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Determinantes da qualidade de vida no trabalho dos funcionários não docentes da Universidade de São Paulo (USP): o papel da nutrição e da qualidade de vida em geral / Determinants of Quality of Working Life of the administrative staff of the University of São Paulo (USP): the role of Nutrition and Quality of Life in General.Nespeca, Milena 16 October 2009 (has links)
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem sido objeto de preocupação entre profissionais de diferentes áreas e muitas vezes é avaliada como sendo o bem-estar do trabalhador durante a execução de sua tarefa. A satisfação no trabalho tem se tornado um conceito chave dentro das pesquisas de QVT. Alguns estudos têm apontado a importância da mensuração da satisfação profissional e sugerido a associação da satisfação no trabalho com melhor Qualidade de Vida (QV) e menor índice de estresse relacionado ao trabalho e com a produtividade. No setor público fala-se pouco em Gestão da QVT, porém percebe-se que o tema vem ganhando espaço nesse setor. As pesquisas relativas ao bem-estar dos trabalhadores encaminham-se no sentido de identificar se as categorias organizacionais interferem positiva ou negativamente sobre esses. Neste estudo, considerou-se a QVT sob a perspectiva de avaliação do funcionário de dois aspectos do ambiente de trabalho: a sua ocupação específica e as ações que a Universidade desenvolve que podem influenciar o bem estar no trabalho. O objetivo geral foi estudar os determinantes da QVT dos funcionários não docentes da Universidade de São Paulo (USP). A amostra estudada era relativamente jovem, com o predomínio de mulheres, elevada escolaridade, e alta incidência de sobrepeso e obesidade, bem acima da média nacional que é de 40% de excesso de peso. Em relação a qualidade da alimentação dos funcionários a maioria (83%) necessita ser melhorada, há um baixo consumo de alimentos fonte de fibras como as frutas e as verduras e um alto consumo de carnes em geral e ovos, o que ultrapassou os limites de recomendação de proteínas e gorduras saturadas. De maneira geral, esses funcionários apresentaram-se satisfeitos com a sua QVT, fosse ela medida em relação a sua ocupação, fosse ela medida em relação às ações da USP para o seu bem-estar, fosse ainda, em relação à agregação dessas duas perspectivas. As hipóteses iniciais do estudo referiam-se ao impacto do estado nutricional sobre a QVT, mais especificamente, o efeito negativo do sobrepeso sobre a QVT; e ao impacto da QV em geral sobre a QVT. A primeira hipótese se confirmou, não importando a forma de mensurar a QVT, ao passo que a QV mostrou-se ter um papel importante apenas em relação à QVT medida em relação à ocupação específica, ao passo que a escolaridade mostrou-se importante para uma avaliação mais crítica sobre as ações da organização. Poderíamos então concluir que cuidar do estado nutricional dos seus funcionários é uma ação fundamental para melhorar não apenas o bem-estar do funcionário, mas também o nível de produtividade dentro da empresa, ao passo que funcionários com maior nível de escolaridade terão sempre um olhar mais crítico acerca das ações de QVT da organização, mesmo sendo ela do setor público. / The Quality of Life at Work (QLW) has been the object of concern among professionals in different areas and is often assessed as the welfare of the worker during the performance of their task. The satisfaction at work has become a key concept in the research of QLW. Some studies have shown the importance of measurement of job satisfaction and suggested the association of satisfaction in working with better Quality of Life (QL) and lower rate of stress related to work and productivity. In the public sector is low speech in Management of QLW, but realizes that the issue has been gaining space in that sector. The research on the welfare of workers heading is to identify whether the organizational categories interfere positively or negatively on these. In this study, it was regard the QLW from the perspective of the official assessment of two aspects of the work environment: its occupation and the specific actions that the University develops that can influence the well-being at work. The general objective was to study the determinants of QLW officials not teachers of the University of São Paulo (USP). The study sample was relatively young, with the predominance of women, high school, and high incidence of overweight and obesity, well above the national average which is 40% of excess weight. For quality of food the majority of staff (83%) needs to be improved, a low consumption of food sources of fiber such as fruits and vegetables and high consumption of meat and eggs in general, which exceeded the limits of recommendation for protein and saturated fat. In general, these employees had to be satisfied with your QLW, it was measured in relation to its occupation, it was measured in relation to shares of USP for their welfare, even in relation to aggregation of these two perspectives. Initial hypotheses of the study concerned the impact of nutritional status on the QLW, more specifically, the negative effect of overweight on the QLW and the impact of QL in general on the QLW. The first hypothesis is confirmed, no matter how to measure the QLW, while QL was shown to play an important role only in relation to QLW measure on specific occupation, while the school was found to be important for a more critical assessment of the actions of the organization. We could then conclude that care of the nutritional status of their employees is a key action to improve not only the welfare of the employee, but also the level of productivity within the company, while employees with higher level of education will always have a look more critical of the actions of QLW the organization, even if it\'s public sector.
