evaluation by Nielsen, Actor-Network Theory and its extension, the Cartography of Controversies. From the analysis, we conclude that the UN used the complexity of multiinteractions to achieve your goal, turning The World We Want in a hub of sustainability debates and stimulating the collective intelligence and collaborative processes in network. However, although the platform has changed the way of building global agendas and has described as a tool for promoting democracy, we understand that it has not yet reached that level. Therefore, the platform allowed the people to be heard, but not to participate in decisions by the summit, making the SDGs Agenda another document that only supports the UN consolidated discourse for almost four decades. / “Tudo está conectado”. Esta é a máxima do nosso século. E com a rede digital ela se tornou mais forte, pois estamos ainda mais emaranhados em uma rede de redes complexas e mutáveis, compostas por nós (actantes de todos os tipos) e arestas (conexões). Contudo, os nós sozinhos são apenas partes de um todo e os nós conectados não passam de uma estrutura estática. Logo, existe algo que dá vida à rede: as dinâmicas – os movimentos que os nós realizam em função das conexões, revelando, na rede digital, as multiinterações. As multi-interações são um tipo de ação comunicativa, híbrida e singular entre os actantes que, ao permitir a mediação no padrão de comunicação “todos-todos”, sem reduzir, consideravelmente, a reciprocidade entre eles, tem reconfigurado o mundo em várias dimensões, inclusive na forma de fazer política global. A plataforma The World We Want, criada pela ONU para aderir de forma inédita a opinião da sociedade civil na construção da nova agenda global, denominada Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ilustra tal processo. Afinal, a plataforma revela a ONU se apropriando dos atributos da cibercultura para realizar uma experiência complexa e impossível antes da cultura digital. Nosso objetivo se constitui, portanto, no acompanhamento do fenômeno das multi-interações na plataforma The World We Want para entender, a partir da dimensão macro da Web, como a ONU enfrentou a complexidade permeada em todo esse processo comunicacional e converteu os conflitos num consenso, a Agenda ODS. Para tanto, quanto procedimento metodológico, nos apropriamos dos Sistemas da Arquitetura da Informação, da Avaliação Heurística de Nielsen, da Teoria Ator-Rede e de sua extensão, a Cartografia de Controvérsias. E, a partir da análise, concluímos que a ONU usou a própria complexidade das multi-interações para atingir seu objetivo, transformando a The World We Want em um hub dos debates da sustentabilidade e estimulando a inteligência coletiva e os processos colaborativos em rede. No entanto, embora a plataforma tenha mudado a forma de construir agendas globais e seja descrita como um instrumento de promoção da democracia, entendemos que ela não atingiu esse nível ainda. Pois, ela permitiu que a população fosse ouvida, mas não que esta participasse das decisões junto à cúpula da ONU, tornando a Agenda ODS mais um documento que apenas sustenta o discurso consolidado da Organização há quase quatro décadas.

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