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Biorremediação da Toxicidade de sedimento lamoso contaminado por petróleo e derivados sobre o copépodo harpacticóide Tisbe biminiensis

MELO, Anny Gabrielle Araújo Graf Torreiro 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo372_1.pdf: 1424769 bytes, checksum: b93a14ffc416b9f2e4e209057cf11851 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A eficiência de tratamentos de biorremediação utilizando fertilizantes e um biossurfactante na redução da toxicidade de sedimento contaminado por petróleo e um derivado, ao longo do tempo, foi avaliada no presente trabalho por meio de bioensaios com o copépodo Tisbe biminiensis. O sedimento utilizado foi coletado no estuário do rio São Paulo-BA, área com histórico de contaminação por derivados de petróleo e na baía de Suape-PE. Em laboratório, os sedimentos foram acondicionados em provetas de vidro acomodadas em aquários. Para cada tratamento foram utilizados 3 aquários sujeitos à renovação de 1/3 da água a cada 12 horas. O sedimento do estuário do rio São Paulo foi homogeneizando e recebeu os fertilizantes NPK e OMOCOTE, aplicados em 3 vezes de 1,5 g em cada proveta. O sedimento de Suape foi contaminado com óleo diesel (40 g. kg-1) e recebeu biossurfactante ramnolipídeo (0,04 g. kg-1), produzido pela bactéria Pseudomonas aeruginosa. Os sedimentos contaminados por petróleo e derivado sujeitos à biorremediação foram comparados ao sedimento controle, proveniente de uma área sem contaminação. As coletas das provetas de sedimento para a avaliação ecotoxicológica foram realizadas 6 vezes durante os 90 dias do experimento com fertilizantes e 5 vezes durante os 111 dias do experimento com biossurfactante. Durante os bioensaios, cinco réplicas contendo sedimento controle, coletada em uma área livre de contaminação, foram utilizados para comparar o efeito tóxico. Os testes de toxicidade tiveram duração de 7 dias. Para cada réplica de sedimento foram utilizadas 10 fêmeas ovígeras, colocadas em recipientes-teste contendo 2g do sedimento em estudo e 20 ml de suspensão de diatomácea a uma concentração de 0,2μg Clorofila a. mL-1. A adição de alimento era realizada a cada dois dias. Ao término de cada experimento as fêmeas eram coradas com Rosa de Bengala e fixadas em formol para contagem e análise dos efeitos letais e sub-letais (sobre a prole). O sedimento coletado no estuário do Rio São Paulo, testado inicialmente após homogeneização não apresentou toxicidade letal às fêmeas de Tisbe biminiensis, porém reduziu significativamente a fecundidade total dos organismos expostos. A introdução do fertilizante NPK interferiu na sobrevivência das fêmeas nas coletas realizadas com 1 e 8 dias após o início do experimento, contudo este sinal de letalidade desaparece no decorrer do período de biorremediação com os fertilizantes. A fecundidade dos organismos aumenta gradativamente tanto nos tratamentos em que houve adição de fertilizantes quanto no tratamento sujeito apenas à atenuação natural, não havendo diferenças significativas entre tais tratamentos. O tratamento com biossurfactante apresentou efeito tóxico sub-letal na fecundidade do copépodo na primeira avaliação após a adição deste composto, aos 21 dias de experimento, possivelmente pela disponibilização do óleo, pela presença de metabólitos gerados após a degradação ou ainda pela toxicidade do biossurfactante. Este tratamento não demonstrou superioridade quanto à eficiência em relação ao sedimento sujeito apenas à atenuação natural. Desta forma, a adição de fertilizantes, bem como o uso de biossurfactante, nas concentrações utilizadas, não acelerou a redução da toxicidade dos sedimentos contaminados do estuário do rio São Paulo e da baía de Suape, respectivamente. Nestas circunstâncias, a atenuação natural dos hidrocarbonetos liberados por derivados do petróleo no sedimento resultará em uma degradação sem maiores prejuízos à biota
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Lâmina e frequência de irrigação, substrato e adubação na aclimatização de mudas micropropagadas de antúrio (Anthurium maricense) / Irrigation depth and frequency, substrate and fertilizer in the acclimatization of micropropagated plantlets of anthurium (Anthurium maricense)

Campos, Arlene Santisteban January 2017 (has links)
CAMPOS, Arlene Santisteban. Lâmina e frequência de irrigação, substrato e adubação na aclimatização de mudas micropropagadas de antúrio (Anthurium maricense). 2017. 97 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Luís Camboim Neto (camboim@ufc.br) on 2017-09-22T20:18:52Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_asCampos.pdf: 2113485 bytes, checksum: 6de1fb87fda07e517ea211280ea861bd (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-09-25T20:19:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_asCampos.pdf: 2113485 bytes, checksum: 6de1fb87fda07e517ea211280ea861bd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-25T20:19:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_asCampos.pdf: 2113485 bytes, checksum: 6de1fb87fda07e517ea211280ea861bd (MD5) Previous issue date: 2017 / Anthurium maricense is a species with great potential for commercialization, however, for a commercial scale production, seedlings must be produced by micropropagation, a tissue culture technique that has five important stages. The last one, the acclimatization, is one of the