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Atuação do núcleo incertus na aquisição e extinção de memórias de medo condicionadoPereira, Celia Waylan 27 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The research of neural mechanisms related to training of emotions has increased in recent years. Fear is a behavior originated in response to the dangers encountering by animals,
originating in defensive responses displayed when exposed to threatening stimuli. Fear memory helps animals and humans recognize putative sources of danger and adopt the
appropriate behavioral response. The primary neural circuits for fear acquisition and extinction involve connections between prefrontal cortex, ventral hippocampus and amygdala,
and these áreas are modulated by brainstem networks. The nucleus (n.) incertus in the dorsal pontine tegmentum provides a strong GABAergic projection to these forebrain centers and is strongly activated by neurogenic stressors. In this study in male, adult rats, we injected miniruby anterograde tracer into n. incertus and delineated its projections to the amygdala; and examined the effect of electrolytic lesions of n. incertus on different stages of the fear conditioning-extinction process. N. incertus-derived nerve fibers were observed in anterior medial amygdala, endopiriform nucleus, intra-amygdala bed nucleus of stria terminalis, amygdalohippocampal transition area, and the ventromedial nucleus of the lateral amygdala, with a broad fiber band present between the basolateral amygdala and the olfactory nuclei of amygdala. In a conventional contextual fear conditioning paradigm, we compared freezing behavior in control (naïve) rats (n = 13), with that in rats after sham- or electrolytic lesions of n. incertus (n = 9/group). There were no differences between the three groups in the habituation, acquisition, or context conditioning phases; but n. incertus-lesioned rats displayed a markedly slower (delayed) extinction of conditioned freezing responses than sham/control rats; suggesting n. incertus-related circuits normally promote extinction through inhibitory projections to amygdala and prefrontal cortex. The results helps in understanding
the neurobiological mechanisms involved and in development of the future biotechnological techniques to minimize the effects of disorders associated with fear in humans, such as panic, anxiety and posttraumatic stress disorder. / A pesquisa dos mecanismos neurais relacionados à formação das emoções tem crescido nos últimos anos. O medo é um comportamento originado em resposta aos perigos enfrentados
pelos animais, tendo sua origem nas reações defensivas exibidas quando da exposição a estímulos ameaçadores. A memória do medo ajuda os animais e os seres humanos a
reconhecem as fontes putativas de perigo e adotar a resposta comportamental apropriada. Os circuitos neurais primárias envolvidos nos mecanismo de aquisição de medo e extinção envolvem conexões entre o córtex pré-frontal, hipocampo ventral e a amígdala, e estas áreas são moduladas por redes do tronco cerebral. O núcleo incertus (NI) no tegmento dorsal pontino fornece uma forte projeção GABAérgica a estes centros prosencéfalicos e é fortemente ativado por estressores neurogênicos. Neste estudo em ratos adultos machos foi injetado o traçador anterógrado miniruby no NI, delineado as suas projeções para a amígdala e examinado o efeito de lesões eletrolíticas no NI sobre diferentes fases do processo de condicionamento do medo-extinção. Fibras derivadas do NI foram observadas na amígdala
medial anterior, núcleo endopiriforme, parte intra-amígdala do núcleo do leito da estria terminalis, área de transição amígdala-hipocampal, e o núcleo ventromedial da amígdala
lateral, com uma ampla faixa de fibra presentes entre a amígdala basolateral e os núcleos olfativos da amígdala. Em um paradigma de condicionamento contextual de medo
convencional, comparou-se o comportamento de congelamento em ratos controle (não operados) (n = 13), com ratos operados sem lesão do NI e ratos com lesão do núcleo incertus (n = 9). Não houve diferenças entre os três grupos nas fases de habituação, aquisição ou condicionamento ao contexto, mas ratos com lesão no NI exibiram uma extinção nitidamente mais lenta (com atraso) de respostas condicionadas de congelamento em comparação com ratos operados sem lesão do NI e controles, sugerindo que circuitos NI relacionados normalmente promovem a extinção através de projeções inibitórias para a amígdala e o córtex pré-frontal. Os resultados encontrados auxiliam na compreensão dos mecanismos neurobiológicos envolvidos e no desenvolvimento futuro de técnicas terapêuticas biotecnológicas visando minimizar os efeitos dos distúrbios associados ao medo em humanos, a exemplo do pânico, ansiedade patológica e estresse pós-traumático.
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