1 |
Geologia, petrografia e geoquímica da suíte ofiolítica Araguacema, cinturão Araguaia.MIYAGAWA, Luciana de Jesus Penha Pamplona January 2012 (has links)
Submitted by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2014-09-26T18:50:14Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao_Luciana_Miyagawa.pdf: 15705020 bytes, checksum: 3e789fe9b83c26c7c5019f6b54230089 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-09-26T19:09:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao_Luciana_Miyagawa.pdf: 15705020 bytes, checksum: 3e789fe9b83c26c7c5019f6b54230089 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2014-09-26T19:10:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao_Luciana_Miyagawa.pdf: 15705020 bytes, checksum: 3e789fe9b83c26c7c5019f6b54230089 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-26T19:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao_Luciana_Miyagawa.pdf: 15705020 bytes, checksum: 3e789fe9b83c26c7c5019f6b54230089 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Ao longo do domínio de baixo grau metamórfico do Cinturão Araguaia foram identificadas suítes de natureza ofiolítica que se distribuem na forma de dezenas de corpos isolados, dentre eles, destaca-se a Suíte Ofiolítica Araguacema, alvo desta pesquisa. A Suíte Ofiolítica Araguacema situa-se nos arredores da cidade de mesmo nome, no noroeste do Estado do Tocantins e está encaixada, tectonicamente, nas rochas metassedimentares de baixo grau metamórfico da Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins). Essa suíte é constituída por três principais tipos litológicos: peridotitos serpentinizados, basaltos almofadados e metacherts ferríferos. Os peridotitos serpentinizados são os tipos predominantes e, em geral, são rochas faneríticas grossas, deformadas e apresentam-se recortados por veios de crisotila. Os peridotitos foram classificados em harzbugitos e wehrlitos. Os harzbugitos, considerados peridotitos mantélicos, apresentam textura predominantemente pseudomórfica dada pelas feições tipo mesh e bastite. Os wehrlitos representam peridotitos cumulados, apresentam textura cumulada evidenciada por cristais grandes de olivina, clinopiroxênio e ortopiroxênio, os quais estão parcialmente serpentinizados. No flanco NE da Suíte Ofiolítica Araguacema aflora uma expressiva camada de basaltos almofadados (pillow basaltos), na qual foram identificados três tipos de basaltos: maciços, hipovítreos com esferulitos e hialoclastitos. Os basaltos maciços estão presentes no núcleo das almofadas e pouco interagiram com a água no ambiente de fundo oceânico onde se formaram, guardando suas características vulcânicas preservadas. São homogêneos, afaníticos, com textura intersertal composta essencialmente por cristais ripiformes de plagioclásio e clinopiroxênio, os quais se encontram envolvidos pelo material vítreo. Os basaltos hipovítreos com esferulitos estão presentes nas porções intermediárias da almofada (próximo à borda) e apresentam feições de resfriamento rápido (quenching) como esferulitos, cristais aciculares e radiais de plagioclásio, minerais opacos com formas esqueletais e clinopiroxênio com terminações do tipo “rabo-de-andorinha”. Os hialoclastitos constituem a borda mais externa da almofada e, portanto, representam litotipos metassomatizados por interação com a água do mar, o que gerou mudanças mineralógicas através da substituição dos cristais de Ca-plagioclásio e augita por albita, epidoto, clorita e carbonatos, bem como transformações químicas, através do empobrecido em sílica e álcalis e o enriquecimento das concentrações de MgO e Al2O3. Os metacherts ferríferos da suíte correspondem aos sedimentos químicos marinhos de ambiente oceânico profundo, constituindo a porção superior do ofiolito. Essas rochas exibem bandamentos descontínuos milimétricos ricos em quartzo e magnetita. A microscopia eletrônica de varredura identificou, nos peridotitos serpentinizados, olivina magnesiana (forsterita), clinopiroxênio (augita), magnetita, Mg-Fe cromita, sulfetos e óxidos de Ni. Nos basaltos foram encontrados plagioclásio sódico (albita), augita, magnetita, calcocita e calcopirita. Por difratometria de raios-X foi identificado cuprita e magnésio-ferrita nos harzbugitos, e clinocloro, nimita (mica rica em Ni) e politionita (mica rica em K e Li) nos esferulitos dos basaltos. Os harzbugitos são rochas ricas em MgO, Fe2O3 e Ni e pobres em CaO, o que está refletido na mineralogia formada, essencialmente, por olivina e ortopiroxênio. Os wehrlitos, contudo, são ricos em MgO, Fe2O3, CaO, Al2O3 e Cr, o que resultou na presença da olivina, augita e magnésio-cromita. Embora haja diferença nas concentrações de alguns elementos maiores, em geral, os peridotitos mostram-se levemente empobrecidos em elementos terras raras (ETR) leves comparado aos ETR pesados, com assinaturas geoquímicas sugestivas de derivação de um manto lherzolítico. Os basaltos almofadados revelaram natureza subalcalina-toleítica do tipo MORB. As razões La/Ybn <1 confirmam essa natureza e as razões La/Smn <1 indicam ser do tipo N-MORB, resultantes de processos de fusão parcial de uma fonte mantélica empobrecida. A anomalia negativa de Sr definiu retenção de plagioclásio durante as etapas de fusão parcial para a formação dos basaltos e confirma uma fonte mantélica empobrecida do tipo plagioclásio-lherzolito, típica de basaltos de cadeia meso-oceânica N-MORB. A análise dos dados permitiu caracterizar a Suíte Ofiolítica Araguacema como um pequeno fragmento alóctone de um segmento manto/crosta oceânica bem preservada e fracamente metamorfisada, que marca um momento de oceanização da Bacia Araguaia, durante o Neoproterozóico na evolução crustal do Cinturão Araguaia.
|
2 |
Quimioestratigrafia e Bioestratigrafia da Formação Frecheirinha, Grupo Ubajara – Nordeste do BrasilMendizábal, Leticia Lourdes Chiglino 29 October 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T18:57:34Z
No. of bitstreams: 2
TESE Letícia Chinglino Mendizábal.pdf: 6158345 bytes, checksum: db330a328ce998d184840c64a1611c7d (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T18:57:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2
TESE Letícia Chinglino Mendizábal.pdf: 6158345 bytes, checksum: db330a328ce998d184840c64a1611c7d (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-10-29 / CAPES / O Grupo Ubajara localiza-se no Domínio Médio Coreaú, nordeste da Província Borborema,
constitui uma sequência de plataforma marinha rasa, conformada a base ao topo por arenitos da
Formação Trapiá, pelitos da Formação Caiçaras, calcários e margas subordinadas da Formação
Frecheirinha, e no topo arenitos e guarvacas da Formação Coreaú. Os carbonatos da Formação
Frecheirinha apresenta valores negativos de (δ 13C -3.5 ‰ e +3.7 ‰) em direção ao topo, e razão de
87Sr/86Sr entre 0.7075 e 0.7080. Pela primeira vez, são descritos para uma sequência do nordeste do
Brasil, micorfossies de parede orgânica que se caracterizam pela baixa diversidade, compreendendo
espécimens de Leiosphaeridia e Bavlinella subordinada. Esses dados, combinados com restrições de
idade mínima de 560 ± 19 Ma determinada para diques máficos que cortam a unidade, sugerem
uma idade de deposição Ediacarana entre 635 e ca. 580 Ma, para a Formação Frecherinha. A
diferença de outras unidades carbonáticas Ediacaranas no Brasil, a Formação Frecherinha não tem
depósitos glaciais associados, ou características sedimentares típicas das capas carbonaticas pósglaciais.
