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A parábola do homem estagnado em Nenhum olhar, de José Luís Peixoto / The parable of the stagnant man in Nenhum olhar by José Luís PeixotoCosta, Cibele Lopresti 20 April 2016 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de registrar o processo de uma leitura de Nenhum olhar, de José Luís Peixoto, a partir do reconhecimento de um conjunto de enigmas que o romance elabora, estendendo a negatividade do título às várias camadas do texto narrativo. O método escolhido para a análise baseia-se na hermenêutica de Paul Ricoeur, que destaca a relação tensionada entre o texto literário (como conjunto de enigmas) e o leitor (com sua bagagem decifrativa). A análise textual realizada proporcionou a observação dos mecanismos de enunciação que dotam o texto de um particular hermetismo. Através desses mecanismos, José Luís Peixoto apresenta uma abordagem bastante complexificadora do homem simples do Alentejo. Por meio deles, foi possível identificar aproximações entre o texto peixoteano e as parábolas bíblicas. E na universalidade que essa abordagem é capaz de atingir, Nenhum olhar é aqui lido como parábola contemporânea do homem estagnado. / This work is focused on the reading process of Nenhum Olhar, by José Luís Peixoto, given the observation of a series of enigmas built by the novel, expanding the negativity of its title to several layers of the narrative. The method chosen is based on Paul Ricoeur`s hermeneutics, which points to a tensioned relationship between the literary text (as a series of enigmas) and the reader (with their background to decipher). The text analysis made it possible the observation of mechanisms of enunciation, which made the text especially hermetic. Through these mechanisms, José Luís Peixoto gives us a very complexifying approach of the humble man from the Alentejo. Thereby it was possibe to identify connections between Peixoto`s text and parables from the Bible. Thus, because of the universal character that this approach may reach, Nenhum Olhar can here be interpreted as a contemporary parable of the stagnant man.
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A parábola do homem estagnado em Nenhum olhar, de José Luís Peixoto / The parable of the stagnant man in Nenhum olhar by José Luís PeixotoCibele Lopresti Costa 20 April 2016 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de registrar o processo de uma leitura de Nenhum olhar, de José Luís Peixoto, a partir do reconhecimento de um conjunto de enigmas que o romance elabora, estendendo a negatividade do título às várias camadas do texto narrativo. O método escolhido para a análise baseia-se na hermenêutica de Paul Ricoeur, que destaca a relação tensionada entre o texto literário (como conjunto de enigmas) e o leitor (com sua bagagem decifrativa). A análise textual realizada proporcionou a observação dos mecanismos de enunciação que dotam o texto de um particular hermetismo. Através desses mecanismos, José Luís Peixoto apresenta uma abordagem bastante complexificadora do homem simples do Alentejo. Por meio deles, foi possível identificar aproximações entre o texto peixoteano e as parábolas bíblicas. E na universalidade que essa abordagem é capaz de atingir, Nenhum olhar é aqui lido como parábola contemporânea do homem estagnado. / This work is focused on the reading process of Nenhum Olhar, by José Luís Peixoto, given the observation of a series of enigmas built by the novel, expanding the negativity of its title to several layers of the narrative. The method chosen is based on Paul Ricoeur`s hermeneutics, which points to a tensioned relationship between the literary text (as a series of enigmas) and the reader (with their background to decipher). The text analysis made it possible the observation of mechanisms of enunciation, which made the text especially hermetic. Through these mechanisms, José Luís Peixoto gives us a very complexifying approach of the humble man from the Alentejo. Thereby it was possibe to identify connections between Peixoto`s text and parables from the Bible. Thus, because of the universal character that this approach may reach, Nenhum Olhar can here be interpreted as a contemporary parable of the stagnant man.
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Levantado do chão de José Saramago e Nenhum olhar de José Luís Peixoto: uma leitura do espaço narrativoCampos, Juliana Sant'Ana 28 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-10-28 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The main objective of this study is to present a reading of the narrative space in two
contemporary Portuguese novels, one of them is Levantado do Chão by José
Saramago (2005) and the other, Nenhum Olhar by José Luís Peixoto (2005). In both
novels, the analyzed space is Alentejo, presented as a place that the limit between
life and death is faint. The writers also use such space to reflect about specific
questions of this area. In both plots, the store of the characters is develop by
generations in which the pain cycle of pain and/or work need to be broken. Each
action unleashed by a character, in a specific place, bringing on significant changes
for the space of the plot as a whole. To develop the analyze of the space the
theoretical criticism proposals belonging to Gaston Bachelard and Antonio Dimas
were used, as well as those related to utopia and dystopia from Carlos Eduardo
Ornelas Berriel, Lyman Tower Sargent, Tomas More, Ildney Cavalcanti, J. M. Sousa
Nunes, and nihilism from Rossano Pecoraro. The conceptions related to utopia and
dystopia, however, were used basically to analyze Levantado do Chão and reveled
that the novel varies between the two genders. At the beginning, Saramago s book
was based on the dystopic gender for, latter, change to utopic. The nihilism
conception, in turn, was used to study the novel Nenhum Olhar, because this is
based in the absolutely nothing, not presenting any possibility of future for the
characters. Finally, both were compared and common points were reveled, such as
the absence of God, the change of nature that follows the change of the plot and the
constructions of a space named Alentejo made as criticism and imagination / O presente estudo tem como objetivo apresentar uma leitura do espaço narrativo em
dois romances portugueses contemporâneos, um deles é Levantado do Chão de
José Saramago (2005) e o outro, Nenhum Olhar de José Luís Peixoto (2005). Em
ambos os romances, o espaço analisado é o Alentejo, retratado como um local em
que o limite entre vida e morte é tênue. Os escritores também se valem de tal
espaço para refletirem sobre questões especificas desta região. Nas duas tramas, a
saga das personagens é acompanhada por gerações em que o ciclo de dor e/ou
trabalho necessita ser quebrado. Cada ação desencadeada por uma personagem,
em um local específico, acarreta mudanças significativas para o espaço da trama
como um todo. Para que a análise do espaço pudesse ser desenvolvida, foram
utilizadas as propostas teórico-críticas relativas ao espaço pertencentes a Gaston
Bachelard e Antonio Dimas, bem como as relativas à utopia e à distopia de Carlos
Eduardo Ornelas Berriel, Lyman Tower Sargent, Tomas More, Ildney Cavalcanti, J.
M. Sousa Nunes, e ao niilismo de Rossano Pecoraro. As concepções de utopia e
distopia, entretanto, foram aplicadas basicamente à análise de Levantado do Chão e
revelaram que o romance oscila entre os dois gêneros. A princípio, a obra de
Saramago se alicerça no gênero distópico para posteriormente pender para o
utópico. A concepção de niilismo, por sua vez, foi empregada para o estudo da obra
Nenhum Olhar, pois esta se alicerça no nada absoluto, não apresentando
possibilidade nenhuma de futuro para as personagens. Por fim, ambas foram
comparadas e mostraram pontos em comum como a ausência de Deus, a mudança
da natureza que acompanha a mudança da trama, e a construção de um espaço
chamado Alentejo forjado enquanto crítica e imaginário
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