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Avaliação do sinal eletromiografico e da histomorfometria do musculo vasto lateral em diferentes posicionamentos de eletrodos, intensidades de contração e generos / Evaluation of the electromyographic signal and the histomorphometry of vastus lateralis muscle in different electrodes placement, intensities of contraction and genders

Sakabe, Fabiana Forti 15 August 2018 (has links)
Orientador: Fausto Berzin / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-15T03:24:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sakabe_FabianaForti_D.pdf: 2084817 bytes, checksum: b0340d79b05862a9990b4042a871cf3b (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Tem sido demonstrado que os sinais eletromiográficos e a histomorfometria diferem ao longo do ventre muscular e entre os gêneros, porém a relação entre esses parâmetros não está bem estabelecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eletromiografia (EMG) em diferentes intensidades de contração (IC) isométrica voluntária (10 a 100%) e posicionamentos de eletrodos (PE) sobre o músculo vasto lateral proximal (VLP) e distal (VLD), assim como a histomorfometria em ambos os gêneros. Participaram 11 mulheres e 7 homens (22,0+2,1 e 23,3+2,5 anos, respectivamente), sem lesões nos membros inferiores. Inicialmente foi obtida uma linha de base para determinação da força máxima de extensão da perna (célula de carga MM-100 (KRATOS®)). Para a coleta da EMG foi utilizado o módulo de aquisição EMG-1000 da Lynx® (16 bits de resolução, filtro passa-banda de 20-1000 Hz e freqüência de amostragem 2000 Hz). Dois eletrodos de superfície ativos simples diferencial (Lynx®, ganho 20x) com distância intereletrodo de 10mm foram posicionados sobre o VLP e VLD. O eletrodo de referência foi fixado à tuberosidade da tíbia. O sinal foi coletado simultaneamente nos eletrodos e na célula de carga em diferentes IC por 5 segundos, repetida por 3 vezes e com intervalo de 1 minuto. A EMG foi processada no software Matlab® 6.5.1, sendo determinados o RMS e a freqüência mediana (FM). Após a EMG, foi realizada a biópsia do VLP e VLD com agulha de Bergström. Os cortes (12um) foram realizados em criostato (MICRON HM 505E a -25°C). Os principais tipos de fibras (TF) musculares (I, IIA e IID) foram delineados pela técnica dxa mATPase e a área das fibras (um2) foi analisada no software Image Manager (Leica Microsystems®). Foram utilizados os testes ANOVA com post-hoc de Tukey, o teste T de Student pareado e não pareado e a correlação de Pearson. Com o aumento da IC (10100% CIVM) houve elevação significativa do RMS (em ambos os PE e gêneros). Para a FM, de maneira geral, não houve variação com o aumento da IC (nos PE e gêneros). A força e o RMS bruto foram maiores nos homens em relação às mulheres para os dois eletrodos. A FM não diferiu entre os gêneros. Para a distribuição (%) dos TF, não houve variação tanto nos gêneros quanto nos PE. Entretanto, a área dos diferentes TF foi maior nos homens do que nas mulheres e de maneira geral, não houve variação entre os PE. Verificou-se correlação positiva entre força x área I e área II, RMS x área I e área II. Não houve correlação entre área das fibras e FM, nem entre força e FM. De acordo com os resultados obtidos, pode-se verificar que o percentual de fibras não variou entre os PE e gêneros, porém os homens apresentaram os TF, a força e o RMS maiores do que as mulheres. A FM não diferiu entre os gêneros. Deste modo, a área das fibras musculares influenciou o RMS e a força do músculo vasto lateral, sendo a diferença entre os gêneros provavelmente devido a essa variável. / Abstract: It has been shown that electromyography signal (EMGs) and histomorphometry are different along the muscle belly and between genders, although the relationship between these parameters is not clear. The aim of this study was to evaluate the EMGs in different intensities of volunteer isometric muscle contraction (10-100%) and electrodes positions over the belly of vastus lateralis muscle [proximal (VLP) and distal (VLD) portions], as well as the histomorphometry for both genders. Eleven women (22,0 ± 2,1 years) and seven men (23,3 ± 2,5 years), took part in the study. All subjects had no lesions in lower limbs. At first a baseline was made to determine the maximum force of leg extension [MM-100 load cell (KRATOS®)]. For EMG recording an EMG-1000 acquisition module (Lynx®) was used (16 bits of resolution, band-pass filter of 201000Hz and sampling frequency of 2000Hz). Two simple differential surface active electrodes (Lynx®, 20 times gain) separated by 10mm were placed over VLP and VLD muscles bellies. Reference electrode was attached to the anterior tibial tuberosity of the evaluated leg. EMGs was recorded simultaneously in both electrodes in different intensities of contraction for 5 seconds, repeated for 3 times and with one-minute intervals among contractions. Load cell signals were also recorded. EMGs were analyzed in Matlab® 6.5.1 software and RMS and median frequency (MF) values were obtained. After EMGs recordings, the muscle biopsies of VLP and VLD were performed using a Bergström needle. Histological sections (12um) were performed in cryostat (MICRON HM 505E at -25°C). The main types of muscle fibers (I, IIA and IID) were identified by mATPase technique and fibers' area (um2) was analyzed in Image Manager software (Leica Microsystems®). ANOVA test and Tukey post-hoc test, paired and non-paired Student t test, paired Student t test and Pearson test (correlations). A significant elevation of RMS was observed with the rise of contraction intensity (10-100% maximum voluntary isometric contraction - MVIC) for both genders and electrodes positions. In general, there were no variations in MF with the rise of contraction intensity (for both genders and electrodes positions). Force and absolute RMS values were higher in men compared to women for both electrodes. MF was not different between genders. For fiber types distribution (%) there was no difference between genders and between electrodes positions. However, male's fibers' areas were greater than women's and, as a general matter, there was no difference between the electrodes. A positive correlation was observed between force x type I and II fiber areas, RMS x type I and II fiber areas. There was no significant correlation between fibers' area and MF and between force and MF. According to our results the fiber type's distribution was not different between genders and electrodes; nevertheless, higher RMS and force values, as well as greater fibers' areas, were found in male group. MF was not different between genders. Finally, muscle fibers' area did influence RMS and force of vastus lateralis muscle and we suggest that this could be the reason of the observed differences between genders. / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Buco-Dental

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