most critical, often leading to high mortality rates, low rates of development and high lack of uniformity of plantlets, mainly due to the lack of information at this stage. To fill this gap with relevant information on the adequate management of seedlings during this stage, the present work had the objective of evaluating the effect of different frequencies and irrigation depths, as well as of different substrates and fertilizer doses in the acclimatization of micropropagated plantlets of A. maricense. The research was divided in four experiments, carried out in a screen (80%) belonging to Embrapa Tropical Agroindustry, located in the Fortaleza, Ceará, Brazil. During the experiments the air temperature and humidity were registered every 10 minutes. Physico-hydric and physico-chemical analyzes were performed on samples of the substrates. The design was a completely randomized, composed of five treatments, four replicates and four plantlets per plot, individually grown in 415 mL pots. In experiment I, treatments consisted of five irrigation depths: 50%; 75%; 100%; 125% and 150% of water retention capacity (WRC) in the substrate. In experiment II, treatments consisted of five irrigation frequencies: 0.5; 1; 2; 3 and 4 irrigations per day. In experimente III, five substrates were tested: HS Flores; and coconut fiber plus earthworm compost in proportions of 0.5:1.0; 1:1; 2:1 and 3:1. In experiment IV, five doses of slow-release fertilizer (Osmocote® 15:9:12): 0.0; 2.5; 5.0; 7.5 and 10.0 kg m-3. In experiments I, II and IV the plantlets were grown on the commercial substrate HS Flores. In experiments I, III and IV, the frequency of irrigation was twice a day. The irrigation depth for experiments II, III and IV was equivalent to 100% of WRC. On alternate days the plantlets of experiments I, II and III received leaf fertilization. The variables analyzed were: leaf height variation (LHV), number of leaves variation (NLV), largest leaf area variation (LLAV), pot occupation (PO), net photosynthetic rate (A), internal carbon (Ci), leaf temperature (Ti) and leaf moisture (Ui). The results showed the best development of the A. maricense micropropagated plantlets when: irrigated with depths of the 150% of WRC; submitted to the frequency of four daily irrigations; cultivated on the substrate composed of coconut fiber and earthworm compost in the proportion of 3:1; and Osmocote® fertilizer dose of 6.40 kg m-3, throughout the experiment. / O Anthurium maricense é uma espécie com grande potencial de comercialização, contudo, para uma produção em escala comercial, as mudas devem ser produzidas pela micropropagação, uma técnica da cultura de tecidos que possui cinco etapas importantes. A última delas, a aclimatização, é uma das mais críticas, muitas vezes levando a altas taxas de mortalidade, baixos índices de desenvolvimento e elevada desuniformidade das mudas, principalmente pela carência de informações nesta etapa. Para preencher esta lacuna existente com informações relevantes sobre o adequado manejo das mudas durante esta etapa, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes frequências e lâminas de irrigação, bem como de distintos substratos e doses de fertilizantes na aclimatização de mudas micropropagadas de A. maricense. A pesquisa foi dividida em quatro experimentos, realizados em um telado (sombrite 80%) pertencente à Embrapa Agroindústria Tropical, situada no município de Fortaleza, Ceará. Durante os experimentos, a temperatura e umidade do ar foram registradas a cada 10 minutos. Foram realizadas, ainda, análises físico-hídricas e químicas em amostras dos substratos utilizados. O delineamento adotado em cada um dos experimentos foi o inteiramente casualizado, composto de cinco tratamentos, quatro repetições e quatro mudas por parcela, cultivadas individualmente em vasos de 415 mL. No experimento I, os tratamentos consistiram em cinco lâminas de irrigação: 50%; 75%; 100%; 125% e 150% da capacidade de retenção de água (CRA) no substrato. No experimento II, os tratamentos consistiram em cinco frequências de irrigação: 0,5; 1; 2; 3 e 4 irrigações ao dia. No experimento III, foram testados cinco substratos: HS Flores; e fibra de coco mais húmus de minhoca nas proporções de 0,5:1,0; 1:1; 2:1 e 3:1. No experimento IV, foram testadas cinco doses de fertilizantes de liberação lenta (Osmocote 15:9:12): 0,0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10,0 kg m-3. Nos experimentos I, II e IV, as mudas foram cultivadas no substrato comercial HS Flores. Nos experimentos I, III e IV, a frequência de irrigação foi de duas vezes ao dia. A lâmina de irrigação para os experimentos II, III e IV foi equivalente a 100% da CRA. Em dias alternados, as mudas dos experimentos I, II e III receberam adubações foliares. As variáveis analisadas foram: variação na altura da planta (VAP), no número de folhas (VNF) e na área da maior folha (VAMF), ocupação de vaso (OV), taxa fotossintética líquida (A), carbono interno (Ci), temperatura da folha (Ti) e umidade da folha (Ui). Os resultados evidenciaram o melhor desenvolvimento das mudas micropropagadas de A. maricense quando: irrigadas com a lâmina de 150% da CRA; submetidas à frequência de quatro irrigações diárias; cultivadas no substrato composto por fibra de coco e húmus de minhoca na proporção de 3:1; e adubadas com Osmocote® 15:9:12 na dose de 6,40 kg m-3, durante todo o experimento.
