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Estudo da carbonatação avançada em concretos contendo adições minerais / Study of advanced carbonation in concrete containing mineral additionsPires , Plínio Ferreira 27 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The carbonation phenomenon consists in a physicochemical process which reduces the alkalinity of concrete. Carbonation can destabilize the protective layer of the steel, leaving it susceptible to corrosion, which is one of the most significant and costly causes of deterioration in reinforced concrete. Accordingly, chemical analysis of the pore solution has been held for about 60 years, but few studies are focused on types of concrete containing mineral additions subjected to carbonation, due to the difficulty of obtaining the pore solution, given its structure densification under these conditions. Depending on the concrete composition, the natural carbonation process can take several years to present sufficient analyzable data, therefore, most of the studies on this topic use accelerated tests to simulate this phenomenon. However, even with full control of the laboratory environment, it is not possible to reproduce the randomness of the variables responsible for the degradation that occur in real situations. This study aims to evaluate the process of natural carbonation in 36 different types of concrete or analysis conditions, which cover a wide range of characteristics and properties of concrete that represent the various service situations of the structures, after about 14 years of exposure, in typical urban environment. The results are presented for types of concrete with and without mineral additions (silica fume, rice husk ash, metakaolin, fly ash and blast furnace slag); three water/binder (0.40, 0.55 and 0.70) and two curing conditions (dry-cured and moist-cured). The study was conducted by the application of simplified models of carbonation and statistical analysis on an extensive experimental database (over 2000 measurements) obtained by eight evaluations of carbonation carried at different ages, through 14 years of natural exposure prototypes of concrete beams. In addition, chemical analysis of pH, ionic strength and conductivity of the pore solution - obtained through innovative method - were conducted in both the carbonated layer and the non-carbonated layer of concrete. The results indicate that the empirically-analytical model proposed by Tuutti, has an excellent representativity of carbonated depth over time. The use of a coefficient of carbonation, from Tuutti’s model, calculated from early ages, can generate mistaken conclusions: underestimating the dry-cured
concrete and overestimating the moist-cured concrete. In the overall analysis of the natural carbonation coefficients obtained by ANOVA showed that the water/binder ratio is the most significant factor, followed by curing type and, finally, the type of addition. The best performances as the carbonation are observed to the lower water/binder concretes, subjected to wet cure. Under the method used to obtain the pore solution, it was possible to compare the difference between the chemical properties of non-carbonated and carbonated layers of each type of concrete analyzed. / O fenômeno da carbonatação consiste em um processo físico-químico que leva à redução de alcalinidade do concreto. Isto pode desestabilizar a camada protetora do aço, deixando-o passível de corrosão, que é uma das mais importantes e onerosas causas de deterioração do concreto armado. Nesse sentido, a análise química da solução do poro tem sido realizada há cerca de 60 anos, contudo raros trabalhos focam em concretos submetidos à carbonatação contendo adições
minerais, dada a dificuldade de se obter a solução devido à densificação na estrutura porosa nessas condições. Dependendo da composição do concreto, o processo de carbonatação natural pode levar vários anos para apresentar dados passíveis de análise, diante disso, a maioria dos estudos nesse tema utilizam ensaios acelerados para simular tal fenômeno, contudo, mesmo com todo controle do ambiente de laboratório, não se pode reproduzir a aleatoriedade das variáveis que ocorre em situações reais de degradação. Este trabalho tem como objetivo avaliar o processo de carbonatação natural em 36 diferentes concretos ou condições de análise, os quais cobrem uma ampla faixa de características e propriedades dos concretos, representando as mais diversas situações de serviço para as estruturas, após cerca de 14 anos de exposição, em ambiente típico urbano. São, portanto, apresentados resultados de concretos sem e com adições minerais (sílica ativa, cinza de casca de arroz, metacaulim, cinza volante e escória de alto-forno); três relações água/ligante (0,40; 0,55 e 0,70) e duas condições de cura (seca e úmida). O estudo se deu por meio de aplicações de modelos simplificados de carbonatação e análises estatísticas em um extenso banco de dados experimentais (mais de 2000 medidas) obtido por oito avaliações da frente de carbonatação realizadas em diferentes idades, durante 14 anos de exposição natural de protótipos de vigas de concreto. Foram realizadas também análises químicas de pH, força iônica e condutividade da solução do poro, obtida através de método inovador, tanto da camada carbonatada quanto da camada não carbonatada dos concretos. Os resultados indicam que o modelo empírico-analítico, proposto por Tuutti, possui excelente representatividade da profundidade carbonatada ao longo do tempo. A utilização de um coeficiente de carbonatação, do modelo de Tuutti, calculado a partir de idades iniciais pode gerar conclusões equivocadas: subestimando os concretos sem cura e superestimando os de cura úmida. A análise global dos coeficientes de carbonatação, obtidos pela ANOVA, demonstrou que a relação água/ligante é o fator mais significativo, seguido do tipo de cura e, por último, o tipo de adição. Os melhores desempenhos quanto à carbonatação são observados para os concretos de menor relação água/ligante, submetidos à cura úmida. De acordo com o método empregado para obtenção da solução do poro, foi possível comparar a diferença entre as propriedades químicas da camada não carbonatada e a carbonatada, para toda a família de concretos analisada.