Os valores negativos de δ 13C refletem a bioprodutividade e as alterações do nível do mar
no momento de deposição. Os carbonatos da Formação Frecheirinha são importantes para a
compreensão da biota e as concomitantes mudanças na composição isotópica da água do mar, como
também na reconstrução paleogeográfica entre os episódios de quebra do supercontiente Rodinia e
a fusão do Gondwana.
|
3 |
Estudo de proveniência em sequências supracrustais neoproterozóicas da Zona Transversal, Província Borborema / not availableOjeda Marulanda, Carolina 14 August 2013 (has links)
A aplicação de métodos isotópicos para determinar padrões de proveniência de sequências metassedimentares siliciclásticas constitui abordagem atual em estudos de evolução crustal no Precambriano. Os métodos baseados em datação U/Pb e composição isotópica de Hf in situ têm sido combinados para reconhecer as idades e natureza de áreas -fonte (crosta reciclada ou manto), definir intervalos para sedimentação, estabelecer correlações estratigráficas entre sucessões terrígenas e, se combinadas a outras ferramentas, auxiliar na proposição de modelos geodinâmicos. Nesse sentido, estudamos rochas metassedimentares do Complexo Riacho Gravatá e Sequência Serra do Olho D\'Água utilizando datação U/Pb de zircões detríticos e caracterização da assinatura isotópica de Hf. Os grãos detríticos do Complexo Riacho Gravatá caracterizam-se por formas prismáticas e, em grande parte, terminações bi-piramidais preservadas, associadas a razões C:L entre 3:1 e 1:1, sugerindo fontes proximais e pouca reciclagem mecânica durante transporte e deposição. Os setores analisados são todos ígneos, com zonação concêntrica e setorial, e razões Th/U entre 0,15 e 2,3. O mesmo é observado para os zircões da Sequência Serra do Olho D\'Água, embora as terminações sejam sub-arredondadas indicando grau maior de retrabalhamento durante o ciclo sedimentar. Estruturas internas, razões Th/U e elongação são estritamente similares. A distribuição das idades em zircões do Complexo Riacho Gravatá define uma moda meso-neoproterozoica dominante com picos de frequência em c. 960, 1000, 1048 e 1059 Ma, coerente com as idades obtidas nos quartzitos e metaconglomerado da Sequência Serra do Olho D\'Água. Nessa última, destaca-se um conjunto importante de idades paleoproterozoicas (c. 2,1 - 1,85 Ga) que, no Complexo Riacho Gravatá, representa menos que 5% dos grãos analisados. Em todas as amostras os zircões mais jovens têm idades entre 880 e 890 Ma, e os valores \'épsilon\'Hf(t) positivos (desde +11,8) a negativos (até -23,2) são correlacionados linear e negativamente com as idades modelo \'t IND.DM\'(Hf) entre 3,2 e 1,1 Ga. O padrão isotópico de Hf e idades U/Pb nos zircões detríticos é compatível com a assinatura estimada (\'épsilon\'Hf = 1.34*\'épsilon\'Nd + 2.82) para as rochas metavulcânicas / metaplutônicas Cariris Velhos, indicando-as como as fontes prováveis para os zircões stenianos - tonianos. As áreas-fonte paleoproterozoicas correlacionam-se com os vários segmentos crustais de igual idade reconhecidos em toda Província Borborema (Terreno Alto Pajeú, Terreno Alto Moxotó, São José de Caiano/Rio Grande do Norte e ainda no Cráton São Francisco). A assinatura isotópica (idades U/Pb e \'épsilon\'Hf) da Sequência Serra do Olho D\'Água é similar àquela do Complexo Riacho Gravatá, destacando-se a população steniana - toniana como moda dominante. Esse padrão permite caracterizar a Sequência Serra do Olho D\'Água como unidade correlacionada ao evento Cariris Velhos, em desacordo com a literatura regional que a posiciona no Grupo Cachoeirinha, de idade ediacarana (c. 630 Ma). As proporções entre as modas paleoproterozoicas e meso-neoproterozoicas do Complexo Riacho Gravatá e Sequência Serra do Olho D\'Água é o aspecto mais relevante na distinção entre estas unidades, refletindo ambientes tectônicos distintos (margem passiva, bacia sin-orogênica) ou particularidades do sistema de paleodrenagens. Qualquer que seja a interpretação, os novos dados devem ser considerados em futuras propostas de modelos geodinâmicos referentes ao evento Cariris Velhos. / The application of isotopic methods to determine models for the provenance of siliciclastic meta-sedimentary sequences constitute recent studies on Precambrian crustal evolution. Methods based on in situ isotopic dating and composition of detrital zircon have been combined in order to constrain the ages and nature of the source (recycled crust or mantle), to define sedimentary intervals, establish stratigraphic correlations between terrigenic successions and, if combined with other tools, to aid in the proposition of geodynamic models. Hence, U/Pb dating of detritic zircons and the Hf isotopic signatures of the meta-sedimentary rocks of the Riacho Gravatá complex and the Serra do Olho D\'Água Sequence located in the Borborema Province (NE Brazil) have been studied. The detritic grains of the Riacho Gravatá complex have prismatic forms and, most often the bipyramidal structure is preserved, with the C:L. ratios between 3:1 and 1;1, suggesting sources close to one another and little mechanical recycling during the transportation and deposition. The sectors which have been analyzed are igneous, with concentric and sector zoned, with Th/U ratios between 0,15 and 2,3. The same thing is observed in the zircons of the Serra do Olho D\'Água Sequence, though their prisms have semi-rounded extremes indicating a higher degree of re-working during the sedimentary cycle. Their internal structures, Th/U ratios and elongation are very similar. The zircon age distribution of the Riacho Gravatá Complex defines a dominant Meso- Neoproterozoic mode with frequency peaks at c. 960, 1000, 1048 and 1059 Ma, coherent with the ages obtained in the quartzites and metaconglomerate of the Serra do Olho D\'Água. To the latter is associated a set of Paleoproterozoic ages (c.2,1-1,85 Ga) which, in the Riacho Gravatá Complex, represent less than 5% of the grains analyzed. ln all the samples the youngest zircons have ages between 880 and 890 Ma, and positive \'épsilon\'Hf(t) (from +11,8) to negative (up to -23,2) values giving a negative linear correlation with model ages of \'t IND.DM\'(Hf) between 3,2 and 1,1 Ga. The isotopic model of Hf and the U/Pb ages in detritic zircons is compatible with the estimated signature (\'épsilon\'Hf = 1.34*\'épsilon\'Nd + 2.82) for the metavolcanic/metaplutonic rocks of Cariris Velhos, indicating them as the possible sources of the Stenian-Tonian zircons. The Paleoproterozoic source correlates with the various crustal segments of similar age recognized in all the Borborema Province (Alto Pajeú Terrain, Alto Moxotó Terrain, São José de Caiano/Rio Grande do Norte and also São Francisco craton). The isotopic signature (U/Pb ages and \'épsilon\'Hf) of the Serra do Olho D\'Água Sequence is similar to that of the Riacho Gravatá Complex, distinguishing the Stenian-Tonian population as the dominant mode. This model enables us to characterize the Serra do Olho D\'Água Sequence as a unit linked to the Cariris Velhos event, in disagreement with the regional literature which situates the Cachoeirinha Group to Ediacaran age (c. 630 Ma). The proportions between the Paleoproterozoic and Mesoproterozoic modes of the Riacho Gravatá Complex and Serra do Olho D\'Água sequence are the most relevant aspect in the distinction between the units, reflecting different tectonic settings (passive margin, syn-orogenic basins) or peculiarities of the paleodrainage system. Whatever the interpretation, these new data are to be considered in future proposals as regards to geodynamic models related to the Cariris Velhos event.
