An interactive narrative in a virtual environment is created through player and system interaction, often through an experience manager controlling the actions of all non-player characters (NPCs). Thus, the narrative (and its quality) is entirely dependent on a conflicting combination of unpredictability from the player and a controlled environment that must react to this unpredictability. Ideally, the experience manager should decide NPC actions in a way that never limits player freedom and shows the NPCs acting in believable manners to create a story that can be meaningfully affected by the player and feels organic. One solution to this is to view experience management as a story graph pruning problem. Nodes in the graph represent all the states that the virtual environment could possibly represent. These nodes are then connected by edges, which represent the actions that change one state to another. This graph is then intelligently pruned until NPCs have believable, unambiguous actions to take in every state, while never pruning player actions, with the intention of offering a more meaningful narrative.

Esta tese relata o meu encontro com um grupo de idosos em um projeto denominado Conversas & Memórias, e a experiência comunitária ali produzida. O objetivo central foi analisar de que forma os dispositivos utilizados na intervenção ajudaram na construção dessa experiência. Partindo de um campo de problematização que coloca em questão as possibilidades de vivermos juntos, busquei responder às seguintes perguntas: de que forma a vida coletiva nos contagia e nos constitui? que apostas podemos arriscar que nos permitam afirmar a possibilidade de construirmos experiências comunitárias no mundo de hoje? quais práticas de cuidado de si e de cuidado do outro podemos encontrar (ou inventar) em nossa cultura? como essas práticas podem produzir, como efeito, experiências de vida comunitária? como podemos viver juntos? Foi em torno dessas questões que desenvolvi o trabalho em dois campos distintos, visando à construção, por um lado, de um solo teórico-conceitual, e, por outro, de um plano prático-experimental. Na primeira parte desta tese, apresento os conceitos e intercessores que fundamentam as ideias aqui defendidas. Começo discutindo o processo de subjetivação, em um diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Gilbert Simondon e Baruch Espinosa, e termino apresentando as apostas de Gilles Deleuze e Felix Guattari, Antonio Negri e Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben e Jean-Luc Nancy em uma comunidade por vir. Em seguida, apresento minhas próprias apostas, fundamentadas no diálogo de Michel Foucault com a filosofia antiga sobre as práticas de si e a construção de um novo ethos, desenhado por uma estética da existência. Descrevo, em outro capítulo, o método da pesquisa, partindo de uma discussão sobre a cartografia e as possibilidades que ela ofereceu para que eu pudesse acompanhar processos e habitar o território da pesquisa; discuto, ainda, o conceito de dispositivo e os efeitos que são produzidos ao desembaraçarem-se suas linhas; por fim, descrevo o material que utilizei nas análises da experiência do projeto. Na segunda parte da tese, arrisco-me em um campo prático-experimental, dando movimento aos conceitos discutidos anteriormente e incorporando-os à discussão dos quatro dispositivos que examino aqui. No primeiro, a Roda de Conversação e os efeitos, como o exercício ético e político, que essa prática anuncia. No segundo dispositivo, os Agenciamentos, apresento as poesias, músicas, crônicas, passeios que foram utilizados como disparadores das conversas, analisando os diálogos e as virtualidades produzidos por eles. No dispositivo três, a Experiência Narrativa, descrevo o processo de publicação de um livro com as histórias de alguns participantes do projeto. No quarto dispositivo, a Imagem Revelada, descrevo os efeitos provocados pelas imagens publicadas em um livro de fotografias. O último capítulo retoma a pergunta inicial - como viver junto? -, e oferece algumas pistas sobre as possibilidades de construirmos uma outra forma de sociabilidade nos dias de hoje. / This thesis describes my gathering with a group of elderly in a project called Conversas & Memórias (Conversations & Memories), and the community experience generated there. The main objective was to examine how the apparatuses (dispositifs) used in the intervention helped to promote such experience. Starting from a field of problematization that disputes our possibilities of living together, I sought to answer the following questions: how does collective life overtakes and constitutes us? Which bets could we risk that might allow us to affirm the feasibility of building community experiences in todays world? Which practices of care for the self and care for the other can we find (or devise) in our culture? How can these practices result in experiences of community life? How can we live together? It was around these questions that I developed the investigation on two different fields, aiming at the construction, on the one hand, of theoretical-conceptual grounds, and, on the other, of a pragmatic-experimental plan. In the first part of this thesis, I introduce the concepts and intercessors underlying the ideas maintained here. I begin with the discussion of the subjectification process, in dialogue with the thought of Gilles Deleuze, Gilbert Simondon and Baruch Spinoza, and finish by presenting the bets of Gilles Deleuze and Felix Guattari, Antonio Negri and Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben and Jean-Luc Nancy on a community-to-come. Then I pose my own bets, based on Michel Foucault's dialogue with ancient philosophy on practices of the self and the construction of a new ethos, designed by an aesthetics of existence. In another chapter, I outline the research method, starting from a discussion about cartography and the possibilities it offered for me to follow processes and inhabit the territory of the research; I also discuss the concept of apparatus (dispositif) and the effects produced by disentangling its lines; finally, I describe the material used in the analyses of the project experience. In the second part of the thesis, I venture into a pragmatic-experimental field, putting the above discussed concepts into motion and incorporating them into the discussion of the four apparatuses (dispositifs) investigated here. Regarding the first, the Round of Talk, I present the proposal and the effects, such as the ethical and political exercise, that such practice announces. As for the second apparatus (dispositif), the Agencies, I introduce the poems, songs, stories, tours that were used to triggers the conversation, and examine the dialogs and virtualities produced in them. Concerning the third, the Narrative Experience, I describe the process of publishing a book with stories of some of the project participants. In the fourth device, the Image Revealed, I describe the effects caused by the images published in a book of photographs. The final chapter recalls the original question - how to live together? - and offers some clues about the possibilities of building a new type of sociability today.