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ESTUDO DA CARBONATAÇÃO NATURAL DE CONCRETOS COM POZOLANAS: MONITORAMENTO EM LONGO PRAZO E ANÁLISE DA MICROESTRUTURA / STUDY OF NATURAL CARBONATION OF CONCRETES WITH POZZOLANS: LONG-TERM MONITORING AND ANALYSIS OF MICROSTRUCTURETasca, Maisson 31 August 2012 (has links)
The carbonation in concrete is caused by the penetration of environmental carbonic
anhydride (CO2) in concrete by diffusion, being considered one of more important
structures pathologies. It occurs naturally in concrete structures, from the surface and
causes the alkalis neutralization reactions, depassivating the rebars and its
corrosion possibility. In this study the concrete investigation with 14 years old
composed by binary and ternary mixtures of pozzolans as silica fume (10%), fly ash
(25%), rice husk ash (25%), fly ash and silica fume (15+10)% and fly ash with rice
husk ash (10+15)%. The natural carbonation depths were measured in cylindrical
specimens with 0,5, 1, 2, 4 and 14 years readings, exposed in lab internal
environment, in normal conditions of temperature and CO2 concentrations. Natural
carbonation coefficients in the five cited ages were calculated, in equality of
water/binder (w/b) relationship (0.35, 0.45 and 0.55), and 50 and 60 MPa axial
compressive strength, and the results were compared with the short term tests
(accelerated). Microstructure analysis by means of remained calcium hydroxide,
hydrated compounds by DRX, porosity by Hg intrusion porosimetry and visual
analysis by MEV and EDS were accomplished. Among the pozzolans mixtures the
silica fume (10%) presented lower carbonation for w/b 0.35 and 0.45. For w/b 0.55
the better performance occurred to the fly ash and rice husk ash ternary mixture. The
relationships between accelerated and natural carbonation coefficients showed
decrease of the natural coefficients related to the accelerated ones, in a relation that
varied between 1,0 and 2,0 (mean) for the pozzolanic mixtures. In 50 and 60 MPa
compressive strength equality, the carbonation depended of the pozzolan type and
content, being influenced by the chemical and physical properties of each one in
particular. The microstructure tests results confirmed the CH decrease in the
carbonated layer and the CaCO3 increase, and the hydrated silicates and
silicoaluminates depolymerization. According NBR 15575-5 was observed that it is
possible to obtain concretes with until 25% of pozzolans with performance of the
project useful life, in front of carbonation, of 60 years. / A penetração de anidrido carbônico (CO2) ambiental por difusão no concreto
ocasiona a carbonatação, sendo considerada uma das patologias mais importantes
das estruturas. Acontece naturalmente nas estruturas de concreto, a partir da
superfície e ocasiona reações de neutralização dos álcalis, despassivando a
armadura e a possibilidade de sua corrosão. Neste estudo apresenta-se a
investigação de concretos com 14 anos de idade, compostas de misturas binárias e
ternárias de pozolanas sendo sílica ativa(10%), cinza volante(25%), cinza de casca
de arroz(25%), cinza volante e sílica ativa (15+10)% e cinza volante com cinza de
casca de arroz (10+15)%. As profundidades de carbonatação natural foram medidas
em corpos de prova cilíndricos, com leituras a 0,5, 1, 2, 4 e 14 anos, expostos em
ambiente interno de laboratório, em condições normais de temperatura e
concentração de CO2. Calculou-se os coeficientes de carbonatação natural nas 5
idades citadas, em igualdade de relação a/ag (0,35, 0,45 e 0,55) e de resistência à
compressão axial de 50 e 60 MPa, e comparou-se com os resultados de curto prazo
(acelerado). Realizou-se análise da microestrutura por meio do teor de hidróxido
remanescente, dos compostos hidratados por difração de raios-X, porosidade por
porosimetria por intrusão de mercúrio e análise visual por microscopia eletrônica de
varredura com EDS. O concreto de referência apresentou menor coeficiente de
carbonatação nas três relações a/ag estudadas. Entre as misturas com pozolanas a
sílica ativa (10%) apresentou menor carbonatação para a/ag 0,35 e 0,45. Para a/ag
