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Brás, Bexiga e Barra Funda, de Alcântara Machado: uma narrativa-registro da cidade de São PauloSilva, Isabel dos Santos 19 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims at proposing an analysis on Antonio de Alcântara Machado s
piece Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), considering it a register-narrative of
Italian-paulistano factory-hands quotidian and the cartography of São Paulo in
the 1920 s. Thereunto we chose three narrative elements that proved to be
essential to the register-narrative elaboration: the author aesthetic project -
(documental prose), the presence of a city s space documentarist narrator and
the register of the Italian-paulistano labourers quotidian life. The opening
chapter captures Alcântara Machado s point of view on the 1920 s Literature
and presents the documental prose principles, a project coined and made real
by the author in Brás, Bexiga e Barra Funda. The documentarist narrator is
shown on the second chapter, where São Paulo s cartography is taken as a
privileged fictional spot to the narrative-register documentation, as well as
Italian-paulistano customs, traditions and habits. The final chapter is focused on
the analysis of the short stories Gaetaninho, Lisetta and Carmela from the
social-historic perspective, highlighting the Italian-paulistano workers quotidian
register, captured in their drama and aspirations put in focus by oppression
caused by the irreversible city modernization / Este trabalho faz a leitura e análise dos contos da coletânea Brás, Bexiga e
Barra Funda (1927), de Antonio de Alcântara Machado, sob o foco de uma
narrativa-registro do cotidiano do operário ítalo-paulistano e da cartografia da
cidade de São Paulo, na década de 1920. Para isso, selecionamos três
elementos que se mostram essenciais para a elaboração do registro-narrativo:
a prosa documental, a presença de um narrador documentarista do espaço da
cidade e o registro da vida cotidiana dos operários ítalo-paulistanos. O capítulo
inicial, recupera o ponto de vista de Alcântara Machado a respeito da literatura
dos anos 20 e apresenta os princípios da prosa documental, projeto estético
cunhado pelo autor e concretizado em Brás, Bexiga e Barra Funda. O
narrador documentarista ganha lugar no segundo capítulo, no qual a cartografia
da cidade de São Paulo é tomada como lugar ficcional privilegiado para a
documentação do registro-narrativo. O capítulo final analisa, do ponto de vista
literário-histórico-social, os contos: Gaetaninho, Lisetta e Carmela,
evidenciando o registro do cotidiano dos operários ítalo-paulistanos, flagrados
em seus dramas e desejos postos em foco pela opressão gerada pela
irreversível modernização da cidade
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