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Do exército moderno à república militar: caserna, política e tensão (1913-1977) / From the modern army to the military republic: barracks, politics and tension (1913-1977)

Morais, Ronaldo Queiroz de 13 August 2009 (has links)
A presente pesquisa trata de esforço hermenêutico com o objetivo de historiar o Exército como corpo institucional a partir do período de constituição da corporação como entidade moderna ao da estruturação da República Militar. Com a intenção de expor as filigranas políticas e culturais que ao longo da república brasileira qualificaram as identidades na caserna. Com o olhar voltado às práticas sóciomilitares para enfim compreender a mentalidade hegemônica que consolidou na instituição uma visão conservadora de mundo. Esse olhar, no entanto, não negligencia, ainda, a importância do social da sociedade brasileira para a constituição do Exército como força militar e política na república brasileira. Fundamentalmente, as forças armadas não se apresentam deslocadas da sociedade, mesmo que o confinamento esteja na ordem do dia institucional, verdadeiramente, trata-se de uma entidade burocrática antes totalizante do que totalitária. Sendo assim, a história do Exército não está deslocada da vida ordinária brasileira nem da formação do Estado moderno no país. Sempre é bom lembrar que a matéria-prima o corpo a ser militarizado é antes de tudo produto da sociedade civil. Dessa forma, a escritura revela a intenção de explicar e relacionar, com a modernização do Exército, o processo de normalização militar da caserna com a efetivação da corporação como ator político nacional. No limite, num quadro conjuntural de tensão intramilitar e de consenso, meticulosamente, construído ao longo da república brasileira. Por fim, o contexto societal brasileiro no qual o Exército modernizou-se revela a produção de um poder militar naturalizado, por isso respeitado e autônomo tentamos aqui desnaturalizar esse poder com a historicização das práticas sócio-militares. / The present research represents a hermeneutical effort on approaching the Brazilian Armys history as an institutional corps since its formation period as a modern entity to the Military Republics structurization. Having as a goal to expose the political and cultural contexts that have qualified the military environment all through Brazilian Republic. Aiming the social military practices to finally comprehend the hegemonial mentality that have consolidated in the institution a conservative view of the world. Notwithstanding, that view does not leave apart the importance of the social of brazilian society to the constitution of the Army as a military and political force in the Brazilian Republic. Fundamentally, the Armed Forces are not detached from the society, even though confining is the institutional daily order, actually, it is a bureaucratical entity much more totalizing than totalitarian. Thus, the Armys history is not detached from brazilian ordinary life nor from the formation of the modern State in the country. It is always worth to remind that the raw material the corps to be militarized is above all a product from the civil society. This way, the deed reveals an intention to explain an relate to the Armys modernization, the military normalization of the environment with the corps effectivation as a national political actor. In a conjunctural set of intramilitary tension and consensus, meticulously built all through Brazilian Republic. The brazilian societal context in which the Army modernized itself reveals the production of a naturalized military power, therefore respected and autonomous we try herein to make this power unnatural with the historicization of the social military practices.
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Do exército moderno à república militar: caserna, política e tensão (1913-1977) / From the modern army to the military republic: barracks, politics and tension (1913-1977)

Ronaldo Queiroz de Morais 13 August 2009 (has links)
A presente pesquisa trata de esforço hermenêutico com o objetivo de historiar o Exército como corpo institucional a partir do período de constituição da corporação como entidade moderna ao da estruturação da República Militar. Com a intenção de expor as filigranas políticas e culturais que ao longo da república brasileira qualificaram as identidades na caserna. Com o olhar voltado às práticas sóciomilitares para enfim compreender a mentalidade hegemônica que consolidou na instituição uma visão conservadora de mundo. Esse olhar, no entanto, não negligencia, ainda, a importância do social da sociedade brasileira para a constituição do Exército como força militar e política na república brasileira. Fundamentalmente, as forças armadas não se apresentam deslocadas da sociedade, mesmo que o confinamento esteja na ordem do dia institucional, verdadeiramente, trata-se de uma entidade burocrática antes totalizante do que totalitária. Sendo assim, a história do Exército não está deslocada da vida ordinária brasileira nem da formação do Estado moderno no país. Sempre é bom lembrar que a matéria-prima o corpo a ser militarizado é antes de tudo produto da sociedade civil. Dessa forma, a escritura revela a intenção de explicar e relacionar, com a modernização do Exército, o processo de normalização militar da caserna com a efetivação da corporação como ator político nacional. No limite, num quadro conjuntural de tensão intramilitar e de consenso, meticulosamente, construído ao longo da república brasileira. Por fim, o contexto societal brasileiro no qual o Exército modernizou-se revela a produção de um poder militar naturalizado, por isso respeitado e autônomo tentamos aqui desnaturalizar esse poder com a historicização das práticas sócio-militares. / The present research represents a hermeneutical effort on approaching the Brazilian Armys history as an institutional corps since its formation period as a modern entity to the Military Republics structurization. Having as a goal to expose the political and cultural contexts that have qualified the military environment all through Brazilian Republic. Aiming the social military practices to finally comprehend the hegemonial mentality that have consolidated in the institution a conservative view of the world. Notwithstanding, that view does not leave apart the importance of the social of brazilian society to the constitution of the Army as a military and political force in the Brazilian Republic. Fundamentally, the Armed Forces are not detached from the society, even though confining is the institutional daily order, actually, it is a bureaucratical entity much more totalizing than totalitarian. Thus, the Armys history is not detached from brazilian ordinary life nor from the formation of the modern State in the country. It is always worth to remind that the raw material the corps to be militarized is above all a product from the civil society. This way, the deed reveals an intention to explain an relate to the Armys modernization, the military normalization of the environment with the corps effectivation as a national political actor. In a conjunctural set of intramilitary tension and consensus, meticulously built all through Brazilian Republic. The brazilian societal context in which the Army modernized itself reveals the production of a naturalized military power, therefore respected and autonomous we try herein to make this power unnatural with the historicization of the social military practices.

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