0,55 o melhor desempenho aconteceu para a mistura ternaria de cinza volante e
cinza de casca de arroz. As relações entre os ensaios acelerado e naturais
mostraram decréscimo dos coeficientes de carbonatação natural em relação aos
acelerados, numa relação que variou, em média, entre 1,0 e 2,0 para as mistura
pozolânicas. Em igualdade de resistência à compressão de 50 e 60 MPa a
carbonatação dependeu do tipo e do teor de pozolana, sendo influenciada pelas
propriedades químicas e físicas de cada uma em particular. Os resultados dos
ensaios da microestrutura confirmaram o decréscimo do CH nas camadas
carbonatadas e acréscimo de CaCO3 e a despolimerização dos silicatos e
silicoaluminatos de cálcio hidratados. Segundo a NBR 15575-2 observou-se que é
possível obter-se concretos com até 25% de pozolanas, com desempenho à vida útil
de projeto, frente a carbonatação, de 60 anos.
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Estudo da carbonatação natural de concretos com diferentes adições minerais após 10 anos de exposição / Study of natural carbonation of concrete with different additions minerals after 10 years of exposureFerreira, Murillo Batista 29 April 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-10-23T18:20:00Z
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Previous issue date: 2013-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Among lots of pathologies that attack the concrete structures stands out the corrosion of the
reinforcements, that may be triggered by the phenomenon of carbonation of the concrete,
which consists in a physico-chemical process between the carbon dioxide (CO2) from the
atmosphere and the cement paste compounds, which has as main result the calcium carbonate
precipitation (CaCO3) in a region of the concrete cover, with the formation of a layer that has
less alkalinity than that not affected by this phenomenon. The carbonation moves from
outside to inside the concrete through a carbonated front, that when it reaches the depth of the
reinforcement causes destabilization of the protective passive layer, providing the onset of
the corrosion. How many researches are conducted by accelerated carbonation tests, it is of
paramount importance that the evaluation process by comparing it with data obtained from
samples that have suffered natural carbonation. Facing this reality, this research is conducted
based on samples that are exposed in the natural environment (external housed) for a period of
ten years, with the general objective of evaluating the results (coefficients and carbonation
depths) of natural carbonation process of concrete with different mineral additions,
water/binder ratios and curing conditions (moist and dry) over this period. For this realization,
samples of concrete produced in 2002, produced in Castro's dissertation (2003). The variables
included in the experimental program are: concretes with five types of mineral additions
(silica fume (10%), rice husk ash (10%), metakaolin (10%), fly ash (25%), blast furnace slag
(65%), these amounts being in partial replacement of cement mass) and the reference
concrete, without mineral addition; three water/binder relationships (0.40 , 0.55 and 0.70) and
two curing conditions (moist and dry). Measurements were made of natural carbonation
through of pH indicator based on phenolphthalein, elaborating a database along time, through
measurements with periods of exposure of 0.25 years (91 days), 0.50 years (182 days), 0.82
years (301 days), 3 years, 7 years, 9 years and 10 years, allowing comparative performance
evaluation of various concrete containing mineral additions, taking as a base carbonated
depths and natural carbonation coefficients data. The results showed that there are significant
differences of behavior between different concretes studied and that in the overall analysis of
the carbonation natural coefficients, the reference concrete showed the best alone
performance, showing that the alkaline reserve is still the predominant effect in terms of
against carbonation, but the microstructure refinement provided by additions (physical effect)