|
4 |
Estudo de proveniência em sequências supracrustais neoproterozóicas da Zona Transversal, Província Borborema / not availableCarolina Ojeda Marulanda 14 August 2013 (has links)
A aplicação de métodos isotópicos para determinar padrões de proveniência de sequências metassedimentares siliciclásticas constitui abordagem atual em estudos de evolução crustal no Precambriano. Os métodos baseados em datação U/Pb e composição isotópica de Hf in situ têm sido combinados para reconhecer as idades e natureza de áreas -fonte (crosta reciclada ou manto), definir intervalos para sedimentação, estabelecer correlações estratigráficas entre sucessões terrígenas e, se combinadas a outras ferramentas, auxiliar na proposição de modelos geodinâmicos. Nesse sentido, estudamos rochas metassedimentares do Complexo Riacho Gravatá e Sequência Serra do Olho D\'Água utilizando datação U/Pb de zircões detríticos e caracterização da assinatura isotópica de Hf. Os grãos detríticos do Complexo Riacho Gravatá caracterizam-se por formas prismáticas e, em grande parte, terminações bi-piramidais preservadas, associadas a razões C:L entre 3:1 e 1:1, sugerindo fontes proximais e pouca reciclagem mecânica durante transporte e deposição. Os setores analisados são todos ígneos, com zonação concêntrica e setorial, e razões Th/U entre 0,15 e 2,3. O mesmo é observado para os zircões da Sequência Serra do Olho D\'Água, embora as terminações sejam sub-arredondadas indicando grau maior de retrabalhamento durante o ciclo sedimentar. Estruturas internas, razões Th/U e elongação são estritamente similares. A distribuição das idades em zircões do Complexo Riacho Gravatá define uma moda meso-neoproterozoica dominante com picos de frequência em c. 960, 1000, 1048 e 1059 Ma, coerente com as idades obtidas nos quartzitos e metaconglomerado da Sequência Serra do Olho D\'Água. Nessa última, destaca-se um conjunto importante de idades paleoproterozoicas (c. 2,1 - 1,85 Ga) que, no Complexo Riacho Gravatá, representa menos que 5% dos grãos analisados. Em todas as amostras os zircões mais jovens têm idades entre 880 e 890 Ma, e os valores \'épsilon\'Hf(t) positivos (desde +11,8) a negativos (até -23,2) são correlacionados linear e negativamente com as idades modelo \'t IND.DM\'(Hf) entre 3,2 e 1,1 Ga. O padrão isotópico de Hf e idades U/Pb nos zircões detríticos é compatível com a assinatura estimada (\'épsilon\'Hf = 1.34*\'épsilon\'Nd + 2.82) para as rochas metavulcânicas / metaplutônicas Cariris Velhos, indicando-as como as fontes prováveis para os zircões stenianos - tonianos. As áreas-fonte paleoproterozoicas correlacionam-se com os vários segmentos crustais de igual idade reconhecidos em toda Província Borborema (Terreno Alto Pajeú, Terreno Alto Moxotó, São José de Caiano/Rio Grande do Norte e ainda no Cráton São Francisco). A assinatura isotópica (idades U/Pb e \'épsilon\'Hf) da Sequência Serra do Olho D\'Água é similar àquela do Complexo Riacho Gravatá, destacando-se a população steniana - toniana como moda dominante. Esse padrão permite caracterizar a Sequência Serra do Olho D\'Água como unidade correlacionada ao evento Cariris Velhos, em desacordo com a literatura regional que a posiciona no Grupo Cachoeirinha, de idade ediacarana (c. 630 Ma). As proporções entre as modas paleoproterozoicas e meso-neoproterozoicas do Complexo Riacho Gravatá e Sequência Serra do Olho D\'Água é o aspecto mais relevante na distinção entre estas unidades, refletindo ambientes tectônicos distintos (margem passiva, bacia sin-orogênica) ou particularidades do sistema de paleodrenagens. Qualquer que seja a interpretação, os novos dados devem ser considerados em futuras propostas de modelos geodinâmicos referentes ao evento Cariris Velhos. / The application of isotopic methods to determine models for the provenance of siliciclastic meta-sedimentary sequences constitute recent studies on Precambrian crustal evolution. Methods based on in situ isotopic dating and composition of detrital zircon have been combined in order to constrain the ages and nature of the source (recycled crust or mantle), to define sedimentary intervals, establish stratigraphic correlations between terrigenic successions and, if combined with other tools, to aid in the proposition of geodynamic models. Hence, U/Pb dating of detritic zircons and the Hf isotopic signatures of the meta-sedimentary rocks of the Riacho Gravatá complex and the Serra do Olho D\'Água Sequence located in the Borborema Province (NE Brazil) have been studied. The detritic grains of the Riacho Gravatá complex have prismatic forms and, most often the bipyramidal structure is preserved, with the C:L. ratios between 3:1 and 1;1, suggesting sources close to one another and little mechanical recycling during the transportation and deposition. The sectors which have been analyzed are igneous, with concentric and sector zoned, with Th/U ratios between 0,15 and 2,3. The same thing is observed in the zircons of the Serra do Olho D\'Água Sequence, though their prisms have semi-rounded extremes indicating a higher degree of re-working during the sedimentary cycle. Their internal structures, Th/U ratios and elongation are very similar. The zircon age distribution of the Riacho Gravatá Complex defines a dominant Meso- Neoproterozoic mode with frequency peaks at c. 960, 1000, 1048 and 1059 Ma, coherent with the ages obtained in the quartzites and metaconglomerate of the Serra do Olho D\'Água. To the latter is associated a set of Paleoproterozoic ages (c.2,1-1,85 Ga) which, in the Riacho Gravatá Complex, represent less than 5% of the grains analyzed. ln all the samples the youngest zircons have ages between 880 and 890 Ma, and positive \'épsilon\'Hf(t) (from +11,8) to negative (up to -23,2) values giving a negative linear correlation with model ages of \'t IND.DM\'(Hf) between 3,2 and 1,1 Ga. The isotopic model of Hf and the U/Pb ages in detritic zircons is compatible with the estimated signature (\'épsilon\'Hf = 1.34*\'épsilon\'Nd + 2.82) for the metavolcanic/metaplutonic rocks of Cariris Velhos, indicating them as the possible sources of the Stenian-Tonian zircons. The Paleoproterozoic source correlates with the various crustal segments of similar age recognized in all the Borborema Province (Alto Pajeú Terrain, Alto Moxotó Terrain, São José de Caiano/Rio Grande do Norte and also São Francisco craton). The isotopic signature (U/Pb ages and \'épsilon\'Hf) of the Serra do Olho D\'Água Sequence is similar to that of the Riacho Gravatá Complex, distinguishing the Stenian-Tonian population as the dominant mode. This model enables us to characterize the Serra do Olho D\'Água Sequence as a unit linked to the Cariris Velhos event, in disagreement with the regional literature which situates the Cachoeirinha Group to Ediacaran age (c. 630 Ma). The proportions between the Paleoproterozoic and Mesoproterozoic modes of the Riacho Gravatá Complex and Serra do Olho D\'Água sequence are the most relevant aspect in the distinction between the units, reflecting different tectonic settings (passive margin, syn-orogenic basins) or peculiarities of the paleodrainage system. Whatever the interpretation, these new data are to be considered in future proposals as regards to geodynamic models related to the Cariris Velhos event.
