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A prosa romanesca da metaficção em Milan Kundera e Ivan Angelo: inter-relação ato de narrar e modos inventivosSilva, Lucas Haddad Grosso 26 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-26 / The aim of this dissertation is to study the effects of the Ethical and Aesthetical
opposition to totalitarians communist and capitalist regimes represented in the novels
The Celebration (1995) by Ivan Angelo, and The Joke (1999) by Milan Kundera,
through the analysis of the fictional inventive modes adopted by the authors. We deepen
the critical concepts about the discursive categories of author, narrator and character,
through an examination of the point of view, grounded in the theories of Mikhail
Bakhtin (2010), Walter Benjamin (2011) and Wayne C. Booth (1983). Analyses of the
literary aesthetics were based on the notations of the Modernity highlighted by Leyla
Perrone-Moises (2009) and to comprehend the construction of a potential semantic on
the narrative of resistance, we consider the studies of Marc Augé (1992) about the nonplaces
and the studies of Benjamin (2011) about the reminiscence. At last, we seek to
explain the fictional writing and the double work of production and invention of the
real, based on the studies of Luiz Costa Lima (2003) about the mimesis, thus clarifying
the intersections between Literature and History, according to the essays of Hyden
White (2011) and Walter Benjamin (2011). We established that through their singular
novels, the authors develop a political and axiological criticism with similar inventive
modes to each other, indicating the aesthetics values of the literature of resistance / O objetivo desta dissertação é estudar os efeitos da oposição Ética e Estética
dos regimes totalitários comunista e capitalista em representação nos romances A Festa
de Ivan Angelo (1995) e A Brincadeira de Milan Kundera (1999), por meio da análise
dos modos inventivos ficcionais adotados por ambos os autores. Aprofundamos os
conceitos críticos acerca das categorias discursivas autor, narrador e personagem, por
meio de um exame do foco narrativo, fundamentados pelas teorias de Mikhail Bakhtin
(2010), Walter Benjamin (2011) e Wayne C. Booth (1983). Foram feitas análises sobre
a estética literária por meio das notações sobre a Modernidade apontadas por Leyla
Perrone-Moisés (2009), para compreender a construção de uma possível semântica da
narrativa de resistência, nos valendo, principalmente, dos estudos de Marc Augé (1992)
acerca dos não-lugares e de Benjamin (2011) sobre a reminiscência. Por fim,
procuramos explicar a Metaficção e o duplo trabalho de produção e invenção do real
dos romances, a partir dos estudos de Luiz Costa Lima (2003) sobre a mímese, desse
modo explicitando as intersecções entre Literatura e História, segundo os ensaios de
Hyden White (2011) e Walter Benjamin (2011). Constatamos que, por meio de seus
romances singulares, os autores desenvolvem uma crítica política e axiológica com
modos inventivos semelhantes entre si, indiciando os valores estéticos da literatura de
resistência
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