approaches such chemical aspect, as detected, for example, in concrete with metakaolin. In
the correlation between the accelerated carbonation coefficients and the natural carbonation
ones, was verified a relation of direct proportionality between the coefficients found for the
two procedures, with the coefficient signifying accelerated approximately 7.4 times the
natural ratio. The useful life predictions showed periods of time until the carbonation front
reaches the cover thickness ranging from 4 years up to 241 years, for the different concretes
and situations analyzed. / Dentre as diversas patologias que atacam as estruturas de concreto destaca-se a corrosão das
armaduras, que pode ser desencadeada pelo fenômeno da carbonatação do concreto, que
consiste em um processo físico-químico entre o gás carbônico (CO2) presente na atmosfera e
os compostos da pasta de cimento, tendo como resultado principal a precipitação do carbonato
de cálcio (CaCO3) em uma região do cobrimento, com a constituição de uma camada que
passa a ter uma alcalinidade significativamente menor do aquela não afetada por esse
fenômeno. A carbonatação avança de fora para dentro do concreto, por meio de uma frente
carbonatada, que quando atinge a profundidade das armaduras provoca desestabilização da
camada passiva protetora, propiciando assim o início da corrosão. Como muitas pesquisas são
conduzidas por ensaios de carbonatação acelerada, é de suma importância a avaliação desse
processo confrontando-o com dados obtidos de amostras que sofreram cabonatação natural.
Diante dessa realidade, esta pesquisa se conduz baseada em amostras que estão expostas no
ambiente natural (abrigado externo) por um período de dez anos, com o objetivo geral de
avaliar os resultados obtidos (profundidades e coeficientes de carbonatação) do processo de
carbonatação natural de concretos com diferentes adições minerais, relações
água/aglomerante e processos de cura (úmida e seca) ao longo desse período. Para sua
realização, foram utilizados corpos de prova de concreto armado produzidos no ano de 2002,
fruto da dissertação de Castro (2003). As variáveis contempladas no programa experimental
são: concretos com cinco tipos de adições minerais (sílica ativa (10%), cinza de casca de arroz
(10%), metacaulim (10%), cinza volante (25%) e escória alto forno (65%), sendo estes teores
em substituição parcial da massa de cimento) e mais o concreto de referência, sem adição
mineral; três relações água/aglomerante (0,40; 0,55 e 0,70) e dois procedimentos de cura
(úmida e seca). Foram realizadas medidas de carbonatação natural por meio de indicador de
pH à base de fenolftaleína, elaborando-se um banco de dados ao longo do tempo, por meio de
medidas realizadas com os tempos de exposição de 0,25 anos (91 dias), 0,50 anos (182 dias),
0,82 anos (301 dias), 3 anos, 7 anos, 9 anos e 10 anos, permitindo assim uma avaliação
comparativa de desempenho dos diversos concretos contendo adições minerais, tendo-se
como base os valores de profundidade carbonatada e os coeficientes de carbonatação natural.
Os resultados mostraram que existem diferenças significativas de comportamento entre os
diversos concretos estudados e que na análise global dos coeficientes de carbonatação natural,
o concreto de referência apresentou isoladamente o melhor desempenho, demonstrando que a
reserva alcalina ainda é o efeito preponderante em termos de combate à carbonatação, mas
que o refinamento da microestrutura proporcionado pelas adições (efeito físico) se aproxima
desse aspecto químico, como se tem, por exemplo, nos concretos com metacaulim. Na
correlação entre os coeficientes de carbonatação acelerado e natural, verificou-se uma relação
de direta proporcionalidade entre os coeficientes encontrados para os dois procedimentos,
com o coeficiente acelerado significando aproximadamente 7,4 vezes o coeficiente natural. Os
prognósticos de vida útil mostraram períodos de tempo estimado até a frente de carbonatação
atingir a espessura de cobrimento variando desde 4 anos até 241 anos, para os diversos
concretos e situações analisadas.