|
5 |
A Plataforma Carbonática Araras no sudoeste do Cráton Amazônico, Mato Grosso: estratigrafia, contexto paleoambiental e correlação com os eventos glaciais do Neoproterozóico / not availableNogueira, Afonso Cesar Rodrigues 05 June 2003 (has links)
Os últimos 200 Ma do Neoproterozóico (~720 a 544 Ma) concentram as mais pronunciadas mudanças climáticas e evolucionárias da história da Terra. Estes eventos estão registrados no Grupo Araras, constituído pelas formações Mirassol d\'Oeste (dolomitos), Guia (calcários), Serra do Quilombo (dolomitos e brechas) e Nobres (dolomitos e arenitos), aflorante no sudoeste do Cráton Amazônico e Faixa Paraguai Norte. Estas rochas sobrepõem diamictitos da Formação Puga, correlatos às glaciações de baixa-latitude do Varanger/Marinoan, inseridas no modelo de snowball Earth. Foram identificadas na Formação Puga e Grupo Araras 28 fácies sedimentares agrupadas em oito associações, representativas de depósitos glaciais marinhos e de plataforma carbonática profunda a rasa. A base do grupo constitui a capa carbonática Puga, caracterizada por dolomitos e calcários com feições anômalas (estruturas em tubo e tipo tepee, laminação plana fenestral, crostas e leques de cristais de pseudomorfos de aragonita) e assinatura isotópica negativa de C, depositada em águas profundas e supersaturadas em CaC\'O IND.3\'. Deformação plástica na base da capa carbonática e no topo dos diamictitos formada por eventos sísmicos induzidos pelo rebound pós-glacial, indica rápida transição de condições climáticas glaciais para as de efeito estufa. Os depósitos de plataforma carbonática estão organizados em megaciclos, ciclos métricos e sucessões de eventos, agrupados em três sequências deposicionais. A primeira representa a seqüência da capa carbonática que engloba os eventos anômalos de sedimentação do Neoproterozóico. As demais são de alta freqüência e estão organizadas em uma seqüência composta de menor ordem. As variações dos valores isotópicos de C, O e Sr coadunam com os eventos deposicionais e de exposição subaérea interpretados para as seqüências, e são similares às de outras sucessões neoproterozóicas, permitindo estimar a idade da glaciação Puga em torno de ~575-570 Ma. A precipitação da capa carbonática foi sucedida pela deposição de lamas calcárias e terrígenas de plataforma profunda. O subseqüente retorno das condições anômalas de supersaturação em CaC\'O IND.3\' foi acompanhado por eventos de sismicidade indicados pela abundante precipitação de esparito dolomítico em brechas, falhas e estruturas molar tooth. A plataforma foi assolada posteriormente por tempestades e tsunamis gerando brechas e falhas associados a estratificação cruzada hummocky. Extensas planícies de maré de clima árido representam a última deposição da plataforma Araras precedendo o episódio de pronunciada queda do nível do mar. Na transgressão subseqüente, vales incisos foram preenchidos por sedimentos terrígenos flúvio-estuarinos da Formação Raizama, em resposta ao soerguimento das áreas-fonte à sudeste da área, induzido pela colisão dos blocos Amazônia e São Francisco em ~530 Ma. A caracterização estratigráfica detalhada das seqüências carbonáticas do Grupo Araras, ao longo do Cráton Amazônico e Faixa Paraguai, estabeleceu a base para a correlação desses depósitos com outras capas carbonáticas neoproterozóicas, estendendo assim o registro destes eventos anômalos para a Plataforma Sul-Americana. / The end of the Neoproterozoic (~720 to 544 Ma) encompasses global climatic and biological changes with no parallel in Earth history. These events are recorded in the Araras Group (Mato Grosso, Brazil), along its four units: the Mirassol d´Oeste Formation (dolomites), the Guia Formation (limestones), the Serra do Quilombo Formation (dolomites and breccia) and the Nobres Formation (dolomites and sandstones). This succession overlies the Puga diamictites correlated to the low-latitute glaciation of Varanger/Marinoan, inserted in the snowball Earth model. Eight facies associations, which incorporate twenty-eight sedimentary facies were recognized in the Puga and Araras units, including glacio-marine and deep to shallow carbonate shelf environments. The base of the Araras Group corresponds to the Puga cap carbonate. It is composed of dolostones and limestones with negative excursions of õ13C and anomalous sedimentary structures (tube and tepee like structures, planar lamination with fenestral porosity, crust and aragonite-pseudmorphs crystal fans) deposited in CaCo3 oversatured deep water. The rapid transition from icehouse to greenhouse conditions is attested by plastic deformation along the contact between the cap carbonate and the diamictite as a response to seismic activity induced by the glacial rebound. The carbonate succession is arraged in there depositional sequences, composed of megacycles, meter-scale cycles and events deposits. The first sequence is the cap carbonate sequence, the anomalous sedimentation which uniquitously overlic the Neoproterozoic glacial successions. The other sequences are of high frequency and constitute a composite sequence of lower order. Comparison of the stratigraphic and isotopic record of the Araras Group with that of other Neoproterozoic successions indicate a Varanger/Marinoan age of ~575-570Ma for the Puga glaciation. The cap carbonate sequence is covered by deep shelf mudstones and shales. Following these deposits, the ocean experiences another episode of CaCO3 oversaturation contemporaneously to recurrent seismicity as indicated by sparry dolomite precipitation along breccias, faults and molar tooth structures. The basin was then hit by storms and tsunamis developing hummocky cross-stratification associated to breccia and faults. The last deposition event of Araras shelf refers to the installation of extensive arid tidal flats preceding the episode of pronounced sea level fall. In the subsequent transgression, incised valleys was filled by fluvial-estuarine terrigenous deposits of Raizama Formation, in response to the strong uplift to the SE of the area, induced by the collision of the Amazon and São Francisco blocks at around ~530 Ma. The detailed stratigraphic of depositional sequences of the Araras Group, along the Amazon Craton and the Paraguay Belt, established the basis for a correlation of these deposits with other Neoproterozoic cap carbonates, thus extending the record of these anomalous events to the South American Platform.
|
6 |
Sedimentologia y estratigrafia de los depósitos ediacarano-paleozoicos, suprayacentes a las calizas del precámbrico del Sistema de Tandilia, provincia de Buenos Aires, ArgentinaArrouy, María Julia January 2015 (has links)
Los numerosos estudios de detalle desarrollados en la actualidad en el área de trabajo, favorecidos por los avances tecnológicos e industriales, han contribuido al conocimiento de diferentes zonas que eran desconocidas anteriormente por las limitaciones propias de la época.
Considerando que el área de estudio es de gran interés para la industria minera debido a la presencia de altos volúmenes de piedra caliza, se han llevado a cabo innumerables trabajos de campo, campañas de perforación, relevamientos geofísicos y aperturas de canteras, las cuales han motivado y reactivado, por distintos descubrimientos tanto en superficie como en subsuelo, continuar avanzando en el conocimiento de la geología del Sistema de Tandilia.
El presente estudio se refiere a un sector del cordón septentrional serrano de la provincia de Buenos Aires: las Sierras Bayas – Olavarría, en el cual por medio de perforaciones verticales se dan a conocer los primeros resultados sobre el estudio de un paquete sedimentario de más de 150 metros de espesor en el que predominan las granulometrías de tamaño limo a arcilla, de coloraciones que gradan de verde oliva a gris y de gris a negro, y que se dispone por encima de las facies de margas y por debajo de las facies heterolíticas que caracterizan a la Formación Cerro Negro.
En la región de Sierras Bayas, diversos autores, entre los que se destacan los trabajo de Iñiguez y Zalba, 1974a; Iñiguez et al., 1989; Barrio et al., 1985, han registrado un conjunto de sedimentitas que fueron descriptas e incluidas en la Formación Cerro Negro y que apoyan en discordancia sobre las calizas de la Formación Loma Negra. Este conjunto de litofacies incluye tanto rocas silicoclásticas como calcáreas.
A partir los estudios previos y en particular con los resultados obtenidos en este trabajo de tesis, se propone actualizar el contexto estratigráfico acorde con los nuevos datos obtenidos de subsuelo. Asimismo, este trabajo permite dar a conocer una reconstrucción paleogeográfica que contribuya a la ya conocida para el borde sudoccidental del supercontinente de Gondwana en tiempos Ediacarano-Paleozoicos. Para ello, se llevaron a cabo tareas de campo, simultáneamente se realizaron tareas de gabinete donde se describieron los testigos de perforación. En esta instancia se confeccionaron catorce perfiles sedimentarios a escala 1:50, se tomaron las muestras correspondientes para ser analizadas por petrografía, microscopía electrónica, difracción de rayos X, estudios geoquímicos (TOC, ICP-MS, EDAX) y palinológicos.
Las muestras fueron seleccionadas y se separaron en grupos, luego se prepararon según los requerimientos necesarios para cada tipo de análisis, cada uno de estos fue realizado en laboratorios específicos para cada disciplina.
El análisis de las facies sedimentarias permitió identificar siete facies que fueron agrupadas en tres asociaciones de facies, las cuales se interpretan como desarrolladas en un ambiente marino poco profundo o planicie de marea.
