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Utopias aut?nomas - as m?quinas irracionais da natureza : a ressignifica??o ?tica do paradigma cosmol?gicoFossatti, Nelson Costa 26 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-26 / This study discusses the contingencies of inventive art (Ars Inveniendi), based on
the sphere of concrete utopias developed by Ernst Bloch in his work The Principle of Hope.
The level of contingencies generated by the blind dynamism of nature stretches the
comprehended hope, docta spes, and the artifacts of homo utopicus. Nature undertakes a
behavior and is both potentially passive and active. In its effectiveness, it reaches a unique
degree of autonomy, thus becoming ?nature naturing? (natura naturans), hence determining
the dimension of the autonomous utopias. The autonomy of these utopias accounts for
unpredictable and inconsistent events, which may threaten the future of humanity. On the
other hand, radicalization of anthropocentrism ignores the language of nature and extends the
distance between man and nature, receiving in this perspective the thought of Bloch, Henri
Bergson and Hans Jonas. In that sense, the study proposes a way to exteriorize the subjectivity
of nature to determine a possible ethical reconciliation of the original unit. Exteriorizing the
subjectivity of nature means adopting a method that permits establishing a dialogue among
man and nature in the cosmocentric environment. The methodology used to exteriorize the
subjectivity of nature resorts to the concept of optical physics, the principle of the reversibility
of the path, and is also based on Schelling?s work Philosophy of Nature. Most philosophers of
his time start from the conscious ego to the object and represent the real in their
consciousness, but Schelling does the opposite: he inverts the meaning of the analysis, leads
the object to the consciousness of the human being and embraces the representation of the real
in his consciousness. The perspective of the analysis inaugurated in this study implies that
ethical foundations are governed by the categorical imperatives claimed by the original unit,
which are absent in the Kantian maxim. The study also points out a method of establishing a
dialogue with the subjectivity of nature through the exteriority in the social-historical time by
embracing the dur?e, a ?coming into being?, and a ?not-yet? open to the future. / O presente estudo aborda as conting?ncias da arte inventiva [Ars inveniendi], e tem como
refer?ncia a esfera das utopias concretas desenvolvida por Ernst Bloch em sua obra Princ?pio
Esperan?a. O n?vel de conting?ncias gerado pelo dinamismo cego da natureza tenciona a
esperan?a esclarecida [docta spes] e os artefatos do homo utopicus. A natureza assume um
comportamento potencialmente passivo, bem como, potencialmente ativo. Na sua efetividade
alcan?a um grau de autonomia singular e passa a responder por ?natureza geradora de
natureza?, natura naturans, determinando desta forma a dimens?o das utopias-aut?nomas. A
autonomia destas utopias responde por eventos, n?o previs?veis, inconsequentes que podem
amea?ar o futuro da humanidade. De outro lado, a radicaliza??o do antropocentrismo
desconhece a linguagem da natureza, acentuando a dist?ncia entre homem e natureza,
recepcionando nesta perspectiva o pensamento de Bloch, Henri Bergson e Hans Jonas. Neste
sentido, o estudo tem como objetivo propor uma forma de exteriorizar a subjetividade da
natureza a fim de determinar uma poss?vel reconcilia??o ?tica da unidade origin?ria.
Exteriorizar a subjetividade da natureza significa recorrer a um m?todo que permita integrar
homem e natureza no ambiente cosmoc?ntrico. Destarte, a metodologia adotada para
exteriorizar a subjetividade da natureza recorre ao conceito da f?sica ?tica do princ?pio do
caminho inverso e tamb?m tem como refer?ncia a obra de Schelling ?Filosofia da Natureza?.
A maioria dos fil?sofos de sua ?poca parte do seu eu consciente para o objeto e faz na sua
consci?ncia representa??o do real; Schelling percorre o caminho inverso: faz o objeto vir ?
consci?ncia do ser humano e recepciona na sua consci?ncia a representa??o do real. A
perspectiva inaugurada neste estudo permite identificar uma forma de manifesta??o da
natureza na potencialidade passiva e ativa, bem como, a aus?ncia de fundamentos ?ticos ainda
n?o apropriada pelos imperativos categ?ricos da unidade origin?ria; a m?xima que prop?e que
a universalidade s? encontre fundamento na racionalidade do sujeito moral, n?o contempla a
subjetividade da natureza. Confabular com a subjetividade da natureza pressup?e uma
reflex?o no tempo cont?nuo, um ?vir-a-ser?, dur?e, inerente ? evolu??o da unidade origin?ria,
portanto um ?ainda-n?o? [noch-nicht] aberto ao futuro.
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