Spelling suggestions: "subject:"myelogram"" "subject:"pyelogram""
1 |
Avaliação de medula óssea em cães pancitopênicos de uma população hospitalar da região Centro-Oeste do BrasilGirardi, Angela Ferronatto 24 February 2014 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-10-17T13:01:06Z
No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Angela Ferronato Girardi.pdf: 1087116 bytes, checksum: b14af14426e1bbd4ecf1fa0238d5770b (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-11-07T14:57:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Angela Ferronato Girardi.pdf: 1087116 bytes, checksum: b14af14426e1bbd4ecf1fa0238d5770b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T14:57:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Angela Ferronato Girardi.pdf: 1087116 bytes, checksum: b14af14426e1bbd4ecf1fa0238d5770b (MD5)
Previous issue date: 2014-02-24 / CAPES / A pancitopenia pode estar associada a distúrbios intra e extramedulares. Quando a etiologia não é óbvia o exame de medula óssea é necessário. O estudo tem como objetivo avaliar a prevalência da pancitopenia, relatar e discutir alterações de medula óssea e diagnósticos diferenciais em cães pancitopênicos. A ocorrência de pancitopenia aos hemogramas realizados num período de 13 meses consecutivos em um hospital veterinário foi avaliada, e após autorização dos proprietários dos cães pancitopênicos foi obtido aspirado de medula óssea. Esfregaços foram confeccionados e corados por Giemsa, onde contagem diferencial de 500 células foi realizada e foram avaliadas relação mielóide: eritróide, celularidade, megacariócitos e exame parasitológico direto. PCR para Leishmania (Leishmania) infantum chagasi e Ehrlichia canis foi realizado a partir do aspirado de medula óssea. Hemogramas de 3120 caninos com diversas alterações clínicas foram analisados para identificar pancitopenia, que representaram 167 (5.4%) cães. Destes, foi obtida autorização de proprietários de 65 cães pancitopênicos para coleta de medula óssea. Interpretação de características quantitativas foi realizada a partir do esfregaço de medula óssea e a etiologia foi firmada em 46 (70.8%) destes, que incluiu infecção por E. canis e L. chagasi, anemia aplásica idiopática, insuficiência renal crônica e co-infecções. Em 17 (26.2%) animais não foram observadas alterações medulares. O achado mais observado foi hiperplasia mielóide e eritróide em 16 (24.6%) cães. A prevalência de pancitopenia observada foi elevada comparando a outros dados relatados em literatura, fato que pode ter ocorrido devido ao número de casos decorrentes de doenças infecciosas (58,5%) nos caninos avaliados: número expressivo decorrente de sua característica endêmica. / The pancytopenia can be associated with intra and extra medullary disorders. When the etiology is not obvious, the examination of bone marrow is necessary. The study aims to evaluate the prevalence of pancitopenia, report and discuss bone marrow alterations and pancitopenia differential diagnosis in dogs. The occurrence of pancitopenia in blood counts performed over a period of 13 consecutive months at a veterinary hospital was evaluated, and with approval of the owners of dogs, bone marrow aspirate was obtained. Smears was prepared and stained by Giemsa, where 500 cells differential count was performed and were assessed myeloid:erythroid ratio, cellularity, megakaryocytes and cytological examination. PCR for Leishmania (Leishmania) infantum chagasi and Ehrlichia canis was conducted from the bone marrow aspirate. Blood counts of 3120 canines, with several clinical changes were analyzed to identify pancitopenia, which accounted for 167 (5,4%) dogs. Of these, authorization was obtained from owners of 65 dogs for bone marrow collection. Interpretation of quantitative characteristics was carried out from the bone marrow smear and the etiology was established in 46 (70.8%) of these, which included infection by E. canis and L. chagasi, idiopathic aplastic anemia, chronic renal failure and co-infections. In 17 (26.2%) animals were not observed medullary changes. The most observed finding was myeloid and erythroid hyperplasia in 16 (24.6%) dogs. The prevalence of pancitopenia observed was high when compared with data reported in the literature, which may be due to the number of cases due to infectious diseases (58,5%) in evaluated canine: expressive number due to its endemic feature.