Asociación de facies I: Se ubica sobre el relieve cárstico y está integrada por las facies PArm – y Mm, esta asociación inicialmente mixta muestra un enriquecimiento hacia el techo en material silicoclástico. La abundancia de calcita depende del mayor o menor aporte clástico, por lo tanto la depositación de las margas y pelitas sugiere modificaciones en el aporte detrítico vinculado con breves fluctuaciones del nivel del mar. Esta asociación se interpreta como depositada en una planicie de marea bajo condiciones submareales
Asociación de facies II: Integrada por las facies Lng – PLm – Ho – Hl. En parte se asemeja a la Asociación de facies I pero con una marcada diferencia en el tamaño de grano, haciéndose mucho más fino y sin material carbonatado. Se atribuye a la misma a una sedimentación normal por debajo del nivel de base de olas y en profundidades superiores a la base de olas de tormentas, y en la que a su vez alternan frecuentes pulsos tractivos de poco espesor. Esta asociación, identificada en subsuelo por medio de testigos corona, se interpreta como depositada bajo condiciones submareales.
Asociación de facies III: Integrada por las facies Am - Alx – PArm - Hf, ésta asociación se caracteriza por una alta participación de eventos tractivos alternando con algunas pausas de fango, las cuales se habrían formado en profundidades cercanas a la base de olas de buen tiempo pero con variabilidad en el régimen del oleaje. La laminación entrecruzada se atribuye al producto de la migración de óndulas de corriente. Las arenas finas a medianas masivas podrían vincularse a episodios tractivos posiblemente relacionados a desbordes fluviales. Esta asociación es interretada como depositada bajo condiciones submareales a intermareales.
Los análisis de difracción de rayos X, permitieron caracterizar mineralógicamente a las unidades litológicas presentes. Se analizaron, por este método un total de 181 muestras, las cuales se componen principalmente de cuarzo, plagioclasas y arcilla para las unidades silicoclásticas y con contenidos variables de calcita en las unidades basales margosas. En la fracción fina se destaca la presencia de illita como argilomineral principal y de clorita como secundario. En menores proporciones se encuentran esmectita, interestratificados de illita y esmectita (IS) e interestraificados de clorita y esmectita (CS)
El análisis de la fracción fina muestra dos arreglos principales, la sección inferior de las unidades silicoclásticas está compuesta por illita y clorita en una proporción de 60:40 y para la sección superior la proporción illita – clorita cambia a 85:15.
A partir de la observación de los índices de cristalinidad de la Illita, índice de Esquelvin y el índice de cristalinidad de la clorita, se pudieron ubicar a las arcillitas rojas entre los campos de la diagénesis y el anquimetamorfismo. Por otro lado ocurre algo diferente en el caso de las lutitas negras/grises que señalan una distribución más uniforme, ya que el 100% de las muestras se ubican en el campo del anquizona; sugiriendo que las lutitas negras tienen mayor proporción de arcillas detríticas en comparación con las arcilitas rojas que muestran presencia de arcillas de origen compartido.
Se analizaron por MEB tanto las arcillas rojas como las lutitas negras, observando que las illitas presentes en las lutitas negras presentan bordes irregulares e impurezas en su composición, además de un mayor contenido de K en su estrucutura sugiriendo un origen detrítico, en el cado de las illitas de las arcillas rojas donde se pueden observar además de algunos granos detríticos otros con bordes definidos, típicos de minerales autigénicos acompañados de interestratificados de tipo IS.
Se realizó el análisis petrográfico de 58 cortes delgados de las facies heterolíticas, de las facies de areniscas finas a medianas, de las facies limosas, de las facies margosas y por último a las lutitas negras/grises y arcillitas rojas. Los componentes principales de las areniscas finas a medias son el cuarzo monocristalino, plagioclasa, arcillas y micas; siendo los componentes secundarios clastos líticos y minerales opacos.
Las pelitas y margas, poseen abundante micrita intersticial, argilominerales y material no distinguible bajo microscopio petrográfico, a excepción de los cristaloclastos de cuarzo de tamaño limo.
Las modas detríticas determinadas sobre las arenas finas a medias, indican que las mismas corresponden a subfelarenitas y areniscas subfeldespáticas, con una procedencia que las ubica en el campo de interior cratónico.
Los análisis geoquímicos se llevaron a cabo en un total de 29 muestras, en las que se determinaron elementos mayoritarios, trazas y tierras raras. Algunas de sus relaciones fueron expresadas en diferentes gráficos los que han permitido postular que una de las posibles áreas de procedencia tendría carácter netamente de arco volcánico para las lutitas negras y para las arcillitas rojas (estas últimas con una distribución más dispersa). Por otro lado, los resultados de análisis de tierras raras, muestran que las rocas tienen un patrón similar al de las pelitas patrones (PPAS). Las anomalías de Ce son negativas y se ha demostrado que las rocas no presentan modificaciones por procesos postdepositacionales, que afectaran al patrón de tierras raras.
Se cuantificó el carbono orgánico total en las lutitas negras/grises obteniendo valores muy bajos que no llegan a superar el 0,27 %.
Se prepararon maceraciones palinológicas convencionales para la obtención de acritarcos, sobre un total de 19 muestras, 14 de las facies de lutitas negras/grises (Lng), 4 de las facies de pelitas rojas (PArm) y 1 de la facies margosa (Mm).
El conjunto de acritarcos recuperado se caracterizan por la baja diversidad de especímenes, por el dominio casi exclusivo de Leiosphaeridia minutissima y de Leiosphaeridia.
Una característica particular es que todos los ejemplares obtenidos en la facies de lutitas negras/grises, independientemente del espécimen que se trate, se encuentran “quemados” o con una alta carbonización producto de haber estado expuesto a temperaturas mayores a los 150°C.
Teniendo en cuenta que los 150 metros de sedimentitas que constituyen a la asociación de facies II presentan marcadas evidencias que las distingue de las asociaciones de facies que se ubican por encima y por debajo de esta, se propone darle a éste conjunto el carácter de Formación cumpliendo con lo establecido en el que art. 28 por el código Argentino de estratigrafía. Con esta nueva unidad litoestratigráfica, es necesario redefinir a la asociación de facies I (Mm – Parm), que deja de pertenecer a la parte basal de la Formación Cerro Negro para ser una formación independiente.
En conclusión, este trabajo de tesis propone un modelo tectono–sedimentario de subsuelo y un nuevo cuadro estratigráfico para los depósitos suprayacentes al Grupo Sierras Bayas en la región NO del Sistema de Tandilia. De esta manera, y a partir de los resultados arribados en el presente estudio, se designa a la asociación de facies III como Formación Avellaneda, a la asociación de facies II como Formación Alicia y la asociación de facies I es re definida como Formación Cerro Negro. Estas tres formaciones están asociadas a una misma cuenca y se las agrupa en una unidad litoestratigráfica de mayor jerarquía para la cual se propone la denominación de Grupo la Providencia, diferenciándose litológicamente, mineralógicamente y geoquímicamente del Grupo Sierras Bayas.