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Biorremediação em Sedimentos Impactados por Petróleo na Baía de Todos os Santos, Bahia: Avaliação da Degradação de Hidrocarbonetos Saturados

Lima, Danúsia Ferreira January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-06T12:35:00Z No. of bitstreams: 1 Danúsia Ferreira Lima.pdf: 6842423 bytes, checksum: a9f98d35c33f92e2258bd1d22260245f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-06T12:35:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Danúsia Ferreira Lima.pdf: 6842423 bytes, checksum: a9f98d35c33f92e2258bd1d22260245f (MD5) / O desenvolvimento industrial e conseqüente expansão urbana na região de São Francisco do Conde, Candeias e Madre de Deus, municípios baianos localizados às margens da Baía de Todos os Santos (BTS), acarretou na redução de grandes áreas de manguezais. A biorremediação é uma técnica aplicada para amenizar diversos impactos ambientais, dentre eles os gerados por derivados do petróleo, através da introdução de microorganismos no ambiente, ou criando condições ótimas para os mesmos se desenvolverem. O presente estudo objetivou avaliar a degradação de hidrocarbonetos saturados através da técnica do bioestímulo em sedimento de manguezal impactado por atividades petrolíferas, testando a potencialidade de dois fertilizantes (NPK e OSMOCOTE) como agentes aceleradores da biodegradação dos componentes de petróleo, sob condições experimentais. A origem do óleo encontrado no substrato sedimentar contaminado se constituiu em investigação complementar. A metodologia utilizada no experimento se baseou no monitoramento do processo de biorremediação em unidades de simulação (aquários) com água do rio São Paulo e sedimento contaminado por óleo. O experimento foi realizado no período entre setembro e dezembro de 2008, em Laboratório de Simulação, montado na área de estudo. O monitoramento geoquímico foi realizado por cromatografia líquida, cromatografia gasosa (GC-FID) e cromatografia acoplada à espectrômetro de massas (GC/MS). Os resultados da avaliação da origem do contaminante demonstraram semelhanças com óleos da Bacia do Recôncavo, considerado ambiente com rocha geradora do tipo lacustre/doce. A razão hopano/esterano também indicou ambiente com deposição de matéria orgânica terrestre típica de óleos encontrados na Bacia do Recôncavo. Para entendimento do processo de biorremediação foi utilizada o monitoramento dos parâmetros físico-químicos, quantificação dos teores de nutrientes, as percentagens dos hidrocarbonetos saturados, aromáticos e NSO, e o comportamento dos compostos saturados ao longo de todo o experimento. O monitoramento dos parâmetros físico-químicos mostrou condições favoráveis para o processo de biorremediação durante todas as fases de investigação. Os resultados de cromatografia líquida evidenciaram em 90 dias de experimento, um enriquecimento dos compostos NSO, com redução do percentual de hidrocarbonetos saturados em 3% e aumento dos compostos não resolvidos em 95% nas unidades tratadas com NPK. Os perfis cromatográficos demonstraram uma maior degradação dos hidrocarbonetos saturados nas unidades com NPK, evidenciando uma melhor eficiência desse fertilizante no processo de bioestímulo testado. Os perfis das unidades tratadas com OSMOCOTE não sofreram modificações significativas durante o experimento.

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