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Novos mediadores e articulação política no campo: a lógica do protagonismo social e o uso da pobrezaLima, Jânison Pereira 09 August 2013 (has links)
The study elucidates the role of articulation in Semiarid (ASA) and the Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC), responsible for the realization of public politics that drive changes in rural semiarid of Sergipe. These organizations are understood as ´New Mediators´, which emerge on the scene of political articulation in the context in which the State reduces its role in supporting social demands. The methodological surpassed the understanding of the current context of capitalist relations and the State, which gives way the actions of new mediators, the time you transfer a certain kind of role for civil society. Reflected further on the nature of civil society, the third sector and poverty, inserted into the specifics of their adaptations to the operating logic of public policy, within the totality of relations. Poverty, in that direction, it is assumed as the scope of policies that establish in the field, taking a new direction in Brazil, from the 1990s due to the detriment of the debate around the generating causes of social inequalities. One change that meets the aspirations of capitalist relations, that legitimizes the public-private relationships in the implementation of actions for poor communities. Were also carried out a field research in rural communities supported by the actions of those mediators. The results point to a kind of principal role of public and private agents and, also population, without guidance for a process of emancipation in rural areas. / A pesquisa elucida a atuação da Articulação no Semiárido (ASA) e do Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC), responsáveis pela materialização de políticas públicas que impulsionam mudanças no espaço rural do semiárido sergipano. Essas organizações são compreendidas como Novos Mediadores., que emergem no cenário da articulação política no contexto em que o Estado reduz seu papel no atendimento de demandas sociais. O caminho metodológico perpassou o entendimento do contexto atual das relações capitalistas e do Estado, que cede lugar as ações dos novos mediadores, ao tempo em que transfere certo tipo de protagonismo para a sociedade civil. Refletiu-se ainda sobre a natureza da sociedade civil, do Terceiro Setor e da pobreza, inseridos nas especificidades das suas adequações à lógica de funcionamento das políticas públicas, dentro da totalidade das relações. A pobreza, nessa direção, é assumida como escopo das políticas que se territorializam no campo, sendo, ressignificada no Brasil, a partir dos anos 1990, em detrimento do debate em torno das causas geradoras das desigualdades sociais. Uma mudança que atende aos anseios das relações capitalistas, legitimando a relação público-privado na implementação de ações para comunidades pobres. Foram realizadas ainda pesquisas de campo em comunidades rurais atendidas pelas ações desses mediadores. Os resultados apontam para um tipo de protagonismo de agentes públicos, privados e da população, sem orientar para um processo de emancipação no espaço rural.
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