Finalmente, se incluyen una serie de aplicaciones industriales con el objetivo de dar a conocer las posibles propiedades puzolánicas en las facies de arcilitas rojas y de lutitas negras/grises y potencialmente indicar su futura utilización en la industria cementera. Con tal propósito se llevaron a cabo diferentes ensayos físico-químicos (fluorescencia de rayos X, difracción de rayos X, ensayos termo diferenciales como DTA y TGA) tanto en las arcilitas rojas de la Formación Cerro Negro como en las lutitas negras/gris de la Formación Alicia.
|
7 |
A Plataforma Carbonática Araras no sudoeste do Cráton Amazônico, Mato Grosso: estratigrafia, contexto paleoambiental e correlação com os eventos glaciais do Neoproterozóico / not availableAfonso Cesar Rodrigues Nogueira 05 June 2003 (has links)
Os últimos 200 Ma do Neoproterozóico (~720 a 544 Ma) concentram as mais pronunciadas mudanças climáticas e evolucionárias da história da Terra. Estes eventos estão registrados no Grupo Araras, constituído pelas formações Mirassol d\'Oeste (dolomitos), Guia (calcários), Serra do Quilombo (dolomitos e brechas) e Nobres (dolomitos e arenitos), aflorante no sudoeste do Cráton Amazônico e Faixa Paraguai Norte. Estas rochas sobrepõem diamictitos da Formação Puga, correlatos às glaciações de baixa-latitude do Varanger/Marinoan, inseridas no modelo de snowball Earth. Foram identificadas na Formação Puga e Grupo Araras 28 fácies sedimentares agrupadas em oito associações, representativas de depósitos glaciais marinhos e de plataforma carbonática profunda a rasa. A base do grupo constitui a capa carbonática Puga, caracterizada por dolomitos e calcários com feições anômalas (estruturas em tubo e tipo tepee, laminação plana fenestral, crostas e leques de cristais de pseudomorfos de aragonita) e assinatura isotópica negativa de C, depositada em águas profundas e supersaturadas em CaC\'O IND.3\'. Deformação plástica na base da capa carbonática e no topo dos diamictitos formada por eventos sísmicos induzidos pelo rebound pós-glacial, indica rápida transição de condições climáticas glaciais para as de efeito estufa. Os depósitos de plataforma carbonática estão organizados em megaciclos, ciclos métricos e sucessões de eventos, agrupados em três sequências deposicionais. A primeira representa a seqüência da capa carbonática que engloba os eventos anômalos de sedimentação do Neoproterozóico. As demais são de alta freqüência e estão organizadas em uma seqüência composta de menor ordem. As variações dos valores isotópicos de C, O e Sr coadunam com os eventos deposicionais e de exposição subaérea interpretados para as seqüências, e são similares às de outras sucessões neoproterozóicas, permitindo estimar a idade da glaciação Puga em torno de ~575-570 Ma. A precipitação da capa carbonática foi sucedida pela deposição de lamas calcárias e terrígenas de plataforma profunda. O subseqüente retorno das condições anômalas de supersaturação em CaC\'O IND.3\' foi acompanhado por eventos de sismicidade indicados pela abundante precipitação de esparito dolomítico em brechas, falhas e estruturas molar tooth. A plataforma foi assolada posteriormente por tempestades e tsunamis gerando brechas e falhas associados a estratificação cruzada hummocky. Extensas planícies de maré de clima árido representam a última deposição da plataforma Araras precedendo o episódio de pronunciada queda do nível do mar. Na transgressão subseqüente, vales incisos foram preenchidos por sedimentos terrígenos flúvio-estuarinos da Formação Raizama, em resposta ao soerguimento das áreas-fonte à sudeste da área, induzido pela colisão dos blocos Amazônia e São Francisco em ~530 Ma. A caracterização estratigráfica detalhada das seqüências carbonáticas do Grupo Araras, ao longo do Cráton Amazônico e Faixa Paraguai, estabeleceu a base para a correlação desses depósitos com outras capas carbonáticas neoproterozóicas, estendendo assim o registro destes eventos anômalos para a Plataforma Sul-Americana. / The end of the Neoproterozoic (~720 to 544 Ma) encompasses global climatic and biological changes with no parallel in Earth history. These events are recorded in the Araras Group (Mato Grosso, Brazil), along its four units: the Mirassol d´Oeste Formation (dolomites), the Guia Formation (limestones), the Serra do Quilombo Formation (dolomites and breccia) and the Nobres Formation (dolomites and sandstones). This succession overlies the Puga diamictites correlated to the low-latitute glaciation of Varanger/Marinoan, inserted in the snowball Earth model. Eight facies associations, which incorporate twenty-eight sedimentary facies were recognized in the Puga and Araras units, including glacio-marine and deep to shallow carbonate shelf environments. The base of the Araras Group corresponds to the Puga cap carbonate. It is composed of dolostones and limestones with negative excursions of õ13C and anomalous sedimentary structures (tube and tepee like structures, planar lamination with fenestral porosity, crust and aragonite-pseudmorphs crystal fans) deposited in CaCo3 oversatured deep water. The rapid transition from icehouse to greenhouse conditions is attested by plastic deformation along the contact between the cap carbonate and the diamictite as a response to seismic activity induced by the glacial rebound. The carbonate succession is arraged in there depositional sequences, composed of megacycles, meter-scale cycles and events deposits. The first sequence is the cap carbonate sequence, the anomalous sedimentation which uniquitously overlic the Neoproterozoic glacial successions. The other sequences are of high frequency and constitute a composite sequence of lower order. Comparison of the stratigraphic and isotopic record of the Araras Group with that of other Neoproterozoic successions indicate a Varanger/Marinoan age of ~575-570Ma for the Puga glaciation. The cap carbonate sequence is covered by deep shelf mudstones and shales. Following these deposits, the ocean experiences another episode of CaCO3 oversaturation contemporaneously to recurrent seismicity as indicated by sparry dolomite precipitation along breccias, faults and molar tooth structures. The basin was then hit by storms and tsunamis developing hummocky cross-stratification associated to breccia and faults. The last deposition event of Araras shelf refers to the installation of extensive arid tidal flats preceding the episode of pronounced sea level fall. In the subsequent transgression, incised valleys was filled by fluvial-estuarine terrigenous deposits of Raizama Formation, in response to the strong uplift to the SE of the area, induced by the collision of the Amazon and São Francisco blocks at around ~530 Ma. The detailed stratigraphic of depositional sequences of the Araras Group, along the Amazon Craton and the Paraguay Belt, established the basis for a correlation of these deposits with other Neoproterozoic cap carbonates, thus extending the record of these anomalous events to the South American Platform.