Esta tese relata o meu encontro com um grupo de idosos em um projeto denominado Conversas & Memórias, e a experiência comunitária ali produzida. O objetivo central foi analisar de que forma os dispositivos utilizados na intervenção ajudaram na construção dessa experiência. Partindo de um campo de problematização que coloca em questão as possibilidades de vivermos juntos, busquei responder às seguintes perguntas: de que forma a vida coletiva nos contagia e nos constitui? que apostas podemos arriscar que nos permitam afirmar a possibilidade de construirmos experiências comunitárias no mundo de hoje? quais práticas de cuidado de si e de cuidado do outro podemos encontrar (ou inventar) em nossa cultura? como essas práticas podem produzir, como efeito, experiências de vida comunitária? como podemos viver juntos? Foi em torno dessas questões que desenvolvi o trabalho em dois campos distintos, visando à construção, por um lado, de um solo teórico-conceitual, e, por outro, de um plano prático-experimental. Na primeira parte desta tese, apresento os conceitos e intercessores que fundamentam as ideias aqui defendidas. Começo discutindo o processo de subjetivação, em um diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Gilbert Simondon e Baruch Espinosa, e termino apresentando as apostas de Gilles Deleuze e Felix Guattari, Antonio Negri e Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben e Jean-Luc Nancy em uma comunidade por vir. Em seguida, apresento minhas próprias apostas, fundamentadas no diálogo de Michel Foucault com a filosofia antiga sobre as práticas de si e a construção de um novo ethos, desenhado por uma estética da existência. Descrevo, em outro capítulo, o método da pesquisa, partindo de uma discussão sobre a cartografia e as possibilidades que ela ofereceu para que eu pudesse acompanhar processos e habitar o território da pesquisa; discuto, ainda, o conceito de dispositivo e os efeitos que são produzidos ao desembaraçarem-se suas linhas; por fim, descrevo o material que utilizei nas análises da experiência do projeto. Na segunda parte da tese, arrisco-me em um campo prático-experimental, dando movimento aos conceitos discutidos anteriormente e incorporando-os à discussão dos quatro dispositivos que examino aqui. No primeiro, a Roda de Conversação e os efeitos, como o exercício ético e político, que essa prática anuncia. No segundo dispositivo, os Agenciamentos, apresento as poesias, músicas, crônicas, passeios que foram utilizados como disparadores das conversas, analisando os diálogos e as virtualidades produzidos por eles. No dispositivo três, a Experiência Narrativa, descrevo o processo de publicação de um livro com as histórias de alguns participantes do projeto. No quarto dispositivo, a Imagem Revelada, descrevo os efeitos provocados pelas imagens publicadas em um livro de fotografias. O último capítulo retoma a pergunta inicial - como viver junto? -, e oferece algumas pistas sobre as possibilidades de construirmos uma outra forma de sociabilidade nos dias de hoje. / This thesis describes my gathering with a group of elderly in a project called Conversas & Memórias (Conversations & Memories), and the community experience generated there. The main objective was to examine how the apparatuses (dispositifs) used in the intervention helped to promote such experience. Starting from a field of problematization that disputes our possibilities of living together, I sought to answer the following questions: how does collective life overtakes and constitutes us? Which bets could we risk that might allow us to affirm the feasibility of building community experiences in todays world? Which practices of care for the self and care for the other can we find (or devise) in our culture? How can these practices result in experiences of community life? How can we live together? It was around these questions that I developed the investigation on two different fields, aiming at the construction, on the one hand, of theoretical-conceptual grounds, and, on the other, of a pragmatic-experimental plan. In the first part of this thesis, I introduce the concepts and intercessors underlying the ideas maintained here. I begin with the discussion of the subjectification process, in dialogue with the thought of Gilles Deleuze, Gilbert Simondon and Baruch Spinoza, and finish by presenting the bets of Gilles Deleuze and Felix Guattari, Antonio Negri and Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben and Jean-Luc Nancy on a community-to-come. Then I pose my own bets, based on Michel Foucault's dialogue with ancient philosophy on practices of the self and the construction of a new ethos, designed by an aesthetics of existence. In another chapter, I outline the research method, starting from a discussion about cartography and the possibilities it offered for me to follow processes and inhabit the territory of the research; I also discuss the concept of apparatus (dispositif) and the effects produced by disentangling its lines; finally, I describe the material used in the analyses of the project experience. In the second part of the thesis, I venture into a pragmatic-experimental field, putting the above discussed concepts into motion and incorporating them into the discussion of the four apparatuses (dispositifs) investigated here. Regarding the first, the Round of Talk, I present the proposal and the effects, such as the ethical and political exercise, that such practice announces. As for the second apparatus (dispositif), the Agencies, I introduce the poems, songs, stories, tours that were used to triggers the conversation, and examine the dialogs and virtualities produced in them. Concerning the third, the Narrative Experience, I describe the process of publishing a book with stories of some of the project participants. In the fourth device, the Image Revealed, I describe the effects caused by the images published in a book of photographs. The final chapter recalls the original question - how to live together? - and offers some clues about the possibilities of building a new type of sociability today.