Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-06-13T16:10:37Z No. of bitstreams: 1 Thaís Pagnussat Serafini_.pdf: 534174 bytes, checksum: 117dfbbc4a390c76600b2be0c206f4a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-13T16:10:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thaís Pagnussat Serafini_.pdf: 534174 bytes, checksum: 117dfbbc4a390c76600b2be0c206f4a3 (MD5) Previous issue date: 2016-03-17 / Nenhuma / Novas abordagens estão surgindo e transformando a relação tradicional entre designers e empresas. Elas são decorrentes de fatores como a globalização, as novas tecnologias de informação, novas tendências de consumo e o surgimento de um novo panorama industrial. Os sistemas de fabricação, distribuição e consumo e os processos de design também são influenciados. Neste contexto, os designers passam a ser cada vez menos dependentes de demandas empresariais e cada vez mais solicitados na resolução de problemas sociais complexos. Se antes era inviável projetar, produzir, distribuir e propor de maneira autônoma, hoje as novas tecnologias e os ecossistemas criativos propiciam estas atividades. Surgem assim novas formas de atuar no design. Em casos onde o surgimento de uma organização é consequência da articulação de uma rede criativa, emerge a figura do designer empreendedor. Se empreender surge como uma estratégia para os jovens designers, torna-se necessário compreender como se transforma a profissão diante deste novo cenário e a partir da atuação em ecossistemas criativos. Desta maneira, este trabalho busca analisar as mudanças na atuação do designer à luz da sobreposição dos processos de design, empreendedorismo e inovação. Para tanto, a presente pesquisa exploratória realizou entrevistas individuais semi-estruturadas com designers empreendedores. Nos resultados da pesquisa, são apresentadas considerações sobre as características do designer empreendedor e sua atuação Mutante, definida pela pluralidade de finalidades de projetos que ele desenvolve, pela sobreposição de papéis e pelas relações horizontais que desenvolve com outros atores do ecossistema criativo. Além disso são apresentados insumos sobre mudanças nas relações que ele desenvolve e no próprio processo de design. Estes são sinais de expansão da atuação dos designers para desenvolver e participar de processos de projeto junto a ecossistemas criativos para a inovação social. Além disso, se prospecta que a formação dos futuros designers poderá ser impactada por estas transformações na atuação. / The traditional relationships between designers and companies are being transformed by new approaches. They result from factors such as globalization, new information technologies, new consumer trends and the rise of a new industrial panorama. Production, distribution and consumerism systems are also being influenced. In this context, designers are growing less dependent of comissions and more and more requested in complex social problems. If once designing, producing and proposing projects autonomously was not viable, today the new technologies and the creative ecosystems enable these activities. In cases where the rise of a new organization is a consequence of the articulation of a creative network, emerges the designer entrepreneur. If becoming an entrepreneur is a strategy for the young designers, it is necessary to comprehend how the profession transforms within this new scenario. The present work aims to analise the changes in design from the superposition of the design, innovation and entrepreneurship processes. For that, this research has conducted individual interviews with designers entrepreneurs as a way to comprehend their practices. In the results will be presented considerations about the characteristics of the designer entrepreneur and his mutant acting, which is defined by the plurality of design goals, by the superposition of roles and by the horizontal relationships he creates with other actors from the creative ecosystem. Besides, inputs about the changes in the design process will be presented. These are signs of the designer’s acting expansion in order to develop and participate in design processes within the Creative ecosystems for social innovation. Also, it can be prospected that these transformations will impact the instruction of future designers.