|
8 |
O sistema de Nappes Andrelândia Oriental - proveniência sedimentar e evolução tectônica / not availableFrugis, Gabriella Labate 31 August 2016 (has links)
Distintos segmentos paleogeográficos foram reconhecidos nas margens das paleoplacas São Francisco e Paranapanema e resultaram, quando da colisão, nas pilhas tectônicas de nappes sin-metamórficas do Orógeno Brasília Meridional. A partir da química de elementos maiores, menores, traços e dos sistemas isotópicos Sm-Nd e Rb-Sr em rocha-total; de ETR e dos sistemas U-Pb e Lu-Hf em zircão, foi possível evidenciar distintos ambientes de sedimentação e distintas características químicas e isotópicas das fontes das unidades Santo Antônio e Serra da Boa Vista da Nappe Andrelândia, e das rochas metassedimentares da Nappe Liberdade. As rochas da Nappe Liberdade registram uma proveniência a partir de arco magmático continental do Toniano, com máxima idade de sedimentação em 790 Ma. Ocorrem fontes mais antigas no Mesoproterozoico, de 1,10-1,25 Ga e 1,35-1,50 Ga, e do Estateriano-Orosiriano de 1,75-1,85 Ga. Metawackes da Unidade Santo Antônio, com idade máxima de deposição em 680 Ma, registram baixa taxa de intemperismo químico e origem a partir de fontes empobrecidas neoproterozoicas, do Toniano-Criogeniano, oriundas de um sistema de arco insular intraoceânico e, subordinadamente, de seus produtos mais evoluídos. Fontes com 1,00-1,25 Ga contribuíram em menor expressão. A unidade superior da Nappe Andrelândia, Serra da Boa Vista, possui maior taxa de intemperismo químico e não registra cristais detríticos de zircão oriundos do magmatismo neoproterozoico. As áreas-fonte destes metassedimentos foram constituídas por rochas mesoproterozoicas, de 1,00-1,28 Ga e 1,35-1,48 Ga, e do Estateriano-Orosiriano, 1,75-1,95 Ga. Em menor expressão ocorrem fontes riacianas de 2,07-2,15 Ga. O predomínio de área-fonte mesoproterozoica sugere fontes com afinidades grenvillianas, provavelmente relacionadas a um continente ocidental e sugerindo a correlação entre Paranapanema e Rodínia. Os cristais detríticos de zircão riacianos presentes na unidade superior, Serra da Boa Vista, aliados a ausência de registro do magmatismo de arco neoproterozoico, sugerem depósitos de flysch colisional, com duplicidade de áera-fonte, Rodinia a oeste e São Francisco-África a leste. As rochas retroeclogíticas e metavulcânica estudadas, da Nappe Liberdade, apresentam idades ígneas de 1,46-1,48 Ga, mais antigas que a máxima idade de deposição das rochas metassedimentares (790 Ma) nas quais elas se encontram inseridas. São admitidas como blocos ou lentes tectônicas tombados da área-fonte como olistolitos na bacia de sedimentação. As lentes retroeclogíticas indicam uma longa vida para o processo de subducção de fatias continentais. A recristalização metamórfica de cristais de zircão (entre 760 Ma e 670 Ma) é concomitantes com o crescimento de núcleos de granadas e indica o início da descompressão. Estes blocos foram possivelmente inseridos tectonicamente nos sedimentos do canal de subducção durante o processo de extrusão. Um intervalo de 35 m.y. é admitido para a migração colisional do sistema de nappes da margem ativa. Encontra-se registrado nas idades U-Pb entre 635-600 Ma dos sobrecrescimentos de baixa razão Th/U dos cristais de zircão. A colisão entre estes segmentos de Rodinia e África ocorreu entre 670 Ma e 635 Ma, como indicado pelas idades dos distintos eventos metamórficos e pela idade máxima de deposição do metawacke Santo Antônio. / Distinct paleogeographic segments were recognized in the São Francisco and Paranapanema paleoplate margins and resulted, during the collision, in the tectonic piles of sin-metamorphic nappes from the Southern Brasília Orogen. Through major, minor and trace elements and Sm-Nd and Rb-Sr isotopic systems in whole-rock, REE and U-Pb and Lu-Hf isotopic systems in zircon, it was possible to evidence distinct sedimentation environments and distinct chemistry characters of the sources from the Santo Antônio and Serra da Boa Vista units, Andrelândia Nappe, and from the Liberdade Nappe metasedimentary rocks. The Liberdade Nappe rocks register provenance from a tonian magmatic continental arc, with maximum depositional age of 790 Ma. Older sources also occur from the Mesoproterozoic, of 1.10-1.25 Ga and 1.35-1.50 Ga, and from the Statherian-Orosirian of 1.75-1.85 Ga. Metawackes from the Santo Antônio Unit, with maximum depositional age of 680 Ma, register low index of chemical alteration and origin from depleted Neoproterozoic sources, of the Tonian-Cryogenian, derived from an intra-oceanic island arc system and, subordinately, from its more evolved products. Sources of 1.00-1.26 Ga contributed in minor expression. The upper Andrelândia Nappe Unit, Serra da Boa Vista, shows the highest rates of chemical alteration and does not register zircon detritic crystals from the Neoproterozoic magmatism. This metasediment sources were composed by Mesoproterozoic rocks, of 1.00-1.28 Ga and 1.35-1.48 Ga, and from the Shatherian-Orosirian, of 1.75-1.95 Ga. In minor expression Rhyacian sources, of 2.07-2.15 Ga occur. The predominance of Mesoproterozoic ages suggest sources with Grenville affinities, probably related to a western continent suggesting the correlation between Paranapanema and Rodinia. The Rhyacian zircon detritic crystals in the upper unit, Serra da Boa Vista, allied to the absence of Neoproterozoic arc magmatism register, suggest flysch-type collisional sedimentary deposits, with source duplicity, Rodinia to the west and São Francisco-Africa to the east. Ages of 0.99-1.27 Ga, mainly from depleted rocks, suggest sources with Grenville affinity, defining a western continent and marking a possible correlation between Paranapanema and Rodinia. The retroeclogitic and metavulcanic rocks studied, from the Liberdade Nappe, present igneous ages of 1.46-1.48 Ga, older than the maximum depositional age of the metassedimentary rocks (790 Ma) in which they are inserted. They are admitted as blocks or tectonic lenses fallen from the source-area as olistoliths into the sedimentary basin. The retroeclogitic lenses indicate a long-lived subduction process of continental slices. The zircon crystal metamorphic recrystallizations (between 760 Ma and 670 Ma) are concomitant to the garnet cores growth and suggest the beginning of the decompression. Probably these blocks were tectonically inserted into the subduction channel sediments during the extrusion process. An interval of 35 m.y. is admitted for the collisional migration of the active margin nappe system. It is registered in the U-Pb ages of 635-600 Ma from the zircon crystal overgrowths with low Th/U ratio. The collisional between these segments of Rodinia and Africa occurred between 670 Ma and 635 Ma, as indicated through the distinct metamorphic events and by the Santo Antônio metawackes maximum depositional age.
|
9 |
Evolução tectônica da porção central do terreno Embu ao norte da zona de Cisalhamento Taxaquara-Guararema / not availableSilva, Beatriz Yuri Benetti 21 March 2017 (has links)
O Terreno Embu está locado no cinturão Ribeira, separado a norte pela zona de cisalhamento Caucaia-Rio-Jaguari, a sul pela zona de cisalhamento Cubatão e é cortado tranversalmente pela zona de cisalhamento Taxaquara- Guararema e foi formado durante o ciclo orogênico Brasiliano, no Neoproterozóico. Este Terreno é formado por uma infraestrutura ortognaissíca que compõe as rochas do Complexo Rio Capivari, uma sequência metassedimentar dividida em duas unidades: paragnaisses e xistos e quartzitos e uma vasta quantidade de granitos que constituem cerca de 30% do Terreno. A partir dos dados de campo, petrográficos, geocronológicos, geoquímicos em rocha total e isotopia Lu-Hf em zircão e Sm-Nd em rocha total, foi possível inferir diferentes estágios evolutivos das rochas que compõe o Terreno Embu. As rochas do Complexo Rio Capivari registram um história de 400 m.y, o primeiro evento no Sideriano (2,4 Ga) relacionado a formação de um arco de ilha com assinatura isotópica juvenil, que evolui para uma margem continental ativa durante o Riaciano (2,18 a 2,14 Ga) com magmatismo derivado de uma crosta Arquena, o registro isotópico juvenil em 2,08 Ga é entendido com um estágio da margem continental ativa onde ocorre retração do slab e por fim no Orosiriano (2,01 Ga) as rochas possuem assinatura de crosta continental em provável regime de colisão. Evidêcias isotópicas demonstram que estas rochas não formaram o embasamento da sequência metassedimentar. As rochas metassedimentares possuem a idade máxima de deposição inferida a partir da idade do zircão detrítico mais jovem de 980 Ma, no Toniano e as idades dos zircões detítricos se concentraram principalmente no Mesoproterozóico entre 1,0 e 1,2 Ga e com um pico secundário em 1,8 Ga. A partir dos dados relativos ao magmatismo granítico e o metamorfismo foram identificados três eventos tectônicos que afetaram as rochas do Terreno Embu. O primeiro evento ocorreu entre 810-780 Ma e foi registrado nos ortognaisses de composição tonalítica-monzogranítica peraluminosa, interpretados como