|
2 |
HEMOGRAMA E MIELOGRAMA DE CÃES INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE COM Rangelia vitalii / HEMOGRAM AND MYELOGRAM DOGS INFECTED WITH EXPERIMENTALLY Rangelia vitaliiFrança, Raqueli Teresinha 27 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rangelia vitalii is a member of the protozoan phylum Apicomplexa, class Sporozoasida, order Piroplasmorida, that causes a disease called rangeliosis in dogs, popularly known as " bleeding plague" or "nambyuvú". The transmission of this parasite occurs through tick and affects dogs in rural and periurban areas especially in hotter times of the year, which favors an increase in ticks population. To date this disease has been described only in Brazil. Rangeliosis is characterized by anemia, jaundice, fever, splenomegaly, generalized lymph node enlargement, hemorrhage along the gastrointestinal tract, and persistent bleeding through the tips of the pinnae, external surface of the ears, nose, and oral cavity. The aim of this study was to evaluate hematologic changes and consequent bone marrow response during the acute phase in dogs experimentally infected with Rangelia vitalii. 12 dogs were, divided into two groups: group A consisted of five healthy animals, and group B consisted of seven dogs experimentally infected with R. vitalii. After inoculation, the animals were monitored for parasitemia by blood smears from the tips of the ear. In group B the parasite was found within erythrocytes, neutrophils and monocytes five days post-inoculation (PI). Blood samples with EDTA for complete blood count (CBC) were performed on days 0, 10, 20 and 30 PI and on days 10 to 20 PI the reticulocyte count. After blood collection, the dogs were anesthetized bone marrow aspiration for the myelogram. This study demonstrated a reduction (P <0.01) in erythrocyte count, hematocrit and hemoglobin in the infected group compared to control. On day 10 PI the infected animals showed a normocytic normochromic anemia, however, on day 20 PI was observed macrocytic hypochromic anemia and increased (P <0.05) in the red cell distribution width (RDW) in the infected group compared to control. A decreased (P <0.05) in total leukocyte count as a result of a decrease in neutrophil and eosinophil count was observed in the infected animals (P <0.05). In the infected group there was also an increase in lymphocyte and monocyte count in comparasion to control (P <0.05). Increased (P <0.01) in the reticulocyte count was observed in the infected group compared to the control group. The myelogram showed a decrease (P <0.05) in myeloid:erythroid ratio as a result of increased erythroid precursors (rubriblast, prorubricyte, rubricyte and metarubricyte) and a decrease in the myeloid lineage (myelocyte, band and segmented). Other cells such as lymphocytes, plasma cells and macrophages were more frequent in bone marrow on day 20 PI in the infected group compared to the control group. Our results, we conclude that rangeliosis can lead to a regenerative, immunomediated, hemolytic anemia, together with leukopenia due to neutropenia and eosinopenia, as well as lymphocytosis and monocytosis. These findings were observed in the acute phase experimental of infection and are similar to those found in cases of natural infection at different stages of the disease. / Rangelia vitalii é um protozoário do filo Apicomplexa, classe Sporozoasida, ordem Piroplasmorida, que provoca, em caninos, uma doença denominada de rangeliose conhecida popularmente como "peste do sangue" ou "nambyuvú". A transmissão deste parasito ocorre através do carrapato e afeta cães das zonas rurais e periurbanas principalmente nas épocas mais quentes do ano, que favorecem o aumento populacional de carrapatos. Até o momento essa doença foi descrita somente no Brasil. A rangeliose pode causar anemia, icterícia, febre, esplenomegalia, linfadenomegalia, hemorragias no trato gastrintestinal e sangramento persistente pelas bordas e face externa das orelhas, narinas e cavidade oral. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações hematológicas e a resposta da medula óssea em cães infectados experimentalmente com Rangelia vitalii durante a fase aguda da infecção. Foram utilizados 12 cães, separados em dois grupos: grupo A composto por cinco animais saudáveis, e grupo B constituído por sete cães infectados experimentalmente com R. vitalii. Após inoculação, os animais foram monitorados para avaliação da parasitemia por meio de esfregaços sanguíneos de ponta de orelha. No grupo B o parasito foi encontrado no interior de eritrócitos, neutrófilos e monócitos cinco dias pós-inoculação (PI). As coletas de sangue com EDTA para a realização do hemograma foram feitas nos dias 0, 10, 20 e 30 PI. Nos dias 10 e 20 PI também foram realizadas as contagens de reticulócitos. Posteriormente à coleta de sangue, os cães foram anestesiados para coleta dos aspirados de medula óssea para realização do mielograma. Este estudo demostrou redução (P<0,01) no número eritrócitos, hematócrito e hemoglobina no grupo infectado em relação ao controle. No dia 10 PI os animais infectados apresentaram anemia normocítica normocrômica, entretanto, no dia 20 PI foi observada anemia macrocítica hipocrômica e aumento (P<0,05) na amplitude de distribuição eritroide no grupo infectado. Houve redução (P<0,05) nos leucócitos totais no grupo infectado, em relação ao grupo controle, em consequência da redução de neutrófilos e eosinófilos (P<0,05). Também ocorreu aumento (P<0,05) na contagem de linfócitos e monócitos nos cães infectados em relação ao grupo controle. Aumento (P<0,01) na contagem de reticulócitos foi observado no grupo infectado em relação ao grupo controle. No mielograma foi observado uma diminuição (P<0,05) na relação mieloide:eritroide em consequência do aumento dos precursores eritroides (rubriblasto, prorubrícito, rubrícito e metarrubrícito) e diminuição na linhagem mieloide (mielócito, bastonetes e segmentados). Outras células como linfócitos, plasmócitos e macrófagos foram mais frequentes no mielograma no dia 20 PI no grupo infectado em relação ao grupo controle. A partir dos resultados, pode-se concluir que a rangeliose causa anemia hemolítica imunomediada extravascular regenerativa, que coincide com leucopenia por neutropenia e eosinopenia, além, de linfocitose e monocitose. Estes achados que ocorrem na fase aguda da infecção experimental, são semelhantes aos encontrados em casos de infecção natural, nas diferentes fases da doença.
|
Page generated in 0.0276 seconds