Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1699049 bytes, checksum: 1479abcf9ed9ec58ea46e5f71d91ab6a (MD5) Previous issue date: 2010-09-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aimed to evaluate if the lack of visual information can alter the perception of musical notes in blind adults when compared to adults with normal vision. The sample of this study was comprised of 30 adults (15 blinds (Experimental Group - EG) and 15 with normal vision (Control Group - CG)), 7 females and 8 males in each group from 18 to 30 years old, all with normal hearing acuity. All measurements were made by the forced-choice method between two alternatives. In this method, the volunteer had always to choose the certain stimulus informed previously by the experimenter (the test stimulus) between two stimuli. The other stimulus showed was a distracter stimulus. The measurements were made in 3 experimental sessions, one for each stimulus. In each experimental session, 20 pairs of stimuli were presented at random, one stimulus was the test stimulus and the other the distracter stimulus. The musical notes used as test stimulus were D, F and A in the first octave of the piano. The distracter stimulus were the musical notes that are neighboring the test note according to the standard musical notes scale (it means that when D was the test note, the distracter notes were C and E; to the F note, the distracters were E and G). Before the beginning of the experiment, the test stimulus of the session was presented for five consecutive times and the experiment only began when the experimenter was sure that the volunteer had understood all the instructions. The rate of discrimination (the number of rights divided per the number of presentations) for each musical note were gathered according to condition (CG and EG). The statistical analysis (One-Way ANOVA) did not show significant differences between the groups F (2, 27) = 2.17, p > 0.05 to discriminate musical notes. These results suggest that the congenital lack of vision do not cause changes in the ability to discriminate musical notes in blind adults. / A presente dissertação objetivou avaliar se a privação do sistema visual altera a percepção de notas musicais de adultos cegos quando comparados a adultos com visão normal. Participaram desse estudo 30 adultos (15 cegos (Grupo Experimental - GE) e 15 com visão normal (Grupo Controle - GC)), sendo 7 do sexo feminino e 8 do sexo masculino, em cada grupo, na faixa etária de 18 a 30 anos de idade, todos com acuidade auditiva normal. Todas as medidas foram realizadas com o método da escolha forçada entre duas alternativas. Neste método, o voluntário teve sempre de escolher entre dois estímulos o estímulo pré-determinado pelo pesquisador de estímulo teste . O outro estímulo apresentado era um estímulo distrator . Foram realizadas três sessões experimentais, uma para cada estímulo teste. Em cada sessão experimental foram apresentados aleatoriamente 20 pares de estímulos, sendo um deles o estímulo teste e o outro o estímulo distrator. As notas musicais utilizadas como teste foram Ré, Fá, Lá na primeira oitava do piano. Os estímulos distratores foram as notas que na escala padrão de notas musicais encontram-se vizinhas a nota de teste (ou seja, quando a nota de teste foi Ré, as notas distratoras foram Dó e Mi; para a nota Fá, as distratoras foram Mi e Sol; e para a nota teste Lá, as distratoras foram Sol e Si). Antes do início do experimento a nota teste, referente aquela sessão, foi apresentada cinco vezes consecutivas e o experimento só foi iniciado quando foi certificado que as instruções foram compreendidas pelo participante. Os índices de discriminação (número de acertos divididos pelo número de apresentações) para cada nota musical foram reunidas por condição (GC e GE). A análise estatística (ANOVA One-Way) não mostrou diferença significativa entre os grupos F (2, 27) = 2,17, p > 0,05 quanto a discriminação de notas musicais. Estes resultados sugerem que a privação visual congênita não causa alterações na habilidade de discriminação de notas musicais em adultos cegos.

Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-05-06T13:20:07Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2988550 bytes, checksum: bb61f478d61d75baec8e92e0e6b9470f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-06T13:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2988550 bytes, checksum: bb61f478d61d75baec8e92e0e6b9470f (MD5) Previous issue date: 2015-02-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / It is known that ethanol present in the alcoholic beverages, of acute or chronic ingestion in its various levels, leave to a variety of organic alterations that can interfere with more basic behavioral and cognitive processes. In this sense, the present study aimed to evaluate the influence of acute and chronic ethanol intake in the auditory perception and neuropsychological functioning. Acute ingestion was experimentally manipulated in college students with 18 to 30 years old compared with themselves in two different sessions. In one of days, they had to ingest a quantity of alcohol proportional to their body weight and when they possessed 0.08% of ethanol in the blood they were evaluated. In another day, they drank just a placebo drink. The chronic ingestion of alcohol was evaluated in Alcoholics Anonymous participants, aged 40-60 years, who had 1-15 years of abstinence. They were evaluated in separate groups of three years of abstinence and were compared to a control group of first degree relatives. The auditory perception was evaluated by means of a test for discrimination of musical notes corresponding to standard Western scale sound frequencies. Cognitive functioning was evaluated by means of neuropsychological tests for the processes of memory, attention, and executive functioning. The results showed that both forms of alcohol intake cause perceptual hearing loss as well as the some neuropsychological subfunctions evaluated, suggesting that the use of ethanol may be a path of some cognitive impairment. / Sabe-se que o etanol, presente nas bebidas alcoólicas, ingerido de forma aguda ou crônica, em seus vários níveis, leva a uma série de alterações orgânicas que podem interferir em processos cognitivos e comportamentais básicos. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da ingestão aguda e crônica de etanol na percepção auditiva e no funcionamento neuropsicológico. Manipulou-se a ingestão aguda em estudantes universitários, de 18 a 30 anos, os comparando consigo mesmos em duas condições diferentes. Em uma delas, solicitava-se que os participantes ingerissem uma quantidade de álcool proporcional ao seu peso corporal para que no momento dos testes possuíssem 0,08 % de etanol no sangue. Na outra, ingeriam apenas uma bebida placebo. Avaliou-se a ingestão crônica do álcool em participantes de Alcoólicos Anônimos, com idades de 40 a 60 anos, que possuíam de 1 a 15 anos de abstinência, sendo que se avaliaram estes em grupos separados pelo tempo de três anos de abstinência em comparação a um grupo controle formado por parentes em primeiro grau. Avaliou-se a percepção auditiva por meio de um teste de discriminação de frequências sonoras correspondentes às notas musicais de um escala ocidental padrão. Já o funcionamento cognitivo avaliou-se por meio de testes neuropsicológicos relativos aos processos de memorização, atenção, e de funcionamento executivo. Os resultados mostraram que ambas as formas de ingestão do álcool ocasionam prejuízos perceptivos na audição, bem como em algumas das subfunções neuropsicológicas avaliadas, sugerindo que o uso do etanol pode ser um demarcador de determinadas deficiências cognitivas.