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Determinantes da qualidade de vida no trabalho dos funcionários não docentes da Universidade de São Paulo (USP): o papel da nutrição e da qualidade de vida em geral / Determinants of Quality of Working Life of the administrative staff of the University of São Paulo (USP): the role of Nutrition and Quality of Life in General.Milena Nespeca 16 October 2009 (has links)
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem sido objeto de preocupação entre profissionais de diferentes áreas e muitas vezes é avaliada como sendo o bem-estar do trabalhador durante a execução de sua tarefa. A satisfação no trabalho tem se tornado um conceito chave dentro das pesquisas de QVT. Alguns estudos têm apontado a importância da mensuração da satisfação profissional e sugerido a associação da satisfação no trabalho com melhor Qualidade de Vida (QV) e menor índice de estresse relacionado ao trabalho e com a produtividade. No setor público fala-se pouco em Gestão da QVT, porém percebe-se que o tema vem ganhando espaço nesse setor. As pesquisas relativas ao bem-estar dos trabalhadores encaminham-se no sentido de identificar se as categorias organizacionais interferem positiva ou negativamente sobre esses. Neste estudo, considerou-se a QVT sob a perspectiva de avaliação do funcionário de dois aspectos do ambiente de trabalho: a sua ocupação específica e as ações que a Universidade desenvolve que podem influenciar o bem estar no trabalho. O objetivo geral foi estudar os determinantes da QVT dos funcionários não docentes da Universidade de São Paulo (USP). A amostra estudada era relativamente jovem, com o predomínio de mulheres, elevada escolaridade, e alta incidência de sobrepeso e obesidade, bem acima da média nacional que é de 40% de excesso de peso. Em relação a qualidade da alimentação dos funcionários a maioria (83%) necessita ser melhorada, há um baixo consumo de alimentos fonte de fibras como as frutas e as verduras e um alto consumo de carnes em geral e ovos, o que ultrapassou os limites de recomendação de proteínas e gorduras saturadas. De maneira geral, esses funcionários apresentaram-se satisfeitos com a sua QVT, fosse ela medida em relação a sua ocupação, fosse ela medida em relação às ações da USP para o seu bem-estar, fosse ainda, em relação à agregação dessas duas perspectivas. As hipóteses iniciais do estudo referiam-se ao impacto do estado nutricional sobre a QVT, mais especificamente, o efeito negativo do sobrepeso sobre a QVT; e ao impacto da QV em geral sobre a QVT. A primeira hipótese se confirmou, não importando a forma de mensurar a QVT, ao passo que a QV mostrou-se ter um papel importante apenas em relação à QVT medida em relação à ocupação específica, ao passo que a escolaridade mostrou-se importante para uma avaliação mais crítica sobre as ações da organização. Poderíamos então concluir que cuidar do estado nutricional dos seus funcionários é uma ação fundamental para melhorar não apenas o bem-estar do funcionário, mas também o nível de produtividade dentro da empresa, ao passo que funcionários com maior nível de escolaridade terão sempre um olhar mais crítico acerca das ações de QVT da organização, mesmo sendo ela do setor público. / The Quality of Life at Work (QLW) has been the object of concern among professionals in different areas and is often assessed as the welfare of the worker during the performance of their task. The satisfaction at work has become a key concept in the research of QLW. Some studies have shown the importance of measurement of job satisfaction and suggested the association of satisfaction in working with better Quality of Life (QL) and lower rate of stress related to work and productivity. In the public sector is low speech in Management of QLW, but realizes that the issue has been gaining space in that sector. The research on the welfare of workers heading is to identify whether the organizational categories interfere positively or negatively on these. In this study, it was regard the QLW from the perspective of the official assessment of two aspects of the work environment: its occupation and the specific actions that the University develops that can influence the well-being at work. The general objective was to study the determinants of QLW officials not teachers of the University of São Paulo (USP). The study sample was relatively young, with the predominance of women, high school, and high incidence of overweight and obesity, well above the national average which is 40% of excess weight. For quality of food the majority of staff (83%) needs to be improved, a low consumption of food sources of fiber such as fruits and vegetables and high consumption of meat and eggs in general, which exceeded the limits of recommendation for protein and saturated fat. In general, these employees had to be satisfied with your QLW, it was measured in relation to its occupation, it was measured in relation to shares of USP for their welfare, even in relation to aggregation of these two perspectives. Initial hypotheses of the study concerned the impact of nutritional status on the QLW, more specifically, the negative effect of overweight on the QLW and the impact of QL in general on the QLW. The first hypothesis is confirmed, no matter how to measure the QLW, while QL was shown to play an important role only in relation to QLW measure on specific occupation, while the school was found to be important for a more critical assessment of the actions of the organization. We could then conclude that care of the nutritional status of their employees is a key action to improve not only the welfare of the employee, but also the level of productivity within the company, while employees with higher level of education will always have a look more critical of the actions of QLW the organization, even if it\'s public sector.
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