formados em um ambiente de arco magmático continental cujo magmatismo nos estágios finais assinala contaminação pela pilha metassedimentar. O segundo evento entre 705 e 660 Ma está impresso na deformação das ortognáissicas tonianas e na formação do Batólito do Serra do Quebra- Cangalha. Por fim, o último evento, entre 630 e 575 Ma foi relacionado com a colisão do Terreno Embu com o proto-continente Paranapanema-São Francisco, teve início em 630 na formação de uma margem continental ativa com magmatismo metaluminoso. Entre 615 e 605 ocorre a colisão e o magmatismo peraluminoso entre 595-580 Ma marca os estágios finais da colisão com a exumação do orógeno. A acreção do Complexo Rio Capivari ao Terreno Embu é interpretada como sendo relativa a este último evento tectônico. / The Embu Terrane is located in the Ribeira Belt, it is separated by north for the Caucaia-Rio Jaguari shear zone, by south for the Cubatão shear zone and it is cut across the Taxaquara-Guararema shear zone and it is formed during the Neoproterozoic orogenic Brasilian cycle. This Terrane is formed by orthognaisses infrastructure Rio Capivari Complex, a sequence of metassedimentary rocks divided in two units: Paragnaisses and schists and quartzites and a wide number of granites that compose around of 30% of the Terrane. Through the field data, petrography, geocronology, geochemistry in whole-rock and isotopic Lu-Hf in zircon and Sm-Nd in whole-rock, it was possible to evidence different evolution stages for the Embu Terrane rocks. The Complex Rio Capivari rocks recorded a story of 400 m.y, the first event in the Siderian (2,4 Ga) related to the island arc formation with juvenile isotopic signature that evaluated to a continental active margin during the Riaciano (2,18 to 2,14 Ga) with magmatism related to Archean crust, the juvenile record is understand how the stage of continental margin where it happened retraction slab and at least in the Orosirian (2,01 Ga) the rocks have continental crust signature in probably collision regime. Isotopic evidences show that these rocks don\'t compose the basement of metassedimentary sequence. The metassedimentary rocks have the maximum depositional age inferred from the youngest detritic zircon age of 980 Ma, Tonian and the zircon detritic age are concentrate mainly Mesoproterozoic between 1,0 and 1,2 Ga and with a secondary concentration of 1,8 . Through the granitic magmatism and metamorphic data it was identified three tectonics events that affect the Terrane Embu. The first happened between 810-780 Ma and it was recorded in the orthogneisses with tonaliticmonzogranitic peraluminous, interpreted how formed in an environment of continental arc magmatic whose the magmatism in the finals stages admits contamination by the metassedimentary rocks. The second event between 705 and 660 Ma is printed in the tonian orthogneisses deformation and in the Serra do Quebra-Cangalha Batholith formation. At least, the final event between 630 and 575 Ma was related with the proto-continent Paranapanema-São Francisco collision, it had begin in 630 Ma with the active continental margin formation with metaluminous magmatism. The collision happened between 615 and 604 and the magmatism peraluminous between 595-580 Ma print the collision finals stages with orogen exhumation. The accretion of Rio Capivari complex on Embu Terrane is interpreted how it been related to this last tectonic event.
|
10 |
Evolução tectônica da porção central do terreno Embu ao norte da zona de Cisalhamento Taxaquara-Guararema / not availableBeatriz Yuri Benetti Silva 21 March 2017 (has links)
O Terreno Embu está locado no cinturão Ribeira, separado a norte pela zona de cisalhamento Caucaia-Rio-Jaguari, a sul pela zona de cisalhamento Cubatão e é cortado tranversalmente pela zona de cisalhamento Taxaquara- Guararema e foi formado durante o ciclo orogênico Brasiliano, no Neoproterozóico. Este Terreno é formado por uma infraestrutura ortognaissíca que compõe as rochas do Complexo Rio Capivari, uma sequência metassedimentar dividida em duas unidades: paragnaisses e xistos e quartzitos e uma vasta quantidade de granitos que constituem cerca de 30% do Terreno. A partir dos dados de campo, petrográficos, geocronológicos, geoquímicos em rocha total e isotopia Lu-Hf em zircão e Sm-Nd em rocha total, foi possível inferir diferentes estágios evolutivos das rochas que compõe o Terreno Embu. As rochas do Complexo Rio Capivari registram um história de 400 m.y, o primeiro evento no Sideriano (2,4 Ga) relacionado a formação de um arco de ilha com assinatura isotópica juvenil, que evolui para uma margem continental ativa durante o Riaciano (2,18 a 2,14 Ga) com magmatismo derivado de uma crosta Arquena, o registro isotópico juvenil em 2,08 Ga é entendido com um estágio da margem continental ativa onde ocorre retração do slab e por fim no Orosiriano (2,01 Ga) as rochas possuem assinatura de crosta continental em provável regime de colisão. Evidêcias isotópicas demonstram que estas rochas não formaram o embasamento da sequência metassedimentar. As rochas metassedimentares possuem a idade máxima de deposição inferida a partir da idade do zircão detrítico mais jovem de 980 Ma, no Toniano e as idades dos zircões detítricos se concentraram principalmente no Mesoproterozóico entre 1,0 e 1,2 Ga e com um pico secundário em 1,8 Ga. A partir dos dados relativos ao magmatismo granítico e o metamorfismo foram identificados três eventos tectônicos que afetaram as rochas do Terreno Embu. O primeiro evento ocorreu entre 810-780 Ma e foi registrado nos ortognaisses de composição tonalítica-monzogranítica peraluminosa, interpretados como formados em um ambiente de arco magmático continental cujo magmatismo nos estágios finais assinala contaminação pela pilha metassedimentar. O segundo evento entre 705 e 660 Ma está impresso na deformação das ortognáissicas tonianas e na formação do Batólito do Serra do Quebra- Cangalha. Por fim, o último evento, entre 630 e 575 Ma foi relacionado com a colisão do Terreno Embu com o proto-continente Paranapanema-São Francisco, teve início em 630 na formação de uma margem continental ativa com magmatismo metaluminoso. Entre 615 e 605 ocorre a colisão e o magmatismo peraluminoso entre 595-580 Ma marca os estágios finais da colisão com a exumação do orógeno. A acreção do Complexo Rio Capivari ao Terreno Embu é interpretada como sendo relativa a este último evento tectônico. / The Embu Terrane is located in the Ribeira Belt, it is separated by north for the Caucaia-Rio Jaguari shear zone, by south for the Cubatão shear zone and it is cut across the Taxaquara-Guararema shear zone and it is formed during the Neoproterozoic orogenic Brasilian cycle. This Terrane is formed by orthognaisses infrastructure Rio Capivari Complex, a sequence of metassedimentary rocks divided in two units: Paragnaisses and schists and quartzites and a wide number of granites that compose around of 30% of the Terrane. Through the field data, petrography, geocronology, geochemistry in whole-rock and isotopic Lu-Hf in zircon and Sm-Nd in whole-rock, it was possible to evidence different evolution stages for the Embu Terrane rocks. The Complex Rio Capivari rocks recorded a story of 400 m.y, the first event in the Siderian (2,4 Ga) related to the island arc formation with juvenile isotopic signature that evaluated to a continental active margin during the Riaciano (2,18 to 2,14 Ga) with magmatism related to Archean crust, the juvenile record is understand how the stage of continental margin where it happened retraction slab and at least in the Orosirian (2,01 Ga) the rocks have continental crust signature in probably collision regime. Isotopic evidences show that these rocks don\'t compose the basement of metassedimentary sequence. The metassedimentary rocks have the maximum depositional age inferred from the youngest detritic zircon age of 980 Ma, Tonian and the zircon detritic age are concentrate mainly Mesoproterozoic between 1,0 and 1,2 Ga and with a secondary concentration of 1,8 . Through the granitic magmatism and metamorphic data it was identified three tectonics events that affect the Terrane Embu. The first happened between 810-780 Ma and it was recorded in the orthogneisses with tonaliticmonzogranitic peraluminous, interpreted how formed in an environment of continental arc magmatic whose the magmatism in the finals stages admits contamination by the metassedimentary rocks. The second event between 705 and 660 Ma is printed in the tonian orthogneisses deformation and in the Serra do Quebra-Cangalha Batholith formation. At least, the final event between 630 and 575 Ma was related with the proto-continent Paranapanema-São Francisco collision, it had begin in 630 Ma with the active continental margin formation with metaluminous magmatism. The collision happened between 615 and 604 and the magmatism peraluminous between 595-580 Ma print the collision finals stages with orogen exhumation. The accretion of Rio Capivari complex on Embu Terrane is interpreted how it been related to this last tectonic event.
|
Page generated in 0.0262 seconds