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CARBONATAÇÃO NATURAL DE PROTÓTIPOS DE CONCRETO COM CINZA DE CASCA DE ARROZ SEM MOAGEM / NATURAL CARBONATION IN CONCRETE PROTOTYPES WITH NON-GROUND RICE HUSK ASHMartinelli Júnior, Luiz Adelar 09 April 2010 (has links)
Cement is the construction building material with higher responsibility by carbon dioxide emission of all industrial human activities, besides be a considerably expensive material, more than the rice husk ash in nature. Environmental benefits are generated in its utilization, because rice husk ashes are industrial process residues of the grain processing, that are discarded in the environment without none care. The using of these ashes in partial cement substitution in structural concrete, beside of the economical and environmental benefits, proportionate, in general, a higher useful life to the reinforced concrete structures. Based in theses environmental principles, this work aims at to study the technical and economical viability of the RHA utilization, substituting the cement partially, in concrete mixtures for conventional concrete. concrete prototypes with 20 x 20 x 70 cm, with and without ground and non-ground RHA, in 0%, 15% and 25% contents of cement substitution, with water/binder ratios of 0,45, 0,55 and 0,65. Exposed in natural environmental conditions (0,3 0,4% of CO2) the concrete prototypes were analyzed at 18, 24 and 30 months, to the axial compressive strength and carbonation by means of extraction of specimens perpendicularly cut to the casting direction, with 10 x 20 cm dimensions. The axial compressive strength at 18 months of the ground RHA mixtures were higher to the reference concrete, while the natural RHA ones were lower than the latter, with higher decreases for the 25% content than for 15%. The natural carbonation coefficients of reference concrete were the smallest ones, followed by the ground RHA with 15% and 25% and, after, with natural RHA, 15% and 25%. The results show that is possible substitute until 15% of cement by natural
rice husk ash without pronounced strength losses (around 20%) and with carbonation coefficients between 4 and 5 mm.ano-0,5, values considered adjusted for conventional concrete. / O cimento é o material de construção com maior responsabilidade pela emissão do dióxido de carbono de todas as atividades industriais humanas, alem de ser um material consideravelmente mais caro do que as CCA s, in natura. Benefícios ambientais são gerados na sua utilização, pois as cinzas de casca de arroz são resíduos de processos industriais do beneficiamento do grão, que muitas vezes são descartados no meio ambiente, sem nenhuma preocupação ambiental. Usá-las em substituição parcial do cimento em concretos estruturais, além de benefícios econômicos e ambientais, proporciona, geralmente, uma maior vida útil às estruturas de concreto armado. Baseado nestes preceitos ambientais, esta pesquisa tem por objetivo o estudo da viabilidade técnica e econômica da utilização da cinza de casca de arroz (CCA), substituindo parcialmente o cimento nas misturas de concretos para uso em concreto convencional. Foram moldados protótipos de concreto de 20 x 20 x 70 cm, com CCA natural e moída, nos teores de 0, 15 e 25%, em substituição ao cimento, nas relações água/aglomerante 0,45, 0,55 e 0,65. Expostos em condições ambientais naturais (0,3 0,4% de dióxido de carbono), os protótipos de concreto foram analisados nas idades de 18, 24 e 30 meses, quanto à resistência, compressão axial e frente ao fenômeno de carbonatação natural, por meio da extração de testemunhos cortados perpendiculares à direção de moldagem, com dimensões 10 x 20 cm. A resistência à compressão axial a 18 meses dos traços com CCA moída foram superiores ao concreto de referência, enquanto que os de cinza
natural foram menores do que as misturas com CCA moída, com quedas maiores para o teor de 25% do que para 15%. Os coeficientes de carbonatação natural do traço referência foram os menores de todos, seguidos dos CCA moída, com 15 e 25% e, após, com a CCA natural, de 15% e 25%. Os resultados mostram que é possível substituir até 15% de cimento por cinza de casca de arroz natural, sem moagem, sem perdas acentuadas de resistência (ao redor de 20%) e com coeficientes de carbonatação entre 4 e 5 mm.ano-0,5, valores que podem ser considerados adequados para concreto convencional.
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